998 resultados para parasitóide de ovos
Resumo:
A areia das áreas de lazer de escolas podem constituir vias de transmissão para várias zoonoses parasitárias, representando risco potencial para as crianças que brincam nesses locais. Foi avaliada a ocorrência de agentes de larva migrans em 28 escolas municipais de ensino infantil de Araçatuba, SP. Foram colhidas 535 amostras de areia das áreas de lazer dessas escolas nos meses de janeiro (verão) e julho (inverno) de 1997 para estabelecimento da freqüência de isolamento de larvas e/ou ovos de Ancylostoma spp. e de ovos de Toxocara spp., pelos métodos de centrífugo-flutuação e de Baermann, respectivamente. A presença de larvas de Ancylostoma spp. foi observada, em pelo menos uma das amostras, em 35,7% (10/28) das amostras da primeira colheita (verão) e em 46,4% (13/28) quando da segunda colheita (inverno). Ovos de Toxocara spp. não foram encontrados e a presença de ovos de Ancylostoma spp. foi observada em 0,56% (3/535) das amostras.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Tendo por base os novos conhecimentos oriundos de recentes estudos com Perciformes marinho, a origem e o desenvolvimento dos oócitos no Ostariophysi Gymnotus sylvius são aqui descritos. da mesma maneira que ocorre nos Perciformes, em Gymnotus sylvius as oogônias são encontradas no epitélio germinativo que margeia as lamelas ovígeras. No início da foliculogênese, a proliferação das oogônias e sua entrada em meiose dão origem a ninhos de células germinativas que se projetam em direção ao estroma ovariano, a partir do epitélio germinativo. Os ninhos e o epitélio germinativo são suportados pela mesma membrana basal que os separa do estroma. Coincidindo com a paralisação da meiose os oócitos, presentes nos ninhos, são separados uns dos outros por processos citoplasmáticos das células pré-foliculares. As células pré-foliculares derivam do epitélio germinativo sendo, portanto, inicialmente células epiteliais. Durante a foliculogênese, ao mesmo tempo em que envolvem os oócitos individualizando-os, as células pré-foliculares sintetizam a membrana basal ao seu redor. Os oócitos entram em crescimento primário ainda dentro dos ninhos. Ao término da foliculogênese, o oócito e as células foliculares que compõem o folículo são circundados pela membrana basal. O folículo permanece conectado ao epitélio germinativo uma vez que ambos compartilham uma porção comum da membrana basal. Células oriundas do estroma circundam o folículo ovariano exceto na região de compartilhamento da membrana basal formando a teca. O folículo, a membrana basal e a teca formam o complexo folicular. O desenvolvimento do oócito ocorre dentro do complexo folicular e compreende os estágios de crescimento primário e secundário, maturação e ovulação. Os alvéolos corticais surgem no ooplasma momentos antes do início do crescimento secundário ou estágio vitelogênico que tem início com a deposição de vitelo, progride até o oócito esteja completamente desenvolvido e o ooplasma preenchido pelos glóbulos de vitelo. A maturação é caracterizada pela migração do núcleo ou vesícula germinativa, pela quebra da vesícula germinativa, ou seja, pela fragmentação do envoltório nuclear e, retomada da meiose. Na ovulação o ovo é liberado do complexo folicular para o lúmen ovariano. em comparação com os Perciformes marinhos com ovos pelágicos, o desenvolvimento oocitário em Gymnotus sylvius tem menos etapas dentro dos estágios de desenvolvimento, sendo as duas mais notáveis delas as ausências da formação das gotas de lipídio durante os crescimentos primário e secundário (e a consequente fusão das gotas para formar um único glóbulo de lipídio durante a maturação) e, a hidrólise do vitelo antecedendo a ovulação.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Amostras fecais de cabritos machos e fêmeas, de diferentes raças e com até uma ano de idade, foram examinadas para determinação do número de ovos e oocistos por grama de fezes (OPG e OoPG, respectivamente) e coprocultura para identificação genérica dos nematódeos. Ovos de helmintos e oocistos de Eimeria spp. foram observados em 93,06% (188/202) e 77,22% (156/202) das amostras, respectivamente. Pelas coproculturas, foram identificados os gêneros Cooperia em 11,88% (24/202), Haemonchus em 51,98% (105/202), Oesophagostomum em 9,4% (19/202), Strongyloides em 5,94 (12/202) e Trichostrongylus em 20,79% (42/202) das amostras. As espécies de Eimeria encontradas foram E. alijevi em 25,24% (51/202), E. arloingi em 7,42% (15/202), E. caprina em 2,97% (6/202), E. caprovina em 10,39% (21/202), E. christenseni em 4,45% (9/202), E. joklchijevi em 11,38% (23/202), E. hirci em 9,4% (19/202) e E. ninakohlyakimovae em 28,71% (58/202) das amostras. Dentre os parasitas gastrintestinais, houve predominância do gênero Haemonchus e de duas espécies de Eimeria: E. ninakohlyakimovae e E. alijevi.