1000 resultados para Separação de misturas


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Este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento mecânico da mistura de um solo residual jovem de textura predominantemente arenosa reforçado com fibras de polipropileno, com vistas à aplicação em estradas florestais. Como ponto de partida, determinou-se, mediante os resultados de ensaios de compressão não-confinada, realizados em corpos-de-prova compactados na energia do ensaio Proctor Normal, que o quantitativo de 0,75% de fibras com 20 mm de comprimento foi a combinação responsável pelo maior ganho de resistência. Com a mistura solo-fibra composta por essa combinação, foram realizados ensaios triaxiais do tipo CID/Sat em corpos-de-prova compactados na energia anteriormente referida. Através desta pesquisa, foi possível avaliar: (i) a influência da variação da umidade nos parâmetros de resistência mecânica do solo e das misturas solo-fibra e (ii) a influência das fibras nos parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo em estudo. Analisando os resultados, pôde-se concluir que o uso de fibras de polipropileno promoveu um ganho da ordem de 110% na resistência à compressão não-confinada e de 560% na coesão de intercepto do solo estudado.

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O presente trabalho foi realizado na FLONA de Paraopeba, MG, e teve como objetivo o levantamento florístico das fanerófitas, ao longo de um gradiente de cerradão e cerrado sensu stricto, em uma área de 2.600 m². Foram encontradas 91 espécies, pertencentes a 71 gêneros de 41 famílias. As famílias mais representativas foram Leguminosae, Myrtaceae, Malpighiaceae, Vochysiaceae, Rubiaceae e Melastomataceae. Os gêneros Miconia, Myrcia, Erythroxylum e Qualea foram os mais ricos. Magonia pubescens destacou-se em número de indivíduos. A similaridade florística mostrou a separação das parcelas em dois grupos, em que o primeiro apresentou um nível de similaridade de cerca de 45%, e o segundo foi dividido em dois grandes subgrupos, sendo que o primeiro mostrou nível de similaridade de cerca de 38%, enquanto as demais parcelas não formaram grupos definidos. A ordenação das espécies pela análise de correspondência canônica sugeriu que Magonia pubescens, Bauhina holophylla e Terminalia brasiliensis tenderam a ser mais abundantes nas áreas com valores mais altos de pH, Ca, Mg e H+Al. A variação não explicada das demais espécies pode estar associada a outras variáveis não analisadas, além de um complexo conjunto de fatores que estão envolvidos na determinação da composição da vegetação.

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O sistema de reprodução de duas populações de Eschweilera ovata foi quantificado por análise de isoenzimas em estrutura de progênies usando os modelos misto de reprodução e cruzamentos correlacionados. Desvios do modelo misto de reprodução foram evidenciados entre as freqüências alélicas dos óvulos e do pólen e pela heterogeneidade nas freqüências alélicas do pólen que fecundou as diferentes árvores. A taxa de cruzamento multilocos foi alta em ambas populações Camarugipe (t m =0,999±0,004) e Itaparica (t m=0,985±0,023). A alta variação na taxa de cruzamento individual (t variando de 0,320 a 1,000) indicou que a espécie não é auto-incompatível. Diferenças positivas e significativamente diferentes de zero foram detectadas entre a taxa de cruzamento multiloco e uniloco, indicando cruzamentos endogâmicos em ambas populações Camarugipe (t m-t s =0,066±0,014) e Itaparica (t m-t s =0,073±0,016) e possível estruturação genética espacial. Valores altos de cruzamentos biparentais foram detectados nas populações (Camarugipe, r p=0,577±0,088; Itaparica r p =0,423±0,070), demonstrando que as progênies são constituídas principalmente por misturas de meios-irmãos e irmãos-completos. O coeficiente de coancestria nas progênies de ambas as populações (Camarugipe, tetaxy=0,211; Itaparica tetaxy =0,191) foi superior ao esperado em progênies de meios irmãos (0,125). Os resultados foram discutidos sob a ótica de amostragens para melhoramento, conservação genética e coleta de sementes para recuperação ambiental.

