998 resultados para Endotoxemia Teses
Resumo:
Nossa pesquisa tem como objetivo analisar a relao da espiritualidade ecofeminista com a cultura Nova Era. Esta relao pode ser percebida atravs do movimento de indivduos que buscam sade, smbolos religiosos e esoterismo em um cenrio urbano. Este fenmeno indicado pela busca dos indivduos chamado de cultura Nova Era. Porm, a pesquisa no se resume a tratar do tema da Nova Era. preciso optar por um grupo que se enquadre no perfil dessas espiritualidades emergentes para termos visibilidade do fenmeno Nova Era. Isso s pode acontecer se construirmos um dilogo entre Nova Era e outra expresso espiritual aparente que indicaria o desenvolvimento da prpria Nova Era. Para realizar esta analise dos alcances da Nova Era no Ocidente, trazemos como indicador uma espiritualidade moderna: o Ecofeminismo. O Ecofeminismo um produto da modernidade, possuindo estruturas que o caracteriza como um desenvolvimento da Nova Era. Entendemos que, analisar a relao tecida entre Ecofeminismo e Nova Era, uma forma de compreender os indicadores das espiritualidades emergentes. Pressupomos que estas espiritualidades so caleidoscpicas, fludas e indicam os sujeitos como protagonistas de suas escolhas e composies religiosas.
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Nossa pesquisa tem como objetivo analisar a relao da espiritualidade ecofeminista com a cultura Nova Era. Esta relao pode ser percebida atravs do movimento de indivduos que buscam sade, smbolos religiosos e esoterismo em um cenrio urbano. Este fenmeno indicado pela busca dos indivduos chamado de cultura Nova Era. Porm, a pesquisa no se resume a tratar do tema da Nova Era. preciso optar por um grupo que se enquadre no perfil dessas espiritualidades emergentes para termos visibilidade do fenmeno Nova Era. Isso s pode acontecer se construirmos um dilogo entre Nova Era e outra expresso espiritual aparente que indicaria o desenvolvimento da prpria Nova Era. Para realizar esta analise dos alcances da Nova Era no Ocidente, trazemos como indicador uma espiritualidade moderna: o Ecofeminismo. O Ecofeminismo um produto da modernidade, possuindo estruturas que o caracteriza como um desenvolvimento da Nova Era. Entendemos que, analisar a relao tecida entre Ecofeminismo e Nova Era, uma forma de compreender os indicadores das espiritualidades emergentes. Pressupomos que estas espiritualidades so caleidoscpicas, fludas e indicam os sujeitos como protagonistas de suas escolhas e composies religiosas.
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O tema a respeito do Filho do Homem foi pesquisado tendo como objetivo a identificao desta expresso com um personagem da histria de Israel. Um novo olhar est sendo direcionado para o tema objetivando no mais a identificao de um personagem histrico seno que o desenvolvimento de idias e re-significao das mesmas atravs de grupos sociais que projetam suas esperanas num futuro vindouro, em contraste com seu atual estado. O livro do Apocalipse nos captulo 1, 9-18 contm a figura de um ser misterioso envolto numa simbologia judaica o qual Joo denomina um como o filho do homem . O aparecimento da expresso Filho do Homem ocorre no Antigo e Novo Testamento, mas tambm na literatura conhecida como Apocalipses Judaicos. Nos diferentes tipos de relatos encontrados a expresso designando um ser possuidor de atributos, funes e ofcios distintos, sendo que se reporta na maioria delas no sentido de realizar um cenrio de julgamento, tendo como base o povo de Israel. O presente trabalho tem como objetivo analisar a expresso utilizada pelo autor de Apocalipse e suas implicaes para o pensamento e desenvolvimento da idia da cristologia do FdH no cristianismo primitivo.
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O tema a respeito do Filho do Homem foi pesquisado tendo como objetivo a identificao desta expresso com um personagem da histria de Israel. Um novo olhar est sendo direcionado para o tema objetivando no mais a identificao de um personagem histrico seno que o desenvolvimento de idias e re-significao das mesmas atravs de grupos sociais que projetam suas esperanas num futuro vindouro, em contraste com seu atual estado. O livro do Apocalipse nos captulo 1, 9-18 contm a figura de um ser misterioso envolto numa simbologia judaica o qual Joo denomina um como o filho do homem . O aparecimento da expresso Filho do Homem ocorre no Antigo e Novo Testamento, mas tambm na literatura conhecida como Apocalipses Judaicos. Nos diferentes tipos de relatos encontrados a expresso designando um ser possuidor de atributos, funes e ofcios distintos, sendo que se reporta na maioria delas no sentido de realizar um cenrio de julgamento, tendo como base o povo de Israel. O presente trabalho tem como objetivo analisar a expresso utilizada pelo autor de Apocalipse e suas implicaes para o pensamento e desenvolvimento da idia da cristologia do FdH no cristianismo primitivo.
