937 resultados para crises não epilépticas
Resumo:
Esta tese contém dois capítulos, cada um lidando com a teoria e a história dos bancos e arranjos financeiros. No capítulo 1, busca-se extender uma economia Diamond-Dybvig com monitoramento imperfeito dos saques antecipados e realizar uma comparação do bem estar social em cada uma das alocações possíveis, como proposto em Presscott and Weinberg(2003). Esse monitoramento imperfeito é implementado a partir da comunicação indireta ( através de um meio de pagamento) entre os agentes e a máquina de depósitos e saques que é um agregado do setor produtivo e financeiro. A extensão consiste em estudar alocações onde uma fração dos agentes pode explorar o monitoramento imperfeito e fraudar a alocação contratada ao consumirem mais cedo além do limite, usando múltiplos meios de pagamento. Com a punição limitada no período de consumo tardio, essa nova alocação pode ser chamada de uma alocação separadora em contraste com as alocações agregadoras onde o agente com habilidade de fraudar é bloqueado por um meio de pagamento imune a fraude, mas custoso, ou por receber consumo futuro suficiente para tornar a fraude desinteressante. A comparação de bem estar na gama de parâmetros escolhida mostra que as alocações separadoras são ótimas para as economias com menor dotação e as agregadoras para as de nível intermediário e as ricas. O capítulo termina com um possível contexto histórico para o modelo, o qual se conecta com a narrativa histórica encontrada no capítulo 2. No capítulo 2 são exploradas as propriedade quantitativas de um sistema de previsão antecedente para crises financeiras, com as váriaveis sendo escolhidas a partir de um arcabouço de ``boom and bust'' descrito mais detalhadamente no apêndice 1. As principais variáveis são: o crescimento real nos preços de imóveis e ações, o diferencial entre os juros dos títulos governamentais de 10 anos e a taxa de 3 meses no mercado inter-bancário e o crescimento nos ativos totais do setor bancário. Essas variáveis produzem uma taxa mais elevada de sinais corretos para as crises bancárias recentes (1984-2008) do que os sistemas de indicadores antecedentes comparáveis. Levar em conta um risco de base crescente ( devido à tendência de acumulação de distorções no sistema de preços relativos em expansões anteriores) também provê informação e eleva o número de sinais corretos em países que não passaram por uma expansão creditícia e nos preços de ativos tão vigorosa.
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Implementation and collapse of exchange rate pegging schemes are recur- rent events. A currency crisis (pegging) is usually followed by an economic downturn (boom). This essay explains why a benevolent government should pursue Þscal and monetary policies that lead to those recurrent currency crises and subsequent periods of pegging. It is shown that the optimal policy induces a competitive equilibrium that displays a boom in periods of below average de- valuation and a recession in periods of above average devaluation. A currency crisis (pegging) can be understood as an optimal policy answer to a recession (boom).
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Brazil has demonstrated resilience in relation to the recent economic crises and has an auspicious development potential projected for the coming decades, which, linked to the globalization process, provides important opportunities for our people. Gradually we have established ourselves as one of the leading nations in the world and we have become a reference in questions linked to economic equilibrium, development, energy, agriculture and the environment. This international recognition favors the exchange of experiences with other cultures, governments and organizations, bringing with it the possibility of stimulating a dynamic process of development and innovation.
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We document a novel type of international financial contagion whose driving force is shared financial intermediation. In the London peripheral sovereign debt market during pre-1914 period financial intermediation played a major informational role to investors, most likely because of the absence of international monitoring agencies and the substantial agency costs. Using two events of financial distress – the Brazilian Funding Loan of 1898 and the Greek Funding Loan of 1893 – as quasi-natural experiments, we document that, following the crises, the bond prices of countries with no meaningful economic links to the distressed countries, but shared the same financial intermediary, suffered a reduction relative to the rest of the market. This result is true for the mean, median and the whole distribution of bond prices, and robust to an extensive sensitivity analysis. We interpret it as evidence that the identity of the financial intermediary was informative, i.e, investors extracted information about the soundness of a debtor based on the existence of financial relationships. This spillover, informational in essence, arises as the flip-side of the relational lending coin: contagion arises for the same reason why relational finance, in this case, underwriting, helps alleviate informational and incentive problems.
