997 resultados para regeneração óssea


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Resumindo as observações feitas sobre a biologia e a ecologia das espécies Apinagia Accorsii Toledo e Mniopsis Glazioviana Warmg., Podostemonaceae que vivem incrustadas às rochas diabásicas do Salto de Piracicaba, durante os anos de 1943, 1944 e 1945, cheguei às conclusões seguintes: a) Com o início do período de enchente do Salto de Piracicaba, variável de ano para ano, mas que, no geral, começa com as primeiras chuvas de outubro e se prolonga até fins de março, processa-se o desenvolvimento vegetativo das Podostemonaceae, com a formação de estolhos (Fig. 15-B) dotados de gemas produtoras de novos rizomas (Fig. 16-A, C, D, E) e regeneração dos rizomas primitivos (Fig. 15-B), quando em determinadas condições, em Apinagia Accorsii; raízes hemicilindricas com produções faliáceas, dispostas aos pares. (Fig. 19-A,B, C,D,E,F,G,H), provenientes de gemas, em Mniops's Glazioviana, Demais, em ambas as espécies realiza-se ainda a germinação das sementes nos seguintes substratos : placentas, cápsulas e pedicelos de frutos (Figs. 16, 17, 18 e 20), resíduos orgânicos de várias procedências, inclusive os provenientes das próprias Podostemonaceae, que se acumulam em quantidade apreciável entre as plantas e sobre as rochas, etc. A Ap-nagia Accorsii, além desses meios, conta ainda com os resíduos rizomáticos, com os caules e mesmo com a superficies dos rizomas (Fig. 21-H). A massa rizomática constitui excelente meio para a retenção germinação das sementes. b) A deiscência dos frutos dá-se ao contacto do ar seco. As sementes podem fixar-se aos substratos citados, devido à transformação do tegumento externo em mucilagem. c) Dentre os substratos para a germinação das sementes, o mais importante e mesmo decisivo, em determinadas circunstâncias, para a garantia da espécie no habitat, é o fruto. Após a deiscência, algumas sementes podem colar-se às paredes internas da cápsula e aos pedicelos, graças à mucilagem do tegumento externo, ao passo que outras permanecem sôbre a placenta. d) Os "seedlings" não apresentam raiz principal. Todavia, à volta de toda a extremidade do hipocótilo, produz-se enorme quantidade de pêlos radiculares, cuja principal função é servir de órgãos de fixação. A incrustação das plantas ao substrato é feita por meio de pêlos radiculares, ou, mais freqüentemente, por "haptera". Segundo WILLIS (1915), "os "haptera" são órgãos adesivos especiais, provavelmente de natureza radicular, que aparecem como protuberância exógenas da raiz ou do caule e se curvam para a rocha, onde se fixam e se achatam, segregando uma substância viscosa". e) Os "seedlings", que se desenvolvem sobre as cápsulas, pedicelos, etc., encontrando condições ecológicas favoráveis, transformam-se rapidamente em plantas jovens; os novos rizomas já começam a produzir caules e em tudo se assemelham aos rizomas provenientes dos estolhos. É o que se observa no habitat, por ocasião da germinação das sementes. f) As transferência das plantinhas, que so desenvolvem nos substratos citados para a superfície da rocha, realiza-se quando elas alcançarem o peso suficiente para curvar o pedicelo do fruto. (Figs. 17 e 18), promovendo, assim, o contacto da cápsula com a rocha. Daí por diante, o novo rizoma vai aderindo ao substrato natural, através da produção dos órgãos especiais de fixação, isto é, pêlos radiculares e "haptera". O mecanismo da Devido a um pequeno engano na feitura dos clichés, os aumentos das figuras 15, 16, 19 e 20, constantes da legenda, passarão a ser respectivamente :- 1,9 - 1,65 - 2,3 e 2,9. 39 transferência das plantas jovens que, inicialmente, se desenvolvem sobre cápsulas, pedicelos, etc., para o substrato definitivo - a rocha - foi verificado, freqüentes vezes, em farto material que incluia vários estágios de desenvolvimento vegetativo (Figs. 16, 17, 18, 20). g) As cápsulas, compreendendo, além da placenta (em certos casos), as paredes internas e externas, e os pedicelos dos frutos de ambas as espécies estudadas constituem excelentes e importantes meios para a fixação das sementes. Após os longos periodos de seca, quando toda a parte vegetativa se destroi, tornam-se os únicos substratos apropriados para o fenômeno da germinação. h) Iniciada a fase vegetativa e, à medida que progride a submersão das plantas, acentuam-se, cada vez mais, o crescimento e o desenvolvimento. É precisamente durante a época de submersão que as Podostemonaceae encontram o ambiente mais adequado ao seus desenvolvimento vegetativo, alcançando, ao mesmo tempo, a máxima distribuição local, mormente a espécie Apinagia Accorsii Toledo, que chega a cobrir todas as rochas situadas da região frontal da cachoeira. i) O declínio das águas começa, aproximadamente, em fins de março, com as últimas chuvas. Pode-se, então, avaliar a extensão do desenvolvimento vegetativo que as plantas alcançaram, durante a fase de enchente. O nível da correnteza vai, daí por diante, baixando gradativamente, até fins de setembro, quando atinge o mínimo, ocasião em que o Salto se apresenta com o máximo de rochas expostas. j) Durante todo o período de vazante, que é variável e dependente do regime de chuvas que vigorar, as plantas vão paulatinamente emergindo, ao mesmo tempo que cessa o desenvol-vimnto vegetativo, para entrar em atividade o ciclo floral. Antes, porém, os caules de Apinagia que estiveram submetidos às fortes vibrõações da correnteza se destacam (Fig. 21-A,C,F,G, H,I). Todavia, as plantas, que se desenvolveram em regiões de correnteza mais branda, não chegam a perder os seus caules. k) As gemas floríferas, à medida que vão emergindo, desabrochan!. As flores desenvolvem-se rapidamente; a polinização que é direta efetua-se em plena atmosfera, quando as anteras enxutas e suficientemente dessecadas sofrem a deiscência, libertando o pólen. Realizada a fecundação, as sementes atingem depressa a maturidade. Como todo o desenvolvimento compreendido entre o desabrochar das gemas e a frutificação se processa fora da água e como a exposição das plantas é gradativa, em virtude do lento declínio das águas, compreende-se que no Salto existam, a um tempo, todos os estágios do ciclo vegetativo ao lado de todas as fases do desenvolvimento floral. l) Os rizomas, em contacto com o ar e sob a ação solar, dessecam-se, transformando-se em placas duras, fortemente inscrustadas às rochas. Mas, se durante a dessecação forem umidecidos, de quando em quando, passam a constituir excelente meio para a retenção e germinação das sementes. m) No período seguinte de enchente e vazante, repetem-se, para as espécies estudadas, todas as fases do desenvolvimento vegetativo e floral, assinaladas nesta contribuição.

