987 resultados para Aspergillus niger NII 08121
Resumo:
O Brasil vem perdendo espaço no mercado internacional devido à piora da qualidade do café. As substâncias tóxicas liberadas pelos fungos além de alterarem a qualidade da bebida, também podem ser prejudiciais à saúde dos consumidores. O objetivo do presente trabalho foi o isolamento de fungos a partir de grãos de café da variedade IAPAR 59, relacionando-os com a qualidade da bebida. Foram realizadas colheitas de grãos da árvore e do solo em diferentes tempos (0, 30, 60, 90 e 120 dias). O isolamento dos fungos foi feito pelo método Pour-plate e para a identificação dos fungos utilizou-se o Microcultivo e a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Houve diferença significativa no número absoluto de fungos encontrados nos grãos da árvore (5393), em relação aos grãos coletados no solo (1523). Foram identificados 7 gêneros: Absidia, Acremonium, Aspergillus, Fusarium, Mucor, Paecilomyces e Penicillium. Verificaram-se elevados níveis de Ocratoxina A em algumas amostras de café. A bebida perdeu a qualidade em função do tempo de permanência dos grãos na árvore e no solo, portanto, para a obtenção de uma bebida de melhor qualidade, deve-se evitar a permanência prolongada dos grãos em seus locais de origem.
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A produção enzimática é um dos campos mais promissores dentro das tecnologias para a síntese de compostos de alto valor agregado, estando em constante crescimento pela grande capacidade dos microrganismos de realizarem transformações químicas. As enzimas produzidas por processos fermentativos têm sido utilizadas para o controle ambiental. Muitas destas enzimas podem ser produzidas a partir de resíduos industriais, diminuindo os custos de produção. As lipases são enzimas que catalisam a hidrólise de triglicerídeos em glicerídeos e ácidos graxos. As lipases vêm sendo utilizadas na redução da concentração dos lipídios contidos nos efluentes, promovendo a hidrólise dos óleos e gorduras presentes. Objetivou-se avaliar a produção de lipases por fungos isolados a partir de efluentes de laticínios. Foram isolados 21 fungos, pertencentes aos gêneros Penicillium, Aspergillus, Trichoderma e Fusarium. Na etapa de seleção, 9 fungos foram selecionados devido à capacidade de crescimento em meio contendo azeite de oliva como substrato. Na fermentação submersa, os fungos E9 (Aspergillus), E21 (Aspergillus) e E20 (Penicillium) foram os que apresentaram as maiores atividades enzimáticas, de 1,250 a 2,250 U, utilizando-se como meio de cultivo o efluente coletado na saída do equalizador do sistema de tratamento de efluente.
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Brazil nut has a high nutritional content and is a very important trade commodity to some Latin American countries. In order to evaluate its safety, 120 samples from different stages of the productive chain were analyzed in terms of: moisture content (mc), aflatoxigenic fungi and aflatoxin (LOQ = 1.95 μg.kg-1 total aflatoxin) using TLC. Among all samples, 4 (6.7%) from the receiving area, and 5 (16.7%), from retail presented aflatoxins above the LOQ, but the amount of aflatoxins was below the LOQ after the samples were dried in the plant. The positive samples were above the limit of total aflatoxin permitted by the European Union (4.0 μg.kg-1) and Brazil (30 μg.kg-1). The mc mean was 22.43% in the receiving area, which is higher than that in the other stages samples. All the A. flavus strains were aflatoxigenic, and there was statistic association between the presence of aflatoxin and flavus strains. The aflatoxigenic fungi strains associated to the aflatoxins levels in the samples show that an effective control is necessary for the food safety in the Brazil nut production chain.
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Este trabalho objetivou otimizar o processo de hidrólise do amido de mandioca com α-amilase de A. niger e obter o álcool deste xarope. Os ensaios foram realizados a pH 4,8; em que variaram-se a concentração do amido (entre 7-22 g.L-1) e a temperatura (entre 30-59,1 ºC). Durante a fermentação, usaram-se nos mostos 2,2 e 5% de amido de mandioca. Os resultados da hidrólise mostraram que o tempo ficou entre 20-200 minutos; a análise RSM mostrou que o rendimento diminuiu nas concentrações médias; e as condições ótimas foram encontradas entre 55-59,1 ºC e com a concentração entre 7,9-10 ou 20-22 g.L-1, em que se hidrolisou 80% do amido. A melhor condição de fermentação foi obtida para o mosto contendo 5% de amido. Sua composição final foi de 0,668 g.L-1 de ART, 0,572 g.L-1 e de AR, 3,71 ºGL. O rendimento alcoólico foi de 45%, demonstrando que este processo é uma alternativa eficiente à indústria sucroalcooleira.
