998 resultados para Mt Isa Basin


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Neste trabalho apresentamos a modelagem direta bidimensional do método Magnetotelúrico (MT) com anisotropia arbitrária na condutividade elétrica para modelos de multicamadas estratificadas horizontalmente, separando a resposta do campo resultante em duas partes, primária e secundária. A parte primária refere-se ao campo 1D do modelo na ausência de heterogeneidades; a secundária, à contribuição no campo resultante gerada pela anomalia. Esta modelagem foi feita via técnica numérica dos Elementos Finitos (EF). Apresentamos também a modelagem direta do caso MT 1D para o mesmo modelo e anisotropia arbitrária, porém, com solução analítica pelo método da matriz de propagação; tal resultado é usado como fonte na formulação 2D. No estudo a respeito do comportamento dos campos 1D em profundidade na presença da anisotropia, verificamos nas componentes horizontais que suas curvas dentro de cada camada se assemelham a de um campo na presença de fontes, pois experimentam um aumento na amplitude; além de verificar o surgimento da componente normal Ez do campo, sem que haja uma densidade de corrente nesta direção. Com arbitrariedade na anisotropia queremos dizer que seus eixos principais podem assumir qualquer orientação em relação ao eixo de referência adotado para o problema; tal orientação é descrita sob três rotações consecutivas, chamadas de strike, dip e slant, que simulam inclinações bastante presentes na geologia dos ambientes terrestres. Verificamos que a anisotropia provoca alterações no comportamento das pseudo-seções de resistividades aparentes, interferindo na interpretação correta dos dados.

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Introduction: This study confirmed the absence of natural infection with Xenotropic murine leukemia virus-related virus (XMRV) or XMRV-related disease in human populations of the Brazilian Amazon basin. We demonstrated that 803 individuals of both sexes, who were residents of Belem in the Brazilian State of Pará, were not infected with XMRV. Methods: Individuals were divided into 4 subgroups: healthy individuals, individuals infected with human immunodeficiency virus, type 1 (HIV-1), individuals infected with human T-lymphotrophic virus, types 1 or 2 (HTLV-1/2), and individuals with prostate cancer. XMRV infection was investigated by nested PCR to detect the viral gag gene and by quantitative PCR to detect pol. Results: There was no amplification of either gag or pol segments from XRMV in any of the samples examined. Conclusions: This study supports the conclusions of the studies that eventually led to the retraction of the original study reporting the association between XMRV and human diseases.

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Acidentes relacionados ao transporte de petróleo constituem uma ameaça às zonas costeiras de todo o mundo, pois se trata de um evento ecologicamente desastroso podendo causar sérios danos ao meio ambiente. Na costa nordeste do Pará ocorre intenso fluxo de navios e balsas transportando petróleo e derivados, daí a necessidade de estabelecer estratégias de prevenção e gestão dos impactos ambientais ao derrame de óleo para elaboração de planos de emergência. O objetivo deste trabalho é gerar o mapa dos ambientes costeiros e o mapa de índice de sensibilidade ambiental ao derrame de óleo dos ambientes costeiros de uma porção da costa nordeste do Pará. A metodologia consistiu no processamento digital de imagens Landsat ETM+7, associadas aos dados do MDE do SRTM (shuttle radar topography mission) e aos dados de campo, em ambiente de SIG (sistema de informação geográfica). Os resultados permitiram o reconhecimento e a descrição de cinco unidades geomorfológicas e de ambientes sedimentares; identificação e hierarquização de nove índices de sensibilidade ambiental (ISA); além da geração do mapa de índice de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo. As técnicas de sensoriamento remoto e SIG mostraram ser importantes ferramentas no reconhecimento dos ambientes costeiros e geração dos mapas propostos.

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Uma espécie nova de Serrasalmidae, Tometes camunani, é descrita para as drenagens superiores da bacia do rio Trombetas, estado do Pará, Brasil. A espécie nova distingue-se dos congêneres pela presença de uma ligeira concavidade no neurocrânio na altura do frontal (vs. concavidade ausente, perfil dorsal do neurocrânio reto). Também pode ser adicionalmente distinguido dos seus congêneres por possuir dentes com a cúspide central mais alta e cume agudo (vs. cúspide central mais baixa e com cume arredondado em T. trilobatus), a boca terminal (vs. boca orientada para cima em T. lebaili), e 12-26 espinhos pré-pélvicos (vs. 0-9 em T. makue). A espécie nova é estritamente reofílica, como as demais espécies de Tometes, e ocorre exclusivamente nas zonas encachoeiradas dos rios de escudo, biótopos complexos, frágeis e ameaçados por ações antropogênicas. Uma chave de identificação para as espécies do grupo Myleus é apresentada.

