999 resultados para realidade objetiva


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Um dos termos mais correntemente utilizados na investigação arqueológica contemporânea reside no conceito villa romana. No entanto, quando analisamos a utilização deste termo na época que o criou, deparamos com algumas situações contrastantes a epi- gra a não o menciona, pois não existem ocorrências do termo; na literatura as de nições do vocábulo são muito variáveis, e por ve- zes paradoxais; e na investigação arqueológica encontramos uma imensa variedade de sítios a que chamamos villa. Neste estudo procuramos perceber o modo como surgem as menções a villae na literatura latina e a evolução do conceito.

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Esta dissertação centra-se na análise da perspectiva dos directores/ professores de Educação Cívica e Moral da 6ª e 7ª das Escolas Primárias e Completas (EPCs) na realidade do VIHISIDA nessas mesmas escolas, considerando as representações que estes actores têm face a esta patologia. Este estudo visa apreender a construção da resposta ao fenómeno no quotidiano escolar. Pretende, igualmente, avaliar as representações dos actores face às intervenções e hipóteses de melhoria da resposta dada. E, ainda, chamar a atenção da sociedade, do ministério e da escola, para a necessidade de se ouvir as diversidades que caracterizam as escolas na resposta ao VIH/SIDA. O trabalho de campo foi realizado nas EPCs do Distrito de Quelimane e Nicoadala, com base em entrevistas semi-estruturadas realizadas aos Directores e aos professores da província da Zambézia. Foi igualmente feita recolha documental e bibliográfica, tendo-se recorrido ao apoio de teorias pertinentes ao estudo. Face à investigação realizada, podemos concluir que, apesar do envolvimento dos actores locais no processo de prevenção do VIH/SIDA, existem carências e lacunas a nível da respectiva formação pedagógica e epidemiológica, a nível das condições de trabalho e no que diz respeito às fracas articulações entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde. ABSTRACT: This dissertation focuses on the perspectives of the principals/teachers of civic and moral education of the 6th and 7th classes o EPC’s on the reality on HIV/AIDS in schools, considering the representation that they have on this pathology. This study aims to understand the construction of responses to the phenomenon in the everyday life. It also aims to take a closer look at the representations of the actors on the interventions and the possibilities of improving the daily responses of the EPC's. Another aspect that was considered was of the society, the ministry and schools on the relevance of listening and nuances of schools in response to HIVIAIDS. Based on the fieldwork in the districts of Quelimane and Nicoadala, semi-structured interviews with school principals/ teachers were carried out as well as the collection of documents, bibliographies and the support of pertinent theories. According to this research we can conclude that besides the local actors' involvements in the prevention process of HIVIAIDS, there are lacks and needs on teaching training and on epidemics, on working conditions and a weak dialogue between Education and Health Ministries.

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Dados históricos revelam que a primeira introdução da videira no Brasil foi feita pelos colonizadores portugueses em 1532, através de Martin Afonso de Souza, na então Capitania de São Vicente, hoje Estado de São Paulo. A partir deste ponto e através de introduções posteriores, a viticultura expandiu-se para outras regiões do país, sempre com cultivares de Vitis vinifera procedentes de Portugal e da Espanha. Nas primeiras décadas do século XIX, com a importação das uvas americanas procedentes da América do Norte, foram introduzidas as doenças fúngicas que levaram a viticultura colonial à decadência. A cultivar Isabel passou a ser plantada nas diversas regiões do país, tornando-se a base para o desenvolvimento da vitivinicultura comercial nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Mais tarde, a partir do início do século XX, o panorama da viticultura paulista mudou significativamente com a substituição da Isabel por Niágara e Seibel 2. No Estado do Rio Grande do Sul, foi incentivado o cultivo de castas viníferas através de estímulos governamentais. Nesse período a atividade vitivinícola expandiu-se para outras regiões do sul e sudeste do país, sempre em zonas com período hibernal definido e com o predomínio de cultivares americanas e híbridas. Entretanto, na década de 70, com a chegada de algumas empresas multinacionais na região da Serra Gaúcha e da Fronteira Oeste (município de Sant'Ana do Livramento), verificou-se um incremento significativo da área de parreirais com cultivares V. vinifera. A viticultura tropical brasileira foi efetivamente desenvolvida a partir da década de 1960, com o plantio de vinhedos comerciais de uva de mesa na região do Vale do Rio São Francisco, no nordeste semi-árido brasileiro. Nos anos 70 surgiu o pólo vitícola do Norte do Estado do Paraná e na década de 1980 desenvolveram-se as regiões do Noroeste do Estado de São Paulo e de Pirapóra no Norte de Minas Gerais, todas voltadas à produção de uvas finas para consumo in natura. Iniciativas mais recentes, como as verificadas nas regiões Centro-Oeste (Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Nordeste (Bahia e Ceará), permitem que se projete um aumento significativo na atividade vitivinícola nos próximos anos.

