1000 resultados para Deficientes mentais - Empregos


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho pretende chamar a ateno para a existncia de um fluxo migratrio muito especfico: a imigrao oriunda dos PALOP por via da sade. Chegam at Portugal diariamente doentes evacuados ao abrigo dos Acordos de Cooperao no domnio da sade, que acabam por no voltar mais ao pas de origem. Estes migrantes so muitas vezes esquecidos e no tm sido objecto de investigao aprofundada. O trabalho pretende alertar tambm para o facto dos Acordos de Sade celebrados entre Portugal e os PALOP estarem frequentemente desadequados da realidade actual, para alm de no serem muitas vezes cumpridos pelas partes. Por exemplo, em muitos casos as embaixadas dos pases de origem no apoiam os doentes em Portugal, quer em termos de alimentao, quer de alojamento ou medicamentos. As deficientes triagens no pas de origem parecem conduzir a processos de seleco de doentes pouco claros e ineficazes. Vir para Portugal para tratamento mdico obriga por vezes a verdadeiras batalhas: com a embaixada, com as finanas, com o Ministrio da Sade. A posse de capitais social e econmico revela-se um elemento chave no desencadear e no desenrolar de todo o processo. Apesar das grandes dificuldades com que estes doentes e familiares (sobre)vivem em Portugal, muitos no querem regressar ao pas de origem. A dificuldade em obter tratamento mdico e medicamentos so as razes mais apontadas para no regressar. Em Portugal, porm, a vida no fcil. O suporte econmico, psicolgico e cultural da maioria dos doentes assenta nas redes familiares e de amigos. A solidariedade e ajuda mtua entre os africanos muito forte. Alguns dos que no tm famlia nem amigos em Portugal vivem da caridade dos seus compatriotas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente texto possui como objetivo maior analisar as representaes elaboradas sobre a frica e os africanos em doze capas da Revista Viso, publicadas entre 1993-2006. Defendemos a perspectiva de que as ideias de frica veiculadas por este integrante do mass media portugus contemporneo refletem e projetam as representaes recorrentes sobre a temtica nos cenrios mentais de grande parte de sua populao, ao mesmo tempo em que, influenciam a elaborao deste imaginrio coletivo, revelando um importante mecanismo de inveno da memria coletiva sobre determinado assunto.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A problemtica ambiental, que comea a ganhar novos contornos na dcada de 70 do Sculo XX e passa a ser foco de ateno e debate de instituies governamentais e da sociedade civil, no s por causa do impacto no ambiente natural, como tambm na sade humana, faz que o campo do saneamento passe a incorporar, alm das questes de ordem sanitria, as de ordem ambiental. Certamente por isso surge o conceito de saneamento ambiental, que abrange o saneamento bsico (abastecimento de gua, esgoto sanitrio, gesto de resduos slidos e gesto de guas pluviais) bem como os aspectos relacionados com a poluio do ar, poluio sonora, o controlo ambiental de vectores e reservatrios de doenas; a promoo sanitria e o controlo ambiental do uso e ocupao do solo, tendo a finalidade de promover e melhorar as condies de vida urbana e rural, entre outros. De notar que, nos pases desenvolvidos, onde as questes bsicas de saneamento ambiental j foram superadas h muitas dcadas, as aces de saneamento so tratadas no quadro das intervenes de infra-estruturas do meio urbano; nos pases ditos em desenvolvimento e nos subdesenvolvidos, onde os servios de saneamento ambiental so extremamente deficientes ou inexistentes, conduzindo disseminao de enfermidades e bitos, nomeadamente entre a populao infantil, as aces de saneamento ambiental deveriam ser encaradas como uma medida bsica de sade pblica. Essa abordagem aproximaria as polticas de saneamento ambiental s polticas sociais. O estado de saneamento em que se encontra Cabo Verde obrigou a que nesta fase se concebesse um plano de saneamento bsico, contemplando por conseguinte o abastecimento de gua, recolha e tratamento de guas residuais, gesto de guas pluviais e resduos slidos urbanos, cujo objectivo propor aces prioritrias para um horizonte de trs anos, com vista, por um lado, a mitigar os potenciais impactes negativos resultantes da insalubridade do meio e, por outro, apresentar uma proposta de quadro legal e institucional que garanta a sustentabilidade do sector do saneamento, tanto do