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A Diretoria de Análises de Políticas Públicas da FGV lançou ontem (30), em parceria com o jornal O Globo, o Mosaico Orçamentário (Entenda), uma ferramenta interativa e de visualização gráfica sobre o Orçamento Público Federal para promover a transparência das contas públicas. Disponível ao público desde ontem nos sites da FGV-DAPP e do Globo, o Mosaico serviu de fonte de dados para a matéria "Distribuir ministérios ajuda a evitar crises", publicada na edição de domingo do jornal. Em artigo, o Diretor da FGV-DAPP, Marco Aurelio Ruediger, afirmou que “a transparência é central para qualquer reforma”, defendendo a importância de iniciativas como essa para a promoção e qualificação do debate público e para a aproximação entre Estado e sociedade
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We study a model of sovereign debt crisis that combines problems of creditor coordination and debtor moral hazard. Solving the sovereign debtor's incentives leads to excessive 'rollover failure' by creditors when sovereign default occurs. We discuss how the incidence of crises might be reduced by international sovereign bankruptcy procedures and relate this to the current debate on revising international financial architecture. Paper prepared for Bank of England Conference on "The Role of the Official and Private Sectors in Resolving International Financial Crises", London, and for the Latin American Meeting of the Econometric Society, Sao Paolo, Brazil. (Preliminary draft circulated for comments, please do not cite without reference to the authors).
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There are plenty of economic studies pointing out some requirements, like the inexistence of fiscal dominance, for inflation targeting framework be implemented in successful (credible) way. Essays on how public targets could be used in the absence of such requirements are unusual. In this papel' we appraise how central banks could use inflation targeting before soundness economic fundamentaIs have been achieved. First, based on concise framework, where confidence crises and imperfect information are neglected, we conclude that less ambitious (greater) target for inflation increases the credibility in the precommitment. Optimal target is higher than the one obtained using the Cukierman-Liviatan [7] model, where increasing credibility effect is not considered. Second, extending the model to make confidence crises possible, multiple equilibria solutions becomes possible too. In this case, to set greater targets for inflation may stimulate confidence crises and reduce the policymaker credibility. On the other hand, multiple (bad) equilibria may be avoided. The optimal target depends on the likelihood of each equilibrium be selected. Finally, when perturbing common knowledge uniqueness is restored even considering confidence crises, as in Morris-Shin[ 14]. The first result, i.e. less ambitious target for inflation increases credibility in precommitment, is also recovered. Adding a precise public signal, cOOl'dinated self-fulfilling actions and equilibrium multiplicity may still exist for some lack of common knowledge (as in Angeleto and Weming[l]). In this case, to set greater targets for inflation may stimulate confidence crisis again, reducing the policymaker credibility. From another aspect, multiple (bad) equilibria may be avoided. Optimal policy prescriptions depend on the likelihood of each equilibrium be selected. Results also indicate that more precise public information may open the door for bad equilibrium, contrary to the conventional wisdom that more central oank transparency is always good when considering inflation targeting framework.
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A abertura democrática no Brasil criou um otimismo com a possibilidade do resolver seus problemas crônicos como inflação e corrupção. Foi feita uma panaceia sobre democracia; da democracia surgiriam as soluções para todos os males. Entretanto, a história recente mostra que a democracia não coincide com a eliminação da corrupção e inflação crônicas. Ao contrário, a corrupção causou danos a algumas instituições fundamentais da democracia como o Presidente e o Confresso. Infelizmente, a corrupção é muito perigosa para a democracia. Como observou Tocqueville, com sua perspicácia natural, o povo até tolera a corrupção numa tirania, por ser um fato comum neste tipo de governo. Não obstante, em uma democracia, a corrupção é inaceitável porque pessoas comuns são eleitas para representar cidadãos, e não para trabalhar contra eles. Os últimos escândalos envolvendo corrupção no Brasil, como o caso Collor e principalmente o uso “inadequado” do orçamento nacional foram importantes porque mostraram a incapacidade da sociedade para controlar este fator de risco institucional.. É interessante notar que em outros grandes casos de corrupção na América Latina, como no Gráu, Cuba , Portillo, México ou mesmo na Venezuela, durante os eufóricos anos 70, a situação econômica e até mesmo política não eram ruins. Entretanto, no Brasil, aparentemente, a corrupção política cresceu num período de crises estruturais. Infelizmente este fato tem um resultado considerável: o crescente pessimismo do homem comum sobre o futuro. Entretanto a corrupção pode ser estudada cientificamente. Pode ser vista como uma escolha racional de comportamento compelido por instituições e esquemas de incentivos. Talvez alguns resultados interessantes possam emergir deste tipo de especulação histórica e teórica sobre o comportamento corrupto. Este é o maior objetivo deste estudo.
