944 resultados para Identity discourse
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This introduction looks at the links between medicine and narrative, arguing that patients’ stories have a valuable role to play in patient-centered healthcare. Two particular areas are addressed: first, the ways in which first-person expressions of embodied experience may contribute to medicine’s empathetic endeavor; and second, the lack of research to date into autopathography in the French-speaking world.
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This paper questions the use of 'memory', 'remembering' and 'collective memory' as a conceptual tool in historical study. It will ague that a synchronic model for commemorative practice needs to be highlighted, and in doing so questions the role of historians in commemorative practice.
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Knowledge of the chemical identity and role of urinary pheromones in fish is scarce, yet it is necessary in order to understand the integration of multiple senses in adaptive responses and the evolution of chemical communication [1]. In nature, Mozambique tilapia (Oreochromis mossambicus) males form hierarchies, and females mate preferentially with dominant territorial males, which they visit in aggregations or leks [2]. Dominant males have thicker urinary bladder muscular walls than subordinates or females and store large volumes of urine, which they release at increased frequency in the presence of subordinate males or preovulatory, but not postspawned, females [3–5]. Females exposed to dominant-male urine augment their release of the oocyte maturation-inducing steroid 17α,20β-dihydroxypregn-4-en-3-one (17,20β-P) [6]. Here we isolate and identify a male Mozambique tilapia urinary sex pheromone as two epimeric (20α- and 20β-) pregnanetriol 3-glucuronates. We show that both males and females have high olfactory sensitivity to the two steroids, which cross-adapt upon stimulation. Females exposed to both steroids show a rapid, 10-fold increase in production of 17,20β-P. Thus, the identified urinary steroids prime the female endocrine system to accelerate oocyte maturation and possibly promote spawning synchrony. Tilapia are globally important as a food source but are also invasive species, with devastating impact on local freshwater ecosystems [7, 8]. Identifying the chemical cues that mediate reproduction may lead to the development of tools for population control [9–11].
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O reforço e a diversificação do investimento na comunicação por parte das instituições educativas são discutidos neste estudo como uma das consequências da nova gestão pública. Tendo em vista a ‘qualidade’ e a ‘eficácia’ das suas prestações, as escolas têm procurado tornar-se mais dialogantes, assumindo a aposta na comunicação organizacional como parte integrante de uma estratégia empreendedora, que lhes tem vindo a conferir uma nova identidade colectiva unificada em torno dos valores neoliberais. Não obstante, os sistemas de comunicação criados são mais complexos do que se poderia supor. Revelando a influência de pressões híbridas, estes sistemas transformaram-se num contexto mediador da mudança embutido em novas concepções de escola e dos novos mandatos para a educação (assim legitimados interna e externamente), surgindo, ao mesmo tempo, como o locus de produção de novas identidades. Tal acontece porque a comunicação constitui o ponto de convergência entre as diferentes políticas educativas e as práticas localmente adoptadas na sequência de um processo de interpretação criativa das diferentes pressões. É este o sentido com que afirmamos que a comunicação se constitui numa meta-ideia ao serviço da ‘qualidade’, ainda que esta possa ser perspectivada a partir do ideal burocrático da organização (como sinónimo de eficiência administrativa), do ideal profissional (centrada no processo de ensino-aprendizagem) ou do ideal empreendedor (valorizando a capacidade de resposta às solicitações do mercado). Os dados empíricos, que sustentaram o nosso estudo, resultaram da observação do quotidiano de um agrupamento de escolas do ensinobásico e dos testemunhos recolhidos, ao longo de três anos, nesta comunidade educativa. Recorrendo ao estudo de caso como estratégia de investigação enveredámos inicialmente, num contexto de descoberta, pela realização de observações ‘desarmadas e naturais’. Usámos, posteriormente, a análise documental, a entrevista e o questionário na recolha de informação complementar, o que, mediante o cruzamento de métodos de análise qualitativa e quantitativa, nos permitiu tirar partido da triangulação dos dados. Os resultados obtidos apontam para a centralidade dos processos de comunicação na transformação induzida pela nova gestão pública e para o desenvolvimento de uma matriz discursiva bilinguista, que procura harmonizar os imperativos de ‘mercado’ com o discurso pedagógico e com modelos burocrático-profissionais de organização.