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Este artigo é direcionado à caracterização do parâmetro durabilidade de dois solos típicos da microrregião de Viçosa, Minas Gerais, para fins de aplicação em estradas florestais, considerando-se, para tanto, as seguintes condições: (a) solos estabilizados com o resíduo industrial "grits"; (b) solos melhorados com cal ou cimento; e (c) solos estabilizados com grits e melhorados com cal ou cimento, a partir de resultados de ensaios de durabilidade por molhagem e secagem. Trabalhou-se com um solo residual maduro (solo 1) e um solo residual jovem de gnaisse (solo 2) da Zona da Mata Norte de Minas Gerais, Brasil. O programa de ensaios de laboratório envolveu: (a) teor de grits: 24% calculado em relação ao peso de solo seco; (b) teor de cal ou cimento: 10 e 20%, calculados em relação ao peso de grits seco; (c) energias de compactação: referentes aos ensaios Proctor normal e modificado; e (d) período de cura: sete dias em câmara úmida. Os resultados do programa de ensaios indicaram que: (a) as misturas solo-cal, solo-cimento, solo-grits-cal e solo-grits-cimento, em ambas as energias empregadas, resistiram a todos os ciclos do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem; (b) a mistura solo 1 + grits + cal apresentou o melhor resultado, quando compactada na energia modificada, com perdas da ordem de 7%; com relação ao solo 2, o melhor resultado foi obtido quando se trabalhou com grits mais cimento, na energia modificada, com perdas da ordem de 9%; e (c) sob o aspecto durabilidade, as misturas solo-grits só apresentam potencial para emprego como material de construção rodoviária quando melhoradas com cal ou cimento.

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Com vistas ao desenvolvimento de um produto biológico à base de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas, este trabalho objetivou avaliar a compatibilidade e o efeito da mistura de isolados de rizobactérias pré-selecionados na indução do enraizamento e crescimento de clones de eucalipto. A compatibilidade entre os isolados de rizobactérias foi determinada por antibiograma nos meios de cultivo de Kado e Heskett e em meio B de King, enquanto o efeito da mistura de isolados foi avaliado por meio da aplicação dos isolados, individualmente ou em misturas, em substrato de enraizamento, empregando-se a mesma proporção de inóculo dos co-inoculantes. Em 64% das possíveis combinações entre dois isolados, não se constataram reações de incompatibilidade. Os isolados VC2 e CIIb foram os mais compatíveis. De forma geral, não se observou sinergia entre misturas de isolados compatíveis, assim como também não ocorreu, geralmente, redução na eficiência da mistura de isolados incompatíveis.

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O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros físicos de solos da região de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, e misturas de rejeitos industriais conhecidos como lama-de-cal e grits. A caracterização foi realizada através dos ensaios de análise granulométrica, análise térmica e microscopia eletrônica de varredura. Foram selecionadas duas amostras de solo residual, ETA (argiloso) e VS (arenoso), as quais foram misturadas com 16, 18, 20, 22 e 24% de lama-de-cal e grits (em peso de matéria seca). As misturas de solo-lama-de-cal e solo-grits apresentaram grande capacidade de retenção de metais pesados, o que impossibilita a sua interação com o sistema hídrico pela possibilidade de contaminação do lençol freático e cursos d'água.

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O principal objetivo deste trabalho foi produzir chapas de aglomerado substituindo-se parcial ou totalmente os adesivos à base de uréia-formaldeído por adesivos de taninos extraídos da casca de angico-vermelho (Anadenanthera peregrina) e hidrolisados. As chapas de aglomerado foram fabricadas com partículas de Pinus elliottii e dimensões aproximadas de 40 x 40 x 1 cm, contendo 8% de sólidos de adesivo em relação à massa seca de partículas, sendo 100% de adesivo de uréia-formaldeído puro ou contendo 12,5, 25 e 37,5% de adesivo tânico. Foram produzidas, também, chapas com adesivos tânicos puros, constituindo um total de cinco tratamentos, com três repetições. As chapas foram fabricadas com densidade média de 0,7 g/cm³. As propriedades físicas e mecânicas das chapas foram determinadas em conformidade com a norma ASTM D-1037 (1993). Os resultados dos testes mecânicos foram comparados com os valores mínimos estabelecidos na norma ANSI/A 208.1-1993 (Wood Particleboard), enquanto os resultados dos testes de absorção de água e inchamento em espessura, comparados com os valores máximos estabelecidos na norma DIN 68m761 (1)-1961. A resistência mecânica das chapas de aglomerado produzidas com adesivos contendo taninos de angico-vermelho, com exceção do módulo de elasticidade, ultrapassou os valores mínimos requeridos na norma ANSI/A1-280/93. A absorção de água e o inchamento em espessura, após 2 e 24 h de imersão, de todas as chapas excederam o valor máximo estabelecido. Conclui-se que os adesivos de taninos de angico-vermelho podem substituir parcial ou totalmente o adesivo comercial de uréia-formaldeído, e as suas misturas são indicadas para uso interior, em que a resistência à umidade não é requerida.