ponto de vista tcnico como social e ambiental. Esta opo justifica-se, pois em termos de articulao e integrao institucional, as aces das diferentes componentes e instituies da rea de saneamento so geralmente promovidas de forma fragmentada no mbito da estrutura administrativa governamental. Tal prtica tem provocado, na maioria das vezes, pulverizao de recursos financeiros, materiais e humanos. Esta realidade facilmente percebida na rea de saneamento bsico, podendo ser citado, por exemplo, as aces de operao e manuteno do sistema de drenagem de guas pluviais, que desenvolvidas por um rgo especfico, so completamente desarticuladas daquelas da limpeza pblica e recolha e tratamento de guas residuais, facto que influencia negativamente a eficcia e eficincia deste sistema.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A problemtica ambiental, que comea a ganhar novos contornos na dcada de 70 do Sculo XX e passa a ser foco de ateno e debate de instituies governamentais e da sociedade civil, no s por causa do impacto no ambiente natural, como tambm na sade humana, faz que o campo do saneamento passe a incorporar, alm das questes de ordem sanitria, as de ordem ambiental. Certamente por isso surge o conceito de saneamento ambiental, que abrange o saneamento bsico (abastecimento de gua, esgoto sanitrio, gesto de resduos slidos e gesto de guas pluviais) bem como os aspectos relacionados com a poluio do ar, poluio sonora, o controlo ambiental de vectores e reservatrios de doenas; a promoo sanitria e o controlo ambiental do uso e ocupao do solo, tendo a finalidade de promover e melhorar as condies de vida urbana e rural, entre outros. De notar que, nos pases desenvolvidos, onde as questes bsicas de saneamento ambiental j foram superadas h muitas dcadas, as aces de saneamento so tratadas no quadro das intervenes de infra-estruturas do meio urbano; nos pases ditos em desenvolvimento e nos subdesenvolvidos, onde os servios de saneamento ambiental so extremamente deficientes ou inexistentes, conduzindo disseminao de enfermidades e bitos, nomeadamente entre a populao infantil, as aces de saneamento ambiental deveriam ser encaradas como uma medida bsica de sade pblica. Essa abordagem aproximaria as polticas de saneamento ambiental s polticas sociais. O estado de saneamento em que se encontra Cabo Verde obrigou a que nesta fase se concebesse um plano de saneamento bsico, contemplando por conseguinte o abastecimento de gua, recolha e tratamento de guas residuais, gesto de guas pluviais e resduos slidos urbanos, cujo objectivo propor aces prioritrias para um horizonte de trs anos, com vista, por um lado, a mitigar os potenciais impactes negativos resultantes da insalubridade do meio e, por outro, apresentar uma proposta de quadro legal e institucional que garanta a sustentabilidade do sector do saneamento, tanto do ponto de vista tcnico como social e ambiental. Esta opo justifica-se, pois em termos de articulao e integrao institucional, as aces das diferentes componentes e instituies da rea de saneamento so geralmente promovidas de forma fragmentada no mbito da estrutura administrativa governamental. Tal prtica tem provocado, na maioria das vezes, pulverizao de recursos financeiros, materiais e humanos. Esta realidade facilmente percebida na rea de saneamento bsico, podendo ser citado, por exemplo, as aces de operao e manuteno do sistema de drenagem de guas pluviais, que desenvolvidas por um rgo especfico, so completamente desarticuladas daquelas da limpeza pblica e recolha e tratamento de guas residuais, facto que influencia negativamente a eficcia e eficincia deste sistema.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Com o presente trabalho, subordinado ao tema Percurso Escolar das Pessoas Cegas da Cidade da Praia, pretendemos compreender o percurso escolar dos indivduos portadores desta deficincia e identificar as dificuldades que enfrentam no seu dia-a-dia escolar. Escolhemos o mtodo qualitativo na realizao desta investigao. Assim, os dados foram recolhidos atravs da entrevista. Os dados recolhidos foram analisados atravs da anlise de contedo, isto , os relatos dos nossos entrevistados foram agrupados em categorias. Pela anlise dos dados recolhidos neste estudo, conclumos que existe uma tendncia para as pessoas cegas entrarem tardiamente na escola. Mesmo nestas circunstncias notrio o envolvimento das famlias neste processo. Conclumos que as pessoas cegas que participaram