Resumo:
Quando se fala de religio, normalmente o que se ouve das instituies eclesisticas so os dogmas, interpretaes da f que, muitas vezes esto fora da realidade vivida pelas pessoas no cotidiano. Por isso deseja-se observar os versos de Vincius de Moraes luz da teologia da cultura, para mostrar que as dimenses religiosas se apresentam tambm em sua poesia. Esta descreve, dentre outros temas, a beleza da vida, o amor, a alegria, e tambm, a tristeza e a solido. Para alcanar tal finalidade, esta pesquisa utiliza-se do Mtodo da Correlao, desenvolvido por Paul Tillich para pensar as conexes entre teologia e cultura, e do mtodo da correspondncia, que complementa o mtodo da correlao, no que se refere ao dilogo com a literatura.
Resumo:
Quando se fala de religio, normalmente o que se ouve das instituies eclesisticas so os dogmas, interpretaes da f que, muitas vezes esto fora da realidade vivida pelas pessoas no cotidiano. Por isso deseja-se observar os versos de Vincius de Moraes luz da teologia da cultura, para mostrar que as dimenses religiosas se apresentam tambm em sua poesia. Esta descreve, dentre outros temas, a beleza da vida, o amor, a alegria, e tambm, a tristeza e a solido. Para alcanar tal finalidade, esta pesquisa utiliza-se do Mtodo da Correlao, desenvolvido por Paul Tillich para pensar as conexes entre teologia e cultura, e do mtodo da correspondncia, que complementa o mtodo da correlao, no que se refere ao dilogo com a literatura.
Resumo:
O presente trabalho visa estudar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptao de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada famlia; 4. investigar as repercusses obtidas pela anlise da eficcia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O mtodo utilizado foi clnico e a tcnica, a entrevista clnica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e anlise dos fatores, segundo Teoria da Evoluo da Adaptao, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptao Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptao Ineficaz Moderada em CRISE. Na anlise destes resultados verificou-se a importncia central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouqussimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificaes, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnstico percebemos a importncia das relaes com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na anlise dos herdeiros e da dinmica das duas famlias conclumos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituvel, no permite que os filhos cresam e busquem satisfao no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfao na rea produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinmica familiar estende-se at a empresarial, desta forma em uma das famlias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinmica na empresa parece ser saudvel, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantm o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na famlia com repercusso, tambm, na empresa.
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O presente trabalho visa estudar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptao de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada famlia; 4. investigar as repercusses obtidas pela anlise da eficcia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O mtodo utilizado foi clnico e a tcnica, a entrevista clnica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e anlise dos fatores, segundo Teoria da Evoluo da Adaptao, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptao Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptao Ineficaz Moderada em CRISE. Na anlise destes resultados verificou-se a importncia central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouqussimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificaes, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnstico percebemos a importncia das relaes com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na anlise dos herdeiros e da dinmica das duas famlias conclumos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituvel, no permite que os filhos cresam e busquem satisfao no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfao na rea produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinmica familiar estende-se at a empresarial, desta forma em uma das famlias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinmica na empresa parece ser saudvel, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantm o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na famlia com repercusso, tambm, na empresa.
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A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
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A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi o de demonstrar a importncia e pertinncia do dilogo entre literatura e religio, concentrando o mbito de sua pesquisa a partir das relaes entre a escritura de Clarice Lispector e as ressonncias de uma tradio (judasmo), que embora no tenha sido assumida pela autora, persiste, encalacrada em toda a sua obra. Tendo, como objeto de pesquisa o romance A Hora da Estrela, esta dissertao procurou entender como o drama da narrativa, em seu jogo de tenses e identidades, em sua pluralidade de ttulos e referncias, sinaliza tambm um profundo problema com a religio. Focando, de forma especial a personagem Macaba, este estudo procurou compreender como as referencias da personagem, sua dificuldade com as palavras, seus desencontros do outro (tu) e sua rejeio social, revelam um grave problema de ordem teolgica, demonstrando os equvocos de uma sociedade, que fundada sobre o prisma da religio, massacra os mais fracos. O desfecho do livro sinaliza uma possvel epifania, mas, desvela-se num fracasso da religio e de seu poder salvfico. O trabalho procurou a partir dos principais temas do romance, perceber suas correspondncias com o tema da religio. Pode com isso, a partir das contribuies de Scholem, ver como dilema existencial e subjetivo da personagem possui proximidade com o drama mstico cabalstico, alm disso, perceber as correlaes entre a obra clariceana e textos da tradio judaca, quer na sua referncia explcita (nome da personagem), como tambm, em seu aspecto de busca, em sua forma de midrash e nas inmeras exegeses e comentrios que propicia. Finaliza seu esforo, levantando uma discusso tica sobre os valores teolgicos da sociedade e seus profundos equvocos, ante a vida e morte da pobre Macaba, uma mulher que viveu a religio nos limites da prpria existncia.
