999 resultados para ecologia da paisagem


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Relata-se a freqüência de vegetais Bromeliaceae e de outros criadouros com plantas positivos para Aedes aegypti durante dois ciclos operacionais (tratamento focal) consecutivos no Município do Rio de Janeiro, RJ, cujos períodos foram de 12 de novembro de 2000 a 9 de março de 2001 e 12 de março de 2001 a 15 de junho de 2001. O trabalho destaca as implicações epidemiológicas oriundas da crescente utilização dessas plantas para fins decorativos.

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O objetivo do trabalho é analisar os principais aspectos dos conhecimentos epidemiológicos atuais sobre o estado evolutivo das infecções. Os organismos que constituem a biosfera formam sistemas dinâmicos que abrangem todo o planeta. Tais relacionamentos podem ser variáveis em intensidade. Alguns limitam-se à superfície orgânica, enquanto outros chegam à intimidade do genoma. Portanto, há de se concluir que o parasitismo constitui fenômeno muito comum na natureza. Os parasitos infectantes comunicam-se mediante mecanismos variados. Entre eles, reconhece-se a existência de intercâmbio gênico mediante a troca de segmentos de DNA. Assim, as comunidades parasitárias não vivem isoladamente, mas estabelecem interconexões. O processo de internação objetiva a entrada do parasito no meio intracelular. E isso dá-se desde a fagocitose, manipulada pelos agentes infecciosos, até meios mais sofisticados como a elaboração de pilli. Para abandonar esse ambiente intracelular, alguns recorrem à apoptose. Este fenômeno, de comando genético, chega à especialização de destruir os macrófagos. Aceita-se, atualmente, que o DNA, sob a forma molecular, poderá circular na corrente sangüínea constituindo os denominados infectrons. Isso permite criar a hipótese sobre a existência de redes que, formadas principalmente por estes elementos, permitem a co-adaptabilidade entre o parasito e o organismo parasitado. Concluiu-se que há uma co-evolução entre o organismo hospedeiro e o do parasito, propiciando o surgimento de novas entidades mórbidas.

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Se identificaron criaderos de Aedes (Stegomyia) aegypti en dos ciudades de la provincia del Chaco (Noreste de Argentina): Presidencia Roque Saenz Peña y Machagai. Los recipientes encontrados en los patios de las viviendas capaces de colectar agua se clasificaron según tipo y tamaño, se contaron y examinaron. Aedes aegypti y Culex quinquefasciatus fueron las especies mas abundantes, encontrándose además Cx. maxi, Cx. saltanensis y Ochlerotatus scapularis. Los neumáticos y cajas de baterías para autos fueron los recipientes que más aportaron a la producción de formas inmaduras de los culícidos colectados. Las lluvias fueron un factor importante para la proliferacion de Ae. aegypti, así como también el habito comun en la población de guardar recipientes en sus casas que permitan el desarrollo de estos culícidos.

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OBJETIVO: Analisar dados de reações sorológicas realizadas em dois períodos, entre fins da década de 1960 e o ano de 1983, quando a sorologia passou a complementar a informação sobre triatomíneos vetores do Estado de São Paulo e, de 1984 até 1999, caracterizando o panorama atual da endemia nessa região. MÉTODOS: Foram realizadas análises soroepidemiológicas de reações, obtidas em inquéritos escolares (fins da década de 1960 e entre 1973 e 1983), em inquéritos populacionais em Cananéia, Iguape e Peruíbe (entre 1980 e 1982) e em moradores de unidades domiciliares. Os resultados da análise foram associados a informações obtidas sobre os vetores encontrados. RESULTADOS: Manteve-se a sororreatividade entre escolares em patamares baixos, porém constantes, ao longo dos anos 1973 a 1982, tornando-se nulos em 1983. A curva de freqüência de distribuição de títulos demonstrou um padrão típico de área negativa no município de Cananéia e de baixa endemicidade nos demais. A investigação de casos revelou predominância de importados e, quando autóctones, sugestivos de transmissão oral. Foram observadas 1.261 unidades domiciliares com relato de presença de triatomíneos vetores (principais espécies: Panstrongylus megistus e Triatoma tibiamaculata), com um total de 5.338 amostras de sangue colhidas e 40 sororreagentes (0,75%). Exemplares adultos predominaram no intradomicílio e cerca da metade deles sem ingesta de sangue humano. Não foi observada diferença entre resultados de sorologia em moradores de casas com triatomíneos infectados e não infectados por Trypanosoma cruzi. CONCLUSÕES: Os resultados mostram ser necessário desenvolver um trabalho integrado entre instituições, que permita o isolamento e estudos de cepas e de isolados de tripanosomatídeos presentes em vetores, reservatórios (domésticos ou não) e humanos, com o objetivo de observar a interação dos pontos de vista evolutivo, de patogenia e de ecologia, de eventuais diferentes linhagens.