no estudo so escolarizadas na escola regular, excepo apenas aos que entram na escola com idade superior idade legal exigida para o ingresso no Ensino Bsico Integrado (EBI). Nessas circunstncias, normalmente entram para a escola j adultos, e frequentam o EBI na Escola de Deficientes Visuais Manuel Jlio. Inferimos tambm que existe um bom relacionamento entre alunos cegos, restantes colegas, professores e funcionrios da escola onde estes estudam ou estudavam. Inferimos ainda que existem algumas limitaes, entre elas a falta ao at a inexistncia dos materiais especficos e equipamentos especializados nas escolas regulares frequentadas pelos nossos entrevistados para um atendimento mais eficaz dos alunos cegos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Como j sabido, as ideias geomtricas so teis na representao e na resoluo de problemas de outras reas de matemtica e de situaes reais. A construo e a manipulao mentais de objectos a duas e trs dimenses so um aspecto importante do pensamento geomtrico. A geometria mais do que definies; deve contemplar a descrio de relaes e de raciocnio, a construo de justificaes e de demonstraes. O presente trabalho "Transformaes geomtricas no plano: e seu ensino no 1 ciclo" insere-se na linha de pesquisa " Uma abordagem proposta para o ensino das transformaes geomtricas no ensino secundrio" que pensamos vir a desenvolver no mbito Profissional.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As reas Protegidas so as zonas do territrio Nacional, sobre as quais a nao exerce soberania e jurisdio e, em que os ambientes naturais originais no tenham sido significativamente alterados ou degradados pela actividade humana. As suas funes vo desde a proteco dos habitat naturais e seus recursos biolgicos at manuteno do equilbrio ecolgico das regies onde esto inseridas. Podem oferecer oportunidades para o desenvolvimento rural e utilizao racional das terras marginais, com a consequente criao de empregos para investigao e monitorizao, promoo de educao ambiental, actividades recreativas e turismo. Cabo Verde ainda possui espaos naturais nas ilhas habitadas e ilhus desabitados onde se consegue encontrar valores paisagsticos, florsticos e faunsticos de grande importncia, a nvel local, nacional e mundial que se enquadram dentro dos requisitos exigidos pela Unio Internacional para a Conservao da Natureza (UICN) para a designao das diferentes categorias de reas Protegidas. Esses espaos naturais, se valorizados, podero contribuir para a satisfao das necessidades primrias das comunidades locais e no s, e das geraes vindouras. Em funo dos valores e recursos naturais que carecem de conservao e gesto sustentvel, elaborou-se em Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Conservao da Biodiversidade que contempla, no seu captulo de Conservao in situ e ex situ, a necessidade de gesto sustentvel dos principais Espaos Naturais onde esto concentrados os melhores valores de flora e fauna cabo-verdianas. Os fracos recursos naturais das ilhas de Cabo Verde, geralmente restringidos a solos, plantas e gua, e a ausncia de alternativas das comunidades locais utilizadoras desses recursos, recomendam que a classificao e definio dos espaos naturais se faa com a indispensvel e reforada participao das comunidades locais e de todos os agentes directa ou indirectamente implicados nessa matria. Entende-se, deste modo que as definies das diversas categorias de espaos naturais protegidos j aplicadas a outros pases e regies sejam confrontadas com as realidades scio-econmicas e culturais das comunidades locais das diferentes ilhas habitadas em anlise, que geralmente se dedicam agricultura, pecuria e outras actividades afins. Assim se compreende que maioria das reas identificadas para proteco seja atribuda o estatuto de Parque Natural, categoria da UICN que menores restries de utilizao de recursos naturais impe s comunidades locais, no deixando, porm, esses valores de serem utilizados de forma sustentvel, de modo a garantir a sua utilizao perene. O presente trabalho responde a necessidade de materializao dos objectivos fundamentais que constam da Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Biodiversidade, mais precisamente, a elaborao de um conjunto de subsdios que contribuam para a elaborao de um plano de gesto de recursos biolgicos dos espaos naturais protegidos em Cabo Verde. Foram, previamente, identificados 20 espaos naturais protegidos localizados em