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O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de tratamentos térmicos na atividade da polifenol oxidase e da paroxidade em algumas frutas e hortaliças, bem como estudar a possível regeneração dessas enzimas após apertização. Em termos gerais, nas frutas a polifenol oxidase apresentou maior resistência à inativação pelo calor que a peroxidase e no caso das hortaliças ocorreu o inverso. Quanto à regeneração das enzimas após apertização, o fenômeno foi constatado somente no caso da peroxidase que mostrou assim grande estabilidade às condições adversas durante aquele tratamento térmico. A polifenol oxidase por sua vez, demonstrou ser uma enzima muito sensível, não se regenerando durante o tempo em que os produtos ficaram armazenados.

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Poucos estudos avaliaram em longo prazo a variação no tamanho populacional das espécies de aves em fragmentos florestais. Para avaliar a riqueza e a abundância específica da comunidade de aves de um remanescente de mata semidecidual do interior do Estado de São Paulo, sudeste do Brasil, foi conduzido o censo da avifauna florestal utilizando-se a metodologia de contagem em transecção. Estes resultados foram comparados com levantamento realizado na mesma localidade 30 anos antes, e as aves foram classificadas de acordo com suas categorias alimentares com a finalidade de associá-las à tendência ao aumento/diminuição de suas abundâncias após este intervalo de tempo. Embora tenha havido predominância de espécies com diminuição populacional, todas as categorias tróficas analisadas apresentaram também espécies com aumento em suas abundâncias. A maioria das espécies com propensão a deslocarem-se entre fragmentos apresentou diminuição em suas abundâncias. Sugerimos que, em relação a suas abundâncias específicas, as categorias tróficas são igualmente afetadas pelos processos da fragmentação, e que a regeneração florestal sofrida pelo remanescente pode ter resultado na perda de espécies de bordas. Espécies cujas abundâncias tenham reduzido neste intervalo de tempo podem sofrer extinção local futuramente.

