999 resultados para Comunidade e universidade


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Objetivou-se determinar o nível de disseminação de Ae. albopictus na região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, Brasil. Foram realizadas coletas de larvas e pupas em seis locais distintos, segundo transecto com 10 km de extensão. O alvo principal foi oco de árvores, tendo sido também incluídos artefatos antrópicos. As espécies Ae. terrens e Ae. albopictus foram as únicas do gênero Aedes presentes e, algumas vezes, coexistiram no mesmo microhabitat natural. A segregação de sete espécies da comunidade de oco variou de acordo com os macro e microhabitats examinados. Assim, a distribuição de Ae. albopictus envolveu as zonas rural, rural-urbana e urbana, porém a segunda área foi a mais preferida. Como fator favorável à infestação de Ae. albopictus na região, destacou-se a vacância de nichos ecológicos naturais resultante da influência antrópica. As chuvas foram relevantes no "input" de larvas e pupas e os ocos, com volumes superiores a 600 ml, foram os mais produtivos. A abundância desses dois estádios ocorreu nas estações verão-outono, sendo o pico máximo alcançado nos meses de março-abril. Essa sazonalidade foi comum em bambu experimental e recipientes artificiais. Os dados de temperatura média sugeriram a faixa de 23 a 17°C como o período mais favorável ao desenvolvimento larvário. Face a isso, a cepa de Ae. albopictus estudada parece ser oriunda da Ásia tropical e, portanto, se reveste de elevada importância epidemiológica pela possibilidade dessa espécie vir a exercer, além do dengue, papel vetorial para a febre amarela no Brasil.

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Com o objetivo de avaliar o estado nutricional de crianças de uma população urbana periférica de Porto Alegre, RS (Brasil) que apresentaram quadro de desnutrição moderada ou grave antes dos 5 anos de idade, 61 famílias foram procuradas após 2 a 4 anos de uma avaliação inicial. Das 39 crianças localizadas, 4 (10,3%) foram a óbito e 22 (56,4%) apresentaram um incremento na relação peso/idade maior que 10%. Entre as 35 crianças sobreviventes, 29 (82,3%) apresentavam algum grau de desnutrição (peso/idade < 90% do padrão), 25 (71,4%) tinham baixa estatura (altura/idade < 95% do padrão) e 5 (14,3%) possuíam pouco peso para a altura < 90% do padrão). Os irmãos menores de 5 anos de idade apresentaram estado nutricional semelhante ao das crianças reavaliadas. Os fatores que mostraram alguma associação com um melhor estado nutricional (incremento maior que 10% na relação peso/idade no período do seguimento e/ou altura/idade ou peso/altura adequados na segunda avaliação) foram: história de pelo menos uma hospitalização entre a primeira e a segunda avaliação, detecção da desnutrição até os 6 meses de idade e mãe alfabetizada. Os programas de suplementação alimentar e/ou reabilitação nutricional disponíveis na comunidade não influíram na melhoria do estado nutricional, tanto das crianças-alvo como de seus irmãos. Concluiu-se pela necessidade de uma abordagem mais eficaz das famílias que apresentam um alto risco para desnutrição e morbimortalidade infantil.

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Cada marca possui um património tangível e intangível que demarca o seu valor no mercado, ou seja a sua Brand Equity. Contudo, os recursos tangíveis estão cada vez mais sujeitos a ser copiados pela concorrência, levando a que a estratégia de diferenciação e inovação da marca sobreviva, apenas, a curto prazo. Desta forma, os recursos tangíveis deixaram há muito de ser o focus para as marcas, pois é urgente a procura de alternativas viáveis, de forma a consolidar a sua presença no mercado.A alternativa é inequívoca: apostar no lado intangível - na sua identidade, personalidade e nas relações que daí emergem!O aparecimento das Redes Sociais foi, inequivocamente, um estímulo para que hoje grande parte das marcas não prescindisse a sua presença na rede. Devido às suas especificidades, particularidades, e também a forma como é encarada, as Redes Sociais são defendidas como um espaço obrigatório para as marcas. Ainda assim, há que saber estar nestas plataformas e, por esta razão, este estudo defende as Relações Públicas como a grande mais-valia para as marcas.