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de estimar o grau de infecção dos helmintos gastrintestinais em um rebanho caprino criado no Planalto Norte Catarinense. Foram utilizadas 12 fêmeas jovens e 11 adultas, das quais, a cada 28 dias, foram coletadas amostras de fezes diretamente do reto, totalizando 12 coletas, para quantificação de ovos por grama de fezes (OPG) e cultivo de larvas através de pool das amostras positivas do mesmo grupo. A contagem de OPG variou de zero a 10.400 nos animais jovens e de zero a 7.600 nos adultos. As médias do OPG entre as coletas foram de 583,3 a 4.441,7 no grupo jovem e de 418,2 a 2.181,8 nos adultos, sendo observados ovos da ordem Strongylida, dos gêneros Moniezia e Toxocara, bem como oocistos de coccídeos. Os animais mais jovens foram os mais acometidos, sendo o gênero Haemonchus o mais prevalente.
Resumo:
No intuito de avaliar o tempo necessário para redução dos valores de OPG visando identificar o início de atuação dos anti-helmínticos, cinco grupos de novilhos, naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais foram tratados com moxidectina, ivermectina, fosfato de levamisol e sulfóxido de albendazol. O levamisol promoveu redução no número de ovos de nematódeos eliminados nas fezes (R-OPG) de 97,4% 24 horas após a aplicação, a moxidectina de 98,3% após 36 horas, e o sulfóxido de albendazol de 95,9% após 36 horas. Foi registrada a presença de Cooperia spp. e Haemonchus spp. com resistência a ivermectina. A contagem de OPG realizada aos sete dias pós-tratamento apresentou resultados similares aos obtidos nas contagens realizadas 10 e 14 dias após a aplicação dos anti-helmínticos avaliados, demonstrando que o intervalo adequado entre o tratamento anti-helmíntico e o exame para verificar a redução do OPG pode ser de 7 dias.
Resumo:
Avaliaram-se a associação entre o número de células inflamatórias no intestino delgado e a resistência à infecção por Trichostrongylus colubriformis em ovinos de três raças (Santa Inês, Suffolk e Ile de France), naturalmente infectados. Mastócitos, eosinófilos e leucócitos globulares foram quantificados na mucosa intestinal. A concentração de histamina foi estimada em amostras teciduais do intestino, bem como foi determinado o comprimento de machos e fêmeas de T. colubriformis. A resposta celular foi similar na mucosa intestinal das três raças ovinas (P>0,05). Houve grande variação entre os ovinos em relação aos resultados parasitológicos e celulares, mesmo nos animais de mesma raça. em geral, os animais que apresentaram número menor de células inflamatórias tiveram cargas parasitárias maiores, contagens de ovos por grama de fezes mais altas e exemplares de T. colubriformis maiores. Os resultados indicaram que mastócitos, eosinófilos e leucócitos globulares prejudicaram o estabelecimento, o desenvolvimento e a sobrevivência dos parasitas.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Foi investigada a susceptibilidade de sete linhagens isogênicas de camundongos à infecção experimental, primária e secundária, por Strongyloides venezuelensis a fim de servir de base para estudos genéticos sobre a resistência. Foram utilizados 12 camundongos machos, com seis semanas de idade, das seguintes linhagens isogênicas: A/J, BALB/c, CBA/J, C3H/Hepos, C57BL/6, DBA/2 e NIH. Os animais foram inoculados, via sub-cutânea, com 2000 larvas infectantes. As contagens médias (± desvio padrão) de parasitas no intestino delgado dos camundongos seis dias após a infecção, em ordem crescente, foram: 28 (± 19) na linhagem NIH; 647 (± 228) na BALB/c; 709 (± 425) na DBA/2; 731 (± 151) na C3H/Hepos, 801 (± 174) na CBA/J; 1024 (± 267) na C57BL/6 e 1313 (± 483) na A/J. Os camundongos C57BL/6 apresentaram as mais elevadas contagens de ovos de S. venezuelensis por grama de fezes (OPG) e os NIH, as mais baixas. Não foram detectados ovos nos exames de fezes e não foram encontrados parasitas no intestino delgado dos animais re-infectados 14 dias após a infecção primária. A linhagem NIH apresentou elevada resistência contra as infecções primárias por S. venezuelensis. Entre as outras seis linhagens, uma das mais susceptíveis foi a linhagem C57BL/6.
