1000 resultados para Mistura de agrotóxicos
Resumo:
Neves, W.S; Freitas, L.G.; Coutinho, M.M.; Giaretta-Dallemole, R.; Fabry, C.F.S.; Dhingra, O.D. & Ferraz, S. Atividade nematicida de extratos botânicos de pimenta malagueta (Capsicum frutescens), mostarda (Brassica campestris) e alho (Allium sativum) sobre o nematóide das galhas, Meloidogyne javanica, em casa de vegetação. Summa Phytopathologica, v.35, n.4, p.255-261, 2009 O experimento teve como objetivo avaliar a atividade nematicida de extratos botânicos dos frutos de pimenta malagueta (Capsicum frutescens), plantas de mostarda (Brassica campestris), de bulbos de alho (Allium sativum) e óleo de mostarda sobre o nematóide das galhas, Meloidogyne javanica, em tomateiro em casa de vegetação e posteriormente comparar os extratos que apresentassem maior redução de número de galhas e de ovos com dois produtos à base de capsaicina, capsainóides e alil isotiocianato. Uma mistura peneirada de solo e areia na proporção 1:1 (v:v) foi colocada em vasos de plástico e infestada com 4000 ovos de M. javanica. Quatro dias após 20 mL de cada extrato, na concentração de 1000 ppm, foram espalhados sobre o solo. Apenas água foi derramada sobre o solo infestado no tratamento testemunha. Mudas de tomate com 20 dias de idade foram transplantadas quatro dias após a colocação dos extratos ao solo. Após quarenta e cinco dias avaliou-se o número de ovos e o número de galhas do sistema radicular de cada planta. Os extratos clorofórmico e cetônico de pimenta malagueta e o óleo de mostarda apresentaram melhor controle do nematóide, diferindo estatisticamente da testemunha quanto ao número de galhas. Porém, somente o óleo de mostarda reduziu significativamente o número de ovos quando comparado com a testemunha. Os extratos cetônico e clorofórmico de pimenta e o óleo de mostarda reduziram em 34,5%, 40,4% e 99,9% o número de galhas, respectivamente e o óleo de mostarda reduziu em 99,9% o número de ovos. No experimento seguinte foram avaliados o extrato clorofórmico de pimenta, o óleo de mostarda, o produto comercial Champon® e um produto em desenvolvimento na UFV, chamado DS, a base de capsaicina, capsainóides e alil isotiocianato em diferentes concentrações. Os produtos Champon® e DS e o óleo de mostarda reduziram o número de ovos e galhas quando comparados à testemunha em todas as concentrações testadas. O extrato de pimenta apresentou o melhor resultado na concentração de 400 ppm, reduzindo o número de ovos e galhas em relação à testemunha, porém esse foi bem maior quando comparado com os demais produtos testados.
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As condições de crescimento e os requerimentos nutricionais de Arthrobotrys oligospora, um fungo nematófago, foram investigados em meio líquido. O organismo foi incubado em meio sintético, a 30º C e em cultura estacionária. O perfil da curva de crescimento do fungo ajustou-se a uma equação de 3º grau, mesmo após 15 dias de incubação. A temperatura e o pH ótimos para produção de micélio foram observados a 25º C e pH 5,0, respectivamente. Contudo, não foram observadas diferenças significativas entre a produção de biomassa nas temperaturas de 25º C e 30º C ou pH 5.0 e 6.0. Várias fontes de carbono foram utilizadas pelo fungo, porém a maior produção de biomassa foi verificada com maltose e sacarose. Das fontes de nitrogênio testadas, várias proteínas (triptona, extrato de levedura, caseína, peptona e casaminoácidos) e fontes inorgânicas (nitrato de sódio e cloreto de amônio) estimularam a maior produção de biomassa. Das várias vitaminas experimentadas, o crescimento do fungo aumentou 2,2 vezes com riboflavina e 2,3 vezes com a mistura biotina e tiamina em relação ao controle, sem vitamina. De modo geral, constatou-se, após o período de incubação, que o pH inicial do meio de cultura pode aumentar até 8,4. Estes resultados sugerem que as variáveis estudadas podem ter papel importante no crescimento do organismo no solo.