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A retirada ou a substituição da vegetação ripária provoca uma alteração no ambiente físico, no fluxo sazonal e na qualidade química da água. Essas modificações podem causar a diminuição da riqueza pela extinção local de espécies. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do distúrbio da integridade ambiental sobre a riqueza e composição de espécies de Odonata adultos em córregos com diferentes níveis de conservação, na Bacia do Rio Suiá-Missu, Mato Grosso, Brasil. As modificações nos sistemas aquáticos afetaram a comunidade de Odonata, provavelmente devido às exigências ecofisiológicas e comportamentais relacionadas a adultos e larvas. Anisoptera, que necessitam de ambientes com maior incidência de sol devido ao tamanho do corpo, apresentaram maior riqueza de espécies em ambientes com menor cobertura vegetal. Por outro lado, os Zygoptera geralmente habitam riachos com cobertura vegetal mais densa, e por isso, apresentaram um decréscimo de sua riqueza em locais alterados, devido à maior entrada de luz e/ou variação do calor. Assim, para as duas subordens, as alterações ambientais não precisam ser severas para produzir modificações significativas na composição, indicando que os serviços ecossistêmicos poderiam ser perdidos, mesmo com alterações parciais do meio físico.

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Dados da razão isotópica de estrôncio foram obtidos a partir da análise de conchas de foraminíferos recuperadas dos depósitos terciários da Bacia de Pelotas visando o refinamento do arcabouço cronoestratigráfico dessa seção. Este artigo representa a primeira abordagem à obtenção de idades numéricas para esses estratos. A estratigrafia de isótopos de estrôncio permitiu a identificação de oito hiatos deposicionais na seção Eoceno-Plioceno, aqui classificados como desconformidade, além de uma seção condensada. O reconhecimento de hiatos deposicionais representa um importante avanço, considerando a baixa resolução cronoestratigráfica da seção cenozóica da Bacia de Pelotas. Além disso, foi identificado um substancial aumento na taxa de sedimentação na seção neomiocênica. Tendências gerais de paleotemperatura e produtividade foram identificadas com base em dados das razões isotópicas de oxigênio e carbono da seção Oligoceno-Mioceno. Essas tendências são coerentes com eventos globais, evidenciando as condições ambientais durante a sedimentação.

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A Formação Nobres representa a última deposição carbonática neoproterozoica do Grupo Araras, na porção sudoeste da Faixa Paraguai Norte. Estudos faciológicos e estratigráficos em afloramentos na região de Cáceres, no estado do Mato Grosso, subdividiram a Formação Nobres em: membro inferior, composto de dolomitos finos, dolopackstones intraclásticos, dolomitos arenosos, estromatólitos estratiformes e moldes evaporíticos, interpretados como depósitos de planície de maré/sabkha; e membro superior, composto por dolomitos finos, arenitos dolomíticos, estromatólitos estratiformes a dômicos e rugosos e moldes evaporíticos, além de arenitos e pelitos interpretados como depósitos de planície de maré mista. O empilhamento destes depósitos de até 200 m de espessura é composto por ciclos métricos de raseamento/salinidade ascendente relacionado a um clima árido. Os ciclos de perimaré também sugerem geração contínua e recorrente de espaço de acomodação provavelmente ligado à subsidência tectônica. O influxo de sedimentos siliciclásticos no final da deposição da Formação Nobres inibiu a sedimentação carbonática e é atribuída ao soerguimento de áreas-fontes ligado ao início do fechamento do Oceano Clymene, durante a colisão Pampeana-Araguaia, no limite Neoproterozoico-Cambriano.

