998 resultados para Resistência à insulina Teses
Resumo:
O objetivo deste estudo foi o de examinar as diferentes posies ocupadas por uma mulher diante da violncia sofrida tanto por ela quanto por suas filhas, ao longo de sua histria de vida. A participante foi uma mulher, vtima de diversas formas de violncia, cujas filhas foram vtimas de incesto. O delineamento utilizado foi o estudo de caso, baseado em entrevistas. A anlise de discurso qualitativa mostrou que a participante ocupou posies alternadas, ora de submisso, ora de resistência no enfrentamento da violncia sofrida tanto por ela quanto pelas filhas. Os resultados apontaram que diversos processos contriburam posio de submisso. Alguns desses processos referem-se aos valores patriarcais que influenciaram a concepo de famlia da participante e a concepo de papis familiares ao longo das vrias geraes de sua famlia. Sua concepo de famlia revelou um modelo de famlia nuclear, burguesa, patriarcal e monogmica. A concepo de papis familiares da participante apareceu associada a valores patriarcais, que prescrevem papis de gnero hierrquicos e estereotipados encontrados em famlias violentas e incestuosas. Ainda assim, estes papis no foram vividos pela participante de forma homognea. A anlise qualitativa encontrou que o suporte social foi a contribuio fundamental ao engendramento das estratgias de resistência da participante e de suas filhas no enfrentamento da violncia. Estes resultados indicaram que as mulheres so plurais e heterogneas e que no so sempre ou apenas vtimas da violncia, o que explode o discurso patriarcal da dominao feminina. Uma vez que os dados foram coletados com base em apenas um caso, novas investigaes sobre o tema so recomendadas.
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A resistência aos antibiticos dos patgenos mais comuns do trato respiratrio est aumentando mundialmente. Recentemente, Streptococcus pneumoniae resistente penicilina tem sido isolado em diversos pases, e a freqncia dessas cepas tem elevado de modo alarmante. O aumento da resistência, com conseqentes implicaes teraputicas, tem levado a uma reavaliao do uso dos antibiticos -lactmicos para o tratamento de infeces pneumoccicas. No presente trabalho, um total de 107 amostras de Streptococcus pneumoniae, obtidas de materiais provenientes de pacientes adultos ambulatoriais e hospitalizados, em dois centros mdicos de duas cidades do Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Caxias do Sul), os quais apresentavam quadro clnico-radiolgico de infeco pulmonar, foram analisadas com o objetivo de estudar-se a resistência do germe penicilina. As amostras constitudas de escarro (80,4%), lavado brnquico (13,5%) e aspirado traqueal (6,6%) foram coletadas no perodo compreendido entre Julho de 1998 e Julho de 1999. O material foi semeado em meio de Agar sangue e as colnias suspeitas de Streptococcus pneumoniae foram transferidas para meio de Mueller-Hinton para teste de optoquina e de sensibilidade penicilina com discos de oxacilina. Um halo de inibio da oxacilina menor do que 20 mm indicava a realizao de teste para determinao da concentrao inibitria mnima (MIC) com E-test. Um total de nove cepas foi identificado como tendo resistência intermediria penicilina (MIC 0,1-1,0g/ml) e nenhuma cepa resistente (resistência elevada: MIC > 2,0 g/ml) foi identificada. Uma monitorizao local das cepas quanto resistência antimicrobiana de grande importncia para os clnicos no manejo de infeces pneumoccicas.