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Pesquizamos, no figado e baço de dez casos puros de ancilostomose, elementos hemocitopoieticos; verificamos o peso do baço em 23 casos de individuos com idades compreendidas entre 3 e 60 anos; não encontramos, em nenhum caso, celulas hemoformadoras no figado. Em sete casos, encontramos, no baço, elementos da série vermelha em adiantado estado de evolução (eritroblastos ortocromaticos de nucleo picnotico). Em alguns destes casos observamos megacariocitos e numerosos mielocitos eosinofilos. Os tres casos que não apresentavam metaplasia mieloide no baço, eram os de individuos acima de 50 anos de idade. Entretanto, em outro caso de um individuo com 59 anos esta metaplasia foi verificada. Em individuos acima de 20 anos, o peso médio do baço, em nove casos, mostrou-se igual ao peso normal. Em 14 casos, compreendidos entre 3 e 14 anos, o peso deste orgão foi sempre sensivelmente mais elevado que nos normais de idade correspondente. Estes resultados sugerem a possibilidade de ser a metaplasia mieloide responsavel pelos aumentos de pezo nos baços de individuos jovens, vitimados pela anemia ancilostomica. A notavel proliferação dos eritroblastos ortocromaticos mostra que o grão e a rapidez da regeneração sanguinea, após a administração de ferro, são devidos, essencialmente, á grande quantidade de hemoglobina já preformada no baço e na medula ossea dos organismos ancilostomados.

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Estudamos 25 casos escolhidos de Ancylostomose, procurando determinar quaes os factores que provocam a regeneração hematica, procurando o mechanismo desta regeneração e o desenvolver do processo anemiante. Preferimos seleccionar um numero pequeno de casos e acompanhal-o durante um largo tempo, observando alguns delles durante 1 a 1 anno e meio. A parte hematologica constou, além de 568 exames rotineiros (numeração das hematias, dosagem de Hb., determinação do hematocrito, e na maioria das vezes, determinação da taxa de reticulocytose verificação do aspecto morphologico do sangue em esfregaços), de pesquisas sobre a resistencia globular, sobre a taxa de proteinas no sôro, e em alguns casos, contagem de plaquetas, determinação da viscosidade, etc. Empregamos para estas pesquizas os methodos usuaes, a não ser na determinação da resistencia globular, para a qual descrevemos detalhadamente um processo pouco usado. Durante todo o transcorrer das observações, a actividade biologica dos helminthos parasitos foi controlada por numerosos exames de fezes, que constavam da pesquiza de ovos eliminados, de reacções chimicas que demonstrassem a presença de sangue. Exames de urina foram feitos periodicamente e outros exames foram praticados quando sobrevinha uma complicação ou qualquer facto inesperado. Observamos nos casos graves da doença, uma anemia de caracteristicas fixas. E' uma anemia hypochromica, microcytica, fracamente regenerativa. Verificamos que a degeneração dos indices hematicos, isto é, que o grau de hypochromia e micocytose, não se apresentam nestes casos extremos de modo variavel, mas sim, de maneira particularmente constante; e verificamos mais que estes indices assim degenerados (Ind. Vol. 53 uc., Ind. Hb. 13 yy, Ind. Sat. 23%) tambem são encontrados segundo observações de outros autores, em varias anemias hypochromicas humanas ou de outros mammiferos. No exame de esfregaços, são extremamente raros ou mesmo ausentes, os normoblastos, as hematias com restos nucleares e as hematias polychromaticas. A reticulose oscilla em torno de 3%. Este aspecto é constante nos casos graves, sendo entretanto variavel na unidade de volume o numero destas hematias acima caracterisadas. A média dessa ultima cifra em numerosos casos é de 2,50 M., o que determina uma taxa de Hb. egual a 23%. Ao analysarmos certas observações, que descrevem aspectos hematologicos differentes daquelles aqui descriptos, concluimos pela existencia nesses casos anomalos, de superposições de outras doenças, cuja etio-pathogenia nada tem a ver com os factores que determinam o apparecimento da anemia ancylostomotica. A regeneração hematica processa-se na Ancylostomose unicamente após a administração de ferro em dóses variaveis, conforme o sal empregado. Mostraram-se inactivas nos casos aqui observados, as administrações de figado crú, triptophano, hystidina, lecithina, Vit. B, saes de arsenico, manganez, cobalto, cobre e a alimentação com dietas ricas em ferro. Em virtude dos resultados que obtivemos com a administração isolada de ferro, concluimos pela inefficiencia da administração de substancias pyrrholicas, da fracção hepatica sensivel nas anemias hypochromicas, e da associação ao ferro de acido chlorhydrico. Todas essas substancias, e tambem a elimanação simples dos helminthos parasitos, não só mostraram-se isoladamente sem acção sobre o sangue, como não auxiliaram a regeneração provocada pelo ferro...