Resumo:
Realizou-se um estudo histopatológico da mucosa do abomaso de 40 cordeiros da raça Corriedale, expostos à infecção natural por Haemonchus spp. Os cordeiros foram colocados em pastagens contaminadas por 14 dias e após 28 dias de estabulação foram necropsiados. Por ocasião da necropsia, foram colhidas amostras de fezes para a realização da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e amostras do abomaso para exame histopatológico e contagem do número de eosinófilos, mastócitos e leucócitos globulares. O número de Haemonchus spp. presente no abomaso foi estimado a partir de uma alíquota de 10% do conteúdo. O número de ovos por fêmea foi estimado em 10 fêmeas de Haemonchus spp. colhidas de cada animal. Coeficientes de correlação significativos entre as características analisadas foram: número de Haemonchus e contagem de OPG (r = 0,86); comprimento de fêmeas e número de ovos por fêmea (r = 0,60); comprimento de fêmeas e contagem de OPG (r = 0,53); número de eosinófilos e número de Haemonchus (r = 0,48); número de eosinófilos e número de leucócitos globulares (r = 0,54); número de mastócitos e comprimento de fêmeas (r = -0,39) e número de mastócitos e número de leucócitos globulares (r = 0,34). Das características analisadas a que apresentou maior correlação com a carga parasitária dos animais foi a contagem de OPG.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo verificar a associação entre o desempenho e a carga parasitária de 28 machos inteiros da raça Nelore (a partir de um ano de idade), naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais. de novembro de 1999 a junho de 2000, os animais foram pesados quinzenalmente, período no qual foram colhidas amostras de fezes e de sangue para a realização, respectivamente, de exames coprológicos e sangüíneos. Os dados da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) ajustaram-se ao modelo de distribuição binomial negativa, indicando que a distribuição de nematódeos no rebanho é agregada. Não ficou evidenciada associação entre ganho de peso e contagem de OPG, e entre contagem de OPG e volume globular (VG). de 10 coeficientes de correlação entre ganho de peso e VG, oito foram negativos, mas apenas dois significativos (P<0,05). As estimativas de repetibilidade da contagem de OPG, LOG (OPG+1) e VG foram de 0,26, 0,25 e 0,33, respectivamente. Cooperia punctata foi a espécie mais freqüentemente encontrada parasitando os animais. Além dessa espécie, foram detectados os seguintes nematódeos: Haemonchus placei, Haemonchus similis, Trichostrongylus axei, Bunostomum phlebotomum e Oesophagostomum radiatum. O parasitismo por nematódeos gastrintestinais aparentemente não prejudicou o desenvolvimento dos animais estudados.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Aspectos ultramorfológicos do ovo de Telmatoscopus albipunctatus (Williston) (Diptera, Psychodidae). As moscas da família Psychodidae, também conhecidas como moscas de banheiro, são de importância médica e veterinária. Informações gerais sobre ciclo de vida e hábitos do adulto são facilmente encontradas, mas pouco se sabe sobre a morfologia do ovo. Dessa forma, neste estudo, a ultramofologia do ovo de Telmatoscopus albipunctatus (Williston, 1893) foi analisada por microscopia eletrônica de varredura com o objetivo de descrever sua estrutura, provendo importantes dados para futuras comparações entre moscas de diferentes espécies e gêneros. O aspecto geral do ovo de T. albipunctatus é similar a outros Psychodidae, medindo aproximadamente 0.4 mm de comprimento e 0.1 mm de largura. Entretanto, baseado nas esculturas contínuas e descontínuas do exocórion, as quais podem ser espécie-específicas, podemos inferir que os ovos de T. albipunctatus podem sobreviver sob condições de muita umidade ou seca, dificultando o controle da espécie. Nossos resultados ressaltam a importância do uso da microscopia eletrônica como uma ferramenta no estudo dos padrões do exocórion. A morfologia externa do ovo de T. albipunctatus pode ser usada como base para futuros estudos e como ferramenta para comparação de diferentes espécies de moscas do gênero Psychodidae.