quatro ilhas (Santo Anto, S. Vicente, S. Nicolau e Santiago) e nos ilhus Raso e Branco. Para cada espao natural protegido (stio) fez-se a descrio da geomorfologia e ocupao do solo, a inventariao dos recursos VIbiolgicos, dando nfase vegetao e flora, a abordagem da actuao dos factores antrpicos sobre a biodiversidade, as actividades alternativas geradoras de rendimento e as aces de conservao da biodiversidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As reas Protegidas so as zonas do territrio Nacional, sobre as quais a nao exerce soberania e jurisdio e, em que os ambientes naturais originais no tenham sido significativamente alterados ou degradados pela actividade humana. As suas funes vo desde a proteco dos habitat naturais e seus recursos biolgicos at manuteno do equilbrio ecolgico das regies onde esto inseridas. Podem oferecer oportunidades para o desenvolvimento rural e utilizao racional das terras marginais, com a consequente criao de empregos para investigao e monitorizao, promoo de educao ambiental, actividades recreativas e turismo. Cabo Verde ainda possui espaos naturais nas ilhas habitadas e ilhus desabitados onde se consegue encontrar valores paisagsticos, florsticos e faunsticos de grande importncia, a nvel local, nacional e mundial que se enquadram dentro dos requisitos exigidos pela Unio Internacional para a Conservao da Natureza (UICN) para a designao das diferentes categorias de reas Protegidas. Esses espaos naturais, se valorizados, podero contribuir para a satisfao das necessidades primrias das comunidades locais e no s, e das geraes vindouras. Em funo dos valores e recursos naturais que carecem de conservao e gesto sustentvel, elaborou-se em Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Conservao da Biodiversidade que contempla, no seu captulo de Conservao in situ e ex situ, a necessidade de gesto sustentvel dos principais Espaos Naturais onde esto concentrados os melhores valores de flora e fauna cabo-verdianas. Os fracos recursos naturais das ilhas de Cabo Verde, geralmente restringidos a solos, plantas e gua, e a ausncia de alternativas das comunidades locais utilizadoras desses recursos, recomendam que a classificao e definio dos espaos naturais se faa com a indispensvel e reforada participao das comunidades locais e de todos os agentes directa ou indirectamente implicados nessa matria. Entende-se, deste modo que as definies das diversas categorias de espaos naturais protegidos j aplicadas a outros pases e regies sejam confrontadas com as realidades scio-econmicas e culturais das comunidades locais das diferentes ilhas habitadas em anlise, que geralmente se dedicam agricultura, pecuria e outras actividades afins. Assim se compreende que maioria das reas identificadas para proteco seja atribuda o estatuto de Parque Natural, categoria da UICN que menores restries de utilizao de recursos naturais impe s comunidades locais, no deixando, porm, esses valores de serem utilizados de forma sustentvel, de modo a garantir a sua utilizao perene. O presente trabalho responde a necessidade de materializao dos objectivos fundamentais que constam da Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Biodiversidade, mais precisamente, a elaborao de um conjunto de subsdios que contribuam para a elaborao de um plano de gesto de recursos biolgicos dos espaos naturais protegidos em Cabo Verde. Foram, previamente, identificados 20 espaos naturais protegidos localizados em quatro ilhas (Santo Anto, S. Vicente, S. Nicolau e Santiago) e nos ilhus Raso e Branco. Para cada espao natural protegido (stio) fez-se a descrio da geomorfologia e ocupao do solo, a inventariao dos recursos VIbiolgicos, dando nfase vegetao e flora, a abordagem da actuao dos factores antrpicos sobre a biodiversidade, as actividades alternativas geradoras de rendimento e as aces de conservao da biodiversidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As reas protegidas so as zonas do territrio Nacional, sobre as quais a nao exerce soberania e jurisdio em que os ambientes naturais originais no tenham sido significativamente alterados ou degradados pela actividade humana. Elas do um contributo vital conservao dos recursos naturais e culturais do mundo. As suas funes vo desde a proteco dos habitat naturais e seus recursos biolgicos at manuteno do equilbrio ecolgico das regies onde esto inseridas. Podem oferecer oportunidades para o desenvolvimento rural e utilizao racional das