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Ao investigar diferentes autores que dialogam sobre a questão do território, foi possível chegar a uma reflexão teórica sobre diferentes enfoques que o mesmo possibilita, embora neste raciocínio, objetivamos dar ênfase a questão definidora dos processos e institucionalizações enquanto expressão legal e moral do Estado que envolve o processo de metropolização. Para alcançar os resultados, foi utilizado um embasamento teórico, que norteou as reflexões relacionadas aos produtores do espaço urbano, evidenciando o papel do Estado na configuração do território que abarca a Região Metropolitana de Maringá. Importante salientar que, na ciência geográfica, o território possibilita inúmeras concepções que resultam de diferentes momentos históricos impressos através do uso e da forma. Essa discussão abordada respalda um dos muitos fragmentos gerados pela urbanização, possibilitando abordar a questão da metropolização. Concluímos que, as configurações regionais e urbanas resultantes de processos evolutivos funcionais das aglomerações populacionais expressam fluxos de inúmeras naturezas. O foco aqui esboçado seguiu a integração de espaços buscando articular o planejamento e desenvolvimento regional. Aludindo a instituída Região Metropolitana de Maringá na busca da integração e cooperação diante de objetivos comuns de desenvolvimento econômico e social.

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O estudo em pauta objetiva analisar os aspectos de ruralidade presentes no espaço urbano das pequenas cidades do Norte de Minas Gerais, considerando o rural e o urbano, dimensões que se inter-relacionam e se confundem numa mesma localidade. O procedimento metodológico adotado se iniciou com revisão bibliográfica de obras de diversos autores, dentre eles, Carlos (2004), Wanderley (2002), Melo (2006) e Pereira (2004) que estudam temáticas como: relação rural/urbano, pequenas cidades e o Norte de Minas; seguido de levantamento de dados secundários, visitas in loco às pequenas cidades da região Norte de Minas Gerais, com aplicação de questionários semi-estruturados e registros iconográficos. A partir dos estudos realizados, foi possível constatar que apesar de obter características urbanas, as pequenas cidades do Norte de Minas concentram singularidades que apontam a forte presença de aspectos tipicamente rurais, provenientes de valores culturais arraigados pela população local. Desse modo, percebe-se que embora sejam consideradas duas realidades deslocadas, o rural e o urbano, passam a coexistir em um mesmo espaço e a interferir na dinâmica das pequenas cidades num âmbito regional. Assim, os aspectos rurais vigentes nas pequenas cidades do Norte de Minas, reafirmam a idéia de que o rural e o urbano, não podem ser pensados distintamente, mas como elementos que fazem a realidade de um influenciar na dinâmica do outro, mutuamente.