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O presente trabalho versa a problemática da abordagem da Física Moderna e Contemporânea (FMC) no Ensino Secundário no quadro dos desafios que se colocam à educação científica actual. Num mundo em mudança em que o futuro não está garantido, o esforço educativo deve incluir a dimensão da importância do conhecimento na transformação dos indivíduos com vista à intervenção. A literatura tem apresentado a transposição para a sala de aula da Física desenvolvida ao longo do século XX, como relevante neste domínio. Esta relevância prende-se com a actualidade do conhecimento, com a associação a grande parte da tecnologia actual e ainda com a ligação ao conhecimento mais profundo da natureza e, supostamente, ao sentido do universo. Porém, uma escola de cariz essencialmente transmissivo e desencorajadora de itinerâncias pessoais, tornará muito limitativa a referida transposição. Vários são os constrangimentos da abordagem da FMC neste nível de ensino. Trata-se de um conhecimento contra-intuitivo, que suscita interpretações diversificadas e que se desenvolve formalmente com base em ferramentas matemáticas, em grande parte, não acessíveis a alunos do Ensino Secundário. A formação de professores é uma vertente essencial dentro desta problemática, podendo ser considerada, em muitos casos, deficiente ou desadequada por via do mesmo tipo de constrangimentos referidos. Este trabalho propõe-se estudar as possibilidades e potencialidades da formação de professores no contexto apresentado, a partir de um cenário alternativo que consideramos inovador. Para isso foi concebido, implementado e avaliado um Círculo de Estudos no âmbito da formação em FMC. Utilizando uma estratégia de investigação/ acção/ formação, ensaiou-se a integração de uma certa transdisciplinaridade e multidimensionalidade humana num percurso de natureza complexa, procurando-se a emergência a partir da interacção. À partida eram procurados indicadores de construção identitária e desenvolvimento da profissionalidade. Era ainda esperada a participação dos professores formandos na construção de materiais didácticos. Utilizando uma metodologia de cariz qualitativo na tipologia de estudo de caso, os dados foram recolhidos a partir de instrumentos preparados para o efeito como questionários, mas também de outras fontes como textos reflexivos dos professores e materiais didácticos elaborados pelos mesmos. Os resultados obtidos são de dois tipos. Em primeiro lugar mostram que o percurso efectuado produziu alterações ao nível do discurso dos professores, que revela valorização da itinerância e abertura à incerteza na abordagem da FMC, bem como uma maior familiarização com os conceitos. Por outro lado, os materiais de utilização em sala de aula produzidos foram considerados de interesse como contributos didácticos para utilização futura. Pensamos ainda poder afirmar que são apresentados elementos importantes para a definição de um desenho de formação de professores em FMC, com vista a um ensino e a uma aprendizagem pertinentes.
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A presente tese tem como objectivo propor uma nova abordagem à problemática das escolas de interpretação musical. Centrando essa abordagem no universo do saxofone clássico e tendo em conta as especificidades históricas deste instrumento, é levantada uma série de questões que parecem ausentes da investigação previamente existente nesta área. Trata-se de saber em que medida as escolas de interpretação correspondem a uma realidade histórica, discursiva e performativa efectivamente observável no universo do saxofone clássico. Partindo do enquadramento histórico do percurso do saxofone, são realizadas análises ao discurso de saxofonistas significativos naquele universo e a gravações seleccionadas de obras e de saxofonistas representativos. O ponto de partida teórico é o de que as escolas de interpretação fazem parte dos processos de construção das narrativas identitárias dos intérpretes e definem-se através de narrativas identitárias assentes nas realidades histórica, discursiva e performativa.
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Situado entre o discurso investigativo e o profissional da Didática de Línguas, o presente estudo assenta: num entendimento da educação em línguas como um processo valorizador da diversidade linguística e cultural, tendo como fim último a promoção da intercompreensão e do diálogo intercultural, dentro dos pressupostos de uma didática das línguas e do plurilinguismo; na conceção do professor de línguas como um dos principais atores na educação de cidadãos / comunicadores interculturais, vendo-se, portanto, a braços com novas exigências, para as quais, muitas vezes, não se sente preparado; e nos pressupostos de que a identidade profissional condiciona fortemente a forma como o professor desempenha a sua ação didática, sendo este processo de se tornar professor contínuo e dependente, quer do sujeito-professor e dos seus percursos profissionais e formativos, quer do contexto (profissional, local, nacional, global) em que este se insere. Pretende-se, com este estudo, contribuir para que a educação intercultural seja uma realidade nas nossas escolas, potenciando a sua migração contextualizada dos documentos orientadores das políticas linguísticas e educativas nacionais e transnacionais e dos discursos da investigação em Didática de Línguas. Para o efeito, desenvolvemos um programa de investigação/formação denominado O Professor Intercultural, durante o ano letivo 2006/2007, com professores de línguas (materna e estrangeiras) de três escolas básicas e secundárias do distrito de Aveiro. Este programa integrava um curso (25 horas) e uma oficina (50 horas), ambas as ações de formação acreditadas pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. Do ponto de vista formativo, com este programa pretendíamos levar as professoras em formação a desenvolver competências pessoais e profissionais que lhes permitissem gerir a diversidade nos seus contextos profissionais, tendo em vista o desenvolvimento nos seus alunos de uma competência de comunicação intercultural (CCI). Do ponto de vista investigativo, não só pretendíamos compreender as representações dos sujeitos relativamente à educação intercultural em geral e à CCI em particular; como também identificar princípios e estratégias de formação potenciadores do desenvolvimento de competências profissionais docentes para trabalhar a CCI, a partir das perspetivas dos próprios sujeitos. Trata-se, portanto, de um estudo de caso de cariz qualitativo e interpretativo / fenomenológico, com