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Embora a resistência s tecnologias seja um problema freqente nas empresas, as pesquisas nessa rea so fragmentadas, no-cumulativas e raras na literatura. Atualmente, a resistência Educao a Distncia [EAD] um problema significativo, embora tal tecnologia de ensino tenha elevados ndices de crescimento em vrios pases. O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar as principais dimenses de resistência EAD na Educao Corporativa [EC]. Aps reviso bibliogrfica de temas como EC a Distncia, Resistência s Tecnologias e Teoria Unificada de Aceitao e Uso de Tecnologias [UTAUT], foi desenvolvida e testada uma estrutura terica que visou explicar a Resistência EAD na EC. As hipteses iniciais desta pesquisa defenderam que tal resistência causada por oito fatores: Auto-Eficcia, Competncia em TI, Expectativa de Desempenho, Expectativa de Esforo, Influncia Social, Condies Facilitadoras, Interatividade e Comunicao Interna. A partir da tcnica de Modelagem de Equaes Estruturais, as hipteses iniciais foram testadas e os resultados mostraram que, na amostra pesquisada, as dimenses Auto-Eficcia e Expectativa de Desempenho influenciam direta e positivamente a Resistência EAD na EC, e as dimenses Expectativa de Esforo, Condies Facilitadoras e Interatividade so construtos antecedentes Expectativa de Desempenho. Tais resultados podem servir de subsdio na tomada de decises gerenciais sobre implementao e manuteno de cursos distncia. Do ponto de vista terico, foi criada e validada uma escala de Resistência EAD, bem como elaborada uma estrutura terica de Resistência EAD na EC a estrutura READEC. Por fim, so apresentadas sugestes para futuras pesquisas.
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A Salmonella permanece um importante problema na avicultura mundial e considerando os patgenos transmitidos por alimentos, a Salmonella aparece como um dos agentes principais em surtos de toxinfeces alimentares. Existem vrios relatos de isolamento de Salmonella em frangos vivos e surtos alimentares, porm em carcaas de frangos e cortes a disponibilidade de dados menor, assim como estudos de determinao do nmero de Salmonella presentes nas amostras, tambm so poucos. No presente estudo, foram analisadas 180 carcaas de frangos resfriadas, adquiridas em varejos, para determinao da ocorrncia de contaminao por Salmonella pelo mtodo de microbiologia convencional, ensaio imunoenzimtico (ELISA) e determinao do nmero de clulas da bactria pelo mtodo do nmero mais provvel (NMP) nos gares para isolamento verde brilhante com novobiocina (BGN) e xilose-lisina tergitol 4 (XLT4). Neste mesmo estudo, foi determinado o perfil de resistência a antimicrobianos de 13 amostras de Salmonella isoladas das carcaas de frangos, e analisados 101 suabes de arrasto de camas avirias, pelo mtodo microbiolgico convencional, para a presena do agente. Os resultados mostraram 15,8% de ocorrncia de Salmonella nos suabes de arrasto e 12,2% de ocorrncia nas carcaas de frangos resfriadas, pelo mtodo de microbiologia convencional. O teste de ELISA detectou 11,3% de positividade para Salmonella nas carcaas de frangos resfriadas. A mdia de NMP de Salmonella por mL, na leitura pelo gar XLT4 foi de 2,674 clulas e BGN foi de 1,282 clulas. As cepas de Salmonella apresentaram resistência aos antimicrobianos lincomicina, penicilina e estreptomicina (100%), josamicina e enrofloxacina (69,23%), amoxicilina (30,76%), clortetraciclina (23,07%), estreptomicina e estreptomicina + penicilina (15,83%) e 7,69% de resistência a doxiciclina e polimixina B. Os sorovares de Salmonella isolados no estudo foram Enteritidis, Agona, Risssen, Heidelberg e Livingstone, nas carcaas de frangos, e, Enteritidis, Agona, Ohio, Rissen, Tennessee, entrica O: 3,10 e entrica O: 6,71 nos suabes de arrasto. A anlise dos resultados apresentou contaminao por Salmonella nas camas avirias e presena de cepas de Salmonella, isoladas das carcaas, multiresistentes a antimicrobianos. Tambm demonstrou existir um nmero varivel de clulas de Salmonella contaminando as carcaas de frango resfriadas que esto venda ao consumidor.