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Este trabalho analisa, sob a ótica da sustentabilidade da dívida, os efeitos de se manter um elevado nível de reservas internacionais juntamente com um elevado estoque de dívida pública. Busca-se o nível ótimo de reservas para o Brasil através de uma ferramenta de gestão de risco, por simulações de Monte Carlo. Considerando as variáveis estocásticas que afetam a equação de acumulação da dívida, e entendendo a relação entre elas, pode-se estudar as propriedades estocásticas da dinâmica da dívida. Da mesma forma, podemos analisar o impacto fiscal de um determinado nível de reservas ao longo do tempo e verificar quais caminhos se mostram sustentáveis. Sob a ótica da sustentabilidade da dívida, a escolha que gera a melhor relação dívida líquida / PIB para o Brasil é aquela que utiliza o máximo das reservas internacionais para reduzir o endividamento local. No entanto, como há aspectos não capturados nesta análise, tais como os benefícios das reservas em prevenir crises e em funcionar como garantia para investimentos externos, sugere-se que as reservas não excedam os níveis reconhecidos pela literatura internacional que atendam a estes fins. A indicação final deste estudo é que as reservas internacionais funcionam como um instrumento de proteção ao país quando o endividamento e o custo dele não são tão expressivos, como são atualmente no Brasil.
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A presente dissertação investiga a relação empírica entre a crise financeira de 2007-2009, a crise da dívida soberana de 2010-2012 e a recente desaceleração dos mercados de capitais nos mercados emergentes. A exposição dos mercados emergentes à crise nos desenvolvidos é quantificada através de um modelo de interdependência de factores. Os resultados mostram que estes sofreram, de facto, um choque provocado por ambas as crises. No entanto, este foi um choque de curta duração enquanto os mercados desenvolvidos ainda lutavam com as consequências resultantes das sucessivas crises financeiras. A análise do modelo mostra ainda que após a crise da divida soberana, enquanto os mercados desenvolvidos iniciam a sua recuperação, os emergentes desaceleram o seu crescimento. De forma a completar a análise do modelo foi efectuado um estudo sobre a influência dos fluxos de capitais entre os mercados emergentes e desenvolvidos na direcção do seu crescimento, revelando que existe uma relação entre estes dois eventos.
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Esta dissertação discute a crítica do Novo Desenvolvimentismo ao Desenvolvimentismo Clás-sico em relação ao crescimento com poupança externa. Por meio da análise de trabalhos dos principais autores do Desenvolvimentismo Clássico que são considerados os pioneiros da Teo-ria do Desenvolvimento Econômico, identificou-se que de forma geral seus autores têm posição favorável ao financiamento do desenvolvimento por recursos externos para sanar os problemas de carência de poupança e restrição externa dos países subdesenvolvidos, colocando, porém, condicionalidades para o uso desses recursos. Já a Teoria Novo Desenvolvimentista apresenta uma crítica contra intuitiva a essa estratégia por meio da construção de um modelo teórico no qual demonstra que ter o desenvolvimento financiado com poupança externa, na verdade, é uma armadilha que é sustentada por alto patamar de juros e traz a apreciação da moeda nacional, reduz o acesso dos empresários nacionais ao mercado externo e interno, traz semi-estagnação econômica e crises cíclicas de Balanço de Pagamentos, o que torna a economia nacional instável financeiramente. Esse modelo é corroborado por evidências em diversos trabalhos que testaram algumas das hipóteses da Teoria Novo Desenvolvimentista. Por fim, a Teoria Novo Desenvolvimentista pode ser considerada uma nova teoria que embora se baseie no Desenvolvimentismo Clássico consegue mostrar as causas e consequências dessa estratégia de crescimento com poupança externa, incorporando em sua teoria o que para o Desenvolvimentismo Clássico não era teoricamente explicado ou era visto como panaceia para o desenvolvimento, algo inevitável. Por fim, a Macroeconomia Desenvolvimentista conclui e propõe que o desenvolvimento econômico é financiado por recursos nacionais, que o capital se faz em casa.
