1000 resultados para hipertensão arterial sistêmica


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Procurou-se compreender o modo de vida de portadores de hipertensão arterial assistidos por uma unidade do Programa de Saúde da Família, sob o referencial teórico-metodológico do materialismo histórico e dialético. As onze entrevistas realizadas com indivíduos hipertensos foram submetidas ao procedimento de análise de discurso, revelando temas da realidade social da vida cotidiana. As categorias empíricas identificadas crenças, sentimentos, além do individual, controle e descontrole pressórico e causas da hipertensão arterial, foram analisadas diante de categorias dialéticas o subjetivo e o objetivo e processo saúde-doença-cuidado. A vida cotidiana revelou contradições quanto ao tratamento necessário e a doença que não é assumida como doença; necessidade de modificações em hábitos e valores humanos que se contrapõem a essas modificações; impossibilidade concreta de controle dos níveis pressóricos decorrentes de situações do modo de vida como o nervosismo e problemas familiares. A Enfermagem precisa rever o modo de cuidado da pessoa com adoecimento crônico.

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O objetivo da pesquisa foi avaliar os indicadores de risco para a hipertensão arterial em crianças e adolescentes. Estudo transversal desenvolvido com 342 indivíduos de seis a 18 anos de uma escola da cidade de Fortaleza (CE). A maioria eram homens (51,5%). A média de idade foi 11,73 anos ( 3,19). Foram freqüentes os escolares com sobrepeso / obesidade (16,8%) e com pressão arterial acima do percentil 90 (44,7%). Sedentarismo, tabagismo e etilismo estiveram presentes em 51,5%, 38% e 15,5% dos avaliados. A pressão arterial sistólica esteve correlacionada com as variáveis: idade, peso, estatura, perímetros da cintura e do quadril, prega subescapular e Índice de Massa Corporal. Houve correlação da pressão arterial diastólica com idade, peso, estatura, perímetros da cintura e do quadril. Confirma-se a influência de fatores de risco sobre os valores da pressão arterial em jovens. A pressão arterial sistólica foi especialmente influenciada por indicadores antropométricos.

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O estudo, de caráter qualitativo, foi desenvolvido no período de março a julho de 2007, em Maringá - PR, com o objetivo de compreender a experiência da família com a hipertensão arterial (HA), utilizando a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Os informantes foram 14 famílias que convivem com diferentes estágios da HA. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas abertas. Os resultados revelaram que a participação da família é um importante fator para o tratamento e controle da doença, e que esta atuação é diferenciada quando o indivíduo apresenta alguma dependência. Se ocorre dependência, há sobrecarga do cuidador; quando esta não existe, a participação da família é esporádica, resumindo-se em auxiliá-lo no tratamento medicamentoso e acompanhá-lo em visitas ao médico. Em alguns casos, outros membros familiares apresentam mudanças de hábitos relacionadas à alimentação e à prática de atividades físicas. Os resultados reforçam a necessidade de uma assistência ao hipertenso centrada na família.

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O estudo investigou agravos à saúde que predispõem ao estresse com o uso do Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) que avalia possíveis transtornos mentais comuns não psicóticos e identificar a associação com a hipertensão arterial. A amostra foi de 258 motoristas profissionais de transporte de cargas em uma rodovia brasileira (37,5±10,0 anos), 55% ingeriam bebidas alcoólicas, 37% com hipertensão arterial e 57% referiram já ter usado remédios para manter estado de alerta. Os motoristas referiram sentirem-se nervosos, tensos ou preocupados (56%), dormirem mal (47%), dores de cabeça (37%), terem dificuldade de tomar decisões (38%) e dificuldade de pensar com clareza (20%). Obteve-se como resultados que 33% eram portadores de possíveis transtornos mentais comuns e houve associação (p<0,05) com referência de cansaço, diminuição da concentração, considerar-se nervoso ou estressado, ter problemas pessoais ou no trabalho e transportar carga de horário. Não houve associação com hipertensão arterial. Conclui-se que foi expressiva a presença de prováveis transtornos mentais comuns provavelmente decorrentes das condições estressantes de trabalho.