terras marginais, com a consequente criao de empregos para investigao e monitorizao, promoo de educao ambiental, actividades recreativas e turismo. Assim se justifica a criao de uma rede de reas protegidas em todos os pases. As redes de reas protegidas variam de pas para pas, de acordo com as necessidades e prioridades e em funo do apoio legislativo, institucionais e financeiros disponveis. A gama de servios e valores de reas protegidas de tal envergadura que determinados objectivos de gesto so estabelecidos por instrumentos legais nacionais (UICN, 1995). Cabo Verde ainda possui espaos nas ilhas habitadas e ilhus desabitados onde se consegue encontrar valores florsticos e faunsticos de grande importncia, a nvel local, nacional e mundial. Esses recursos, se valorizados, podero contribuir para a satisfao das necessidades primrias das comunidades locais e no s, e das geraes vindouras. Em funo dos valores e recursos naturais que carecem de conservao e gesto sustentvel, elaborou-se em Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Conservao da Biodiversidade que contempla, no seu captulo de Conservao in situ e ex situ, a necessidade de gesto sustentvel dos principais Espaos Naturais onde esto concentrados os melhores valores de flora e fauna cabo-verdianas. Os fracos recursos naturais das ilhas de Cabo Verde, geralmente restringidos a solos, plantas e gua, e a ausncia de alternativas das comunidades locais utilizadoras desses recursos, recomendam que a classificao e definio dos espaos naturais se faa com a indispensvel e reforada participao das comunidades locais e de todos os agentes directa ou indirectamente implicados nessa matria. Entende-se, deste modo que as definies das diversas categorias de espaos naturais protegidos j aplicadas a outros pases e regies sejam confrontadas com as realidades scio-econmicas e culturais das comunidades locais das diferentes ilhas habitadas em anlise, que geralmente se dedicam agricultura, pecuria e outras actividades afins. Assim se compreende que maioria das reas identificadas para proteco seja atribuda o estatuto de Parque Natural, categoria da UICN que menores restries de utilizao de recursos naturais impe s comunidades locais, no deixando, porm, esses valores de serem utilizados de forma sustentvel, de modo a garantir a sua utilizao perene. O presente trabalho responde a necessidade de materializao dos objectivos fundamentais que constam da Estratgia Nacional e Plano de Aco sobre a Biodiversidade, mais precisamente, a elaborao de um conjunto de subsdios que contribuam para a elaborao de um plano de gesto de recursos biolgicos dos espaos naturais protegidos em Cabo Verde. Foram, previamente, identificados 20 espaos naturais protegidos localizados em quatro ilhas (Santo Anto, S. Vicente, S. Nicolau e Santiago) e nos ilhus Raso e Branco. Para cada espao natural protegido (stio) fez-se a descrio da geomorfologia e ocupao do solo, a inventariao dos recursos biolgicos, dando nfase vegetao e flora, a abordagem da actuao dos factores antrpicos sobre a biodiversidade, as actividades alternativas geradoras de rendimento e as aces de conservao da biodiversidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Resumo O mundo est passando por uma fase de transio, dentre vrios factores, da necessidade das empresas em se adequarem a mtodos eficientes de competio econmicas em um cenrio de livre fluxo dos mercados. Soma-se a isso as profundas revolues tecnolgicas geradoras de modificaes radicais nas organizaes, tendo outro lado, a constante necessidade de combate ao Desemprego (FILION, 2001). As sucessivas mudanas na economia e na sociedade trouxeram novas configuraes para o mundo do negcio, transformou as relaes entre as organizaes e as pessoas e modificou os padres de comportamentos relacionados ao trabalho (FAVATRETO, 2005). Obviamente que no cenrio Cabo-Verdiano podemos facilmente verificar as incertezas que atingem o mundo empresarial actualmente. Torna-se um imperativo que as empresas e empresrios (as) Cabo-Verdianos (as) estejam mais abertos economia global e as necessidades de adaptao conjuntural. Portanto, diante da situao de crise, em que os empregos tradicionais esto cada vez mais escassos e os indivduos tm sentido a necessidade de encontrar e desenvolver novas competncias para se manterem activamente econmicos, torna-se necessrio que sejam criadas as condies para que as nossas empresas possam flexibilizar e ganhar vantagens