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Foi avaliado o desenvolvimento da ferrugem asiática e da produtividade da cultura da soja em razão de pulverizações fungicidas realizadas em diferentes estádios fenológicos da cultura. Os tratamentos consistiram na pulverização da mistura fungicida piraclostrobina + epoxiconazole no estádio fenológico V10 e R2; R2 e R5.2; apenas em R2; sem pulverização (testemunha). Os valores da AACPD total (área abaixo da curva de progresso da doença) e da produtividade da cultura da soja nos tratamentos com pulverização fungicida foram superiores ao tratamento testemunha. Até o 117º dia após a emergência das plantas, a aplicação de fungicida em V10 e R2 promoveu maior controle da ferrugem. Os resultados evidenciaram que a pulverização fungicida contra P. pachyrhizi é indispensável para diminuir as perdas na produtividade provocadas pela doença e que, em algumas situações, apenas uma pulverização fungicida no estádio R2 pode reduzir perdas significativas na produtividade.
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As doenças pós-colheita podem ser responsáveis por perdas tiabendazol (10 mg.L-1) e imazalil (1 mg.L-1). Frutos tratados com significativas ao citricultor. Este trabalho objetivou: a) caracterizar imazalil apresentaram a menor incidência (5,4%) de doenças pós-as doenças pós-colheita em laranjas 'Pêra' provenientes de cultivo colheita, enquanto que frutos provenientes de pomares orgânicos orgânico e convencional, com ou sem tratamento pós-colheita com apresentaram a maior incidência (25,2%). As principais doenças pósimazalil, comercializadas na CEAGESP; e b) detectar a presença de colheita foram o bolor verde em frutos produzidos em sistema isolados de Penicillium digitatum resistentes a fungicidas em frutos convencional e as podridões pedunculares de lasiodiplodia e de com bolor verde. Frutos permaneceram em câmara úmida por 24 phomopsis em frutos orgânicos. A frequência relativa de isolados de horas, e por mais 13 dias a 25 ºC e 85% de UR. A incidência de P. digitatum resistentes ao fungicida tiabendazol foi menor em frutos doenças foi avaliada visualmente a cada 2-3 dias. A presença de P. orgânicos, enquanto a frequência de isolados de P. digitatum resistentes digitatum resistente a fungicidas foi avaliada em função do crescimento ao imazalil e à mistura tiabendazol+imazalil foi maior em frutos que micelial em meio batata-dextrose-ágar acrescido dos fungicidas receberam tratamento pós-colheita com imazalil.
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A ocorrência de doenças foliares na cultura do arroz irrigado pode reduzir o rendimento e comprometer a qualidade do grão. O objetivo do trabalho foi quantificar a resposta ao número de aplicações de fungicida, na intensidade de doenças foliares, produtividade, massa de mil grãos e grãos manchados em arroz irrigado. Os experimentos foram conduzidos com o cultivar SCS 116 Satoru nas safras 2011/12 e 2012/13, no município de Rio do Oeste, Alto Vale do Itajaí, estado Santa Catarina. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos constituídos de aplicações de mistura de fungicidas triazol (difenoconazole) e estrobilurina (azoxistrobina), sendo uma aplicação em final de perfilhamento (V8), duas aplicações (V8 + R0, iniciação da panícula), três aplicações (V8 + R0 + R2, emborrachamento), quatro aplicações (V8 + R0 + R2 + R4, floração), cinco aplicações (V8 + R0 + R2 + R4 + R6, grão leitoso) e um tratamento (testemunha) sem aplicação. Antes de cada aplicação foi determinada a incidência e a severidade das doenças foliares. Nas duas safras as doenças foliares predominantes foram brusone, mancha parda e escaldadura. O aumento de uma até cinco aplicações de fungicida apresenta resposta significativa na redução da intensidade das doenças foliares, com incremento médio de 19,5%, 30%, 70,3%, 86,6% e 100,8% na produtividade, 0,2%, 13,7%, 28,5%, 41,3% e 54% na massa de mil grãos e redução de 22%, 31,8%, 44,1%, 75,9% e 168,5% de grãos manchados, em relação à testemunha.