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A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo grande a responsabilidade da enfermagem na atenção aos hipertensos. Objetivou-se, portanto, avaliar o conhecimento sobre hipertensão e seu tratamento com a equipe de enfermagem, antes e após onze intervenções educativas. Utilizou-se questionário abordando aspectos teóricos ligados ao conhecimento sobre hipertensão em enfermeiros (5), técnicos (2), auxiliares (11) e agentes comunitários (37), de duas Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo. Para análise estatística utilizou-se o teste T de Student, análise da variância e p<0,05. Verificou-se aumento no conhecimento após as intervenções educativas para o grupo formado por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem (84,6±12,0% vs 92,7±15,0%, p<0,05), enquanto que para agentes comunitários de saúde não houve mudança significante (80,8±12,2% vs 83,5±24,0%). Portanto, conclui-se que as ações educativas foram efetivas e que devem ser implementadas junto à equipe de enfermagem, considerando que elas podem influenciar no aprimoramento da assistência às pessoas hipertensas.

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Este estudo teve como objetivo analisar na produção científica da saúde coletiva quais questionários validados estão sendo utilizados para avaliar a adesão ao tratamento da hipertensão. Trata-se de uma Revisão Integrativa realizada nas bases de dados SciELO, MEDLINE e LILACS. Foram selecionados nove estudos que utilizaram sete questionários: Teste de Moriski-Green, Cuestionário de Valoración de Adherencia, Cuestionário MBG, Questionário QAM-Q, Teste de Haynes, Escala de Conductas em Salud e Hill-Bone compliance Scale. Concluímos que a avaliação da adesão ao tratamento da hipertensão ainda é campo aberto para pesquisa, os diferentes instrumentos utilizados têm suas limitações e não há um método ideal.

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Este estudo teve como objetivo identificar e comparar a prevalência da síndrome metabólica entre hipertensos e normotensos. Os aspectos adotados para a definição de síndrome metabólica foram os definidos pelo National Cholesterol Education Program/Adults Treatment Painel (NCEP-ATP III). Os dados referentes aos perfis clínicos e bioquímicos foram processados no programa SPSS para cálculo de frequências absolutas e porcentagens. Utilizou-se o teste t de Student para comparações das médias, sendo as diferenças consideradas estatisticamente significantes para p<0,05. A amostra foi composta por 93 participantes normotensos e 168 hipertensos. Identificou-se a presença de síndrome metabólica em 60,7% dos hipertensos e 18,3% dos normotensos. Os portadores de hipertensão arterial apresentam diferença significante nos valores de pressão arterial (p<0,001), circunferência abdominal (p<0,001), glicemia (p<0,05) e triglicérides plasmáticos (p<0,05). A frequência dos riscos cardiometabólicos associados à síndrome metabólica é maior na presença de doença hipertensiva.

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Objetivou-se com este trabalho analisar a utilização da tecnologia das relações na produção do cuidado a usuários com hipertensão arterial. Trata-se de estudo qualitativo, realizado em oito Unidades de Saúde da Família de Jequié-BA. Os sujeitos do estudo foram formuladores da política, profissionais de saúde e usuários, totalizando dezesseis informantes. Em 2010, realizou-se entrevista semiestruturada, observação sistemática e análise documental. Para apreciação dos dados utilizou-se análise de conteúdo temática. Os resultados evidenciaram que os profissionais, sobretudo enfermeiros e agentes comunitários de saúde, utilizam tecnologias leves na busca da integralidade. Por outro lado, alguns profissionais demonstraram prática biologicista, com ênfase em normas e procedimentos. Conclui-se que há necessidade de mudança na interação entre trabalhador e usuário, considerando-se a singularidade e a autonomia do usuário e família na construção de novas formas de cuidado.