Resumo:
Este trabalho visa obter e verificar empiricamente um meta-modelo que possa apoiar e aprofundar a compreenso do fenmeno da resistência a sistemas de informao. Tratase de uma pesquisa explanatria e quantitativa na qual faz-se, por meio de uma extensa reviso da literatura mundial, o levantamento e consolidao das principais teorias e modelos existentes sobre o tema. Dessa forma, buscando obter um melhor entendimento do problema de pesquisa, prope-se um meta-modelo de fatores pertinentes ao comportamento de resistência a sistemas de informao. Neste modelo, considera-se um conjunto de aspectos que, embora j abordados anteriormente, em sua maior parte ainda no haviam sido testados empiricamente, quais sejam: (i) as caractersticas idiossincrticas dos indivduos, (ii) os aspectos tcnicos inerentes aos sistemas de informao, (iii) as caractersticas da interao scio-tcnica, (iv) as caractersticas da interao de poder e polticas e, finalmente, (v) as caractersticas das organizaes nas quais a tecnologia e o homem esto inseridos e interagem entre si. O instrumento de pesquisa utilizado no trabalho foi um questionrio estruturado, aplicado via Internet, com suas questes contextualizadas quanto aos sistemas de gesto empresarial ERPs: Enterprise Resource Planning Systems. Obteve-se um total de 169 respondentes, considerando-se uma amostra composta exclusivamente por gestores de tecnologia da informao (TI) brasileiros e que tenham vivenciado pelo menos uma experincia de implantao de sistemas ERP ao longo de suas carreiras. Uma vez realizada a coleta dos dados, foram empregados testes estatsticos relativos anlise fatorial, visando alcanar um modelo definitivo. A partir do novo modelo encontrado, por meio da validao proporcionada pela anlise fatorial, cada fator identificado representou uma causa para o comportamento de resistência a sistemas de informao. Por fim, testou-se tambm hipteses a partir do novo modelo identificado, verificando-se as relaes entre a percepo direta dos gestores quanto resistência e os diversos fatores considerados relevantes para a explicao deste comportamento. Como resultado do estudo, consolidou-se um modelo de anlise do comportamento de resistência a sistemas de informao, baseado na percepo do gestor de TI e contextualizado nos sistemas ERPs.
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As condies ambientais do subtrpico brasileiro favorecem o desenvolvimento da ferrugem da folha da aveia de maneira que a severidade torna-se alta e extremamente danosa. O desenvolvimento de variedades com resistência parcial (RP), tem sido sugerido como uma estratgia para tornar a efetividade da resistência ferrugem da folha mais durvel. Este trabalho teve por objetivos determinar a variabilidade, quantificar a herdabilidade e identificar as regies genmicas (QTLs) associadas expresso da RP, em linhagens do cruzamento UFRGS 7 x UFRGS910906, avaliadas na mdia de parcelas. Oitenta e trs linhagens F6:7 e F6:8 e os genitores UFRGS 7 (suscetibilidade) e UFRGS 910906 (parcialmente resistente) foram avaliados, em 2002 e 2003, quanto severidade da ferrugem da folha da aveia no decorrer do ciclo da cultura, em parcelas experimentais. A partir desses dados, foi calculada a rea sob a curva do progresso da doena (ASCPD), a severidade mxima (SM) e o tempo em dias para atingir 12,5% da SM (T12,5). O rendimento de gros (REND) e o peso de hectolitro (PH) das linhagens com RP foram comparados nos tratamentos com e sem fungicida. Uma anlise por intervalo simples foi utilizada para identificar em mapa molecular F6, anteriormente desenvolvido, QTLs associados ASCPD, SM e T12,5. A populao de UFRGS 7 X UFRGS 910906 apresentou variabilidade para os parmetros da RP, com as linhas 211, 238, 241, 243 e 245 apresentando os menores valores de ASCPD, SM e T12,5, nos dois anos. As estimativas de herdabilidade de ASCPD (0,87), SM (0,86), T12,5 (0,76), REND (0,99) e PH (0,64) foram altas. Seis QTLs foram identificados para as caractersticas ASCPD, SM e T12,5, avaliadas com base em parcelas experimentais, nos dois anos de estudo. Os resultados permitem concluir que a avaliao em parcelas da RP ferrugem da folha de UFRGS 910906 efetiva na distino de gentipos resistentes. O nvel de RP conferido por UFRGS 910906 no fornece proteo suficiente para manter o rendimento e qualidade de gros, na presena de alta severidade da molstia. A RP de UFRGS 910906 apresenta um QTL identificado pelo marcador AFLP PaaMtt340 com consistncia de expresso em diferentes ambientes, capaz de ser detectado na avaliao de parcelas experimentais e com potencial para ser explorado atravs do uso de seleo assistida por marcadores moleculares em programas de melhoramento de aveia.
