998 resultados para Fatores de Prognóstico


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OBJETIVO: A origem dos abscessos esplênicos está relacionada a episódios de bacteremia após infarto esplênico. Recentemente, a SIDA, a tuberculose, a imunossupressão e as neoplasias têm mudado a apresentação clínica desse abscesso. Tradicionalmente, o tratamento de escolha é a esplenectomia. Entretanto, a drenagem percutânea pode ser uma alternativa útil em casos selecionados O objetivo desse trabalho foi determinar o perfil dos pacientes com abscesso esplênico tratados em um hospital terciário. MÉTODO: Dados referentes aos pacientes atendidos no Serviço de Cirurgia Geral HC-UFPE no período de novembro de1993 a fevereiro de 2004 foram analisados. Sete pacientes dentre os 73094 tratados no período constituíram o objeto desse estudo. RESULTADOS: Cinco pacientes foram tratados inicialmente com esplenectomia e dois por drenagem percutânea. Quatro pacientes (57%) apresentavam abscessos secundários à imunossupressão, tuberculose ou doença neoplásica. Três (43%) apresentavam abscessos decorrentes de infecção metastática (endocardite). A drenagem percutânea foi o único tratamento utilizado em um caso. CONCLUSÕES: Houve uma mudança no padrão clássico, e quase que exclusivo, de origem hematogênica do abscesso esplênico para abscessos decorrentes de uma condição de imunossupressão (câncer, tuberculose, transplantes etc.). Em casos selecionados, a drenagem percutânea pode ser a única forma de tratamento invasivo utilizada.

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OBJETIVO: Estabelecer um método barato e eficiente de preparação do plasma rico em plaquetas e fatores de crescimento para utilização em cirurgia plástica. MÉTODO: Foram realizados 20 testes através de centrifugação de sangue, variando-se a força e o tempo de centrifugação, para determinarmos o melhor método que proporcione uma maior concentração plaquetária e mais 10 testes para comprovar a reprodutibilidade do método. RESULTADOS: A utilização de uma força de centrifugação de 300 g por 10 minutos na 1ª. centrifugação e de 640 g por 10 minutos na 2ª. centrifugação obtiveram as maiores concentrações plaquetárias, superiores a 4,5 vezes a concentração na amostra, e os testes foram reprodutíveis. CONCLUSÕES: Uma alta concentração plaquetária pode ser obtida por este protocolo de obtenção de plasma rico em plaquetas e fatores de crescimento e a formação do gel é possível através da utilização de trombina autóloga, também obtida pelo protocolo descrito, facilitando sua utilização em cirurgia plástica, onde vem mostrando bons resultados na cicatrização de feridas e na integração de enxertos ósseos e cutâneos.

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OBJETIVO: Analisar fatores que influenciam a ocorrência de metástase linfática cervical e a sobrevida nos tumores malignos epiteliais da glândula parótida. MÉTODO: Analisamos retrospectivamente os prontuários de 150 pacientes tratados em nossa instituição de 1974 a 1998. Vinte e quatro pacientes foram excluídos do estudo por não terem sido tratados primariamente por cirurgia. O 126 pacientes restantes foram submetidos a parotidectomia e incluídos neste estudo. Setenta e quatro pacientes tiveram sua cirurgia complementada por radioterapia pós-operatória. Trinta e quatro pacientes foram submetidos ao esvaziamento cervical associado a parotidectomia. A idade média foi de 49 anos. Todos os pacientes foram estadiados pela Classificação TNM da UICC de 1997, sendo 49 pacientes estágio I, 27 estágio II, 22 estágio III, and 28 estágio IV. A influência dos fatores analisados na ocorrência de metástase cervical foi estabelecida pelo teste do chi quadrado e por análise multivariada. A influência de fatores prognósticos na sobrevida específica de doença (SED) em 5 e 10 anos foi estabelecida pelo método de Kaplan-Meier e pelo teste log-rank. RESULTADOS: O tipo histopatológico de 40 pacientes foi o carcinoma mucoepidermóide, de 18 pacientes o adenocarcinoma (SOE), de 18 pacientes o carcinoma de células acinares, de 15 pacientes o carcinoma adenóide cístico, de 11 pacientes o carcinoma exadenoma pleomórfico, de 11 pacientes o carcinoma de ducto salivares, e de 13 pacientes outras histopatologias. Vinte e cinco pacientes apresentaram recidivas, 17 recidivas locais, quatro recidivas regionais, e quatro recidivas loco-regionais. A incidência geral de metástase linfática cervical foi de 17,5%. Metástases linfáticas cervicais ocultas ocorreram em cinco pacientes daqueles submetidos a esvaziamento cervical profilático. A presença de paralisia facial no diagnóstico, a idade, o estágio T, e o grau de malignidade foram relacionados a ocorrência de metástase linfática cervical na análise multivariada. Cinco fatores influenciaram negativamente o prognóstico, estágio T3-T4, alto grau de malignidade, presença de metástase cervical, paralisia facial no diagnóstico, e idade acima de 50 anos. A SED em 10 anos foi de 97% para o estágio I, 81% para o estágio II, 56% para o estágio III, e 20% para estágio IV. CONCLUSÕES: O grau de malignidade e o estágio foram os fatores prognósticos mais importantes. Apesar de ser um estudo retrospectivo e não randomizado, nossos dados sugerem que o esvaziamento cervical profilático deve ser considerado em casos de tumores de alto grau de malignidade, estágio T3-T4, e na presença de paralisia facial no diagnóstico.

