999 resultados para Impressos efêmeros Fonte de informação
Resumo:
Este projecto consiste no desenvolvimento de um Sistema de Informação Web para Gesto de Stock e que funciona tambm em um ambiente sem internet. O mesmo faz a entrada de stock, venda, devoluo de clientes, lana os produtos deteriorados, no fim de cada dia faz o fecho de caixa, resumo de vendas, resumo das entradas de stock, resumo dos produtos deteriorados, resumo de fecho de caixa, inventrio, registo de funcionrio, registo de fornecedor, registo de artigo, backup periodicamente e disponibilizando ao gerente informaes rpidas sobre seu stock e estatsticas de vendas. Com o sistema em funcionamento pretende-se garantir transaes rpidas e eficientes entre funcionrios, clientes e o gerente. muito importante dizer que o sistema tem um funcionamento muito simples e foi implementado a pensar nas micro e pequenas empresas, visto que um sector que se encontra em pleno desenvolvimento em Cabo Verde e que nos dias de hoje obrigatrio ter um software de gesto para que o Ministrio das Finanas possa ter maior controlo sobre os resultados das empresas. Para o desenvolvimento do sistema (Simple Gest), utilizei um servidor web (Apache), servidor de base de dados (MySQL), interpretadores para linguagem de script PHP fornecidos atravs da ferramenta XAMPP (servidor independente de plataforma), a linguagem de programao PHP para fazer a coneco entre o sistema e a base de dados, HTML para criar e apresentar as pginas na web, CSS para dar estilo as pginas atravs de um browser e UML para a modelao dos dados. Na anlise do sistema foram identificados os requisitos funcionais e os requisitos no funcionais, foram desenvolvidos os casos de usos necessrios, os diagramas de casos de uso, diagramas de sequncia e o modelo entidade-relacionamento para demonstrar o fluxo de dados.
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As rochas baslticas so predominantes, como material de origem, nos solos existentes em grandes reas do Sul do Brasil, apresentando muitos dos principais nutrientes das plantas na sua composio. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar o efeito da adio de doses crescentes de basalto modo sobre a disponibilidade de nutrientes no solo, durante trs perodos de incubao. As rochas utilizadas foram um basalto microcristalino e uma olivina-basalto. As doses corresponderam a 0, 5, 10, 25, 50 e 100 t ha-1 e foram adicionadas em um Latossolo Vermelho-Escuro e em um Podzlico Vermelho-Amarelo. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetao, na Faculdade de Agronomia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aps 30, 150 e 300 dias de incubao, determinaram-se os valores de K, de Ca, de Mg, de pH, de H + Al, de P e da CTC dos solos incubados. Em geral, as doses testadas proporcionaram aumentos nestas variveis, mas os acrscimos obtidos foram pequenos, com exceo do P, que pode ter sido superestimado pelos extratores utilizados. A liberao desses elementos para o solo variou com o perodo de incubao, mas no variou com o tipo de rocha, com exceo das concentraes de Ca e de P, que foram maiores para o olivina-basalto. A pequena liberao dos nutrientes das rochas indica que tais materiais no podem ser utilizados como a principal fonte de nutriente s plantas.
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Estudaram-se a distribuio, a acumulao de carbono orgnico (C) e o papel do solo como fonte ou depsito de C-CO2 em perfis de Latossolo Vermelho-Escuro (LE) argiloso e muito argiloso. As avaliaes foram realizadas nos campos experimentais da Embrapa Cerrados, Planaltina, Distrito Federal, em seis sistemas de manejo: vegetao tpica de cerrado (CE), reflorestamento de eucalipto (EU), pastagem cultivada (PA), preparo com grade pesada (GP), preparo com arado de discos (AD), plantio direto (PD), estabelecidos por mais de doze anos, na regio dos Cerrados. O C foi analisado em amostras de solo coletadas no perfil at profundidade de 100 cm. O balano de C dos outros sistemas em relao ao CE foi utilizado para analisar o comportamento do solo como fonte ou depsito de C-CO2. As alteraes mais importantes na dinmica do C, no que se refere a adies, perdas e distribuio, ocorreram nas camadas superficiais. Em relao ao sistema natural (CE), verificou-se que a acumulao de C foi maior nos sistemas com menor intensidade de perturbao do solo (PD, PA e EU) e menor nos sistemas mais perturbados (AD e GP). Os solos sob PD, PA e EU funcionaram como depsito e os solos sob GP e AD como fonte de CO2.