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A ferrugem da folha da aveia, causada pelo fungo Puccinia coronata f. sp. avenae, responsvel por grandes decrscimos na produo, afetando tanto o rendimento como a qualidade de gros. O controle atravs do uso de cultivares com resistência qualitativa tem se mostrado pouco efetivo em termos de durabilidade. Neste sentido, a resistência quantitativa pode ser uma alternativa de controle vivel, em busca de uma resistência mais durvel, j que exerce menor presso de seleo sobre a populao patognica. A resistência quantitativa reduz a taxa de progresso da doena, pela combinao dos diversos componentes que a condicionam, como: longo perodo latente, curto perodo infeccioso, baixa eficincia de infeco e pstulas de comprimento reduzido. No se sabe ao certo o papel individual de cada um destes componentes sobre o progresso da doena no campo, bem como, o nmero de genes que determinam estas caractersticas. Assim, este trabalho visou caracterizar os componentes da resistência quantitativa (perodo latente, perodo infeccioso, comprimento de pstulas e ASCPD) ferrugem da folha da aveia, em planta adulta e plntulas, tanto em condies controladas como em condies de campo. Para tanto foram utilizadas 83 linhagens recombinantes F6:10 de aveia branca, oriundas do cruzamento de um pai suscetvel (UFRGS 7) com um pai com resistência quantitativa (UFRGS 910906). As linhagens apresentaram variabilidade para as caractersticas avaliadas, exceto para comprimento de pstulas em planta adulta. Os componentes da resistência apresentaram distribuio normal, exceto o comprimento de pstulas em planta adulta e o perodo de latncia em plntulas. Isto sugere a presena de vrios genes de pequeno efeito atuando na expresso dos mesmos, no se enquadrando em nenhum modelo de poucos genes. Os resultados sugerem que a resistência quantitativa ferrugem da folha da aveia resultado da ao conjunta de todos os componentes que a condicionam, e no de apenas um deles. Ainda, mecanismos diferenciados parecem estar atuando em cada gentipo na expresso desta caracterstica.
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Resumo no disponvel
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O modo de consumir nas sociedades contemporneas tem afetado diretamente as formas de exerccio da cidadania pelos sujeitos. O processo contnuo de resignificao dos bens, associado ao crescente descrdito nas instituies polticas e representativas dos direitos sociais tem fomentado a proliferao de instituies e modos alternativos de participao. Canclini (2008, p.29) afirma que homens e mulheres percebem que muitas das perguntas prprias dos cidados [...] recebem suas respostas mais atravs do consumo privado de bens e dos meios de comunicao de massa do que pelas regras abstratas da democracia ou pela participao coletiva em espaos pblicos. Portanto, o estudo da reconfigurao dos vnculos entre consumo e cidadania uma forma de vislumbrar novas possibilidades de participao social e representao de interesses da sociedade civil. Embora a maior parte dos estudos sobre consumo ainda esteja debruada sobre o entendimento da satisfao dos consumidores, este trabalho busca evidenciar o consumidor como foco de resistência ao consumo. Assim, utilizei o mtodo de anlise de narrativas para identificar junto aos participantes do Movimento das Donas de Casa e Consumidores (MDCC) as condies em que algum tipo de resistência fosse possvel. Para isso, foram realizadas 16 entrevistas em profundidade nos estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Paralelamente, busquei descrever as estratgias de participao do MDCC na formulao de polticas pblicas, enquanto representante da sociedade civil no que diz respeito proteo dos direitos dos consumidores. As observaes indicam que a existncia de um oponente, de uma inteno e de mecanismos de ao em torno da (re)contruo de signos coletivos desse grupo evidenciam condies favorveis para a existncia do MDCC como uma instituio de resistência ao consumo.