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OBJETIVO: Correlacionar a avaliação clínico-laboratorial inicial simplificada com a gravidade da pancreatite aguda e a presença de necrose. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo dos pacientes com diagnóstico final de PA internados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ entre janeiro de 1990 e agosto de 2002. Foi considerado apenas o primeiro episódio de cada paciente. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística. Foram estudados 164 pacientes onde a idade média foi de 43,7 anos. RESULTADOS: A etiologia biliar foi a mais freqüente com 43,9% dos casos. A incidência de necrose foi de 21,3% e a mortalidade global de 23,2%. Observamos que a ausência de taquicardia na admissão estava associada à forma branda da doença, e que os níveis plasmáticos de uréia e creatinina elevados na admissão estão associados à forma grave da doença, e a hiperglicemia (121mg/dl) à necrose pancreática. CONCLUSÕES: A avaliação inicial simplificada ainda tem espaço, embora que limitado, no acompanhamento do paciente com PA.

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OBJETIVO: Geral: avaliar o desempenho do sistema APACHE II no pré-operatório de operações de grande e pequeno porte como indicador prognóstico. Os objetivos secundários são: (a) avaliar o sistema no pré-operatório para predizer morbidade; (b) comparar resultados entre os dois grupos e; (c) comparar a mortalidade observada com a esperada, calculada pela Equação de Knaus. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo, por 30 meses. No Grupo 1, correspondente à operação de pequeno porte, incluídos 30 pacientes submetidos a herniorrafia inguinal. No Grupo 2, correspondente à operação de grande porte, incluídos 50 casos, sendo: 20 submetidos à esofagectomia, 20 à gastrectomia e 10 à duodenopancreatectomia cefálica. RESULTADOS: A média do APACHE II no Grupo 1 foi de 2,5 pontos (0 a 8 pontos).No Grupo 2 teve média de 3,9 pontos (0 a 12 pontos). A morbidez tanto geral quando calculada de acordo com índice de pontos baixo, moderado e alto, apresentaram significância na comparação de ambos grupos pelo teste quiquadrado (p<0,00001). A mortalidade geral e o índice alto de pontos, no cálculo quiquadrado corrigido Yates, apresentaram diferença entre os grupos (p<0,001 e p<0,0005). Estratificada a mortalidade por classe de pontos, esta não foi diferente nas classes de baixa e moderada pontuação. CONCLUSÕES: O sistema demonstrou tendência para predizer desfecho a pacientes submetidos à operação de grande porte. Pacientes apresentando, no pré-operatório de operações de grande porte, APACHE II acima de oito apresentam índice elevado de morbidez e mortalidade.

