981 resultados para littérature française du XVIIe siècle
Resumo:
Este trabalho visa a discutir alguns aspectos da crítica literária produzida em larga escala nos jornais de meados do século XX, conhecida como crítica jornalística ou de rodapé, mais precisamente a contribuição crítica de Franklin de Oliveira (1916-2001) para as três primeiras publicações literárias do autor Guimarães Rosa (1908-1967), Sagarana (1946), Corpo de baile (1956) e Grande sertão: veredas (1956), verificando quais teorias e métodos eram usados por esse crítico para analisar um conjunto de obras que se mostrava, à primeira vista, como desafio aos atentos críticos da época. Franklin de Oliveira, mencionado por Benedito Nunes, em Rumos da crítica (2000), como injustamente esquecido nas referências das publicações acadêmicas, deixou um vastíssimo conjunto de ensaios humanísticos sobre música, literatura, política, entre outros, do Ocidente, esclarecendo a importância da arte e da literatura para a formação de um homem total, não alienado e consciente de sua humanidade. Os seus ensaios, de alta erudição, refletem a complexidade da obra rosiana sob o prisma filosófico, político e, principalmente, estético, pois tem o entendimento de que as situações externas à obra literária devem emergir no gênero literário considerando artisticamente o fato exposto. Por isso, para Franklin de Oliveira, Guimarães Rosa foi um escritor revolucionário, por ter realizado uma mímesis que não ficou presa ao seu tempo presente, e, por meio do elemento linguístico, literário e metafísico, conseguiu promover a “transcendentalização” da prosa literária brasileira. Assim, esta dissertação está estruturada em um panorama geral dos assuntos aqui apresentados e em três capítulos, quais sejam: “Por uma definição de crítica literária”, “Do intelectual ao crítico jornalista: Franklin de Oliveira, um humanista por excelência” e “Legado de Franklin de Oliveira à crítica rosiana: sob o foco da revolução rosiana”, a fim de alcançar o entendimento sobre a importância de se estudar as análises escritas em outra época a respeito das obras de um autor de literatura, como Guimarães Rosa, que ainda hoje são muito lidas e discutidas. Para tanto, um dos pressupostos teóricos para este estudo tem em vista o “experienciar dinâmico da obra literária por parte do leitor”, algo salientado pela Estética da recepção no livro A história da literatura como provocação a teoria literária (1994), de Hans Robert Jauss, este trabalho possibilita questionar ou legitimar a tradição de uma crítica por meio da tríade hermenêutica do compreender, interpretar e aplicar.
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Paul de Kock é considerado um escritor popular e de segunda monta do século XIX francês. Partindo desse lugar comum, a presente dissertação pretendeu investigar como o próprio Paul de Kock e seus biógrafos o definiam enquanto escritor e, por outro lado, averiguar se os aspectos editoriais e materiais dos exemplares de suas obras presentes no acervo do Grêmio Literário Português do Pará podem dizer algo a respeito do suposto público leitor ao qual suas obras se destinavam. Assim, no primeiro capítulo foram analisadas as biografias e autobiografia do escritor, buscando verificar qual teria sido a representação do escritor Paul de Kock elaborada em sua própria época. No segundo capítulo foram analisadas as características editoriais dos exemplares das obras do romancista francês presentes no Grêmio Literário Português do Pará, de modo a realizar um mapeamento dos intermediários da literatura - editores, tipógrafos e tradutores - envolvidos no processo de publicação dos romances do autor. No último capítulo procuramos analisar as particularidades do suporte material de parcela dessas edições, com o intuito de compreender até que ponto os formatos nos quais as obras do escritor circularam podem dar pistas sobre a representação dos editores acerca de seu provável público leitor, bem como ser indicativos do estatuto do escritor no interior do campo literário.
