999 resultados para Guildas alimentares
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A análise da alimentação da pirapitinga do sul (Brycon opalinus), peixe ameaçado de extinção de rios da Mata Atlântica da Serra do Mar na região Sudeste, revelou a ocorrência de itens alimentares incomuns. As espécies deste gênero são onívoras oportunistas e alimentam-se de itens vegetais e animais, tais como: flores, folhas, frutos e sementes e grande variedade de insetos. em três rios do Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Santa Virgínia foram encontrados exemplares de B. opalinus que consumiram três itens animais incomuns, os anfíbios Hypsiboas aff. pardalis (Anura, Hylidae) e Eleutherodactylus guentheri (Anura, Leptodactylidae) e o mamífero Oligoryzomys cf. nigripes (Rodentia, Sigmodontinae). O registro do consumo destas espécies de vertebrados foi relacionado com o período de chuvas, quando o material animal ou vegetal carreado até o rio pode ser consumido por B. opalinus, mesmo que não sejam itens habituais para a espécie. A mata ripária preservada, como foi verificado nos três rios do Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Santa Virgínia (SP), é de suma importância para o fornecimento de itens alimentares animais e vegetais e pela manutenção das condições bióticas e abióticas para a sobrevivência de B. opalinus.
Resumo:
O objetivo desse estudo foi caracterizar sazonalmente a dieta de Cichla kelberi em um lago artificial em Leme-SP, determinando os itens alimentares e as relações com os sexos e com a maturação gonadal dos exemplares amostrados. A dieta de C. kelberi apresenta uma dinâmica em três diferentes períodos: os meses de inverno foram caracterizados por baixa atividade alimentar e alta concentração de peixes indeterminados, durante a primavera ocorreu um aumento na atividade alimentar, sendo Tilapia sp. o item alimentar dominante e durante o verão e início do outono foi evidenciada alta taxa de canibalismo. A plasticidade na composição da dieta foi marcada pela quantidade de presas disponíveis durante os períodos do ano e pelo período reprodutivo.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A interação nuclear-seguidor tem sido raramente registrada entre peixes de riachos Neotropicais. Este tipo de associação foi observada em um riacho de cabeceira, no sistema do Alto rio Paraná envolvendo o cascudinho, Aspidoras fuscoguttatus, como espécie nuclear, e Knodus moenkhausii, Poecilia reticulata e Astyanax altiparanae como seus seguidores. Indivíduos de Aspidoras fuscoguttatus revolveram o substrato durante alimentação, promovendo a suspensão de sedimento. Os seguidores, por sua vez, movimentaram-se pela nuvem de partículas em suspensão, capturando itens alimentares. As particulas alimentares em suspensão parecem não ser utilizadas pelo cascudinho, mas tornam-se disponíveis para K. moenkhausii, P. reticulata e A. altiparanae. O comportamento de seguidor representa uma tática alimentar alternativa para estas espécies, reforçando a idéia geral de plasticidade comportamental entre as espécies seguidoras.
Resumo:
Foram amostrados 17 trechos de riachos com 100 m de extensão, todos de ordem igual ou menor a três, ao longo de ambas as margens do canal principal do Rio Paranapanema, SP e PR. O ponto médio de cada trecho foi georreferenciado via satélite com receptor GPS e o uso de metodologia padronizada de coleta de dados ambientais e peixes (baseada principalmente na pesca elétrica), possibilitou a obtenção das seguintes informações em cada local: 1) composição taxonômica da ictiofauna e contribuição, em termos de número de indivíduos e biomassa, de cada espécie para a ictiofauna local como um todo; 2) documentação fotográfica de espécimes representativos de cada espécie coletada com sua coloração natural; 3) descrição de cada ambiente coletado, com ilustrações fotográficas coloridas, e seus principais parâmetros bióticos e abióticos. No total foram coletados 3.683 exemplares, pertencentes a seis ordens, 16 famílias, 37 gêneros e 52 espécies, com biomassa total de 16,8 kg. Das espécies coletadas, aproximadamente 36% pertencem a ordem Siluriformes, 36% a Characiformes, 11% a Gymnotiformes, 10% a Perciformes, 4% a Cyprinodontiformes e 2% a Synbranchiformes. As espécies mais abundantes em termos de número de indivíduos foram Astyanax altiparanae (15,2%) e Astyanax sp. 1 (12,3%); aquelas com maior biomassa foram A. altiparanae (28%) e Geophagus brasiliensis (13%). A composição da ictiocenose em termos de abundância e biomassa por família indica a predominância expressiva de Characidae, seguida por Loricariidae, Pimelodidae e Cichlidae. Dentre os trechos amostrados, o trecho 14 (24 espécies) e o 13 (cinco espécies), apresentaram a maior e a menor riqueza em espécies, respectivamente, coincidindo com os valores obtidos para o índice de diversidade específica de Shannon-Wienner (H´= 0,99 e 0,32, respectivamente). A riqueza média encontrada foi de 11 espécies por trecho de riacho. Na estimativa de riqueza por extrapolação para o conjunto total de riachos amostrados na bacia do rio Paranapanema, obtivemos