potencialidades heurísticas, que pretende evidenciar os sujeitos, as suas representações, as interações consigo e com os outros e a forma como conceptualizam a identidade profissional docente e as suas dinâmicas de desenvolvimento. Como instrumentos de recolha de dados, privilegiámos os Portefólios Profissionais que foram sendo construídos ao longo do percurso de formação; a sessão “Entre Línguas e Culturas” da plataforma Galanet (www.galanet.eu), recurso de formação no âmbito da oficina (entre fevereiro e maio de 2007); o “Diário do Investigador”; e as “entrevistas narrativas e de confrontação” efetuadas sensivelmente um ano após o final do programa de investigação/formação. Os resultados da análise de conteúdo revelam que os sujeitos consideram a CCI uma competência multidimensional e complexa, reconhecendo três componentes: afetiva (domínio do saber ser e saber viver com o outro), cognitiva (domínio do saber) e praxeológica (domínio do saber-fazer). A componente afetiva constitui, de acordo com os resultados, o motor de arranque do desenvolvimento desta competência, que, posteriormente, é alargada em dinâmicas de informação-(inter)ação-reflexão. Por outro lado, dada a grande pertinência que atribuem à abordagem intercultural e à urgência com que veem a sua integração escolar, os sujeitos consideram a CCI uma das competências inerentes à competência profissional docente, elemento integrador da identidade profissional, numa forte ligação com a missão ética e política que cada vez mais é associada ao docente (de línguas). Para além disso, percecionam o seu desenvolvimento profissional docente como um processo que os acompanha ao longo da vida, fruto das idiossincrasias e predisposições do próprio indivíduo, mas também das dinâmicas da sua formação, das caraterísticas dos contextos em que se movimenta e da colaboração com o Outro, no seu espaço profissional ou fora dele. Importa salientar que este desenvolvimento profissional é potenciado, segundo os nossos resultados, por propostas de formação assentes numa abordagem acional e reflexiva, articulando dinâmicas investigação-ação-reflexão como as propostas no nosso programa de formação, nomeadamente no âmbito da oficina. Neste quadro, concluímos o presente estudo, indicando alguns caminhos possíveis para a formação de professores de línguas para a educação intercultural.
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It is now apparent that socio-cultural constructions of masculinity variously impact men’s experiences of their HIV positive status, yet how being a father can feature in this mix remains under-researched. This study employed in-depth semi-structured interviews and Foucauldian-informed discourse analysis to explore the accounts of six self-identifying heterosexual fathers (four black African migrants, two white European) who had been living with HIV from five to 24 years. While the HIV-related literature calls for the need to subvert ‘traditional’ expressions of masculinity as a means of promoting HIV prevention and HIV health, we argue that the lived experience for HIV positive men as fathers is more socially, discursively and thus more psychologically nuanced. We illustrate this by highlighting ways in which HIV positive men as fathers are not simply making sense of themselves as a HIV positive man for whom the modern (new) man and father positions are useful strategies for adapting to HIV and combating associated stigma. Discourses of modern and patriarchal fatherhoods, a gender-specific discourse of irresponsibility, and the neoliberal conflation of heath and self-responsibility are also at work in the sense making frames that HIV positive men, who are also fathers, can variously deploy. Our analysis shows how this discursive mix can underpin possibilities of often conflicted meaning and identity when living as a man and father with HIV in the UK, and specifically how discourses of fatherhood and HIV ‘positive’ health can complicate these men’s expressions and inhabitations of masculinity.
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This paper takes as its context widespread feelings of anxiety within neoliberal society caused by a combination of material and discursive factors including precarious access to work and resources. It is argued that the state uses ‘discourses of affect’ to produce compliant subjects able to deal with (and unable to desire beyond) neoliberal precarity and anxiety. Critical education theorists have argued that discourses of ‘well-being’, emotional support and self-help have gained increasing purchase in mainstream education and in popular culture. These discourses are dangerous because they are individualized and depoliticized, and undermine collective political struggle. At the same time there has been a ‘turn to affect’ in critical academia, producing critical pedagogies that resist state affective discourse. I argue that these practices are essential for problematizing neoliberal discourse, yet existing literature tends to elide the role of the body in effective resistance, emphasising intellectual aspects of critique. The paper sketches an alternative, drawing on psychoanalytic and practiced pedagogies that aim to transgress the mind-body dualism and hierarchy, in particular Roberto Freire’s work on Somatherapy.
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Shared decision-making (SDM) is a high priority in healthcare policy and is complementary to the recovery philosophy in mental health care. This agenda has been operationalised within the Values-Based Practice (VBP) framework, which offers a theoretical and practical model to promote democratic interprofessional approaches to decision-making. However, these are limited by a lack of recognition of the implications of power implicit within the mental health system. This study considers issues of power within the context of decision-making and examines to what extent decisions about patients? care on acute in-patient wards are perceived to be shared. Focus groups were conducted with 46 mental health professionals, service users, and carers. The data were analysed using the framework of critical narrative analysis (CNA). The findings of the study suggested each group constructed different identity positions, which placed them as inside or outside of the decision-making process. This reflected their view of themselves as best placed to influence a decision on behalf of the service user. In conclusion, the discourse of VBP and SDM needs to take account of how differentials of power and the positioning of speakers affect the context in which decisions take place.