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Esta tese é composta de três ensaios a respeito de política monetária. O primeiro ensaio aborda o canal em que as crises financeiras aumentam a ineficiência alocativa nos países emergentes. O segundo ensaio trata do grau de não-neutralidade da moeda no Brasil de acordo com o modelo de Golosov e Lucas (2007). O terceiro ensaio estima a inclinação da hazard function da precifi cação para o Brasil pela metodologia de Finite Mixture Model.
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The private equity industry was experiencing a phenomenal boom at the turn of the century but collapsed abruptly in 2008 with the onset of the financial crisis. Considered one of the worst crises since the Great Depression of the 1930s, it had sent ripples around the world threatening the collapse of financial institutions and provoking a liquidity crunch followed by a huge downturn in economic activity and recession. Furthermore, the physiognomy of the financial landscape had considerably altered with banks retracting from the lending space, accompanied by a hardening of financial regulation that sought to better contain systemic risk. Given the new set of changes and challenges that had arisen from this period of financial turmoil, private equity found itself having to question current practices and methods of operation in order to adjust to the harsh realities of a new post-apocalyptic world. Consequently, this paper goes on to explore how the private equity business, management and operation model has evolved since the credit crunch with a specific focus on mature markets such as the United States and Europe. More specifically, this paper will aim to gather insights on the development of the industry since the crisis in Western Europe through a case study approach using as a base interviews with professionals working in the industry and those external to the sector but who have/have had considerable interaction with PE players from 2007 to the present.
Resumo:
Uma das poucas boas evidências que as crises políticas e econômicas recentes têm trazido é a de que as instituições públicas brasileiras alcançaram um grau de maturidade democrática de improvável reversão. Independentemente das soluções a que se chegue na crise atual, nada indica que passem pela supressão da legitimidade do voto, o acobertamento de poderosos ou a distorção das instituições representativas – temos aí a constatação de uma conquista inestimável da democracia brasileira.
Resumo:
Esse é um dos primeiros trabalhos a endereçar o problema de avaliar o efeito do default para fins de alocação de capital no trading book em ações listadas. E, mais especificamente, para o mercado brasileiro. Esse problema surgiu em crises mais recentes e que acabaram fazendo com que os reguladores impusessem uma alocação de capital adicional para essas operações. Por essa razão o comitê de Basiléia introduziu uma nova métrica de risco, conhecida como Incremental Risk Charge. Essa medida de risco é basicamente um VaR de um ano com um intervalo de confiança de 99.9%. O IRC visa medir o efeito do default e das migrações de rating, para instrumentos do trading book. Nessa dissertação, o IRC está focado em ações e como consequência, não leva em consideração o efeito da mudança de rating. Além disso, o modelo utilizado para avaliar o risco de crédito para os emissores de ação foi o Moody’s KMV, que é baseado no modelo de Merton. O modelo foi utilizado para calcular a PD dos casos usados como exemplo nessa dissertação. Após calcular a PD, simulei os retornos por Monte Carlo após utilizar um PCA. Essa abordagem permitiu obter os retornos correlacionados para fazer a simulação de perdas do portfolio. Nesse caso, como estamos lidando com ações, o LGD foi mantido constante e o valor utilizado foi baseado nas especificações de basiléia. Os resultados obtidos para o IRC adaptado foram comparados com um VaR de 252 dias e com um intervalo de confiança de 99.9%. Isso permitiu concluir que o IRC é uma métrica de risco relevante e da mesma escala de uma VaR de 252 dias. Adicionalmente, o IRC adaptado foi capaz de antecipar os eventos de default. Todos os resultados foram baseados em portfolios compostos por ações do índice Bovespa.