competitivas de modo a poderem contribuir de forma decisiva para o crescimento e desenvolvimento da nossa economia. Nestes moldes, considerando a relevncia dos pequenos empreendimentos para uma sociedade, surge o presente trabalho, dando uma colaborao no que tange ao diagnstico do empreendedorismo jovem na Cidade de Praia de modo que os ajustes possam ser feitos l onde se justificar. Este trabalho diagnostica o empreendedorismo Jovem nas micro e pequenas empresas na cidade de Praia, numa perspectiva prtica, atravs de entrevistas semiestruturadas junto a 10 empresas seleccionadas consideradas casos de sucesso. Assim, identificou-se os Principais entraves ou barreiras ao empreendedorismo Jovem na cidade da Praia.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa consiste num estudo sobre o micro-crdito em Cabo Verde, no mbito do fomento do empreendedorismo, na perspectiva de gerao de emprego e rendimentos, com a finalidade de complementar o mercado de trabalho no fomento de empregos e criao de empreendimentos sustentveis. Procura-se compreender e analisar a dinmica dos empreendimentos econmicos financiados no sector do micro-crdito, na ilha de Santiago, a partir da observao emprica da sua estrutura organizacional. Uma vez que, mudanas econmicas sentidas nas ltimas dcadas foram marcadas pela lgica excludente do mercado capitalista, com marcas profundas de degradao do aparelho do Estado a nvel social, pelo aumento do desemprego e da precarizao do trabalho, nesse contexto, os empreendimentos procuram, de certa forma, completar o vazio deixado, na medida em que esta poder ser a via para incentivar as camadas mais pobres das populaes a criarem os seus prprios negcios. Nessa prespectiva, as micro-empresas desempenham um papel fundamental na promoo do emprego, inovao, criao de rendimentos e no desenvolvimento econmico e social. As fundamentaes prticas baseiam-se no estudo feito junto OMCV, onde analisou-se trabalho desenvolvido pela OMCV no que toca as polticas e os programas de micro-crdito que vem desenvolvendo ao longo da sua actividade, destacando os beneficirios do programa de micro-crdito da OMCV. oportuno anlisar o micro-crdito como ferramenta de fomento ao empreendedorismo. Ampliar os servios de micro-crdito como uma pirmide social visa atingir as desigualdades e excluso social, factores que contribuem para o crescimento e desenvolvimento econmico. A incluso social atravs do empreenndedorismo, tem sido objecto de estudo nas econmias capitalistas, visando desenvolver o empreendedorismo como das alternativas para o crescimento e desenvolvimento econmico. Neste sentido, o micro-crdito pode ser um instrumento de amplo alcance s comunidades de baixa rendimento, na promoo de mudanas sociais. Por fim, so deixadas algumas consideraes e uma concluso acerca do trabalho efectuado.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente monografia analisa a partir de contedos tericos e de aplicao de um ques-tionrio, a formao profissional e o desenvolvimento sustentvel da ilha da Boavista. Procurou-se destacar a importncia da formao profissional como fator determinante do desenvolvimento sustentvel da ilha da Boavista e, neste sentido, os principais obje-tivos do estudo foram perseguidos de modo a perceber a situao atual da ilha em ter-mos de formao profissional, as entidades responsveis pela mesma, a capacidade da ilha para fazer da formao profissional uma estratgia de desenvolvimento e tambm as razes da insuficiente formao profissional na Boavista. Utilizou-se a amostra pelo mtodo no probabilstico ou seja o de amostra por convenincia e optou-se por uma abordagem quantitativa pela tcnica de recolha de dados atravs da aplicao de ques-tionrios dirigidos s entidades geradoras de empregos, atuantes na ilha da Boa Vista. A presente monografia conclui que o nvel de escolaridade dos boa-vistenses bom, mas constata uma ausncia de entidades responsveis pela formao profissional, inexistn-cia de um centro de formao e emprego o que aumenta as dificuldades de desenvolvi-mento sustentvel da ilha. no sentido de contornar esta situao que as institui-es/empresas tm manifestado interesses em promover a formao profissional interna, pois existe uma crescente necessidade de formao em diversas reas de atividade. Para o efeito, apelam para parcerias entre autoridades locais e o governo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A comunicao teraputica uma competncia diria da parte dos