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Durante o perodo de 1990/94, foi realizado um trabalho na rea experimental do Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (RS), num Argissolo Vermelho distrfico arnico, para avaliar o potencial de algumas plantas de cobertura de solo no fornecimento de N ao milho no sistema plantio direto. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repeties. Nas parcelas principais, foram utilizadas, em cada inverno, as leguminosas ervilhaca comum (Vicia sativa L.), ervilha forrageira (Pisum sativum var. arvense (L.) Poir), chcharo (Lathyrus sativus L.) e tremoo azul (Lupinus angustifolius L.), a gramnea aveia preta (Avena strigosa Schieb.), alm de um tratamento com pousio invernal (plantas invasoras). Nas subparcelas, foram aplicadas as doses de 0, 80 e 160 kg ha-1 de N no milho, na forma de uria. Na mdia dos quatro anos, as duas espcies que produziram maior quantidade de matria seca pela parte area foram o tremoo azul (5.228 kg ha-1) e a aveia preta (4.417 kg ha-1), seguidas do chcharo (3.047 kg ha-1), ervilha forrageira (2.754 kg ha-1), ervilhaca comum (2.527 kg ha-1) e plantas invasoras do pousio invernal (1.197 kg ha-1). Dentre as leguminosas, a espcie tremoo azul acumulou a maior quantidade de N na parte area (113,7 kg ha-1 de N). Os tratamentos que adicionaram menor quantidade de N ao solo pela fitomassa foram a aveia preta (41,7 kg ha-1 de N) e o pousio invernal (20,5 kg ha-1 de N). Aproximadamente, 60% do N acumulado na parte area das leguminosas foi liberado durante os primeiros 30 dias aps o seu manejo. Na ausncia de adubao nitrogenada, o rendimento de gros de milho foi maior aps as leguminosas do que aps a aveia e o pousio invernal. As leguminosas diferiram entre si quanto ao potencial de fornecimento de N ao milho. Os maiores valores de equivalncia em N mineral (EqN) foram obtidos com a ervilhaca (137 kg ha-1 de N) e com o tremoo (122 kg ha-1 de N), evidenciando a possibilidade de reduo das quantidades de N mineral por aplicar no milho quando ele for cultivado em sucesso a estas duas leguminosas.
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No Brasil, o arroz de sequeiro cultivado predominantemente em solos de cerrado, os quais, em razo do seu avanado grau de intemperizao, apresentam baixos valores de pH, baixa saturao por bases e baixa relao Si/xidos de Fe e Al. Assim, realizou-se um experimento em casa de vegetao, com objetivo de avaliar o efeito do silicato de clcio no rendimento de gros do arroz de sequeiro, bem como seu efeito corretivo na acidez do solo. Os tratamentos consistiram de seis doses de SiO2 (0; 125; 250; 375; 500 e 625 mg kg-1 de solo), na forma de volastonita Vansil-10 (50% de SiO2, 44 de CaO e 1,48 de MgO), e trs cultivares de arroz de sequeiro (Caiap, Carajs e Confiana), dispostos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repeties. O rendimento de gros aumentou de forma linear com a fertilizao silicatada, mostrando correlao significativa e positiva com os teores de Si e Ca no solo, derivados da aplicao do silicato de clcio. A aplicao de SiO2 aumentou o pH e os teores de Ca, Mg trocveis e Si solvel no solo.
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Foi utilizado o SIG-IDRISI, com o objetivo de verificar a adequao do uso da terra em 1997/98, na parte inicial da Bacia do Rio Pardo, Botucatu/Pardinho (SP), visando obteno de subsdios para o planejamento adequado do uso da rea. As classes e subclasses de capacidade de uso foram determinadas de acordo com o Sistema de Classificao da Capacidade de Uso das Terras. As terras da rea estudada foram discriminadas como: classe VIe, terras susceptveis eroso (90,49%); classe Va, terras planas, no-sujeitas eroso, limitadas por excesso de gua (3,48%); classe IVe, terras severamente limitadas por risco de eroso (0,50%); classe IIIa, terras planas com excesso de gua (3,34%); classe IIIe, terras com declividade moderada e deflvio rpido, riscos severos de eroso (1,32%); e classe IIe, terras produtivas, com risco ligeiro a moderado de eroso (0,87%). Pela anlise conjunta da capacidade de uso e do uso atual das terras, verificou-se que 89,28% das reas no apresentaram conflito de utilizao; 2,24% estavam cultivadas com culturas anuais e perenes, adequao para tal uso, e 8,48% da rea com pastagens deveria ser substituda por reflorestamento e, ou, preservao ambiental.