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Origanum vulgare L. essential oil has been known as an interesting source of antimicrobial compounds to be applied in food conservation. In this study, the effect of O. vulgare essential on the growth of A. flavus, A. parasiticus, A. fumigatus, A. terreus and A. ochraceus was assessed. The essential oil had a significant inhibitory effect on all assayed fungi. MIC was 0.6 µL.mL-1 for all fungi, while MFC was in the range of 1.25-2.5 µL.mL-1. The radial mycelial growth of A. flavus and A. parasiticus was strongly inhibited over 14 days at 0.6, 1.25 and 2.5 µL.mL-1 of oil in solid medium. The mycelial mass of all fungi was inhibited over 90% at 0.6 and 0.3 µL.mL-1 in liquid medium, while it was 100% at 1.25 µL.mL-1. The oil in a range of concentrations (0.6 to 2.5 µL.mL-1) was effective in inhibiting the viability and spores germination in a short time of exposure. The main morphological changes caused by the essential oil in A. parasiticus observed under light microscopy were absence of conidiation, leakage of cytoplasm, loss of pigmentation, and disrupted cell structure. These results demonstrated that O. vulgare essential oil produced a significant fungitoxic effect supporting its possible rational use as anti-mould compound in food conservation.
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This work aims to evaluate deoxynivalenol degradation by Aspergillus oryzae and Rhizopus oryzae in a submerged fermentation system and to correlate it to the activity of oxydo-reductase enzymes. The submerged medium consisted of sterile distilled water contaminated with 50 μg of DON and 4 × 10(6) spore.mL-1 inoculum of Aspergillus oryzae and Rhizopus oryzae species, respectively in each experiment. Sampling was performed every 24 hours for monitoring the peroxidase specific activity, and every 48 hours for determining mycotoxin levels. Results showed that the fungi species were able to decrease DON levels as the peroxidase activity increased. The 48 hours fermentation interval presented the highest peroxidase specific activity (ΔABS/minute.μg.protein-1), 800 and 198, while the highest DON degradation velocity was 10.8 and 12.4 ppb/hour, respectively in both cases for Rhizopus oryzae and Aspergillus oryzae.
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Enzyme technology is an ever-growing field of knowledge and, in recent years, this technology has raised renewed interest, due to the search for new paradigms in several productive processes. Lipases, esterases and cutinases are enzymes used in a wide range of processes involving synthesis and hydrolysis reactions. The objective of this work was to investigate and compare the specific lipase and esterase activities of five enzymes - four already classified as lipases and one classified as cutinase - in the presence of natural and synthetic substrates. All tested enzymes presented both esterase and lipase specific activities. The highest specific esterase activity was observed for Aspergillus 1068 lipase in natural substrate and for F. oxysporum cutinase in synthetic substrate, while the highest specific lipase activity was observed for Geotrichum sp. lipase in natural substrate and for F. oxysporum cutinase in synthetic substrate. These results display some interface-independent lipolytic activity for all lipases tested. This is in accordance with the rationale that a new and broader definition of lipases may be necessary.
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Starch is found in sugarcane as a storage polysaccharide. Starch concentrations vary widely depending on the country, variety, developmental stage, and growth conditions. The purpose of this study was to determine the starch content in different varieties of sugarcane, between May and November 2007, and some characteristics of sugarcane starch such as structure and granules size; gelatinization temperature; starch solution filterability; and susceptibility to glucoamylase, pullulanase, and commercial bacterial and fungal α-amylase enzymes. Susceptibility to debranching amylolytic isoamylase enzyme from Flavobacterium sp. was also tested. Sugarcane starch had spherical shape with a diameter of 1-3 µm. Sugarcane starch formed complexes with iodine, which showed greater absorption in the range of 540 to 620 nm. Sugarcane starch showed higher susceptibility to glucoamylase compared to that of waxy maize, cassava, and potato starch. Sugarcane starch also showed susceptibility to debranching amylolytic pullulanases similar to that of waxy rice starch. It also showed susceptibility to α-amylase from Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis, and Aspergillus oryzae similar to that of the other tested starches producing glucose, maltose, maltotriose, maltotetraose, maltopentose and limit α- dextrin.