enfermeiros na prestao de cuidados de Enfermagem nos Servios de Sade Mental. , portanto, fulcral tanto para os enfermeiros como tambm para os doentes mentais, ao permitir a cultivao de uma relao bsica na comunicao, visando a diminuio do tempo de internamento do utente, o que o faz ser um factor determinante na relao de ajuda nos cuidados de sade. Este estudo visa realar a importncia da comunicao como ajuda teraputica nos portadores de doena mental. Trata-se, portanto, de um estudo exploratrio descritivo com abordagem qualitativa, realizado no Servio de Sade Mental do Hospital Baptista de Sousa. Participaram no estudo quatro enfermeiros que actuam no servio de sade mental, sendo os dados colhidos com base numa entrevista semiestruturada e submetidos, posteriormente, a uma anlise de contedo. Os discursos apontaram que os enfermeiros reconhecem a importncia da comunicao teraputica na prestao dos cuidados de enfermagem no servio de sade mental, no estabelecimento de uma relao de empatia e na recuperao do utente. Concluiu-se que a inadequao do espao neste sector constitui o principal obstculo comunicao teraputica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertao visou compreender o carter temtico e discursivo de algumas crnicas literrias de dois autores cabo-verdianos, Dina Salstio e Daniel Medina, e provar o carcter pedaggico e humanitrio das composies. Fez-se, num primeiro momento, um estudo de contedos tericos sobre a cronstica portuguesa, visando recensear aspetos relacionados com a evoluo do gnero ao longo dos tempos, desde a Idade Mdia at Contemporaneidade, sempre numa perspetiva pragmtica, e discutiram-se as caractersticas enformadoras do gnero, sendo assinalveis a subjetividade, versatilidade, objetividade, estilo entre o oral e o literrio, quotidianidade e dialogismo. De seguida, em termos metodolgicos, optou-se por convocar o ethos de Amossy e Maingueneau para o estudo das composies. Num segundo momento, atravs de dez crnicas literrias cabo-verdianas, sendo cinco de cada autor, procedeu-se anlise crtica das quais se confirmou, a partir da anlise temtica, uma preocupao pedaggica e humanitria uma vez que se notou uma certa inquietao com problemas que envolvem a idiossincrasia do homem cabo-verdiano, como a perda de valores em termos educacionais e instrucionais, quer no seio familiar como escolar, a preocupao com os mais desfavorecidos materialmente, onde se destacam crianas rfs de pais vivos, o descaso com os doentes mentais e as crianas de rua, a gravidez precoce, a prostituio infantil, entre outros. O modo, como os cronistas se posicionam face abordagem dos temas, permitiu-nos projetar o ethos discursivo de duas personalidades sensveis, srias e comprometidas com os valores mais nobres que enformam o ser humano. Do mesmo modo, pde constatar como caractersticas relevantes das composies a subjetividade e pessoalidade discursivas, a brevidade, o dilogo no estilo indirecto livre, a quotidianidade e literariedade aliados a alguns recursos retricos que nos permitiram apurar os tons srio e irnico do sujeito enunciador ao tratar as questes temticas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Ao ler os textos portugueses dos finais do sculo XVIII e a primeira metade do sculo XIX deparase com uma certa depreciao e africanizao do homem cabo-verdiano. As formas de sociabilidade dos cabo-verdianos eram reprovadas por estes serem demasiados prximo dos negros africanos. Estas representaes continuam a ser menos conhecidas tanto no domnio da Histria como nos outros campos do saber. Ora, o presente trabalho debrua-se sobre a imagem do homem caboverdiano construda, pensada, e dada a ler nos textos portugueses produzidos pelos forasteiros no perodo entre 1784 e 1844. O corpo textual que sustenta este estudo foi produzido a partir do contacto com as ilhas e os seus habitantes ou, muitas vezes, a partir de informaes de terceiros, por algum cujos padres mentais e culturais pertenciam outra realidade. Da longa relao dos portugueses/europeus com os africanos sob a soberania portuguesa no espao cabo-verdiano desenvolveu-se uma cultura nova e um homem novo uma nova sociedade, que por um lado reflecte o fracasso portugus na assimilao dos cabo-verdianos e por outro mostra a capacidade de, num espao novo, atravs do processo de mestiagem, que foi quase um fenmeno natural nas ilhas de Cabo Verde, surgir algo novo, com contornos prprios, que se pode caracterizar de caboverdiano.