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O presente estudo faz uma abordagem geral em termos bibliográficos sobre a hipertensão arterial dado a sua importância epidemiológica a nível mundial, centrada na óptica da enfermagem, utilizando o modelo teórico de Dorohteia Orem – Teoria de Deficit de Auto-cuidado, mostrando a sua aplicação prática juntos dos utentes hipertensos de Lagoa – Rª das Patas. Tratando-se de uma comunidade com carências várias, procuramos estabelecer relações entre esses factores e a hipertensão. Fizemos um levantamento geral em termos demográficos da pequena povoação; ficamos a saber da distribuição populacional por faixa etária, identificando a população alvo do nosso trabalho (hipertensos dos 45 a 85 anos); conhecer o comportamento dos utentes perante os factores de riscos; identificar os deficits de auto-cuidado, promover o auto-cuidado através de visitas domiciliárias, interagindo com o hipertenso no seu meio familiar, no intuito de satisfazer a sua necessidade no que concerne ao tratamento e controle do nível da pressão arterial, proporcionando-lhe um atendimento personalizado, contribuindo assim, para melhoria da sua qualidade de vida.

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Para a maioria das mulheres, a gravidez é um fenómeno fisiológico, mas, em alguns casos pode ocorrer agravos durante sua evolução, colocando em risco a saúde da mãe e do feto. De entre esses agravos, que podem ser chamados de doenças maternas, ocorrem nesse período, à hipertensão na gravidez que é considerada uma das que mais provocam problemas no organismo materno, fetal e neonatal. Ela constitui um dos problemas de grande morbi - mortalidade tanto materno como fetal, o que leva a atribuir ênfase a essa situação. Daí surgiu o interesse de desenvolver o trabalho cujo tema é “ Hipertensão Arterial na Gravidez: Como os cuidados de Enfermagem podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida das Grávidas Hipertensas. Tendo como objectivo entender o contributo do enfermeiro na prevenção e diminuição da mesma, da importância das intervenções de enfermagem nessas gestantes, compreender a problemática em estudo e dessa forma enriquecer o conhecimento em relação a temática. Através de revisões bibliográficas, foi possível constatar que a Hipertensão na Gravidez tem sido uma das patologias mais comuns, por vezes evoluindo para outras complicações da mesma. A revisão da literatura foi focalizada em alguns artigos Científicos disponibilizados através de revistas, sites de internet e analisando os dados da Entrevista feita no Sector da Maternidade do Hospital Baptista de Sousa. Após uma reflexão sobre os diferentes métodos existentes e os objectivos para o estudo, optou - se pelo método qualitativo para a compreensão absoluta e ampla do fenómeno em estudo. O tema em estudo é importante pela sua pertinência e também para aperceber do papel fundamental do Enfermeiro para que as gestantes tenham um acompanhamento eficaz e eficiente, tentando ao máximo prevenir esta patologia, bem como outros que podem surgir durante a gestação, construindo assim um laço entre Enfermeiro/Utente para a melhoria das intervenções de Enfermagem.

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O presente trabalho é o resultado da nossa investigação desenvolvida com base no tema “A Assistência de Enfermagem Prestada ao Idoso com Hipertensão Arterial”, através da análise de entrevistas realizadas aos enfermeiros do Centro de Saúde de Fonte Inês, e cujo objectivo central é avaliar a importância dos cuidados de enfermagem para dar resposta às necessidades dos idosos com hipertensão arterial. O estudo foi realizado com base numa abordagem qualitativa, e os dados foram colhidos através de entrevistas com perguntas abertas, respeitando o anonimato dos entrevistados. Deste estudo participaram cinco enfermeiros. Factores vários são identificados como causa da hipertensão, destacando-se entre eles o histórico familiar. Contudo, o consumo de sal, a obesidade, a diabete, o abuso do álcool, a vida sedentária e o fumo, são “factores de risco” a se ter em conta. Fala-se também hoje em dia numa maior “expectativa de vida”. Efectivamente, com a idade aumenta a vulnerabilidade do ser humano no tocante ao desenvolvimento de enfermidades, nomeadamente doenças crónicas como a hipertensão arterial. Assim sendo, achamos pertinente estudar este tema, mormente considerando que a maioria dos utentes que procuram os nossos centros de saúde são pessoas Idosas com esta patologia. Pudemos constatar e destacar o papel preponderante do enfermeiro no que concerne ao cuidado, e neste sentido para, prestar cuidados aos idosos, os enfermeiros devem ter conhecimento do processo de envelhecimento. É também destacada a importância de um serviço de saúde de qualidade, que vá de encontro às expectativas e necessidades do Idoso, proporcionando ao mesmo tempo uma vida digna, saudável e duradoura. A análise dos resultados demonstra que os enfermeiros estão conscientes das dificuldades que afectam o bom funcionamento dessa estrutura de saúde, e apontam a necessidade de se identificar estratégias que visam colmatar as insuficiências.

