999 resultados para Comunicação cartográfica


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O artigo conceitua o campo comunicação/educação como espaço privilegiado da atuação dos educadores, professores em particular, apresentando‑o como lócus na formação dos sentidos sociais. Arrola outras características e mostra que comunicação/educação é muito mais que levar alunos a produzir telejornais, reproduzindo o que aí está. Afirma que as práticas comunicacionais no âmbito da escola, para que atuem no sentido das mudanças, devem resultar do conhecimento efetivo desse campo, para assim permitir que os sujeitos construam uma postura crítica diante da mídia, diante do mundo.

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Este artigo é uma reflexão, a partir do campo da comunicação, sobre a presença das tecnologias de informação e de comunicação no mundo do trabalho. Para cumprir esse objetivo, problematiza-se a atividade humana como atividade de comunicação e de trabalho. As tecnologias são produtos dessa atividade, inseremse no contexto sociotécnico contemporâneo e revelam contradições e exclusões. A título de contribuição, apresentam-se relatos de profissionais do campo da comunicação sobre as mudanças no mundo do trabalho dos comunicadores

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Este trabalho indica alguns referenciais teóricos que podem colaborar na discussão acerca dos vínculos entre comunicação e linguagem. Para tanto, remete a autores que fixaram categorias, sobretudo no âmbito verbal – das quais são exemplos multicentralidade, diálogo, interação, jogo, contrato, ação –, com potencial para permitir análises mais proficientes dos textos comunicacionais mediados tecnologicamente.

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Este artigo discute o binômio comunicação e trabalho a partir da perspectiva da ergologia, ou seja, da atividade humana. Faz uma breve retrospectiva das teorias de comunicação, analisando como as correntes teóricas hegemônicas vêem de maneira limitada os processos de comunicação. E discute sobre os conceitos de comunicação e de trabalho, propondo uma abordagem de pesquisa que permita melhor compreender esse binômio.

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O artigo discute trânsitos de imagens do real para reconfigurações artísticas, incluindo ainda questões sobre comunicação. A partir da obra do artista plástico Vik Muniz são trabalhadas as relações entre fotografia, o real e a arte. A origem indicial é ponto de partida para refletir sobre as diferentes camadas de construção, re-produção, re-apresentação e observação. Será feita uma comparação com as fotos de Sebastião Salgado. Autores como Josep M. Català, John Berger, Margarita Ledo, Paulo Herkenhoff e Susan Sontag fornecem a fundamentação teórica.

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A política para Jürgen Habermas se faz com a formação de consciências e com o investimento na linguagem, no falar cotidiano, na relação intersubjetiva. Já para Niklas Luhmann, a política se faz por si mesma, e a opinião pública não tem relação com a opinião pessoal. Não adianta investir na linguagem, porque ela é pré-social, está além dos sujeitos, nenhuma democratização pode sair daí. Mas as propostas dos dois pensadores mostram-se insuficientes para a atualidade, com suas altas tecnologias comunicacionais, pois nenhum dos modelos dá uma resposta animadora para a questão das redes, nenhuma delas visualiza um espaço mediático próprio fazendo a mediação dos sistemas, nenhuma delas dá elementos para a construção de uma teoria da comunicação tecnologicamente avançada.

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A pesquisa latino-americana de comunicação lembra uma ilha isolada, indiferente aos grandes debates filosófico- comunicacionais do século 20. Martín-Barbero ainda pensa segundo o modelo das totalidades e das hegemonias. Estudar a comunicação, para ele, é intervir, agir socialmente, e o processo comunicacional não está no ato de se assistir a TV, mas nas trocas que o receptor faz, lá fora, com sua comunidade. Néstor Canclini, trabalhando com arte e cultura popular, é mais realista, vê o consumo como feito da cumplicidade entre a sociedade civil e o Estado. Critica os que enaltecem os objetos da arte popular e se esquecem dos homens e de seus processos. Guillermo Orozco segue Martín-Barbero e critica as pesquisas que se ocupam do ato comunicacional específico. É alguém que busca a ressurreição dos agentes que vão esclarecer as pessoas como assistir “corretamente” à TV