999 resultados para Sófocles, 495-405 a. C.
Determinantes do valor da proteÃna C-reativa em indivÃduos de nÃvel sócio-econômico muito baixo
Resumo:
FUNDAMENTO: Inflamação sistêmica exacerbada tem sido descrita em indivÃduos de baixo nÃvel sócio-econômico, porém estudos sobre determinantes dos valores de proteÃna C-reativa foram realizados apenas em paÃses desenvolvidos. OBJETIVO: Identificar preditores de PCR em indivÃduos de baixo nÃvel SE em um paÃs em desenvolvimento e avaliar se a PCR está relacionada ao nÃvel SE nesse cenário. MÉTODOS: Oitenta e oito indivÃduos de nÃvel SE muito baixo foram recrutados de uma comunidade pobre, semi-rural no Brasil; 32 indivÃduos de nÃvel SE alto foram utilizados como amostra de comparação. A PCR de alta sensibilidade foi medida por nefelometria. RESULTADOS: Entre os indivÃduos de baixo nÃvel SE, os preditores independentes de PCR foram Ãndice de massa corporal > 25 kg/m² (P<0,001), hábito de fumar (P=0,005) e condições infecciosas agudas (P=0,049). O grupo com baixo nÃvel SE (mediana=2,02 mg/l; variação interquartil: 0,92 - 4,95 mg/dl) apresentou nÃveis mais altos de PCR quando comparado com o grupo de alto nÃvel SE (1,16 mg/l, variação interquartil: 0,55 - 2,50 mg/dl, P=0,03). O Ãndice de massa corporal foi mais alto (27 ± 4,9 kg/m² vs 25,5 ± 3,2 kg/m²; P=0,07) e a prevalência de infecção aguda foi maior (32% vs 3%, P=0,002) no grupo com baixo nÃvel SE. Após exclusão de indivÃduos com sobrepeso ou condições infecciosas, os valores de PCR foram similares entre os grupos com baixo e alto nÃvel SE (0,93 mg/l vs 1,08 mg/l, P=0,28). CONCLUSÃO: Adiposidade, condições infecciosas e fumo são preditores de PCR em indivÃduos com nÃvel SE muito baixo. Os primeiros dois fatores são os determinantes da exacerbação da inflamação em indivÃduos de muito baixo nÃvel SE.
Resumo:
A avaliação da resistência à ação da proteÃna C ativada (rPCA), causada por mutação no fator V (fator V de Leiden), é fator de risco importante para tromboembolia venosa, cujo papel como geradora de obstruções arteriais in situ é um tema ainda controverso. O caso clÃnico de um jovem com história de coronariopatia, múltiplas lesões cerebrovasculares e doença arterial periférica é relatado. A investigação diagnóstica apontou a rPCA como possÃvel etiologia.
Resumo:
FUNDAMENTO: Vários estudos sugerem que a proteÃna-C reativa (PCR) se correlaciona com doença arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associação ainda é pouco explorada em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associação entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. MÉTODOS: Oitenta e quatro adolescentes (12,6 ± 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribuÃdos nos grupos Eutrófico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o Ãndice de massa corpórea (IMC). A concentração de PCR (ELISA ultrassensÃvel), o perfil lipÃdico e o conteúdo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados após jejum de 12h. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenças significativas entre os grupos Eutrófico e Obeso. Não houve variação significativa no conteúdo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os três grupos (p < 0,01). PCR apresentou associação significativa com IMC (β = 2,533), CB (β = 2,645) e CC (β = 2,945), CT (β = 0,006), LDL-C (β = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (β = 0,383) e negativa entre HDL-C (β = -0,017). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes.
Resumo:
Bd.2 (1863)
Resumo:
FUNDAMENTO: Baixos nÃveis de HDL-c são importantes preditores de doença coronariana, a primeira causa de morte no mundo todo. Muitos fatores afetam os nÃveis de HDL-c, tais como os polimorfismos de genes que codificam proteÃnas-chave para a via de transporte reverso de colesterol. OBJETIVO: Investigar a influência de sete polimorfismos dos genes CETP, APOA1, ABCA1 e SCARB1 genes nos nÃveis de HDL-c em uma população da região sul do Brasil. MÉTODOS: Os polimorfismos foram investigados em uma amostra de 500 indivÃduos de descendência europeia, mas os nÃveis de HDL-c de somente 360 indivÃduos foram ajustados para cofatores usando regressão linear múltipla no estudo de associação. A amostra foi dividida em tercis de acordo com os nÃveis ajustados de HDL-c e frequências de alelos e haplótipos foram comparadas entre o 1º e o 3º tercis dos nÃveis ajustados de HDL-c. RESULTADOS: Quando as combinações dos alelos de risco foram testadas, a frequência de combinações alélicas em três genes (haplótipo 1 do gene APOA1, variante 2S do gene SCARB1, e alelo B1 do gene CETP) foi significantemente mais alta no tercil inferior dos nÃveis ajustados de HDL-c (28,3%) do que no tercil superior (14,9%; p=0,008), o que indica que a presença dessas variantes aumentou 2,26 vezes a chance de ter nÃveis de HDL-C < 39,8 mg/dl. CONCLUSÃO: Espera-se que esses marcadores, quando estudados separadamente, tenham uma pequena influência na caracterÃstica que está sendo analisada, mas uma influência maior foi detectada quando os marcadores foram estudados em combinação. Em uma população da região sul do Brasil, nossos dados mostraram uma influência significante das combinações das variantes dos genes APOA1, SCARB1 e CETP nos nÃveis de HDL-c.