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OBJETIVO: Determinar a freqüência de elevação da dosagem sérica do hormônio tireoestimulante (TSH) em pacientes submetidos à lobectomia da tireóide, em um período de até 12 semanas após a operação, buscando fatores associados à sua ocorrência. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente 88 pacientes submetidos à lobectomia da tireóide no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da FMUSP, no período de setembro de 2002 a setembro de 2004. Realizaram-se dosagens de hormônios tireoideanos a partir de quatro semanas após a cirurgia. Excluíram-se os pacientes com dosagens hormonais pré-operatórias alteradas, os casos que necessitaram de totalização da tireoidectomia e também aqueles em que houve perda do seguimento pós-operatório. Foram analisados os dados quanto à idade e ao sexo dos pacientes, quanto à presença de tireoidite no estudo histopatológico da tireóide e quanto ao tempo de aparecimento do hipotireoidismo. A análise estatística dos dados obtidos foi realizada através do teste qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: Dos 88 pacientes, 71 (80,7%) eram mulheres. A idade média foi de 41,7 anos. Observou-se elevação do TSH em 20 (22,73%) dos 88 pacientes estudados. Não foi observada diferença estatisticamente significante na incidência de elevação do TSH, quando analisados quanto ao sexo, à idade ou à presença de tireoidite. CONCLUSÃO: A elevação do TSH é freqüente após lobectomias da tireóide e ocorre, muitas vezes, precocemente após a cirurgia. Não se encontraram, neste estudo, fatores que pudessem predizer sua ocorrência a curto prazo.

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OBJETIVO: Os objetivos deste estudo foram avaliar o diagnóstico e o tratamento das lesões de intestino delgado e determinar os fatores que influenciaram a morbimortalidade. MÉTODO: Estudo retrospectivo incluindo 410 pacientes com lesão de intestino delgado operados entre janeiro de 1994 e dezembro de 2004. Os dados coletados incluíram: mecanismo de trauma, métodos diagnósticos, tempo transcorrido até a intervenção cirúrgica, grau das lesões, índices de trauma, conduta cirúrgica (sutura ou ressecção e anastomose), morbidade (especialmente fístula) e mortalidade. A comparação entre os grupos foi feita usando os testes de Fisher e Yates. RESULTADOS: O mecanismo de trauma foi penetrante em 321 pacientes (78,3%) e fechado em 89 (21,7%). Houve mais pacientes tratados cirurgicamente com intervalo maior que 6 horas após o trauma no grupo trauma contuso se comparados com trauma penetrante (p<0,05). Sutura da lesão foi feita em 52,2% dos pacientes e ressecção e anastomose em 46,8%, e ambos procedimentos apresentaram a mesma incidência de fístula (4,7%). A morbidade foi de 35,1%. A incidência de fistula foi maior nos pacientes submetidos à laparotomia com mais de 12 horas após o trauma quando comparados com aqueles operados com menos de 12 horas (8,3% vs. 4,3%; sem diferença estatística), mas isto não foi fator determinante para maior mortalidade. A mortalidade foi de 13,7% e foi relacionada com escores de gravidade mais elevados. CONCLUSÃO: A lesão de intestino delgado é freqüente após o trauma abdominal, sendo mais comum nos traumas penetrantes. O diagnóstico desta lesão após trauma fechado pode ser difícil, com demora para o tratamento cirúrgico. A ocorrência de fistula não esteve relacionada aos seguintes fatores analisados: mecanismo de trauma, tempo transcorrido entre o trauma e a operação, conduta cirúrgica, lesões intra-abdominais associadas ou gravidade das lesões. A mortalidade esteve relacionada com lesões associadas.