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o rpido movimento dos sistemas de informao baseados na Internet tem contribudo para o surgimento de vrias transformaes na rea de assistncia mdica, dentro dos hospitais. Entretanto, esse desenvolvimento tem gerado preocupaes na mente de acadmicos e gestores sobre a real capacidade dessas instituies de, satisfatoriamente, gerenciarem sua introduo. Diversas instituies de sade tm consumido grandes quantias de investimento e frustrado inmeras pessoas em desperdiados esforos de implantar sistemas clnicos. Infelizmente, no existem respostas fceis sobre o porqu de tantos projetos no serem bem sucedidos. A presente pesquisa de caso investigar, empiricamente, as principais causas para a implantao sem sucesso de um sistema clnico de Prescrio Eletrnica no Hospital Adventista Silvestre. Para tal, foi utilizado como arcabouo terico a Teoria da Resistência Implantao de Sistemas, notadamente exposta por Kling (1980) e Markus (1983) - que discutem a necessidade de uma anlise abrangente do contexto intraorganizacional, para que se revelem os principais fatores responsveis pelas implantaes mal-sucedidas. A anlise interpretativa desenvolvida a partir dos trs vetores de resistência advindos desta teoria adicionar novas perspectivas e esclarecimentos ao existente corpo de conhecimento no campo da implantao de Tecnologias da Informao e Informtica Mdica.
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Esta tese descreve a fundamentao' e a elaborao de um novo instrumento psicolgico, cujo contedo textual a parte integrante deste trabalho. Trata-se de instrumento de diagnstico psicolgico referente resistência frustrao, aferida em duas dimenses como grau de ajustamento e de agressividade. A fundamentao terica foi apresentada em dois nveis: em termos abrangentes envolvendo todas as teorias sobre agressividade e em termos restritos, ou seja, voltando-se para as teorias que tratam da relao frustrao-agresso. Em termos abrangentes (Cap. I, desta tese), considerou-se em 1 lugar, a existncia de uma perspectiva disposicional da agressividade, podendo esta ser inata ou aprendida; sob este ngulo foram apreciadas, ainda que sucintamente, as mais importantes teorias sobre o assunto. Em segundo lugar a colocao de uma funo reacional atribuda ao comportamento agressivo. . Em termos restritos (Cap. lI), esta ltima colocao passou a ser o cerne da fundamentao aqui adotada, como relao existente entre frustrao e agresso. As principais perspectivas tericas que aliceraram este trabalho so as de Dollard e Miller e de S. Rosensweig e E. Allen. Em parte foram utilizados subsdios provenientes das colocaes de N.R. F. Maier, de Amsel. Em seguida foi descrita a pesquisa realizada para transformar estes dados tericos num contexto instrumental objetivo (Cap. 111). Finalmente, o prprio instrumento em sua forma final reportado textualmente (Cap. IV). Atravs deste trabalho V1sa-se poder oferecer uma contribuio inicial dentro de um estudo planejado em termos mais abrangentes, 'uma vez que tentou-se construir um instrumento inicial para uma pesquisa sobre expressividade, espontaneidade e criatividade, como funo teraputica individual e social.
Resumo:
Este trabalho uma pesquisa de campo, do tipo ex-posfacto, cujo objetivo verificar se a resistência do professor s mudanas de metodologia de ensino est vinculada definio que ele tem de seu papel docente. Pretende, igualmente, verificar se a maneira como define seu papel profissional est comprometida pelo grau em que dogmtico ou flexvel, e, ainda, se sua resistência depende dos dados informativos a respeito da mudana em questo. A definio do papel docente diz respeito, neste trabalho, ao modo como o professor se percebe na qualidade de transmissor de conhecimentos e a importncia que atribui frequncia de contatos com os alunos, tudo sob um prisma tradicional. Visa, ainda, destacar a importncia das variveis pessoais frente a contingncias da situao, quando da participao de docentes em duas novas metodologias de ensino, experincias pioneiras na Universidade Federal de Pernambuco. Trata-se de um trabalho de carter pioneiro, no qual se analisa a repercusso das duas metodologias no desempenho dos docentes, estabelecendo os vnculos entre as variveis psicolgicas e as variveis pertinentes atividade pedaggica. A populao constituda de professores que participaram de trabalhos docentes na metodologia tradicional e nas novas metodologias de ensino. Foram utilizados dois instrumentos na coleta de dados: um questionrio e uma escala (Escala de Dogmatismo de Milton Rokeach) que foi traduzida e adaptada realidade brasileira. Os dados foram tratados por uma tcnica estatstica multivariada, o que permitiu destacar algumas evidncias postuladas nas hipteses. A anlise e interpretao dos dados, demonstrou ser o professor o suporte do funcionamento das mudanas de metodologia de ensino, permitindo, assim, que se reconhea a viabilidade e se efetive o objetivo inicial deste trabalho, que e o de ter-se em conta a necessidade de se proceder a sensibilizao prvia do docente para a aceitao de tais mudanas. Alm disso, que, nos estudos para implantao de uma nova metodologia de ensino, sejam considerados os componentes psicolgicos e sociais intervenientes em seu trabalho.