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Abstract Essential oils (EO) of eucalyptus (Eucalyptus globulus L.), thymus (Thymus capitatus L.) pirul (Schinus molle L.) were evaluated for their efficacy to control Aspergillus parasiticus and Fusarium moniliforme growth and their ability to produce mycotoxins. Data from kinetics radial growth was used to obtain the half maximal inhibitory concentration (IC50). The IC50 was used to evaluate spore germination kinetic and mycotoxin production. Also, spore viability was evaluated by the MTT assay. All EO had an effect on the radial growth of both species. After 96 h of incubation, thymus EO at concentrations of 1000 and 2500 µL L–1 totally inhibited the growth of F. moniliforme and A. parasiticus, respectively. Eucalyptus and thymus EO significantly reduced spore germination of A. parasiticus. Inhibition of spore germination of F. moniliforme was 84.6, 34.0, and 30.6% when exposed to eucalyptus, pirul, and thymus EO, respectively. Thymus and eucalyptus EO reduced aflatoxin (4%) and fumonisin (31%) production, respectively. Spore viability was affected when oils concentration increased, being the thymus EO the one that reduced proliferation of both fungi. Our findings suggest that EO affect F. moniliforme and A. parasiticus development and mycotoxin production.
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Abstract The commercial enzyme (E.C. = 3.2.1.23) from Kluyveromyces lactis (liquid) and Aspergillus oryzae(lyophilized) was investigated for its hydrolysis potential in lactose substrate, UHT milk, and skimmed milk at different concentrations (0.7; 1.0 and 1.5%), pH values (5.0; 6.0; 6.5 and 7.0), and temperature (30; 35; 40 and 55 ºC). High hydrolysis rates were observed for the enzyme from K. lactis at pH 7.0 and 40 ºC, and from A. oryzae at pH 5.0 and 55 ºC. The enzyme from K. lactis showed significantly higher hydrolysis rates when compared to A. oryzae. The effect of temperature and β-galactosidase concentration on the lactose hydrolysis in UHT milk was higher than in skimmed milk, for all temperatures tested. With respect to the thermal stability, a decrease in hydrolysis rate was observed at pH 6.0 at 35 ºC for K. lactisenzyme, and at pH 6.0 at 55 ºC for the enzyme from A. oryzae. This study investigate the hydrolysis of β-galactosidase in UHT and skimmed milk. The knowledge about the characteristics of the β-galactosidase fromK. lactis and A. oryzae enables to use it most efficiently to control the enzyme concentration, temperature, and pH in many industrial processes and product formulations.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade sanitária de sementes de aveia-preta (Avena strigosa Schreb.) produzidas no Estado do Rio Grande do Sul. Foram avaliados 81 lotes de sementes oriundos de 16 municípios de diferentes regiões fisiográficas. Utilizou-se o método do substrato papel, com 400 sementes por lote. Foram detectados os fungos Alternaria sp., Chaetomium sp.,Cladosporium sp., Colletotrichum sp., Curvularia sp., Epicoccum sp., Nigrospora sp., Colletotrichum sp., Fusarium sp. e os fungos de armazenamento Aspergillus sp.e Penicillium sp.A maior incidência média foi dos fungos Phoma sp.e Bipolaris spp., com 18,4 e 22,4% respectivamente. Pode-se concluir que deve haver um melhor manejo da cultura da aveia-preta, visando diminuir a contaminação das sementes por fungos, principalmente, nas regiões típicas produtoras de cereais de inverno.
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Sementes de feijão 'IAC-Carioca SH', após terem sido submetidas aos processos de classificação por peneiras e de separação por densidade em mesa gravitacional, foram avaliadas quanto à qualidade fisiológica e sanitária das sementes, contidas em três frações de descarga da mesa gravitacional. O teste envelhecimento acelerado não foi influenciado pelo tamanho da semente e o seu desempenho está relacionado ao grau de umidade das sementes. As sementes de maior densidade podem ser armazenadas por doze meses para posterior plantio, com pequena perda do poder germinativo e que não chegou a comprometer o estande. Sementes de densidade intermediária retidas nas peneiras 10, 12 e 13 e armazenadas até o décimo mês podem ser utilizadas como semente. Sementes de densidade menor, não são recomendadas para plantio e apresentam maior índice de contaminação por fungos de campo. A incidência dos fungos de armazenamento Aspergillus spp. e Penicillium spp., foi relacionada à umidade relativa no local de armazenamento da semente.