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O uso de leguminosas para cobertura do solo e suprimento de N uma tcnica importante na conservao do solo e reduo dos custos em fertilizantes minerais. No sul do Brasil, o enfoque principal da pesquisa tem sido sobre espcies de ciclo hibernal. No presente estudo, avaliou-se o efeito do cultivo intercalar de quatro leguminosas estivais [feijo-de-porco (Canavalia ensiformis ), guandu ano (Cajanus cajan), mucuna cinza (Stizolobium niveum ) e soja preta (Glycine sp.)] no fornecimento de N e rendimento de gros do milho, em trs doses de N mineral (0, 60 e 120 kg ha-1), em comparao a um tratamento-testemunha, sem leguminosa. Dois experimentos foram realizados, em sistema de preparo mnimo-PM (1993 a 1997), com abertura de sulcos para semeadura do milho feita com arado de trao animal, e em sistema de preparo convencional-PC (1994 a 1997), com arao e duas gradagens na primavera-vero, num Latossolo Vermelho distrofrrico, em Chapec (SC). Na mdia das safras, a produo de matria seca das leguminosas estivais variou de 1,26 a 5,48 Mg ha-1, e o N na fitomassa da parte area, de 31 a 132 kg ha-1. Em comparao ao tratamento-testemunha, sem N mineral, as leguminosas aumentaram o rendimento do milho em 17 a 93 % (423 a 2.256 kg ha-1), no PC, e em 12 a 43 % (281 a 1.030 kg ha-1), no PM, sendo estes incrementos equivalentes aplicao de 12 a > 120 kg ha-1 de N mineral no PC e de 50 a 86 kg ha-1 de N mineral no PM. Portanto, o cultivo intercalar de leguminosas estivais, alm de proteger o solo, representa uma tcnica promissora no forneci-mento de N e aumento de rendimento do milho, recomendada principalmente para pequenas propriedades rurais, onde a colheita do milho manual.
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Um dos fatores mais limitantes para a produo de vermicomposto a disponibilidade de esterco. Neste trabalho, foi avaliado o efeito da substituio parcial do esterco por bagao de cana e por resduos de leguminosa (Gliricidia sepium) na vermicompostagem sobre a qualidade do vermicomposto e sobre a bioatividade dos humatos, avaliadas por meio da anlise do crescimento radicular e da atividade das bombas de H+ isoladas de razes de alface. A substituio do esterco por bagao de cana e por resduos de leguminosas no acarretou prejuzo s caractersticas qumicas dos vermicompostos. No entanto, os humatos isolados dos diferentes vermicompostos apresentaram caractersticas qumicas distintas, tais como: acidez e propriedades ticas distintas. Os humatos produzidos a partir de esterco de bovino e da mistura esterco bovino + bagao proporcionaram maiores estmulos no crescimento radicular das plantas de alface, sendo os mais indicados para uso na forma solvel. A incluso de resduos de leguminosas no processo de vermicompostagem produziu humatos sem efeito sobre o desenvolvimento das razes de alface.
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Os sedimentos oriundos de reas agrcolas so importante fonte de poluentes para os ecossistemas aquticos. Existem vrias fontes de sedimentos na escala de uma bacia hidrogrfica rural, como lavouras, pastagens, florestas, rede fluvial e estradas. Cada uma tem caractersticas diferentes na magnitude de contribuio e potencial de contaminao. Identificar a origem dos sedimentos fundamental na compreenso da taxa de emisso de sedimentos e no manejo dos sedimentos erodidos na escala de bacia. Este trabalho foi desenvolvido com o propsito de identificar as principais fontes de sedimentos de duas bacias rurais de cabeceira no Sul do Brasil, as quais so representativas do sistema agrrio e das caractersticas fisiogrficas da regio. A metodologia utiliza a comparao entre os solos de diferentes fontes e os sedimentos em suspenso, usando traadores naturais. A anlise discriminante encontrou um grupo de variveis capazes de distinguir as fontes de sedimentos. Com base na anlise de classificao, as contribuies relativas de cada fonte nas bacias de Agudo e Arvorezinha foram, respectivamente: lavouras (68,3 e 55,5 %), estradas (28,1 e 37,6 %) e rede fluvial (3,6 e 6,9 %). Os resultados mostram que, alm da contribuio predominante das lavouras, as eroses nas estradas e na rede fluvial contribuem significativamente para produo total de sedimentos nas bacias, demonstrando a importncia dessa informação para controle da eroso do solo e manejo dos sedimentos na escala de bacia hidrogrfica.