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A Leishmania chagasi localisa-se principalmente nas cellulas reticulo-endotheliaaes dos tecidos. No sangue peripherico, o protozoario é visto com maior facilidade nos periodos iniciaes da infecção, quando pode ser observado livre, mais frequentemente no plasma de polynucleares e raramente no interior de macrophagos. Nas phases ulteriores, o parasito é raro no sangue peripherico e, quando encontrado, acha-se localisado no plasma de cellulas mononucleares. No interior dos leucocytos polynucleares apresentam as leishmanias signaes evidentes de degeneração, emquanto que nos macrophagos manteem o aspecto morphologico normal e as formas de multiplicação ocorrem com frequencia. Nos periodos agudos predominam os aspectos histo-pathologicos que traduzem intensa actividade do systema reticulo-endothelial e, nos periodos chronicos, a proliferação do tecido intesticial. O quadro hematologico é o de uma anemia sem signaes periphericos de regeneração. Os orgãos hematopoieticos demonstram signaes de perturbação funccional traduzida pelo exaggero da actividade que, entretanto, não leva á elaboração completa de globulos vermelhos, e á formação de granulocytos em número sufficiente. O quadro evolutivo da doença é o de uma anemia progressiva accompanhada de cachexia.

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O A. fez a revisão bibliográfica sobre a patologia da lepra murina. Em 41 ratos espontaneamente infectados com lepra murina 39% tinham alopecia, especialmente no dorso; 78% tinham infiltração subcutânea; 13 apresentavam tumores que podiam atingir 5 cm. de maior diâmetro; oito animais tinham ulcerações variando em número de 1 a 15; 11 tinham nódulos, desde um desde um único até 10; dois apresentavam hipertrofia do baço e dois outros tinham pequenos nódulos na sua superfície; microabcessos no fíagado em cinco casos; dois ratos com pneumonia e dois outros com microabcessos no pulmão. Os demais orgãos estavam macroscopicamente normais. Foram feitos minuciososestudos histopatológicos com material de lepra murina espontânea e experimental. Granulomas foram vistos em cortes da pele, gânglios linfáticos, baço, médula óssea, fígado, pulmões e rins. os testículos estavam raramente atingidos. Os granulomas são constituidos por células mononucleares ou por grandes células semelhantes ás células epitelioides, nas quais existem numerosos bacilos. O processo infeccioso fica localizado por muito tempo nos gãnglios linfáticos. A lepra murina por sua natureza e provavel origem das células atingidas sugere ser uma doença primoedial do sistema retículo endotelial.

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Onze ratos com lepra murina em periodo muito adiantado, foram inoculados várias vezes com litio carmin e azul pirrol. Foi possível evidenciar nestes onze ratos que as células que englobam as partículs do corante, na coloração vital, eram as mesmas que continham os bacilos. Vêem-se mesmo num únoco elemento celular os grãos de corante e os bacilos. Em cortes da pele é possível observar-se a transformação dos histiocitos do tecido cojuntivo frouxo em células leprosas. Em órgãos internos examinados, sempre se verificou que a célula leprosa provinha de um elemento do sistema retículo endotelial e grânulos de corante juntamente com bacilos foram encontrados nas células do retículo-endotélio do baço, medula óssea gânglios linfáticos, células de Kupffer e histiocitos do pulmão.