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O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Patologia de Sementes do Centro de Fitossanidade (área de Fitopatologia) do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), tendo como objetivo avaliar a qualidade sanitária de sementes de arroz, em dois tipos de embalagem (sacos de papel multifoliado e de plástico trançado), durante 12 meses de armazenamento (junho de 1996 a junho de 1997), em condições de ambiente natural de Campinas, SP. As sementes foram avaliadas no início e a cada dois meses. O experimento foi analisado estatísticamente pelo delineamento inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. Os principais fungos detectados nos lotes de sementes de arroz foram: Pyricularia grisea, Bipolaris oryzae, Fusarium spp., Phoma spp., em pequenas porcentagens Curvularia spp., Cladosporium spp., Alternaria spp. e os fungos de armazenamento Penicillium spp. e Aspergillus spp. Durante o período de armazenamento, não houve diferença significativa na sanidade das sementes para as embalagens de papel multifoliado e plástico trançado. A incidência dos fungos Penicillium spp. e Aspergillus spp., aumentou durante o armazenamento.As sementes de arroz apresentaram boa armazenabilidade nas condições de Campinas, SP, devido a baixa umidade relativa do ar e o clima seco.
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Considerando que o armazenamento desempenha papel decisivo na manutenção da qualidade da semente, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica e fitossanitária de sementes de algodão, tratadas quimicamente e armazenadas por doze meses. Foram utilizados dois lotes de sementes de algodão cv. DeltaPine-AC90, deslintados quimicamente, que foram submetidos aos tratamentos fungicidas e inseticidas: testemunha; Disulfoton + Carboxin + Thiram; Carbofuran + Carboxin + Thiram; Imidacloprid + Tolylfluanid + Pencycuron. As sementes foram armazenadas em armazém sem controle de temperatura e umidade relativa do ar. Foram retiradas amostras de sementes no início do armazenamento e a cada dois meses e avaliadas quanto ao teor de água, à porcentagem de germinação, ao vigor (testes de envelhecimento acelerado e de germinação à baixa temperatura), à sanidade e à emergência das plântulas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com quatro repetições. Verificou-se redução da germinação e do vigor de sementes em função do armazenamento. A redução da qualidade fisiológica associou-se com o aumento na ocorrência de Aspergillus sp. e Penicillium sp. nas sementes. A manutenção da qualidade de sementes de algodão foi obtida até o oitavo mês de armazenagem, podendo-se concluir que: a eficiência do tratamento químico de sementes de algodão depende da combinação de produtos utilizados; não se deve tratar com fungicida sementes de algodão com baixo nível de vigor; a ocorrência dos fungos Aspergillus sp. e Penicillium sp. aumentou com o período de armazenamento nas sementes sem tratamento e que a manutenção da qualidade de sementes de algodão para comercialização depende da sua qualidade inicial e do período de armazenamento.
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A conscientização ecológica globalizada exige alimentos mais naturais, o que tem levado ao aprimoramento de medidas de controle integrado, através do uso de métodos alternativos para a produção de sementes livres de resíduos tóxicos. Com o objetivo de avaliar a micoflora e a qualidade fisiológica, sementes do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) com e sem línter, cultivares CNPA 7H e Precoce 2 foram tratadas, ou não, com os fungicidas químicos pentacloronitrobenzeno (PCNB), captan, benomyl e tolylfluanid, aplicados puros e também misturados ao extrato de aroeira (Astronium urundeuva L.) e avaliadas quanto à qualidade fisiológica (germinação, índices de velocidade de germinação e de emergência em campo) e à ocorrência de fungos. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 10x2x2 (tratamentos x cultivares x tipos de sementes), com quatro repetições. Sementes com línter de ambas as cultivares apresentaram menor qualidade fisiológica. O extrato de aroeira puro não controlou os fungos porém, quando associado aos fungicidas, captan, benomyl e tolylfluanid, reduziu a incidência de Aspergillus spp. e Fusarium sp. na cv. Precoce 2. Houve redução na viabilidade e no vigor das sementes deslintadas tratadas com o extrato de aroeira puro ou associado aos fungicidas. A micoflora foi constituída principalmente por: Aspergillus flavus, Aspergillus sp., Fusarium sp. e Rhizopus sp.