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RESUMO Uma das mais importantes doenças que atacam o melão (Cucumis melo L.), é o Crestamento Gomoso do Caule, causada pelo fungo Didymella bryoniae que é altamente agressivo em condições de temperatura e umidade elevadas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de fungicidas associados a inseticidas no controle do crestamento gomoso do caule do meloeiro em condições de campo naturalmente infestado. O trabalho foi realizado em dois ensaios, sendo que no ensaio I, foi utilizada a cultivar Eldorado 300, com os tratamentos de inseticidas seletivos e não seletivos em mistura com fungicidas. Para o ensaio II, foi utilizado o híbrido Hibrix, com parte dos mesmos tratamentos do ensaio I. De acordo com os resultados, os tratamentos sem fungicida e as misturas de fungicida, inseticida seletivo e não seletivo com o uso de monitoramento de pragas e doenças, apresentaram níveis elevados de incidência do crestamento gomoso do caule do meloeiro e valores inferiores de produtividade de frutos. Ao contrario foi observado para os tratamentos com fungicida ou a mistura de fungicida com inseticida, mostraram maior eficiência no controle da doença, resultando em maiores índices produtivos.
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RESUMO As doenças foliares do arroz podem comprometer o enchimento e a maturação dos grãos por acelerar a sua secagem e, consequentemente, reduzir o rendimento industrial. O uso de fungicida tem o potencial de reduzir os danos das doenças foliares da cultura e aumentar o rendimento industrial. O objetivo deste trabalho foi avaliar o número de aplicação de fungicida em diferentes estádios fenológicos no controle de doenças foliares para o patossistema múltiplo (brusone, mancha parda e escaldadura) e sua relação com o rendimento industrial (rendimento de benefício, grãos inteiros e grãos quebrados). Os experimentos foram conduzidos nas safras agrícolas 2011/12 e 2012/13 no município de Rio do Oeste, localizado no Alto Vale do Itajaí, estado de Santa Catarina. Nos experimentos foi utilizada a cultivar SCS 116 Satoru. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos constituídos de aplicações de mistura de fungicida difenoconazol e azoxistrobina, sendo um dos tratamentos (testemunha) sem aplicação. As aplicações de fungicidas foram feita no estádio vegetativo V8 e nos reprodutivos R0, R2, R4 e R6. A colheita foi de forma manual, colhendo-se 2m2 da área central de cada parcela. Uma, duas, três, quatro e cinco aplicações de fungicida apresentaram incremento médio em relação á testemunha nas duas safras, de 6%, 7,2%, 13,1%, 17,4% e 19,2% no rendimento debenefício,14,6%, 28,5%, 36,1%, 45% e 48,7% para grãos inteiros e reduziu o percentual de grãos quebrados em 4,4%, 13,2%, 21,7%, 35% e 41,4,1%, respectivamente.
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Este experimento foi instalado com o objetivo de estudar os parâmetros morfológicos nas avaliações da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis produzidas em diferentes tamanhos de tubetes. O substrato utilizado foi uma mistura de 80% de composto orgânico (CO) e de 20% de moinha de carvão (MC), adubados com a presença e ausência dos elementos N, P e K. Como embalagens foram utilizados quatro tamanhos de tubetes de plástico rígido, com volumes de 50, 110, 200 e 280 cm³. A adoção da altura e da relação altura/peso de matéria seca da parte aérea deve ser considerada, por terem sido estes os parâmetros que apresentaram boa contribuição relativa à qualidade das mudas, sem contudo ser um processo destrutivo. A adoção somente da altura para estimar a qualidade de mudas, aos 90 dias de idade no tubete de 110 cm³ de volume, poderá ser utilizada por apresentar boa contribuição relativa e por ser um parâmetro de fácil determinação e não ser um método destrutivo, além de sua medição ser muito fácil.