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OBJETIVO: Analisar os fatores implicados na conversão da colecistectomia laparoscópica. MÉTODO: Análise retrospectiva dos protocolos dos pacientes submetidos a colecistectomia laparoscópica no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. RESULTADOS: Foram realizadas 1734 colecistectomias laparoscópicas neste período. A taxa de conversão foi de 5,7%, sendo de 5,44% nas cirurgias eletivas e de 14% nas cirurgias de urgência. (p=0,019). Não houve diferença na taxa de conversão em relação ao sexo, 7,46% nos pacientes do sexo masculino e 5,39% do sexo feminino. (p=0,178). A conversão foi necessária em 4,41% dos pacientes com menos de 60 anos e em 11,11% dos pacientes maiores de 60 anos (p=0,01). O principal motivo responsável pela conversão foi inflamação e aderência entre as estruturas do pedículo biliar (42,53%), outras causas foram coledocolitíase (17,24%) e suspeita ou lesão da via biliar (9,19%). Um tempo operatório maior que 120 minutos foi observado em 71,43% dos pacientes convertidos, e em apenas 8,2% dos pacientes não-convertidos. Dos pacientes convertidos 79,31% tiveram alta após 48 horas, e entre os pacientes não-convertidos apenas 10,8% tiveram alta após este período.(p=0,001). CONCLUSÃO: Os fatores de risco para conversão observados neste estudo foram idade> 60 anos, cirurgia em caráter de urgência e pacientes com colecistite aguda.

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OBJETIVO: Avaliar os fatores preditivos de morbimortalidade em pacientes com trauma duodenal. MÉTODOS: Estudo descritivo retrospectivo de 77 pacientes com lesão traumática de duodeno, em um hospital universitário, de janeiro de 1990 a dezembro de 2005. As lesões Grau I foram excluídas. RESULTADOS: O mecanismo de trauma foi penetrante em 87% dos casos e fechado em 13%, sem diferença estatisticamente significativa na mortalidade nestes grupos. Atraso maior que seis horas entre o trauma e a cirurgia foi observado em 7,8% dos casos e não influenciou na evolução dos pacientes. O reparo primário da lesão duodenal foi realizado em 84,4% dos pacientes e os procedimentos complexos em 15,6%, com maior índice de mortalidade no último grupo. A média do ATI foi de 34,5 e a do ISS foi de 22,8. As taxas de morbidade e de mortalidade foram, respectivamente, 61% e 27,3%. A maioria dos pacientes que evoluíram a óbito apresentou-se com choque hipovolêmico na admissão, possuia baixo RTS, elevados ATI e ISS, e baixo TRISS quando comparados aos sobreviventes. Choque hipovolêmico, RTS alterado, lesões associadas e probabilidade de sobrevivência menor que 50% foram considerados fatores independentes associados à mortalidade. CONCLUSÃO: A morbidade associada ao trauma duodenal neste estudo foi dependente de lesões intra-abdominais associadas, contaminação da cavidade peritoneal e reparos complexos da lesão duodenal. A apresentação fisiológica do paciente, gravidade das lesões (ISS > 25) e TRISS foram importantes fatores preditivos de morbidade e mortalidade em traumatizados com lesão duodenal.

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OBJETIVO: Analisar os dados referentes a uma grande série de casos de traumas cardiovasculares exclusivamente civil operados em um único centro de trauma brasileiro. MÉTODO: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, descritivo e analítico registrados entre os anos de 1998 - 2005. RESULTADOS: No período foram operados 1000 casos que acometeram principalmente homens jovens devido a armas de fogo, armas brancas/vidros e trauma contuso e cuja topografia das lesões se deu na seguinte ordem: abdominais, cervicais, torácicas e extremidades. As três síndromes mais comuns a admissão foram: hemorrágica, isquêmica e hemorrágica/isquêmica. No entanto, 34.6% dos pacientes estavam em choque hipovolêmico grave e em 85% da casuística havia lesões não cardiovasculares associadas. A maioria dos pacientes foi submetida a tratamento cirúrgico sem propedêutica específica, mas 14% destes foram reoperados devido à síndrome compartimental, trombose aguda e/ou hemorragia grave. A taxa de amputação foi de 5.5% e da mortalidade de 7.5%, estando correlacionada com choque hipovolêmico grave ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica. Lesões CCV isoladas ocorreram em 15% dos casos com taxa de letalidade global de 41%, sendo 22% venosa, 47% arterial e 81% cardíaca, proporcionando diferença significativa entre lesões cardíacas versus arteriais e venosas associadas (p = 0,01; odds ratio de 7.37) e lesões arteriais versus venosas (p = 0,01; odds ratio de 3.17). CONCLUSÃO: Esta grande série de casos demonstrou ser o homem jovem o mais acometido devido principalmente à violência interpessoal e os acidentes automobilísticos, que envolvem na maioria das vezes as extremidades, associadas com lesões em outros órgãos ou sistemas. Os fatores preditivos de mau prognóstico foram choque hipovolêmico, lesão de grandes vasos arteriais e lesão cardíaca.