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Embora a maior parte dos dejetos de sunos gerados na suinocultura da regio Sul do Brasil sejam manejados e armazenados na forma lquida, observa-se interesse crescente pela adoo do sistema de criao de sunos em cama sobreposta e pelo uso como fertilizante do material orgnico resultante dessa prtica. Com o objetivo de avaliar a dinmica do N no solo e o potencial fertilizante nitrogenado da cama sobreposta e dos dejetos lquidos na cultura do milho, foi realizado um experimento no perodo de outubro de 2002 a maro de 2003, na rea experimental do Departamento de Solos da UFSM/RS, em um Argissolo Vermelho distrfico arnico. Os tratamentos avaliados consistiram na aplicao ou no de dejetos lquidos e cama sobreposta de sunos sobre a palha de aveia, com e sem incorporao ao solo. Alm desses, foi avaliado um tratamento sem incorporao, no qual foi utilizado fertilizante mineral (NPK). As doses de cama sobreposta (13,2 Mg ha-1) e dejetos lquidos (63,6 m ha-1) foram equivalentes aplicao de 140 kg ha-1 de N total. No solo, foram avaliados, em seis datas, os teores de N mineral (N-NH4+ e N-NO2- + N-NO3-) nas camadas de 0-10, 10-30, 30-60 e 60-90 cm. No milho, foram avaliados a produo de matria seca (MS), o acmulo de N e a produtividade de gros. A disponibilidade de N no solo nos tratamentos nos quais foi feita a aplicao de dejetos lquidos superou aquela observada nos tratamentos com a aplicao de cama sobreposta, indicando que o N orgnico presente na cama sobreposta apresenta baixa taxa de mineralizao. A aplicao da cama sobreposta e dos dejetos lquidos de sunos promoveu maior acmulo de MS e N na parte area do milho e produtividade de gros, em relao ao tratamento testemunha. Os incrementos na produtividade de gros de milho foram de 54 e 253 % com a aplicao da cama sobreposta e dejetos lquidos, respectivamente. A recuperao aparente do N pelo milho da cama sobreposta e dos dejetos lquidos foi de 10,9 e 22,1 %, respectivamente. Os resultados deste trabalho mostram que, embora a aplicao da cama sobreposta tenha aumentado o fornecimento de N e a produtividade de gros de milho em relao ao tratamento sem adubao, o seu efeito imediato como fonte de N ao milho menor que o encontrado quando feita a aplicao de dejetos lquidos de sunos ou uria.
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Uma grande variedade de produtos txicos emitida durante o processo de tratamento do couro nos curtumes que usam o cromo III para obter o couro wet blue. O resduo slido (raspas e aparas) contm cerca de 3 % de Cr III, que representa um srio problema ambiental e no tem, atualmente, destino adequado. O resduo de couro aps extrao de Cr (colgeno) foi utilizado como fonte nitrogenada para o capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum cv. Napier), em um Latossolo Vermelho-Amarelo, aplicando-se quatro doses do colgeno (4, 8, 16 e 32 t ha-1) e trs tratamentos adicionais (testemunha; adubao com N mineral e resduo de couro wet blue- sem a extrao do Cr). O colgeno uma boa fonte nitrogenada alternativa para crescimento do capim-elefante at a dose de 16 t ha-1. O resduo de couro wet blue no disponibilizou N durante o cultivo de capim-elefante. Isso mostra que a extrao do Cr utilizando-se o cido fosfrico fundamental para uso do rejeito de couro como fonte nitrogenada na agricultura. A aplicao do colgeno supriu a necessidade de N para plantas de capim-elefante, semelhantemente adubao com N mineral.