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As técnicas usuais empregadas no processamento de materiais herborizados são limitantes porque não permitem reproduzir um laminário permanente e porque o registro dos resultados é temporário. Em estudos de anatomia aplicada à taxonomia, muitas vezes, é necessário utilizar exsicatas. Este trabalho teve como objetivo testar a utilização de metacrilato (Historesin, Leica) na preparação e inclusão de material herborizado, visando a obtenção de laminário permanente. Foram utilizadas folhas de plantas herborizadas do gênero Senecio Tourn. ex L. (Asteraceae), previamente reidratadas em H2O e armazenadas em etanol 70%. As amostras foram desidratadas em série etanólica e submetidas à (1v:1v) mistura de AE 95% e resina pura. Durante a infiltração, com resina pura, o material foi submetido a vácuo durante 72 horas. Os blocos foram cortados em micrótomo de avanço automático, com navalhas de aço descartáveis, e os cortes foram corados com azul-de-toluidina (pH 4,0). As lâminas foram montadas em Permount. O laminário permanente obtido apresentou qualidade superior à dos produzidos pelas técnicas usuais, pois foi possível obter cortes seriados, com espessura determinada. Essa técnica possibilitou otimizar a obtenção de cortes, a partir de pequenos fragmentos de exsicatas.
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O experimento foi instalado com o objetivo de estudar o crescimento de mudas de Eucalyptus grandis produzidas em diferentes tamanhos de tubetes e fertilização N-P-K. O substrato utilizado foi uma mistura de 80% de composto orgânico (CO) e de 20% de moinha de carvão (MC), adubados com a presença e ausência dos elementos N, P e K. Como embalagens foram utilizados quatro tamanhos de tubetes de plástico rígido, com volumes de 50, 110, 200 e 280 cm³. Os volumes dos tubetes devem ser considerados para produção de mudas de Eucalyptus grandis. Apesar de os melhores crescimentos terem sido obtidos nos maiores tubetes, estes não devem ser utilizados, uma vez que as alturas das mudas estão acima das tecnicamente ótimas para o plantio, além de o custo de produção ser onerado. Aos 60 dias de idade as mudas ainda estão pequenas e bastante tenras, sem o endurecimento adequado para o plantio no campo. Aos 120 dias após a semeadura a restrição ao crescimento das raízes e da altura das mudas é afetada, mesmo nos tubetes de maiores volumes, não sendo essa a idade indicada. O tubete de 110 cm³ de volume deve ser considerado para mudas com 90 dias de idade.
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Doses crescentes de fertilizante de liberação controlada (FLC) foram comparadas com fertilização convencional e tratamento sem fertilização. Estes tratamentos foram testados em mudas das pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo), Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. caribaea, da secundária inicial Peltophorum dubium (canafístula) e da clímax Calycophyllum spruceanum (mulateiro), as quais cresceram em casa de vegetação. As mudas foram cultivadas em tubetes de 50 cm³ de capacidade, tendo como substrato uma mistura contendo 50% de húmus de minhoca, 30% de casca de eucalipto decomposta e 20% de casca de arroz carbonizada, em base volumétrica. Aos 125 dias após a semeadura, as mudas de G. ulmifolia, E. grandis e P. dubium submetidas à fertilização convencional apresentaram maior crescimento em altura e biomassa seca da parte aérea comparados aos dos tratamentos que receberam FLC. Contudo, para estas espécies, a biomassa seca da raiz das mudas submetidas ao tratamento convencional foram semelhantes à das mudas produzidas com as duas maiores doses de FLC (4,28 e 6, 42 kg/m³ de substrato), e a razão entre raiz e parte aérea foi maior para a dose de 6,42 kg/m³ (FLC), comparada à do tratamento convencional para as duas primeiras espécies. O Calycophyllum spruceanum e o Pinus caribaea var. caribaea tiveram pequeno desenvolvimento em todos os tratamentos, aos 125 dias.