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OBJETIVO: Abelhas africanizadas são mais agressivas, enxameiam várias vezes ao ano e utilizam grande variedade de locais para nidificar, diferentemente das européias. Tal comportamento proporciona maior contato com a população, o que pode aumentar o número de acidentes. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de conhecer o comportamento dessas abelhas, assim como a identificação de estratégias mais eficientes de manejo e orientação à população. MÉTODOS: A fonte de dados foi constituída de 3.061 registros de solicitações da população atendidas pelo Centro de Controle de Zoonoses do Município de São Paulo, de 1994 a 1997, para retirada de colméias e enxames. Foram analisados locais mais freqüentes de instalação de colônias e pouso de enxames, além da correlação com variáveis climáticas. Para isso, utilizou-se o coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Os valores diários apresentaram correlação positiva com temperatura média e grau de insolação, e negativa com umidade relativa e pluviosidade. As colônias instalaram-se preferencialmente em construções artificiais; os enxames em árvores. CONCLUSÕES: Períodos do ano com altas temperaturas e baixo índice pluviométrico estão relacionados a maior atividade das abelhas e maior número de enxames, propiciando maior contato com a população. Objetos como caixas e tambores não devem ficar expostos; deve-se vedar forros e paredes, pois são abrigos em potencial para colônias e enxames. Áreas arborizadas servem de refúgio para enxames. Deve-se ter atenção em contato com áreas verdes e não se deve manusear enxames.

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OBJETIVO: Estudar a fauna de culicídeos adultos em uma área de reserva na periferia urbana para definir as espécies de interesse em saúde pública. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Parque Ecológico do Tietê, localizado na periferia urbana da Grande São Paulo, Brasil. Realizaram-se coletas mensais em três locais e horários distintos, com o uso de aspiradores elétricos, armadilhas CDC e de Shannon no período de agosto de 1996 até março de 1998. O tratamento dos dados baseou-se na estimativa de freqüências e abundâncias. RESULTADOS: Coletaram-se 53.496 exemplares, tendo sido reconhecidas 25 espécies ou grupos genéricos. As espécies Ochlerotatus scapularis, Culex quinquefasciatus e Culex declarator foram as mais freqüentes e abundantes. CONCLUSÕES: As espécies mais freqüentes e abundantes têm demonstrado eficiência na transmissão de agentes patogênicos ao homem em outras regiões. Atenção deve ser dada a esses culicídeos, pois o o local investigado, ao lado de um complexo urbano, reúne condições favoráveis à disseminação de doenças por vetores.