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Este trabalho teve como objetivo comparar as imagens orbitais fornecidas pelos satélites CBERS-2, IRS-P6 e Quickbird para o mapeamento dos estádios de sucessão florestal, utilizando-se diferentes métodos de classificação de imagens digitais. A área de estudo incluiu as reservas de floresta nativa pertencentes ao projeto florestal Macedônia, localizado nos Municípios de Bugre e Ipaba, entre os paralelos 19º19'00"S e 19º24'30"S e os meridianos 42º27'00"W e 42º21'00"W, Estado de Minas Gerais. Foram utilizadas as classificações visual, por pixel e por regiões. Para fins de avaliação da fidedignidade da classificação de cada método, de forma particular, foi gerada a matriz de erros e calculado o índice Kappa. Para testar a significância estatística da diferença entre dois índices Kappa, foi utilizado o teste Z. De maneira geral, os melhores resultados foram as classificações obtidas nos métodos por regiões e visual, apresentando valores de Kappa mais elevados que as classificações por pixel; a imagem resultante da fusão da imagem IRS com a CBERS, classificada pelo método de regiões, obteve o melhor índice Kappa, estando dentro do nível considerado como bom. Os problemas de separação entre as classes resultaram em classificações com baixo nível de exatidão, o que pode ser explicado pela semelhança espectral entre os alvos (estádios inicial, médio e avançado de sucessão florestal), pequena variação entre os valores numéricos dos pixels, existência de sobreposição entre classes e baixa resolução espectral dos sensores.

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Este estudo objetivou determinar a influência de diferentes doses de nitrogênio e formulações de substratos na miniestaquia de Eucalyptus dunnii Maiden. O minijardim clonal foi constituído de mudas com 90 dias de idade, em tubetes de 55 cm3, em substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita. As doses de N testadas foram de 0,2; 0,4; e 0,6 g L-1 (fonte utilizada: NH4NO3), em rega semanal com 10 mL da solução por tubete. Foram testadas cinco diferentes misturas com os seguintes substratos: substrato comercial à base de casca de pinus, vermiculita média, casca de arroz carbonizada e adubação incorporada. A sobrevivência das minicepas foi de 100% até a 10ª coleta, a partir da qual se observou pequena mortalidade (1 minicepa no tratamento 0,4 g L-1). As doses de N apresentaram relação direta com todas as características avaliadas, ou seja, quanto maior a dose de N, maiores os valores de produtividade das minicepas, sobrevivência das miniestacas e altura e diâmetro das mudas formadas. Os substratos apresentaram desempenho estatisticamente distinto na sobrevivência e formação das mudas (diâmetro do colo e altura) e vigor vegetativo das mudas formadas. Pelos resultados, pode-se afirmar que o processo de miniestaquia de E. dunnii é influenciado pela fertirrigação nitrogenada e pelo substrato, sendo aconselhada a dose de 0,6 g L-1 e o substrato formado pela mistura de substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1) + adubação incorporada.