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O objetivo deste trabalho foi o de demonstrar a importncia e pertinncia do dilogo entre literatura e religio, concentrando o mbito de sua pesquisa a partir das relaes entre a escritura de Clarice Lispector e as ressonncias de uma tradio (judasmo), que embora no tenha sido assumida pela autora, persiste, encalacrada em toda a sua obra. Tendo, como objeto de pesquisa o romance A Hora da Estrela, esta dissertao procurou entender como o drama da narrativa, em seu jogo de tenses e identidades, em sua pluralidade de ttulos e referncias, sinaliza tambm um profundo problema com a religio. Focando, de forma especial a personagem Macaba, este estudo procurou compreender como as referencias da personagem, sua dificuldade com as palavras, seus desencontros do outro (tu) e sua rejeio social, revelam um grave problema de ordem teolgica, demonstrando os equvocos de uma sociedade, que fundada sobre o prisma da religio, massacra os mais fracos. O desfecho do livro sinaliza uma possvel epifania, mas, desvela-se num fracasso da religio e de seu poder salvfico. O trabalho procurou a partir dos principais temas do romance, perceber suas correspondncias com o tema da religio. Pode com isso, a partir das contribuies de Scholem, ver como dilema existencial e subjetivo da personagem possui proximidade com o drama mstico cabalstico, alm disso, perceber as correlaes entre a obra clariceana e textos da tradio judaca, quer na sua referncia explcita (nome da personagem), como tambm, em seu aspecto de busca, em sua forma de midrash e nas inmeras exegeses e comentrios que propicia. Finaliza seu esforo, levantando uma discusso tica sobre os valores teolgicos da sociedade e seus profundos equvocos, ante a vida e morte da pobre Macaba, uma mulher que viveu a religio nos limites da prpria existncia.
Resumo:
Na histria da religio, nem sempre a dana foi considerada elemento de expresso do sagrado. O objetivo dessa pesquisa compreender a importncia da dana nos rituais sagrados de uma cultura indgena. O povo Bororo, sociedade indgena encontrada em Mato Grosso, foi selecionado especificamente para compor o estudo de caso. Assim, so abordados dados gerais sobre a vida, os costumes e a religiosidade dessa etnia. O estudo mostra breve panorama da religio e do ritual sagrado Bororo e, principalmente, descreve esses rituais e suas respectivas danas. Foi realizada ainda uma investigao sobre a centralidade do corpo nessa cultura por meio do estudo da indumentria, ornamentos, pinturas e marcas de carter provisrio ou permanente.
Resumo:
Na histria da religio, nem sempre a dana foi considerada elemento de expresso do sagrado. O objetivo dessa pesquisa compreender a importncia da dana nos rituais sagrados de uma cultura indgena. O povo Bororo, sociedade indgena encontrada em Mato Grosso, foi selecionado especificamente para compor o estudo de caso. Assim, so abordados dados gerais sobre a vida, os costumes e a religiosidade dessa etnia. O estudo mostra breve panorama da religio e do ritual sagrado Bororo e, principalmente, descreve esses rituais e suas respectivas danas. Foi realizada ainda uma investigao sobre a centralidade do corpo nessa cultura por meio do estudo da indumentria, ornamentos, pinturas e marcas de carter provisrio ou permanente.
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Nesta pesquisa desenvolvemos um estudo focado na convivncia conflituosa entre a msica tradicional e a msica contempornea. Foi desenvolvida em um grupo religioso protestante especfico, intuindo investigar a hiptese de que h uma tenso entre a prtica do Canto Coral e as novas tendncias musicais representadas pelas Bandas. Como procedimento metodolgico utilizamos uma pesquisa de campo que avaliou a realidade musical em algumas Igrejas Batistas de Campinas. A partir dos resultados obtidos sugerimos aes concretas prxis pastoral. O primeiro captulo prope uma retrospectiva conceitual e histrica do Canto Coral, avaliando sua funo antes e depois do processo da reforma e da nova mentalidade musical desenvolvida por Lutero. O segundo captulo mostra o desenvolvimento da pesquisa realizada junto a seis Igrejas Batistas. Tenta mensurar o gosto musical dos membros dessas comunidades atravs de um estudo comparativo a partir dos dois plos: Canto Coral e Banda, ambos, sendo o especfico de um campo maior: Tradio e Contemporneo. O terceiro captulo, partindo dos impulsos obtidos, desenvolve uma viso crtica sobre os aspectos da tradio, da aceitao novas tendncias, e da tenso propriamente desenvolvida na convivncia entre estilos musicais distintos. Mediante tal realidade conflituosa, apresentamos um desafio prxis pastoral no sentido de se obter possibilidades para uma convivncia musical pacfica, considerando a insero de elementos da contemporaneidade e da tradio na liturgia Batista.