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OBJETIVO: Avaliar a influência da velocidade do vento sobre o comportamento da população de Anopheles marajoara e sua paridade. MÉTODOS: As capturas foram feitas a cada dois meses, de janeiro de 1999 a fevereiro de 2000, no município de Ilha Comprida, no Estado de São Paulo, com utilização de aspirador manual movido à pilha. Utilizou-se o teste de Mann-Whitney para verificar a possível influência do vento sobre o comportamento dos mosquitos capturados. Para determinar a paridade, utilizou-se a técnica de Polovodova e a análise do desenvolvimento folicular de Christopher e Mer. RESULTADOS: Foram capturados 11.833 mosquitos, dos quais 3.072 foram de An. marajoara. Observou-se pico de atividade hematofágica de An. marajoara no período das 2:00 às 5:00h. Das 1.006 fêmeas dissecadas, 530 (52,7%) foram nulíparas, 432 (42,9%) uníparas, 24 (2,4%) bíparas e uma multípara; 982 (97,6%) apresentavam seus folículos nas fases I/II de Christopher e Mer, sete nas fases III/IV, e 17 na fase V. Verificou-se diferença significativa entre a freqüência de An. marajoara diante de vento com velocidades iguais ou superiores a 3 km/h e para medidas inferiores a 3 km/h. CONCLUSÕES: An. marajoara apresentou atividade hematofágica notadamente noturna. Verificou-se que aproximadamente 50% das fêmeas de An. marajoara dissecadas eram oníparas. O dado, associado à elevada porcentagem (97,6%) de fêmeas com folículos nos estágios I e II de Christopher e Mer, sugere a existência de concordância gonotrófica. A freqüência de An. marajoara sofreu considerável redução diante de ventos com velocidade igual ou superior a 3 km/h.

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OBJETIVO: Analizar la dispersión de los ejemplares de una población de Tarebia granifera y su relación con la modificación de los parámetros morfométricos. METODOS: Se colectó por parcelas incluyendo dos tipos de substratos en condiciones opuestas de agregación y se comparó la abundancia relativa tanto entre muestreos, como entre sustratos. Se delimitaron 7 clases de alto a las cuales se les determinó el coeficiente peso/área del pié, el cual se correlacionó con la talla por clase. Se evaluó experimentalmente si los individuos con menor carga del pié tienen mayor persistencia en substratos emergidos, así como la interacción entre dos grupos de clases de alto. RESULTADOS: La diferencia de la abundancia entre los muestreos fue de t=5.874 (p<0.001) y de t=10.15 (p<0.001) entre el substrato rocoso emergido y el arenoso, sólo en condiciones de alta agregación, en las que la carga del pié de los individuos más grandes se reduce con la talla (r=-0.98, p<0.05). Experimentalmente, la abundancia de los ejemplares de tallas opuestas está mutuamente limitada (r=-0.87, p<0.01), la altura del oleaje limita la abundancia de los ejemplares menores (r=-0.94, p<0.001) siendo tolerada por los mayores (r=0.72, p<0.05). La carga promedio del pie disminuye con la altura del oleaje (r=-0.93, p<0.001). CONCLUSIONES: Con elevada agregación los ejemplares mayores emigran hacia substratos de difícil conquista por los menores, que están limitados por la acción mecánica del medio. La disminución de la carga del pie facilita la dispersión de los individuos.

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Apresenta-se a atualização da distribuição de Aedes albopictus no Brasil, de 1997 até o ano de 2002, segundo dados do Sistema de informação de Febre Amarela e Dengue da Fundação Nacional de Saúde. Verifica-se a ocorrência da espécie em 20 dos 27 Estados brasileiros.

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Os reservatórios domiciliares de água, comumente conhecidos como caixas d'água, constituem fonte de desenvolvimento do Aedes aegypti. Em áreas com edificações precárias existe tendência para situar essas caixas sobre a laje das casas. Todavia, observa-se na arquitetura moderna a mesma situação em relação a esses recipientes, mesmo em condomínios de luxo. Assim sendo, chama-se a atenção para a necessidade de, na vigilância entomológica, ter cuidado especial para tais reservatórios domiciliares de água.