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A compra da Fbrica Nacional de Motores (FNM) pela Fiat italiana, em Xerm, determina a insero daquela unidade na linha de produo internacional da fbrica italiana, e as conseqentes modificaes no processo de trabalho. Caracterfsticas do setor moderno do processo capitalista de produo, as tcnicas de organizao do trabalho, complementadas pela maquinaria computadorizada, alm de excludentes de mo-de-obra, visam retirar dos trabalhadores toda a atividade intelectual. Ficam, assim, reduzidas as possibilidades de controle sobre o processo de trabalho, bem como sobre as formas de desenvolvimento do potencial de libertao dos operrios. Da recusa a esse estado de coisas nasce o movimento dos operrios da Fiat, expresso em quatro greves (1978, 1979, 1980, 1981). Na dialtica das greves, a aparncia das reivindicaes encobre seu aspecto essencial: a negao da opresso das relaes de trabalho. A essncia dos movimentos revela-se no processo de recomposio da existncia coletiva em torno de um fundo comum, base objetiva da ruptura com os esquemas da organizao capita lista do trabalho. Nascida com a demisso dos operrios mais ativos no movimento da Fiat, a Associao Cultural de Apoio Mtuo (Acam) carregou consigo a contradio bsica do ser de classe oprimida: a convivncia de foras repressoras que o mantm submisso ordem do trabalho assalariado, de um lado, com as foras emancipatrias que o atraem para relaes associativas, e possibilitam o desenvolvimento das potencial idades humanas. A reinsero dos operrios na ordem do trabalho assalariado, ao fim do movimento grevista, e o fechamento da Acam, trs anos depois, revelam a necessidade de se encontrar novas formas de generalizao e unificao das organizaes associativas esboadas durante as greves.
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A busca de solues racionais para problemas geotcnicos envolvendo solos cimentados, tanto naturais como artificiais, e sua incorporao prtica corrente da Engenharia Geotcnica, requer primordialmente o estabelecimento de critrios de anlise, projeto e execuo tecnicamente confiveis e economicamente viveis, o que, por sua vez, implica na capacidade de prever o comportamento mecnico desses materiais cimentados quando submetidos a condies especficas de trabalho. Neste contexto, o presente trabalho apresenta uma contribuio ao desenvolvimento de um arcabouo terico fundamental compreenso do comportamento geotcnico de solos cimentados, atravs de uma abordagem que contemplou, alm da caracterizao do comportamento bsico de solos cimentados, a investigao terica e experimental da relao tenso-dilatncia-resistência observada na compresso triaxial para uma variada gama de materiais reconstitudos e cimentados. Todos os aspectos analisados do comportamento mecnico dos solos cimentados investigados foram, em maior ou menor grau, influenciados pela variao do grau de cimentao, da tenso efetiva mdia inicial e do ndice de vazios. A anlise da resposta dos materiais cimentados no espao tenso-dilatncia permitiu concluir, a partir do reconhecimento de padres claros de comportamento, que a teoria da tenso-dilatncia fornece um arcabouo com potencial para a interpretao do comportamento tenso-deformao e da resistência de materiais cimentados, na medida em que incorpora a dilatncia como fator importante do comportamento geotcnico.