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OBJETIVO: neoplasias de células de Hurthle são tumores da glândula tireóide de baixa incidência que apresentam muitas controvérsias quanto à distinção entre carcinomas e adenomas. O objetivo deste estudo foi identificar fatores preditores de malignidade neste tipo específico de neoplasia. MÉTODOS: entre janeiro de 1999 e junho de 2006, 56 casos de neoplasia de células de Hurthle foram diagnosticados em nossa instituição e foram estudados retrospectivamente. RESULTADOS: trinta e sete pacientes apresentaram diagnóstico patológico de adenoma de células de Hurthle (ACH), enquanto 19 casos foram diagnosticados como carcinoma de células de Hurthle (CCH). No grupo de pacientes com adenomas a idade média foi de 47,8 anos, sendo que trinta e cinco (94%) eram do sexo feminino e apenas dois (5,5%) casos do sexo masculino. O tamanho médio dos adenomas foi de 2,1 cm variando de 0,3 a 6,0 cm. Entre os 19 casos de carcinomas a média de idade foi de 51,1 anos, sendo quatorze casos em mulheres (73%) e cinco em homens (26,4%). O tamanho médio dos nódulos neste grupo foi de 3,8 cm, variando de 2,0 cm a 7,5 cm. CONCLUSÃO: Pacientes com neoplasias de células de Hurthle apresentando nódulos maiores que três centímetros, principalmente em homens, apresentam maior risco de malignidade.

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OBJETIVO: Avaliar as indicações, sobrevida e fatores prognósticos da esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos no câncer do esôfago torácico. MÉTODOS: Foram avaliados 111 pacientes retrospectivamente no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2001 sendo 83 homens e 29 mulheres. A idade média dos pacientes foi 55,1 anos (variando entre 35-79). A linfadenectomia em dois campos foi parcial (Standard) em 34 pacientes(30,6%) e ampliada em 77(69,4%). RESULTADOS: A média de linfonodos dissecados foi de 22,6(variando entre 4 e 50). A doença R0 ocorreu em 53 pacientes(47,7%) a doença residual microscópica (R1) em 57 (52,3%) e a doença residual R2 em um paciente(0,9%). A recidiva ocorreu em 32 pacientes (28,8%) sendo em sete (6,3%) cervical, 17 (15,3%) locorregional e 19 (17,1%) sistêmica. A morbidade e mortalidade pós-operatória foram de 31,5% e 9% respectivamente, sem diferença significativa em relação á extensão da linfadenectomia mediastinal. A sobrevida global dos 111 pacientes em cinco anos foi de 48,4%, sem diferença significativa na sobrevida em relação á extensão da linfadenectomia, porém, houve aumento significativo na sobrevida livre de doença a favor dos paciente submetidos a linfadenectomia mediastinal ampliada(p=0,01). A ausência de doença residual (R0), comprometimento linfonodal (pN0) e o número de linfonodos comprometidos inferior a quatro, indicaram bom prognóstico. CONCLUSÃO: A esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos apresentou um impacto positivo na taxa de sobrevida em cinco anos nos pacientes com câncer do esôfago torácico, particularmente em relação aos pacientes com ECIII. A linfadenectomia mediastinal ampliada aumentou significativamente a sobrevida livre de doença.