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OBJETIVO: Analisar a infestação de Aedes aegypti e Aedes albopictus e verificar sua associação com fatores climáticos e com a sua freqüência em recipientes de área urbana. MÉTODOS: Foi selecionado o município de São Sebastião, localizado no litoral Sudeste do Brasil. Foram utilizados os dados do "Programa de Controle de Vetores de Dengue e Febre Amarela no Estado de São Paulo" que realiza a vigilância entomológica em pontos estratégicos, armadilhas e delimitação de focos. Os pontos estratégicos são imóveis onde existem recipientes em condições favoráveis à proliferação de larvas. Para análise dos dados, foram utilizados os testes de significância estatística: Kruskal-Wallis, Dwass-Steel-Chritchlow-Fligne e Mann-Whitney. RESULTADOS: Verificou-se crescimento anual da positividade de armadilhas e pontos estratégicos para Ae. aegypti e diminuição para Ae. albopictus. Observou-se aumento do número de imaturos de Ae. aegypti e diminuição da outra espécie. Na positividade de imóveis para a presença de larvas, verificou-se aumento gradativo do número de imóveis com Ae. Aegypti, superando a positividade para Ae. albopictus. Houve uma fraca correlação das espécies com os fatores abióticos. As maiores freqüências de imaturos de ambas espécies foram em recipientes artificiais passíveis de remoção. CONCLUSÕES: Os resultados evidenciaram no período de estudo a predominância de Ae. aegypti sobre Ae. albopictus em área urbana, indicando que o crescimento populacional do primeiro parece ter afetado a chance de sua coexistência. Sugere-se que algum processo de seleção natural possa estar operando e desse modo contribuindo para levar à separação das duas espécies.

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Como os trabalhos sobre Culicidae em Santa Catarina foram restritos a anofelíneos e a Culex quinquefasciatus, pela ocorrência, no passado, de malária e de filariose, a fauna de mosquitos em áreas de mata é pouco conhecida. Assim, foi realizado um levantamento dos culicídeos que atacam o homem pela manhã em trilha situada numa unidade de conservação da Mata Atlântica na Ilha de Santa Catarina, freqüentada por estudantes e turistas. Foram coletados 358 exemplares de 22 espécies, das quais 14 são relatadas pela primeira vez no Estado. Runchomyia reversa e Ochlerotatus scapularis foram as espécies predominantes, com grande diversidade de espécies de Wyeomyia (Phoniomyia).

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Foram determinadas as espécies de parasitóides associadas com Chrysomya megacephala, coletados com isca de rins de bovino, em Itumbiara, Estado de Goiás. As pupas foram obtidas pelo método de flutuação, individualizadas em cápsulas de gelatina e mantidas até a emergência das moscas e/ou dos parasitóides. A prevalência total de parasitismo foi de 18,6%. Brachymeria podagrica, Nasonia vitripennis e Pachycrepoideus vindemiae apresentaram uma freqüência de 8,6%, 8,6% e 1,4%, respectivamente. Relata-se a primeira ocorrência de Brachymeria podagrica em pupas de Chrysomya megacephala.

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OBJETIVO: Delimitar espacialmente as zonas de risco de contato (ZoRCs) entre o homem e o vetor da leishmaniose tegumentar americana (LTA), usando sensoriamento remoto e técnicas de geoprocessamento. MÉTODOS: Foram estudados 27 casos de LTA ocorridos entre 1992 e 1997 no município de Itapira, SP. A influência de algumas variáveis ambientais relacionadas à LTA foram analisadas para cada ZoRC, como altitude e densidade de vegetação. Esta última foi medida pelo índice de vegetação de diferença normalizada (IVDN). RESULTADOS: Os resultados mostraram que cerca de 50% das casas onde houve LTA se encontravam em uma distância menor que 200 metros da borda de algum fragmento de mata; mais de 70% das áreas totais das ZoRC em cada distância se localizavam em altitudes menores que 750 metros; e cerca de 50% das ZoRC, em cada distância, apresentavam uma área verde muito densa (IVDN variando de 0,45 a 1,00). CONCLUSÕES: As análises concordam que pode haver três tipos de transmissão na área: intraflorestal; extraflorestal (neste caso, influenciada pela densidade de vegetação ao redor dos fragmentos); ou domiciliar.

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Durante o período de janeiro de 2001 a outubro de 2002, foram feitas capturas no domicílio e peridomicílio de 13 municípios da região do Cariri, sul do Estado do Ceará. Como resultados, foi registrada pela primeira vez nessa região a ocorrência de P. lutzi em três municípios: presença de um adulto em galinheiro em Altaneira, um adulto voando, em Salitre; e de 18 ninfas, em Várzea Alegre (13 foram coletadas em amontoado de tijolos e cinco em amontoado de telhas). Em Várzea Alegre, foi observada a colonização no peridomicílio.