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Among the main etiologies of secondary arterial hypertension figure out the tumorous affections of adrenal gland, located on cortex - primary aldosteronism (Conn’s syndrome) and Cushing’s syndrome - or at glandular medulla - pheocromocytoma. Although these tumors are at most benign the surgical resection is needed in order to eliminate the disturbances provided by them and to limit the mass growth, being curative in about 80-90% of the cases. In this paper some particularities above surgical treatment of these diseases will be focused emphasizing the pre-operative prepare of the patients and the currently preconized approach.

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OBJETIVO: Avaliar a espessura da camada médio-intimal da artéria carótida comum em pacientes com e sem esclerodermia e verificar possível associação com sua gravidade. MÉTODOS: Em estudo caso-controle, foram selecionados 30 pacientes com esclerodermia e 30 sem a doença e pareados de acordo com a idade, sexo, hipertensão arterial sistêmica, diabete melito e hipercolesterolemia. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação das artérias carótidas pela ultrassonografia vascular de alta resolução e realizada a medida do espessamento da camada médio-intimal das carótidas comuns a 2cm da bifurcação carotídea. Em toda a análise foi considerado o maior valor da camada médio-intimal nas artérias carótidas direita e esquerda. RESULTADOS: A amostra foi composta de 30 pacientes estudados, sendo 29 (96,67%) mulheres e um homem (3,3%) com idade de 17 a 79 anos (média de 48 anos). Nesta amostra existiam 11/30 (36,67%) com hipertensão arterial, 5/30 (16,67%) com diabete melito, 6/30 (20%) com dislipidemia e 2/30 (6,67%) fumantes. Ao comparar a medida do maior risco (espessura máxima entre o lado esquerdo e o lado direito), obteve-se média de 0,77mm para o grupo esclerodermia e valor de 0,70mm para o grupo controle (p=0,212). Ao avaliar a associação entre gravidade da doença e a camada médio-intimal da carótida, não se encontrou associação significativa (p=0,925). CONCLUSÃO: Encontra-se discreto aumento do espessamento da camada médio-intimal da artéria carótida comum em pacientes com esclerodermia, mas sem significância estatística. Com relação à gravidade da doença e o espessamento da camada médio-intimal da carótida comum, não foi verificada diferença.

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Objetivo: desenvolver o modelo experimental de hipertensão tipo Goldblatt I (1 rim - 1 clipe), em ratas, para estudar a interação entre hipertensão e prenhez. Métodos: o experimento foi dividido em 5 períodos: adaptação (2 semanas), cirúrgico (1 semana), desenvolvimento da hipertensão (6 semanas), acasalamento e estabilização da pressão arterial (6 semanas) e prenhez (3 semanas). Foram utilizadas 82 ratas virgens da raça Wistar, pesando entre 180-240 gramas e com idade entre 3 e 4 meses. As ratas foram sorteadas para compor os 4 grupos experimentais (controle, manipulação, nefrectomia e hipertensão) e estudadas em 15 momentos distintos (M1 a M15). A hipertensão foi induzida experimentalmente pela técnica de Goldblatt I (1 rim, 1 clipe), que consiste na constrição da artéria renal esquerda e nefrectomia contralateral. Posteriormente, foram realizadas medidas periódicas da pressão arterial pelo método da pletismografia de cauda (PAC). Resultados: os animais sem tratamento cirúrgico (controle) e com manipulação não apresentaram alterações na PAC durante o experimento. A nefrectomia determinou discreta elevação da PAC. Nos grupos de ratas prenhes, observou-se tendência a discreta diminuição da PAC, que se acentuou no final da prenhez. Conclusões: o modelo experimental foi adequado para o objetivo de nosso estudo, pois permitiu a obtenção de animais hipertensos.