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O ensaio comparou três volumes de recipientes, três tipos de adubação e duas formas de mistura do fertilizante ao substrato, no crescimento inicial de plântulas de Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (canafístula) em viveiro, num esquema fatorial 3 x 3 x 2. Foram utilizados tubetes de 100 e 180 cm³ preenchidos com substrato comercial e sacos plásticos de 10 x 15 cm cheios com mistura de solo e vermiculita em partes iguais, fertilizados com fertilizante de liberação lenta (FLL) nas dosagens de 1,75 e 3,5 kg m-3 e com formulação NPK a 1,0 kg m-3 de substrato. As formas de misturas adotadas foram aquelas com base por metro cúbico de substrato ou individualmente para cada recipiente. Na análise destrutiva realizada 12 semanas após a emergência, avaliaram-se o número de folhas, a altura da planta, o diâmetro do coleto e as massas secas da parte aérea, o sistema radicular e o total. Os resultados indicaram que a redução no volume do recipiente causou diminuição na massa seca, diâmetro e altura. O número de folhas, a massa seca da parte aérea e a massa seca total foram semelhantes nas plântulas sob fertilização com NPK, independentemente do volume do recipiente, o que não ocorreu naquelas sob FLL, onde esse parâmetro diminuiu com o volume do recipiente. O cálculo do índice de Dickson após 12 semanas indicou valores superiores em mudas com a forma de mistura convencional em relação à individual e maior naquelas sob fertilização com NPK, em comparação com as sob FLL.

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O trabalho objetivou determinar misturas de resíduos orgânicos para produção de mudas em sistema de blocos, que apresentassem agregação ao sistema radicular e possibilitassem bom desenvolvimento das mudas de eucalipto. Foram utilizados resíduos de fibra de coco (fibras finas - FCF, longas - FCL e mistas - FCM), casca de eucalipto (CE) e torta de filtro de usina açucareira (T), obtendo-se 10 misturas. Escolheram-se quatro misturas, por meio de blocos-testes de dimensões 11,5 x 2,3 cm. As misturas escolhidas para utilização na produção das mudas foram: FCM (40%) + T (60%); CE (60%) + FCM (40%); CE (40%) +T (60%); e CE (40%) + T (30%) + FCM (30%). Mudas de Eucalyptus urophylla foram produzidas por sementes em bandejas com dimensões de 40 x 60 x 7 cm, com capacidade para 96 mudas, semeadas diretamente nos blocos confeccionados com as misturas selecionadas, com e sem prensagem. Aos 90 dias após a semeadura, foi feita avaliação do diâmetro, altura, massa de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular das mudas. Os substratos foram avaliados quanto à estabilidade do torrão e grau de agregação dos substratos às raízes. Foram realizadas análises de N, P, K, Ca, Mg, Mn, Zn e Fe da parte aérea. Os substratos selecionados apresentaram boa agregação e estabilidade. Não foram observados problemas nutricionais nas mudas. Para a produção de mudas em blocos com prensagem, recomenda-se o substrato CE (60%) + FCM (40%) e para sem prensagem, as misturas CE (60%) + FCM (40%); CE (40%) + T(60%) e CE (40%) + T(30%) + FCM (30%).

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Este artigo apresenta um procedimento para estudo do comportamento mecânico de três solos oriundos da empresa CENIBRA S. A., localizada na cidade de Belo Oriente, Minas Gerais, Brasil, para fins de emprego em revestimento primário, reforço de subleito e sub-base de estradas florestais, classificados como argila amarela, argila vermelha e areia. Empregou-se, nesta investigação, a técnica de estabilização mecânica de solos com correção granulométrica. O programa de ensaios de laboratório englobou o uso de várias composições percentuais de solos, com base na mistura entre dois deles, de modo a obter um produto final eficiente para aplicações nas estradas florestais da CENIBRA S. A. Trabalhou-se com os percentuais de 60, 70 e 80% de areia e de 20, 30 e 40% das argilas nas composições das misturas, compactando estas na energia do ensaio Proctor Modificado. A melhor resposta mecânica foi obtida pela mistura de 80% de areia e 20% de argila amarela, com capacidade de carga representada pelo ISC de 63%.