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O presente artigo aborda a realidade socioeconômica das duas principais cidades que compreendem o denominado eixo Juazeiro-Petrolina, situadas, respectivamente, nos estados federativos brasileiros da Bahia e de Pernambuco, considerando os processos de organização territorial da produção à luz das principais teorias de desenvolvimento regional e local. Pretende-se, a partir da análise dos conceitos de crescimento e de desenvolvimento, analisar, sob uma ótica geográfica, as implicações sócio-espaciais do acelerado crescimento econômico das duas cidades e os condicionantes políticos que repercutem neste processo. Enquanto metodologia de análise utilizou-se revisão bibliográfica baseada em artigos, periódicos e livros, observação de campo ocorrida no pólo Juazeiro – Petrolina no período de 28 de julho a 01 de agosto do ano de 2010 e análise de dados estatísticos. Os resultados apontam para um crescimento econômico com o advento da fruticultura irrigada acompanhado da expansão do setor de serviços, aumento dos níveis de emprego e de renda, além de modificações significativas na infra-estrutura local proporcionadas, sobretudo, por intervenções governamentais. Por outro lado, o desenvolvimento, em uma perspectiva ambiental e social, não tem acompanhado esta tendência de crescimento econômico, evidenciando as inversões de prioridades por parte dos atores políticos locais. 

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Esta pesquisa teve como foco a produção de material cartográfico para representação de um pequeno município do Mato Grosso do Sul, no caso Glória de Dourados, cuja realidade geográfica ainda é pouco explorada a partir da Cartografia Temática. A pesquisa, no entanto, se baseia no levantamento de dados acerca de um conjunto de elementos dessa realidade e a produção desse material cartográfico se torna passível de ser utilizado por outros pesquisadores e inclusive o poder público. Com a identificação de graves problemas, tanto ambiental quanto urbano, surgiu à necessidade de se pensar em formas de planejamento adequadas para o município, e o uso da Cartografia Temática se fez importante na identificação de eventuais problemas e posteriormente a produção de mapas temáticos. O objetivo maior foi o de produzir representações gráficas capazes de complementar e contribuir para uma leitura mais ampla do espaço geográfico de Glória de Dourados, especialmente a partir da elaboração de mapas que auxiliem e instrumentalizem o planejamento e a gestão. Diante desta perspectiva, os mapas tornam-se fundamentais para auxiliar a leitura de uma dada realidade e o planejamento municipal deve contemplar seu uso de forma a permitir melhor compreensão do conjunto de informações analisadas.

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A avaliação da aprendizagem está sendo assunto de debates, pesquisas, palestras, livros etc. Está presente no cotidiano e na imaginação de todos os envolvidos na prática escolar. Para alguns ela é penosa, causa medo e aflição, para outros ela é uma “arma” de controle da disciplina e interesse, para outros ainda ela é momento de verificar a aprendizagem e refletir sobre os resultados para assim criar situações que atendam às necessidades dos estudantes e professores. Diante do atual quadro das diferentes concepções do ato de avaliar e ser avaliado, torna-se fundamental prosseguir com os debates e discussões sobre a prática avaliativa, pois acredito que a avaliação escolar é um processo pelo qual se observa, se verifica, se analisa e se interpreta o processo de construção do conhecimento, dando atenção aos dados relevantes, e com o objetivo de tomar decisões em busca de uma aprendizagem efetiva. Essa discussão deve se dar também no âmbito da Geografia escolar. Este artigo refere-se a algumas inquietações advindas de minha dissertação de mestrado. Pois durante as análises de documentos e as entrevistas realizadas como parte da metodologia proposta, percebi que nos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas estavam presentes indicações coerentes de como deveria ocorrer à avaliação da aprendizagem, no entanto, quando indagado aos professores sobre essas indicações, a maioria não tinha conhecimento sobre elas. Sendo assim, considero que há uma incoerência, pois eles são um dos responsáveis pela construção do PPP de sua escola e consequentemente deviam saber o que o orientava, ou seja, o que deveria estar nesse projeto são as suas concepções. Nesse sentido, percebeu-se que ainda há uma grande distância entre o que é pensado como sendo ideal, para o que ocorre na realidade dentro das salas de aula.