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Foram descritas anatômica e histològicamente as glândulas labiais modificadas que são um par de complexos glandulares, cada um composto de três glândulas. Cada glândula tem uma parede formada por uma camada unicelular limitando uma cavidade relativamente grande, o reservatório. As duas primeiras glândulas (D 1 e D 2) encontram-se justapostas uma à outra. Entre elas é formado um hilo que tem um canal auxiliar que o liga à terceira glãndula ( D 3), situada mais para trás. Pelo hilo as três secreções das glândulas são automàticamente misturadas, sempre na mesma proporção, de modo que a composição da saliva só varia dentro de pequenos limites. Tôdas as glândulas são recobertas por uma musculatura e possuem válvulas que se abrem por meio dos músculos. O nervo (nervus glandulae salivaris, alias labialis) sai da parte posterior do gânglio subesofagiano (segmento labial do cérebro) encosta-se no canal salivar principal (entre hilo e bombasalivar) e emite ramos para as três glândulas. A parte ectodermal do aparelho salivar termina no centro das válulas das três glândulas. Os canais do hilo são revestidos por uma cutícula. As células de tôdas as três glândulas são binucleadas. Cada glândula apresenta um tipo de secreção característico. Animais famintos possuem quase exclusivamente glândulas no estado de regeneração, ou melhor em repouso. A expulsão da secreção das células para o interior da cavidade glandular realiza-se durante ou imediatamente depois da picada. Com isto, a quantidade de saliva gasta pela picada, vai ser substituída. Ficou provada uma correlação entre núcleo e protoplasma durante e, depois da secreção. Foi confirmada a opinião de HEIDENHAIN de que a formação das secreções representa uma função autônoma do protoplasma enquanto que a regeneração do mesmo realiza-se por intermédio de substâncias líquidas expulsas do núcleo para dentro do protoplasma no momento da saída das secreções. Estas substâncias são formadas novamente dentro do núcleo na fase...

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São estudadas diversas fases de secreção nas células do intestino médio da larva de uma espécie de Blepharoceridae. As células do intestino são caracterizadas por terem um rabdório bem distinto, cujos fios possuem em sua base um espessamento, diretamente relacionado com a expulsão da secreção. Foram estudados os seguintes estádios: a) fase de pré-secreção. A pré-secreção espalha-se por todo o protoplasma sob a forma de pequenas granulações (fig. 5). b) fase de concentração da secreção. As granulações acumulam-se em tôrno do núcleo, principalmente, acima dêste, tomando o aspecto de uma pirâmide (fig.6). c) fase inicial. A secreção atravessa o bordo basal do rabdório e acumula-se entre os fios do mesmo sob a forma de uma esfera (fig. 7). d) fase de expulsão da secreção. A esfera de secreção, inicialmente em contacto com o citoplasma por meio de um pedúnculo forte tende a deslocar-se em direção à cavidade do intestino (fig. 9). e) fase de regeneração. O protoplasma, contendo agora apenas pouca secreção, recomeça a formar novas pré-secreções (fig. 11). Espalhados portodo o intestino, encontramos ninhos de regeneração (fig. 12). A energia para o transporte das substâncias, durante todo êste processo, resulta da diferença de pressão osmótica entre os líquidos da cavidade do corpo e do protoplasma da célula, bem como de um efeito capilar originado da estrutura protoplasmática.