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No Brasil existem poucas informações sobre o aborto provocado e suas características na população. A dificuldade em se obter dados confiáveis deve-se: à sua ilegalidade, e também ao fato de que a maioria dos estudos é realizada em hospitais. Assim, em 1990, foi realizada pesquisa entre alunas da graduação e funcionárias de uma universidade brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionário, auto-respondido, para devolução por correio, anonimamente. Os resultados apresentados referem-se à freqüência do aborto provocado nesta população. Encontrou-se que quatro vezes menos alunas do que funcionárias tinham engravidado alguma vez (15% e 65%); 9% das alunas e 14% das funcionárias tiveram aborto provocado. Entre as mulheres que engravidaram alguma vez, as alunas tiveram mais aborto provocado do que as funcionárias (59% e 20%). Quando controladas por grupo etário as diferenças entre as alunas e funcionárias mantiveram-se. Entretanto, entre as alunas, o aborto provocado foi mais freqüente entre as mais jovens.

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Para confirmação de foco de tracoma em locais onde não existiam casos anteriormente relatados, a Secretaria de Estado da Saúde preconiza a realização de exames laboratoriais principalmente pelo fato da doença ter sido considerada erradicada no Estado de São Paulo, Brasil, na década de 70. Foram colhidas, durante investigações epidemiológicas, lâminas de raspado conjuntival de indivíduos com diagnóstico clínico de tracoma inflamatório (TF/TI). Analisaram-se os resultados dos exames laboratoriais por imunofluorescência direta (IFD), quanto à freqüência de exames adequados para análise e sua positividade segundo a quantidade de corpúsculos elementares (EBs) encontrados (sensibilidade do teste). Foram estudadas 385 lâminas, sendo que 241 (62,6%) foram consideradas adequadas para análise. Considerando-se o critério de positividade de 5 ou + EBs, a sensibilidade do teste foi de 19,9%. O teste de IFD apesar de ser o melhor teste laboratorial para ser utilizado em trabalhos de campo, não apresenta sensibilidade suficiente para confirmar todos os casos clínicos diagnosticados de tracoma, mas pode confirmar a circulação do agente etiológico em uma comunidade. Portanto, em zonas endêmicas o diagnóstico clínico de tracoma continua sendo o critério para confirmação de casos.

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Foram testadas a viabilidade e a eficiência de um programa comunitário de investigação em hemoglobinopatias, focalizando estudantes de primeiro e segundo graus, de Bragança Paulista, Estado de São Paulo, (Brasil). A triagem das hemoglobinopatias foi oferecida em caráter opcional, sendo realizada pela eletroforese de hemoglobinas e exames hematológicos complementares. Em um período de 24 meses foram examinados 1.118 estudantes e 53 parentes dos mesmos, em um total de 1.171 pessoas. Foram diagnosticados 47 indivíduos com alterações hereditárias da hemoglobina ( 4,0% da amostra examinada). A comunidade de estudantes mostrou razoável receptividade ao programa, com índice geral de aceitação à realização dos exames laboratoriais de 55,4%. A investigação despertou o interesse da comunidade, levando à implantação de um serviço especializado de diagnóstico, orientação e tratamento de hemoglobinopatias hereditárias na cidade onde a pesquisa foi realizada.

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OBJETIVOS: Avaliar a confiabilidade e vieses na aplicação do Questionário de Morbidade Psiquiátrica de Adultos (QMPA) a informantes secundários comparando-os com informantes primários. MÉTODO: Foram estimados os índices Kappa para as questões do QMPA em uma amostra de 69 casais selecionados aleatoriamente em uma área da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, Brasil. Analisaram-se a magnitude e direção dos vieses com base na variação proporcional da prevalência. Cada entrevistado foi avaliado como informante primário, quando respondia sobre seus próprios sintomas, e como informante secundário, quando respondia sobre o cônjuge. RESULTADOS: O uso de informantes secundários leva a estimativas de morbidade enviesadas, cuja magnitude e direção dependem do gênero do informante. Embora ambos, esposo e esposa tendam a subinformar a presença de sintomas do seu cônjuge, as esposas produzem informações mais confiáveis. CONCLUSÕES: Frente às limitações no uso de informante primários, as esposas ou donas-de-casa podem ser recomendadas como informantes secundárias na aplicação do QMPA em estudos da comunidade.