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Capas carbonáticas se traduzem num dos mais importantes depósitos relacionados ao final das glaciações globais neoproterozóicas. Na região de Tangará da Serra, margem sul do Cráton Amazônico, foi descrita uma sucessão carbonática neoproterozóica de aproximadamente 20 m de espessura que inclui o topo da Formação Mirassol d'Oeste e a base da Formação Guia, respectivamente as capas dolomítica e calcária da base do Grupo Araras. A capa dolomítica é composta por dolograisntones peloidais rosados com laminação plano paralela e truncamentos de baixo ângulo, interpretados como registros de uma plataforma rasa a moderadamente profunda. A capa calcária consiste em siltitos maciços e laminados e calcários finos cristalinos com acamamento de megamarcas onduladas, interpretados como depósitos de plataforma mista moderadamente profunda dominada por ondas. Calcários finos cristalinos com laminação ondulada/marcas onduladas e leques de cristais (pseudomorfos de aragonita) intercalados com folhelhos foram interpretados como depósitos de plataforma profunda e supersaturada em CaCO3. Calcários com estruturas de escorregamento (slump), laminações convolutas e falhas sin-sedimentares caracterizam depósitos de talude e diques neptunianos, preenchidos por brechas calcárias, e camadas deformadas isoladas sugerem atividade sísmica durante a sedimentação. A sucessão carbonática de Tangará da Serra estende a ocorrência de capas carbonáticas no sul do Cráton Amazônico e corrobora com a presença de uma extensa plataforma carbonática formada durante a transgressão após a glaciação Puga correlata ao evento Marinoano.

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OBJETIVOS: Com o intuito de avaliar os efeitos de mudanças na integridade ambiental sobre os indivíduos da comunidade de Odonata da sub-bacia do rio Borecaia, testamos a hipótese de que a riqueza de Anisoptera seria afetada positivamente pela remoção da vegetação; por outro lado, a riqueza Zygoptera seria prejudicada em virtude de suas necessidades ecofisiológicas; MÉTODOS: Selecionamos 10 riachos de ordens similares, seis classificados como preservados e quatro como alterados. Riachos classificados como preservados apresentaram valores do Índice valores de Integridade Habitat (HII) acima de 0.70 e mata continua nas duas margens com uma largura mínima de 70 metros. Cada ponto foi amostrado três vezes em dias diferentes. O efeito de remoção de vegetação sobre a riqueza foi avaliada utilizando Jackknife de primeira ordem; RESULTADOS: A diminuição da integridade física (mensurada com o IIH) dos córregos não exerceu efeito significativo sobre a riqueza estimada para a Ordem Odonata. Porém, a riqueza estimada de Anisoptera apresentou uma relação inversa com a integridade (r2 = 0.485; p = 0.025), mostrando que com o aumento da integridade houve uma redução na sua riqueza de espécies; DISCUSSÃO: Como um padrão geral, Anisoptera apresenta maiores valores de riqueza em locais alterados; por outro lado, Zygoptera apresenta maiores valores em preservados. Devido suas restrições ecofisiologicas Odonata apresentou uma grande variação na sua composição e riqueza de espécie entre os dois tipos de ambientes, isso reforça o potencial da ordem em estudos de monitoramento ambiental e também mostra que Zygoptera será mais afetada pelas transformações de habitat. No entanto, futuros estudos incluindo mais amostras e diferentes córregos são necessários para confirmar este padrão sendo uma linha de pesquisa interessante para trabalhos futuros.

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Características ambientais e distâncias espaciais entre os locais foram utilizadas para explicar a distribuição das espécies no ambiente, através das predições da teoria Neutra (espaço) e teoria do Nicho (ambiente). Foram avaliados os efeitos de fatores geográficos e ambientais sobre a distribuição de larvas de Odonata ao longo da Bacia do Rio Suiá-Missu, no estado de Mato Grosso. Nós testamos a hipótese de que (1) o ambiente é o principal fator de estruturação da comunidade devido às suas exigências ecofisiológicas; e (2) o padrão, se presente, é mais expressivo para Zygoptera. As amostras foram feitas em 12 locais na Bacia do Rio Suiá-Missu, em três campanhas (2007/2008), com um total de 1.382 larvas de Odonata, composta por 10 famílias, 51 gêneros e 100 morfoespécies. Os Anisoptera foram mais abundantes que Zygoptera, que compreende 81% de todas as amostras. O ambiente afetou Zygoptera (R = 0,291; p = 0,007) e foi o principal fator de estruturação da assembléia. Assim, a teoria do nicho foi confirmada. A ausência deste efeito sobre Anisoptera pode ser devido às adaptações ecofisiológicos que lhes permitem ocupar diferentes habitats. Larvas de Zygoptera são indicadores de mudanças na estrutura do habitat. Os efeitos das variáveis ambientais sobre a ecologia das larvas enfatizam a forte relação entre esses organismos e integridade ambiental.