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A glândula peçonhenta de Latrodectus mactans compõe-se: 1. De um saco formado por uma membrana de tecido conjuntivo peritonial, que se projeta proximalmente no ducto de peçonha. 2. De um manto externo, formado por 40-45 feixes musculares, circundando 3/4 da glândula, helicoidalmente. Os feixes inserem-se nas extremidades apical e basal da membrana sarcoperitonial; sua contração impele a peçonha, através do ducto, para as garras. 3. Do epitélio glandular, composto: a) de células da glândula principal, b) de células da glândula auxiliar, c) de célula da glândula situada à entrada do ducto. As células das glândulas principal e auxiliar, juntas, formam uma unidade glandular de natureza ragiócrina. A secreção das células da glândula auxiliar passa, através das membranas celulares, para o interior das células glandulares principais, deslocando-se, juntamente com a secreção destas, para o pólo apical, a que ambas confluem, formando uma substância viscosa, fortemente condensada em virtude da eliminação de certos líquidos. Após a formação de 8 a 10 destas porções de secreções, os dois tipos de células esgotam-se; não se dá a regeneração ou substituição por outras células. A quantidade de peçonha, uma vez produzida, é armazenada na cavidade da glândula, sendo suficiente para tôda a vida do animal. As células da glândula situada á entrada do ducto, ou glândula lipócrina, produzem uma substãncia lipóide. Esta substância dissolve uma porção de corpúsculos das secreções segregadas pelas células principais e auxiliares. O líquido resultante é inoculado no tecido da prêsa ou do inimigo, por contração do manto muscular. Ao mesmo tempo, novas porções da peçonha armazenada são transportadas no sentido proximal e dissolvidas no líquido lipóide, preparando-se, assim, nova peçonha para outra picada. As formas das células e os pormenores histológicos estão explicados nas figuras que acompanham êste texto. Os músculos da glândula, ao contrário do que afirmam outros autores, verificamos serem de natureza "tetãnica", apresentando uma estriação transversal, típica. Certas zonas, porém, ricas em sarcoplasma, possuem propriedades "tônicas", mantendo-se sempre em certo grau de contratura que provoca a tensão adequada na membrana sarcoperitonial, o que permite um efeito imediato da contração da parte tetânica, no momento da picada.

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Repetimos não desejar tirar conclusões de um material histopatológico procedente de necrópsias e biópsias de doentes com afecções diversas. Todavia, podemos admitir o seguinte: 1. Tem-se a impressão de que nos portadores de neoplasias malignias, o número de megacariócitos presentes na medula óssea é elevado; no pulmão é regular, dependente da megacariocitopoiese medular. 2 Não foi possível identificar nenhum megacariócito nos outros órgãos por nós estudados, procedentes dêstes mesmos doentes, parecendo, portanto, que não exitirá uma megacariocitopoiese extramedular nos adultos. Os megacariócitos procedentes de medula, por ser células muito volumosas, serão retidas em sua maior parte pelo pulmão, pois é o órgão que recebe tôda a circulação venosa. 3. Quanto à citologia cabe assinalar que, no grupo formado por indivíduos portadores de neoplasias malignas, os megacariócitos de medula óssea apresentam-se bem conservados, morfològicamente normais, bi ou polilobulados, porém maiores e às vezes com formas bizarras. No pulmão, são geralmente de formas alongadas ou bizarras, com núcleos densos, picnóticos e com o citoplasma reduzido a uma fina camada periférica.

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Examinando o conjunto dos resultados obtidos nesta pesquisa e os dados pela literatura, observamos que o aumento numérico de células plasmáticas na medula óssea é um fenômeno relativamente freqüente. Todo hematologista habituado pode facilmente fazer o diagnóstico do estado da célula plasmocitária pela sua morfologia, seu tamanho e sua coloração. Nos quadros mais proeminentes de predominância de células de linhagem plasmocitária, os exames hematológicos e clínicos aliados ao mielograma, auxiliarão no diagnóstico do plasmocitoma. A nosso ver, os sinais (qualitativos), distintivos, de natureza citológica, que aparecem nos mielogramas no caso de plasmocitoma são: a) Pleomorfismo e dismorfismo na célula plasmática; b) "Rouleaux" de hemácias, já visível no hemograma; c) Aumento das dimensões de alguns metamielócitos e bastonetes, acompanhados geralmente de atipias nucleares. Atipias e plurissegmentação nos segmentados; d) No setor plaquetogenético aparecem plaquetas grandes e certo grau de perturbação nos megacarióticos, traduzido ás vezes pela presença de núcleos nus.