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OBJETIVO: O processo de envelhecimento populacional brasileiro tem sido acompanhado por transformações epidemiológicas e sociais que, em outros países, aumentaram a demanda por instituições de longa permanência. Nesse sentido, desenvolveu-se estudo sobre dinâmica da institucionalização de idosos através da análise da oferta de leitos e características demográficas dos residentes em asilos. MÉTODOS: Foi realizado levantamento dos asilos de idosos do Município de Belo Horizonte, MG. Foram registradas datas de nascimento e admissão de 1.128 residentes de 33 dos 40 asilos em funcionamento no município. A lotação foi calculada através da capacidade informada e da taxa de institucionalização, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). RESULTADOS: As taxas de institucionalização de idosos (65+) do município foram 0,9% (mulheres) e 0,3% (homens). A lotação mediana dos asilos era de 92%. Dentre os 1.128 residentes arrolados (92,5% do total), as mulheres (81%) apresentavam maiores médias de idade (76,4 x 70,4 anos; p=0,00) e estada (5,6 x 4,5 anos; p=0,01). DISCUSSÃO/CONCLUSÕES: Elevada lotação, listas de espera nos asilos filantrópicos (85% do total) e rígidos critérios para admissão (metade recusava idosos demenciados ou dependentes) sugerem que a baixa taxa de institucionalização se deve à escassez de vagas. A predominância de idosas reflete a prevalência de viúvas ou separadas na comunidade (66% contra 76% de homens casados). A proporção de homens adultos (31% < 65 anos) sugere dificuldade de se auto-sustentarem após a viuvez. Elevada taxa de mortalidade (24% durante 20 meses de acompanhamento de amostra aleatória de 263 residentes), incompatível com o rigor dos critérios de admissão, determina a baixa mediana de estada (3 anos). Os dados refletem o anacronismo de um sistema não direcionado à manutenção dos idosos em seus próprios domicílios.

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OBJETIVO: Avaliar o papel dos transtornos mentais e da dependência ao álcool como possíveis fatores de risco para o abuso/dependência de cocaína. MÉTODOS: Utilizou-se o desenho caso-controle e a técnica de bola-de-neve (snowball technique) para selecionar uma amostra de usuários de cocaína não tratados na comunidade (casos) e parear casos e controles por sexo, idade e amizade. A coleta de dados foi feita através da utilização do questionário CIDI (Composite International Diagnostic Interview) que gera diagnósticos de acordo com os critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-III-R. A análise dos dados foi feita através de regressão logística condicional. RESULTADOS: O estudo incluiu 208 indivíduos. Os principais resultados mostraram que história passada de dependência ao álcool era o principal fator associado a um aumento no risco de desenvolvimento de abuso de cocaína (OR=15,1; IC 95% 3,8-60,2); nenhum outro transtorno mental isolado manteve-se significativamente associado ao aumento deste risco após a análise multivariada. Aumento no risco de abuso de cocaína também foi encontrado entre os indivíduos que relataram pensamentos suicidas (OR=3,1; IC 95% 0,91-10,8), sugerindo associação entre quadros mais graves de depressão e abuso de cocaína. CONCLUSÕES: Esses achados sugerem que os programas voltados para a prevenção e tratamento do abuso de cocaína devem estar preparados para o manejo de questões relacionadas à co-morbidade do abuso de drogas com o álcool e outros distúrbios psiquiátricos.

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Mestrado em Intervenção Socio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde.

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OBJETIVOS: Descrever a prevalência de transtorno de ansiedade generalizada (TAG) em uma população de idosos residentes em uma comunidade e com idade acima de 80 anos e comparar os padrões de sono, a função cognitiva e a taxa de prevalência de outros diagnósticos psiquiátricos entre controles normais e sujeitos com TAG. MÉTODOS: Para o diagnóstico de TAG, foram utilizados os critérios do "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders" (DSM-IV). Selecionou-se uma amostra randômica e representativa de 77 sujeitos (35%), residentes em uma comunidade, entre todos os idosos com idade acima de 80 anos do município Veranópolis, RS. Os padrões de sono foram aferidos pelo índice de qualidade de sono de Pittsburgh e pelo diário sobre sono/vigília a ser preenchido ao longo de duas semanas. Cinco testes neuropsicológicos foram usados na avaliação cognitiva: teste das lembranças seletivas de Buschke-Fuld; lista de palavras da bateria CERAD (Consortium to Establish a Registry for Alzheimer's Disease); teste de fluência verbal e dois subtestes da escala de memória Wechsler. RESULTADOS: A prevalência estimada de TAG foi de 10,6%, cuja presença estava associada a uma maior ocorrência de depressão clinicamente diagnosticável, com um significativo maior número de sintomas depressivos, quando medidos pela escala de depressão geriátrica, e com uma maior ocorrência de depressão menor. Os padrões de sono e o funcionamento cognitivo, entre sujeitos com TAG, não estavam afetados. A gravidade das doenças físicas não variava entre sujeitos com TAG e os controles normais. A presença de TAG estava associada a um significativo pior padrão de qualidade de vida relativa à saúde. CONCLUSÃO: Em comparação com os estudos prévios, a prevalência de TAG é alta entre a população de idosos mais velhos. Esse transtorno ocorre em freqüente associação com a sintomatologia depressiva e também está associado a um pior padrão de qualidade de vida relativa à saúde.