Resumo:
A eroso acelerada do solo, um processo basicamente induzido pela ao antrpica, muito contribui para a degradao da qualidade das terras arveis em todo o mundo, alm de constituir a principal fonte no pontual de poluio dos recursos hdricos superficiais. Considerando a demanda efetiva pelo desenvolvimento de indicadores para avaliao do impacto da eroso na qualidade do solo em sistemas de produo agrcola, este trabalho teve por objetivo desenvolver um ndice, com valor prognstico, para ser aplicado como uma ferramenta de planejamento na interpretao da tolerncia de perda de solo em reas agrcolas. Foi desenvolvido o mtodo designado "ndice de Tempo de Vida do Solo", para se proceder ao diagnstico da eroso em uma rea predominantemente utilizada com a cultura da cana-de-acar no municpio de Piracicaba (SP). Na realizao do trabalho, foram empregados geotcnicas e mtodos de anlise geoestatstica, sendo o processamento e a anlise dos dados efetivados em ambiente de sistema de informação geogrfica do tipo matricial. As taxas anuais mdias de perda de solo foram estimadas em trabalho anterior, empregando a equao universal de perda de solo (EUPS), com ajuste dos fatores do modelo s condies locais da rea de estudo. Nos clculos do ndice de tempo de vida do solo, foi presumida uma taxa de renovao de 0,2 mm ano-1 e foram analisadas duas profundidades, de 50 e de 100 cm, consideradas mnimas para o uso agrcola. A avaliao da espessura do solum revelou que, na rea de estudo, predominam solos pouco profundos, com mdias ponderadas pelas reas de ocorrncia de 78 cm, solos ocupados com cana-de-acar, e de 72 cm, solos ocupados com outros usos. A aplicao do ndice de tempo de vida revelou que, adotando a profundidade crtica de 50 cm, o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar de 178 anos, e que, mantida a expectativa atual de perdas, pouco mais de 70 anos sero suficientes para degradar o recurso em cerca de 50 % da rea cultivada com cana-de-acar (meia-vida do solo). Para a profundidade crtica de 100 cm, a situao se agrava, e o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar cai para apenas 102 anos e a meia-vida para 42 anos. A aplicao do mtodo possibilitou ainda estimar em cerca de 19 e de 74 % as propores da rea cultivada com cana-de-acar em que a atual situao j de impacto permanente instalado (tempo de vida do solo zero), isto , locais onde as taxas de perda de solo so superiores taxa de renovao, e a espessura do solo j inferior s profundidades crticas consideradas, no caso 50 m e 100 cm, respectivamente. Nas condies atuais de uso e manejo, a situao de conservao de recursos, em particular do solo, pde ser caracterizada em apenas 7,6 ha ou em menos de 1 % da rea com cana-de-acar. A taxa de renovao do solo foi superior s taxas estimadas de perdas por eroso. Em mais de 99 % da rea ocupada com cana-de-acar, portanto, as taxas estimadas de perda de solo por eroso superam a taxa de renovao do solo (p > r), caracterizando a degradao de recursos. O ndice proposto mostrou-se uma ferramenta promissora para interpretao da tolerncia da perda de solo aplicada ao planejamento do uso agrcola em bases sustentveis.
Resumo:
Os dejetos lquidos de sunos servem como fonte de nutrientes s plantas, porm, quando o seu uso inadequado, podem causar o acmulo de P no solo, que posteriormente pode ser transferido para o meio aqutico, causando eutrofizao. Este trabalho teve por objetivo avaliar o potencial de risco de contaminao ambiental com o uso de dejeto lquido de suno, mensurando as alteraes ocorridas no teor de P no solo e nas isotermas de soro. O trabalho foi realizado na Universidade Federal de Santa Maria, RS, em um Argissolo Vermelho distrfico arenico. Foram utilizadas as doses de 0, 40 e 80 m ha-1 de dejetos lquidos de sunos, distribudos a lano sobre a superfcie antes da semeadura de cada espcie numa rotao de culturas. A aplicao de dejeto lquido de sunos na superfcie do solo sob sistema plantio direto, aportando quantidades de P superiores quelas exportadas pelas culturas, aumentou o P disponvel do solo at 15 cm de profundidade. A saturao dos stios de adsoro de fosfato do solo, avaliada pelos parmetros de equao de Langmuir, proporcional dose de dejetos lquidos de sunos. A concentrao de P na soluo de equilbrio P, a quantidade de P dessorvida com gua e a constante que pode dar informação sobre a afinidade do fosfato com o solo da superfcie foram alteradas pela aplicao de dejetos lquidos de sunos, indicando um favorecimento dessoro de P caso estes sejam erodidos para mananciais de guas superficiais.
Resumo:
O presente trabalho prope o emprego de geotcnicas no apoio a um levantamento detalhado de solos, desde a coleta de dados em campo at delimitao das unidades de solo e, posteriormente, a elaborao de um mapa final. A rea de estudo corresponde a uma carta topogrfica na escala 1:5.000 do Vale dos Vinhedos, na regio da Serra Gacha, Rio Grande do Sul, Brasil. O material utilizado consiste em dados planialtimtricos de um levantamento aerofotogramtrico, receptores GPS (Global Posigioning System) e softwares de SIG (Sistemas de Informação Geogrfica). Os softwares de SIG foram utilizados para integrar os dados de campo com as informaes cartogrficas e para analisar o relevo por meio de um MNT (Modelo Numrico do Terreno). Os resultados mostraram que o mtodo permite a obteno de um mapa digital georreferenciado, em que as unidades de mapeamento esto fortemente associadas com as fases de relevo, melhorando sua consistncia e confiabilidade e facilitando seu uso futuro para outras aplicaes.