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Na tentativa de reproduzir experimentalmente os achados morfológicos e eletroforéticos (proteínas no soro) observados na desnutrição infantil, dois grupos de experiências foram realizados em ratos albinos jovens, submetendo-os a uma dieta pobre em proteínas (2%) por períodos de 41 a 88 dias. O modelo experimental reproduz em linhas gerais os principais danos estruturais vistos na patologia humana, ficando num meio termo entre kwashiorkor e marasmo. Alterações atróficas tegumentares foram assinaladas como achado tardio. O achado mais conspícuo foi metamorfose gordurosa hepática do tipo perilobular. A regeneração hepatocelular foi abortiva, aparecendo nos estágios finais das experiências ao lado dos fenômenos regressivos. Foi possível estabelecer seqüência lesional nas alterações estruturais do pâncreas, desde mofificações da quantidade de grânulos de zimogênio nos estágios iniciais até a atrofia acinosa acentuada, subvertendo a arquitetura do órgão, nos estágios finais. As alterações intestinais culminaram com o quadro de atrofia, não comparável em intensidade com a patologia humana, correspondem à diminuição da altura do epitélio mucoso, hipocelularidade da lâmina própria, criptas pequenas, pobreza em mitoses, que encurtam as vilosidades, assemelhando-se ao padrão mucoso dos chamados animais "germ-free". Além disso, os autores chamam a atenção para a intensa dimuição das célular muco-secretoras ao nível do epitélio do intestino delgado e grosso. No modelo surpreende-se também uma depleção linfo-histiocitária, representada por atrofia das placas de Peyer, diminuição das célular de Kupffer, atrofia do timo e depleção linfóide ganglionar e esplênica. O estudo bioquímico do soro revelou baixa das proteínas totais e do colesterol. A eletroforese de proteínas demonstrou acentuada baixa da fração albumina, com inversão A/G. Entre as globulinas, as frações alfa1 e alfa2 estão aumentadas no grupo desenutrido. Estes achados podem ser atribuídos à carência protéica, porquanto os controles utilizados, mesmo aqueles com restrição calórica, não apresentaram alterações histológicas ou hipoalouminemia.

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Continuamos observações sobre as biocenoses litorâneas, na parte oeste do Rio de Janeiro, na Enseada mais poluída, onde está a ilha do Pinheiro. Chegamos à conclusão que há graus de estragos acima dos verificados em publicações anteriores, os 7º, 8º, 9º e 10º graus de estragos, com desaparecimento de todas cinturas vegetais. Anotamos os assoreamentos; devido a aterros artificiais na vizinhança, a lama subiu muito, meio metro em 20 anos, ou seja 2,5 centímetros por ano. Apresentamos as alterações ecológicas resultantes do assoreamento, mostramos a mudança de vários nichos de alguns componentes do manguezal. Fizemos 4 mapas ecológicos, em local que constitui a média representativa do que se passou na Enseada de Inhaúma nesses últimos 5 anos. Chegamos a índices de recuperação de zonações do manguezal, como 60/1 para o Avicennietum; e nenhum para o Laguncularietum, comunidade de "mangues mansos" que está em regressão; Houve regeneração das populações de caranguejos Ucides e Cardisoma que voltaram a habitar a Ilha do Pinheiro. Mostramos uma correlação entre o guaiamu e a aroeira da praia, Schinus. Concluímos que: podem ser usadas as técnicas de recuperação de poluição para esses caranguejos e guaiamus, para a alimentação humana, assim como para peixes apanhados em alagados de manguezais poluídos. O material pescado no Rio de Janeiro, tendo algas do gênero Oscillatoria, apresenta um cheiro de urina pútrida, bem como outros cheiros, mas pode ser recuperado para a alimentação humana. Damos sugestões para se utilizar cercados de vegetação de manguezal contra a poluição em locais apropriados, alagados com camarões e peixes, como usam-se na Ásia. As plantas utilizadas baseiam-se no estudo ecológico que estabelece o nicho apropriado a cada uma delas, resistente á poluição, e que pode combater alguns estragos; entre elas as Iresine e as do gênero Avicennia, pois elas promoveram uma pequena recuperação na Ilha do Pinheiro, onde apareceram novamente os caranguejos e guaiamus.