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OBJETIVO: Identificar os fatores preditivos de complicações e mortalidade em doentes operados com trauma hepático. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 638 pacientes tratados no período de 1990 a 2003, identificando estatisticamente parâmetros epidemiológicos, fisiológicos e anatômicos associados com maior morbidade e mortalidade. RESULTADOS: Trauma penetrante foi o mecanismo mais freqüente. A instabilidade hemodinâmica esteve presente em 21,1% das vítimas e o Índice de Gravidade das Lesões anatômicas (ISS) médio foi de 20,7. A maioria das lesões hepáticas foi grau III. A morbidade foi de 50,4%, sendo as complicações relacionadas ao fígado mais freqüentes: sangramento persistente (9,8%), abscesso intraperitoneal (3,8%) e fístula biliar (3%). As complicações não hepáticas ocorreram em 273 pacientes (42,8%). A mortalidade foi de 22,1% (141 casos) decorrente principalmente de sangramento persistente e sepse. As vítimas fatais apresentaram-se com pior índice fisiológico na admissão, com lesões hepáticas mais complexas e índices anatômicos mais graves quando comparadas aos sobreviventes. CONCLUSÃO: Os fatores preditivos de ocorrência de complicações hepáticas foram: idade maior que 60 anos, instabilidade hemodinâmica ou alteração de parâmetros fisiológicos na admissão, presença de lesões hepáticas complexas (grau > III) e índices anatômicos de gravidade de lesão abdominal (ATI) ou em outros segmentos corpóreos (ISS) elevados (= 25). Todas estas variáveis, mais a presença de lesões associadas abdominais e não abdominais e o mecanismo de trauma fechado foram preditivas de ocorrência de complicações não-hepáticas. Todos os fatores estudados, exceto a presença de lesões associadas abdominais, foram preditivos para a evolução a óbito.

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OBJETIVO: Identificar fatores prognósticos relacionados com a falha do tratamento não-operatório (TNO) de lesões esplênicas no trauma abdominal fechado. MÉTODOS: Análise prospectiva de 56 pacientes adultos submetidos à TNO e divididos em um grupo de sucesso e outro de falha, que foi definida como necessidade de laparotomia por qualquer indicação. As lesões foram diagnosticadas por tomografia computadorizada e classificadas de acordo com os critérios da AAST (American Association for Surgery of Trauma). Os parâmetros estudados foram: na admissão - pressão arterial sistólica, frequências cardíaca e respiratória, nível de consciência (Escala de Glasgow) e RTS (Revised Trauma Score); durante a hospitalização - presença de lesões associadas, transfusão sanguínea e parâmetros hematológicos, tempo de internação e ISS (Injury Severity Score). RESULTADOS: As falhas do TNO (19,6%) foram devidas à dor abdominal (45,4%), instabilidade hemodinâmica (36,4%), queda do volume globular associada a hematoma esplênico (9,1%) e abscesso esplênico (9,1%). Não foram observadas diferenças entre os grupos de sucesso e de falha nos dados na admissão. A taxa de falha de acordo com o grau da lesão esplênica foi 0% nos graus I e II agrupados; 17,5% nos graus III e IV agrupados e 80% no grau V (p = 0,0008). O uso de hemoderivados foi maior e mais frequente no grupo de falha (p=0,05). As relação do ISS (Injury Severity Score) com as taxas de falha foram 0% nos pacientes com ISS = 8; 15,9% nos com ISS entre 9 e 25, e 50% nos com ISS = 26 (p = 0,05). Não houve mortalidade e nem lesões de vísceras ocas despercebidas. CONCLUSÃO: O Injury Severity Score e grau da lesão esplênica relacionaram-se com a falha do tratamento não-operatório.

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OBJETIVO: Identificar a taxa de suspensão de operações eletivas e investigar a ocorrência e as causas do seu cancelamento. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de natureza exploratória, descritiva, transversal e com abordagem quantitativa e qualitativa realizado no Departamento de Cirurgia Geral de um hospital de média complexidade. Foram analisadas todas as operações marcadas eletivamente no período compreendido entre janeiro de 2007 a julho de 2008. RESULTADOS: No período do estudo, foram agendadas 7938 cirurgias, sendo 1806 urgências (22,75%) e 6132 cirurgias eletivas (77,25%). Do total de cirurgias eletivas, foram canceladas 1018, correspondendo a uma taxa de suspensão de 16%. Os principais fatores dos cancelamentos das cirurgias estavam relacionados ao paciente (48,23%), tais como condição clínica desfavorável (50,3%) e não comparecimento (39,9%); e ao hospital, tais como a alocação de recursos humanos (23,77%), a organização da unidade (22,88%) e a alocação de materiais e equipamentos (5,12%). CONCLUSÃO: Verificou-se que 41% dos procedimentos suspensos não deveriam ter sido marcados. Medidas gerenciais corretivas são necessárias a fim de diminuir a taxa de suspensão.