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2002

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O presente trabalho tem como objetivo apresentar ao leitor uma compreensão da realidade observada, percebida e vivida pelo homem, ator efetivo do espaço geográfico e responsável por profundas transformações em seu meio ambiente. Os conceitos Geografia da realidade e realidade geográfica são decorrentes da análise de imagens que obtemos a partir da leitura de diferentes tipos de textos, que carregam consigo a importância da interpretação dos conceitos que constituem o conhecimento geográfico. Comprovar de que maneira o homem constitui sua própria compreensão da realidade foi a proposta para a elaboração da tese de doutorado da autora, que utilizou para análise as apostilas de Geografia – Ensino Médio referentes ao programa de Educação a Distância Telecurso 2000, associando-as a textos de caráter didático e literário, sendo este “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. Consolidando a análise proposta, foram utilizados diferentes textos de caráter científico com o propósito de formular questões reflexivas e até comprobatórias da importância das imagens que elaboramos e/ou evocamos durante o processo de (re)construção do conhecimento. Como produto, encontramos imagens que nos permitem uma visão do mundo associada a aspectos elementares de nosso cotidiano, nem sempre valorizado ou considerado como integrante do saber submetido aos rigores da ciência.

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Este estudo trata da comunicação face a face nas organizações sob diferentes abordagens teóricas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, já que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus públicos de interesse. Leva em conta o fenômeno da midiatização, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contemporânea. O objetivo geral da pesquisa é sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interação face a face e conhecer algumas circunstâncias que envolvem sua prática nas organizações. Por se tratar de uma tese teórica, a pesquisa bibliográfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodológicos; análises de casos empíricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situações ilustrativas. Conclui-se que a comunicação face a face nas empresas ocorre de forma simultânea e combinada a outros canais de comunicação, porém, ela proporciona resultados práticos e filosóficos ainda pouco explorados. É rara a utilização estratégica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reações alheias e ajustar a comunicação, aliar o discurso corporativo às práticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interações, o que pode ser decisivo para a comunicação organizacional.

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O objeto reflexão sobre a realidade inicia com um relato sobre as condições sobre a cidade de Nova Esperança. Fala do número de habitantes, estabelece quais os indicadores de saúde em pauta e destaca a condição de vulnerabilidade da população do Bairro onde está localizado o posto de saúde. Essa cidade fictícia, que servirá de base para os estudos do módulo como um todo, é onde o personagem trabalhará na implantação da Estratégia de Saúde da Família. Na sequência, orienta para a leitura do material que aborda: Como funciona e qual o propósito da estratégia de Saúde da Família no âmbito das unidades básicas de saúde; a integralidade e hierarquização da unidade de saúde da família como arte do primeiro nível da atenção a saúde; a territorialização e adstrição de clientela, e aborda a equipe multiprofissional onde a composição mínima é de um médico, um enfermeiro, um cirurgião dentista, um auxiliar de enfermagem, um auxiliar de consultório dentário e de quatro a seis agentes comunitários de saúde, destacando que a relação equipe/população deve ser observada e, portanto, a Saúde poderá atuar com mais de uma Equipe, dependendo da concentração de famílias no território sob sua responsabilidade. No final da leitura, é salientado que todo o processo de reconhecimento, explicação e intervenção sobre os determinantes de saúde deve ser realizado com o apoio e a participação efetiva da comunidade.E também que cabe à equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) o desenvolvimento de práticas assistenciais e de mobilização comunitária que facilitem a identificação e o atendimento dos problemas de saúde da comunidade, além da criação de vínculos de corresponsabilidade na manutenção e na recuperação da saúde. Para finalizar o objeto, é levantado um questionamento sobre o entendimento geral a cerca do papel dos profissionais na proposta da Estratégia de Saúde da Família. Unidade 1 do módulo 4 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.