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Le conte “Villa Aurore” montre bien la mobilité et la duplicité qui caractérisent l’oeuvre de Le Clézio: en même temps que le titre de cet ouvrage, La ronde et autres faits divers, annonce la représentation de la réalité à partir des faits divers, la présence du mythe donne au récit un fort potentiel poétique, qui peut être constaté surtout dans le lyrisme du langage et dans les procédés poétiques que l’auteur utilise dans la création de ses récits. Tel que dans d’autres textes de La ronde et autres faits divers, le conte “Villa Aurore” montre la force d’un récit réaliste, attaché à la banalité quotidienne, mais qui se tourne vers le mythe, en configurant une structure circulaire, dont relève le doublement des catégories narratives du temps, de l'espace et du narrateur. Ainsi, ce travail a l’objectif de montrer comment les représentations du narrateur, du temps et de l’espace, doublées et opposées, contribuent-elles à déterminer cette structure et aussi comment semblent-elles converger pour l’expression du désir de l’évocation d’une quête sur les origines dans le corpus étudié
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Dans ce texte on a étudié, afin de comprendre et d'analyser les contes réalistes de Guy de Maupassant, comment Erich Auerbach, dans Mimesis (2009), parcourt les sentiers de la littérature occidentale pour dresser un tableau des traits communs qui existent entre les grandes oeuvres réalistes de l'Occident. L'auteur a réalisé des recherches et des commentaires sur les caractéristiques les plus récurrentes du réalisme littéraire dans les oeuvres d'écrivains tels que Homero, Shakespeare, Voltaire, Flaubert, parmi d'autres. Notre recherche vise, dans sa première étape, à présenter, à expliquer ou à identifier dans les contes de Guy de Maupassant, écrivain de la fin du XIXe siècle, les tendances réalistes discutées par ce théoricien et par d'autres au fil du temps, comme, par exemple, Roland Barthes, dans Crítica e verdade (2007), Bersani, dans Le réalisme et la peur du désir (1975) et Philippe Hamon, dans Un discours contraint (1973, p. 411-445). À partir de ces chercheurs, on essaie d'expliciter et d'affirmer le caractère réaliste d'un des maîtres du récit court - sûrement un représentant du réalisme parmi les grands écrivains de cet art - car dans Mimesis (2009) Zola est considéré par Auerbach comme le dernier des grands réalistes français. En plus, pour la deuxième partie de ce travail, on a l'intention de traiter l'émergence de l'impressionnisme artistique en France, et de présenter les concepts et les thèmes qui ont influencé ce mouvement et se présentent dans la construction des récits de Maupassant. Pour le faire, O impressionismo (1962) de Balzi, O impressionismo (1965) de Serullaz, Impressionniste et symboliste devant la presse (1959) de Jacques Lethève, Impressionismo (2010) de Lobstein e autres, mentionnés dans la bibliographie de cette recherche, ont ouvert la voie aux analyses... (Completo abstract click electronic access below)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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La tesi di ricerca si propone di esaminare due tipologie della canzone sociale nel XIX secolo, ed in particolare attorno al 1848. Lo studio del canto nei contesti presi in esame (l’Italia e la Francia) viene analizzato attraverso due piste di ricerca parallele tra loro. Da una parte si è utilizzato il concetto di sociabilité per conoscere i luoghi di produzione e di diffusione del canto (l’importanza della strada, dell’osteria, delle goguette parigine, degli chansonniers des rues e dei cantastorie) e le circostanze di utilizzazione della canzone (la canzone in quanto forma d’espressione orale ma anche come scrittura murale, foglio volante e volantino). Dall’altra l’analisi si è focalizzata sui contenuti dei testi musicali per mette in luce le differenti tematiche, le immagini linguistiche e le figure retoriche cantate dall’artigiano-operaio per far emergere le differenze dell’idea di nazione tra i due contesti presi in esame. L’attenzione posta alla comparazione condurrà all’evidenziazione di punti di contatto tra le due nazioni. Il canto, infatti, costituisce un terreno privilegiato per comprendere l’immagine dell’“altro”: quale immagine possedevano i lavoratori francesi dell’Italia risorgimentale? E gli artigiani italiani come percepivano la nazione francese? Il canto viene analizzato non solamente come un “testo” ma anche come una “pratica sociale”. Queste operazioni permetteranno di sondare più in profondità la funzione sociale svolta dalla canzone all’interno della cultura popolare e la sua importanza in quanto forma d’espressione e vettore di politicizzazione. La duplice utilizzazione del canto, in quanto “testo” e “pratica”, consente di inserire la ricerca all’interno di un filone storiografico che dalla storia sociale si muove a quella culturale. La canzone sociale rappresenta un fertile terreno di ricerca, non solamente all’interno di un singolo territorio nazionale, ma possiede un prezioso valore euristico in funzione comparativa.