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O "grits" é um resíduo sólido de características arenosas e coloração acinzentada, gerado pela indústria de polpa kraft durante a etapa de recuperação do licor branco empregado no cozimento dos cavacos de madeira. O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial do grits como material de construção, considerando-se a sua empregabilidade na fabricação de tijolos de solo-cimento. Para a determinação da quantidade ideal de resíduo a ser utilizada, foram estudados os traços em volume 1:14:0; 1:10,5:3,5; 1:7:7; 1:3,5:10,5; e 1:0:14 de cimento, solo e grits, respectivamente. Os materiais foram caracterizados por meio de ensaios de análise granulométrica, limite de liquidez e limite de plasticidade, e os resultados foram de acordo com as prescrições normativas. O ensaio prático da caixa também foi usado para verificar os materiais, e os resultados atenderam às recomendações. Uma vez realizado o ensaio de compactação para obter o teor de umidade ótima, os tijolos foram produzidos com 90% desse valor, pois a resistência à compressão é favorecida com o material do ramo seco. No entanto, durante a moldagem não foi possível produzir tijolos com os traços 1:3,5:10,5 e 1:0:14, pois, nesses casos, as misturas de solo-cimento-grits não apresentaram plasticidade suficiente. Os tijolos produzidos com os demais traços foram, então, submetidos a ensaios de resistência à compressão e de absorção. Em relação à resistência à compressão, aos 28 dias todos os traços apresentaram valores médios superiores ao estabelecido pela normalização, que é de 2,0 MPa. Os tijolos fabricados com maior quantidade de grits apresentaram melhor desempenho no que se refere à resistência mecânica. Assim, este estudo não apenas apresenta o benefício ambiental de destinar corretamente o resíduo, como também contribui com novos materiais para a construção civil.

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Entre as possibilidades de manejo de plantas daninhas, o método químico é o mais utilizado. No entanto, um possível problema apresentado por esse método é a deriva acidental. Assim, conhecer esse risco e como quantificar seu efeito na cultura é fundamental para que esses produtos sejam empregados corretamente no manejo de plantas daninhas. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da deriva simulada de herbicidas, por meio de subdoses, no crescimento de mudas de dois clones de eucalipto, considerando-se a possibilidade de extensão de seu uso. Foram utilizados os herbicidas atrazine, nicossulfuron e tembotrione e as misturas formuladas foramsulfurom + iodossulfurom-metílico e fluazifop-p-butyl + fomesafen, aplicados nas doses correspondentes a 3, 6 e 12% da dose recomendada. Foi avaliada a porcentagem de intoxicação, altura, diâmetro do caule e massa de matéria seca da parte aérea. Os herbicidas afetaram o crescimento das plantas de eucalipto, limitando principalmente o incremento em massa de matéria seca da parte aérea. O risco de perdas de produtividade, caso haja intoxicação via deriva, é menor com atrazine, foramsulfurom + iodossulfurom-metílico e tembotrione e maior com fluazifop-p-butyl + fomesafen e nicossulfuron. Entre os produtos testados, o tembotrione é o que apresenta maior potencial para ser utilizado em áreas de eucalipto.

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A classificação das fitofisionomias tem-se constituído em desafio entre os pesquisadores da vegetação de cerrado, seja por não haver critérios florísticos ou quantitativos claros para sua separação, seja pelas alterações que sofrem ao longo do tempo. O objetivo deste estudo foi caracterizar três tipos fitofisionômicos de cerrado na Estação Ecológica de Assis, bem como verificar se são florística e, ou, estruturalmente distintos, buscando-se as melhores variáveis para caracterizá-los. A área amostral compreendeu 30 parcelas permanentes de 20 x 50 m, sendo 10 parcelas para cada um dos tipos fisionômicos: cerrado típico, cerrado denso e cerradão, em que foram identificadas e medidas as árvores com diâmetro à altura do peito > 5 cm. As três fitofisionomias de cerradoestudadas mostraram-se estruturalmente distintas em classes de área basal, cobertura de copas e altura das maiores árvores. O melhor descritor para classificar as fitofisionomias, por ser facilmente mensurável e pouco variável com o critério de inclusão, é a área basal (m² ha-1). Floristicamente, as fitofisionomias savânicas (cerradotípico e cerrado denso) não se diferenciam, quer seja analisando apenas a presença e ausência das espécies, quer seja analisando a importância relativa das espécies na comunidade (fitossociologia). Em síntese, há três fitofisionomias distintas, mas a flora se diferencia apenas entre o cerradão e as fitofisionomias savânicas. A análise das espécies exclusivas de cada fitofisionomia quanto à tolerância à sombra, com base na literatura, indicou que a baixa disponibilidade de luz sob as copas no cerradão pode ter sido o fator condicionante da diferenciação entre esta e as demais fitofisionomias do cerrado lato sensu.