um valor de 69 espécies (erro padrão igual a quatro) indicando ser necessário um esforço amostral adicional moderado para atingir a assíntota da curva. Das 52 espécies coletadas, oito (aproximadamente 15% do total) são seguramente novas, cinco (aproximadamente 10% do total) possuem status taxonômico ainda indefinido, enquanto outras três (aproximadamente 6% do total) são espécies introduzidas. Analisando a estrutura trófica e espacial da ictiocenose estudada, as 10 espécies numericamente dominantes nos riachos estudados dividem-se, em ordem decrescente de importância numérica, em quatro guildas: onívoros nectônicos; invertívoros bentônicos; perifitívoros; e onívoros bentônicos. Uma chave de identificação para todas as espécies de peixes coletadas durante este estudo é fornecida ao final deste trabalho.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A pesca de arrasto é o método mais comum de captura de camarão. Esta técnica causa impactos negativos na fauna demersal devido ao grande número de animais que são capturados acidentalmente e que geralmente são devolvidos mortos ao mar. As conseqüências desta metodologia de pesca e os aspectos biológicos das espécies envolvidas são pouco estudados, especialmente no Nordeste do Brasil. Este estudo tem como objetivo mostrar aspectos biológicos de Isopisthus parvipinnis (tortinha) capturada como fauna acompanhante da pesca do camarão sete barbas (Xiphopenaeus kroyeri) na região de Ilhéus, no estado da Bahia, Brasil. Um total de 1290 indivíduos foram capturados em coletas mensais, em três pontos de coleta distintos, de março de 2003 a fevereiro de 2005. O índice de dispersão de Morisita padronizado sugere que a espécie, na área analisada, apresenta uma distribuição agregada. O número de indivíduos variou significativamente entre as estações do ano (p < 0,0001), sendo maior durante o inverno. O comprimento estimado de primeira maturação (L50) foi de 159 mm, sendo que 95% dos indivíduos capturados estavam abaixo deste valor. A razão sexual encontrada foi de 1,5 machos para cada fêmea. Quanto à dieta, foram identificadas 10 categorias alimentares, sendo que Decapoda Dendobranchiata foi a mais importante em freqüência numérica e de ocorrência. Este fato sugere que Isopisthus parvipinnis é uma espécie carnívora, com tendência a carcinofagia, ao menos nos indivíduos jovens.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O ponto médio de cada trecho foi georreferenciado via satélite com receptor GPS e o uso de metodologia padronizada de coleta de dados ambientais e peixes (baseada principalmente na pesca elétrica), possibilitou a obtenção das seguintes informações em cada local: 1) composição taxonômica da ictiofauna e contribuição, em termos de número de indivíduos e biomassa, de cada espécie para a ictiofauna local como um todo; 2) documentação fotográfica de espécimes representativos de cada espécie coletada com sua coloração natural; 3) descrição de cada ambiente coletado, com ilustrações fotográficas coloridas, e seus principais parâmetros bióticos e abióticos. No total foram coletados 3.070 exemplares, pertencentes a seis ordens, 18 famílias, 44 gêneros e 64 espécies, com biomassa total de 14,3 kg. Das espécies coletadas, aproximadamente 50% pertencem a ordem Characiformes, 26,5% a Siluriformes, 11% a Perciformes, 6% a Gymnotiformes, 5% a Cyprinodontiformes e 1,5% a Synbranchiformes. As espécies mais abundantes em termos de número de indivíduos foram Astyanax altiparanae (17,4%) e Hypostomus ancistroides (9%); aquelas com maior biomassa foram A. altiparanae (35%) e Geophagus brasiliensis (9%). em termos de abundância e biomassa por família, a composição da fauna de peixes estudada indica a predominância expressiva de Characidae, seguida por Loricariidae e Cichlidae. Dentre os trechos amostrados, o trecho SG6 (26 espécies) e o PG4 (três espécies), apresentaram a maior e a menor riqueza em espécies, respectivamente, coincidindo com os valores obtidos para o índice de diversidade específica de Shannon-Wiener (H'= 1,08 e 0,26, respectivamente). A riqueza média encontrada foi de 12 espécies por trecho de riacho. Na estimativa de riqueza por extrapolação para o conjunto total de riachos amostrados na bacia do Rio Grande, obtivemos um valor de 93 espécies (erro padrão igual a três) indicando ser necessário um esforço amostral adicional moderado para atingir a assíntota da curva. Das 64 espécies coletadas, quatro (aproximadamente 6% do total) são seguramente novas, sete (aproximadamente 11% do total) possuem status taxonômico ainda indefinido, enquanto outras duas (aproximadamente 3% do total) são espécies certamente introduzidas. Analisando a estrutura trófica e espacial da ictiofauna estudada as 10 espécies numericamente dominantes nos riachos amostrados dividem-se, com base em dados de literatura, em ordem decrescente de importância numérica, em cinco guildas: onívoros nectônicos; invertívoros bentônicos; perifitívoros; algívoros e onívoros bentônicos. Uma chave de identificação para todas as espécies de peixes coletadas durante este estudo é fornecida ao final deste trabalho.