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Cytogenetic studies were carried out on samples of Parapteronotus hasemani, Sternarchogiton preto and Sternarchorhamphus muelleri (Apteronotidae, Gymnotiformes) from the Amazon basin. The first two species exhibited both a 2n = 52 karyotype, but differed in their karyotypic formulae, distribution of constitutive heterochromatin, and chromosomal location of the NOR. The third species, Sternarchorhamphus muelleri, was found to have a 2n = 32 karyotype. In all three species the DAPI and chromomycin A3 staining results were consistent with the C-banding results and nucleolar organizer region (NOR) localization. The 18S rDNA probe confirmed that there was only one pair of ribosomal DNA cistron bearers per species. The telomeric probe did not reveal interstitial telomeric sequences (ITS). The karyotypic differences among these species can be used for taxonomic identification. These data will be useful in future studies of these fishes and help understanding the phylogenetic relationships and chromosomal evolution of the Apteronotidae.

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Espécies de Eigenmannia estão amplamente distribuídas na região Neotropical, com oito espécies válidas atualmente reconhecidas. Populações de Eigenmannia de três localidades do leste da Amazônia foram investigadas usando técnicas citogenéticas e morfológicas, revelando dois táxons designados aqui comoEigenmannia sp. "A" e Eigenmannia sp. "B". As espécies diferem em três caracteres morfométricos, dois merísticos e um osteológico. Eigenmannia sp. "A" apresenta 2n = 34 (22 m/sm+12st/a) e Eigenmannia sp. "B" apresenta 2n = 38 (14 m/sm+24st/a) e cromossomos sexuais de diferenciação simples, do tipo XX/XY. Em ambas espécies a Heterocromatina Constitutiva (HC) rica em bases A-T está distribuída na região centromérica de todos os cromossomos. Eigenmannia sp. "B" também apresenta blocos de HC na região intersticial dos pares cromossômicos 8, 9 e X que coraram positivamente para CMA3, indicando regiões ricas em G-C. A NOR está localizada no braço curto do par 17 em Eigenmannia sp. "A" e no braço curto do par 14 em Eigenmannia sp. "B". FISH com sondas de rDNA hibridizaram em regiões de tamanhos diferentes entre os homólogos, sugerindo heteromorfismo. A diferenciação do cromossomo X em Eigenmannia sp. "B" pode ser o resultado de amplificação de sequências repetitivas de DNA.

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Uma espécie nova de Ituglanis é descrita da bacia do rio Tocantins, Pará, Brasil. Ituglanis ina, espécie nova, é facilmente diferenciada das congêneres por apresentar uma barra vertical escura sobre a base dos raios da nadadeira caudal (vs. sem barras na base da nadadeira caudal); e por apresentar linha lateral seguida por uma linha de diminutos neuromastos até a região do flanco, abaixo da nadadeira dorsal, ou até o pedúnculo caudal (vs. sem neuromastos após a linha lateral). Ituglanis ina distingue-se, também, por uma combinação de caracteres relacionados ao padrão de coloração e morfologia. Comentários sobre o relacionamento das espécies e grupos de espécies de Ituglanis são apresentados.

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Uma nova espécie de hilídeo do gênero Scinax é descrita e ilustrada. O novo táxon foi encontrado na Amazonia, região norte do Brasil, municípios de Maués e Careiro da Várzea, Estado do Amazonas. A nova espécie é caracterizada pelo tamanho moderado (machas com media de comprimento rostro-cloacal de 36.3mm); corpo robusto; mancha axiliar e inguinal grande, laranja bordeada de preto; e saco vocal bilobado. Essa nova espécie foi encontrada em floresta primária e secondária sobre ramos de arbustos e árvores sobre ou próximo a poças permanentes ou áreas alagadas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)