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O objetivo deste estudo foi testar diversas doses e fontes de adubo para verificar o crescimento de mudas de cinco espécies arbóreas nativas. As espécies utilizadas foram as pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo) e Croton floribundus (capixingui), as secundárias iniciais Peltophorum dubium (canafístula) e Gallesia integrifolia (pau-d'alho) e a clímax Myroxylon peruiferum (cabreúva). Os tratamentos consistiram principalmente na utilização de adubo de liberação controlada (ALC, 19-06-10, N-P2O5-K2O) de maneira pura ou em mistura com adubo em pó (AP, 14-16-18), ou AP mais adubação de cobertura periódica (ACP, 19-06-20), comparados com adubação convencional (adubação de base mais adubação de cobertura com sulfato de amônio e cloreto de potássio) e testemunha (sem adubação). O substrato utilizado foi composto por 60% de húmus de minhoca, 30% de casca de arroz carbonizada e 10% de terra de subsolo, em base volumétrica. O recipiente que comportou o substrato foi o tubete de polipropileno de 50 cm³ de capacidade. Entre os tratamentos que produziram mudas de boa qualidade ao final do experimento, para cada espécie, aqueles com doses de 3,2 e 4,8 kg de adubo de liberação controlada por metro cúbico de substrato foram comuns a todas as espécies e, adicionalmente, resultaram em dimensões apropriadas para plantio no campo em menor tempo do que os outros tratamentos.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho de mudas da espécie angico-branco (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan), em condições diferenciadas de disponibilidade de fósforo no solo e de saturação por bases. Os tratamentos foram representados por um fatorial de seis níveis de P (0, 100, 200, 300, 400 e 500 mg/dm³) por cinco níveis de saturação por bases (original = 24, 40, 50, 60 e 70%), sendo dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com cinco repetições. Aos 170 dias após a semeadura, foram feitas medições de altura e diâmetro do coleto de todas as plantas, as quais foram colhidas, separadas em raiz e parte aérea e postas a secar para obtenção do peso de matéria seca. A adição da mistura corretiva ao substrato não apresentou resposta significativa por parte da espécie estudada. Essa falta de resposta pode estar relacionada ao fato de que os teores de Ca (0,9 cmol c/dm³) e de Mg (0,4 cmol c/dm³) contidos no solo utilizado tenham sido suficientes para suprir as necessidades das plantas nessa fase. No entanto, observou-se que o angico-branco responde positivamente à aplicação de P. Considerando-se a saturação por bases de 40 e 60%, as doses de P que proporcionaram 90% de produção máxima, com base na produção de matéria seca da parte aérea, foram de 127 e 126 mg/dm³, respectivamente. De acordo com o modelo ajustado para P recuperado, em função do P adicionado, a dose que proporcionará essa disponibilidade de fósforo aos 170 dias é de 976,2 mg/dm³ para V=40% e de 1.277,3 mg/dm³ para V=60%. O nível crítico de P no solo, pelo extrator Mehlich-1, foi de 13,88 mg/dm³ (V=40%) e de 12,87 mg/dm³ (V=60%) e na parte aérea, de 0,14 dag/kg (V=40%) e de 0,12 dag/kg (V=60%).
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da extração da madeira de seis espécies, quatro nativas (candeia, cedro, cerejeira e jacarandá-caviúna) e duas exóticas (E. citriodora e E. gumifera), em diferentes solventes, na resistência ao apodrecimento causado pelo fungo da podridão-parda Gloeophyllum trabeum. O material foi ensaiado na forma de serragem, em face da maior facilidade para os procedimentos de extração. Dentre os resultados, pode-se destacar a baixa perda de massa ocorrida na madeira de cedro (Cedrela fissilis), evidenciando sua elevada resistência natural ao fungo testado e, ainda, à incapacidade dos solventes utilizados na retirada de compostos que conferem resistência ao apodrecimento. As madeiras de candeia (Vanillosmopsis erythropappa), cerejeira (Amburana cearensis), jacarandá-caviúna (Machaerium scleroxylon) e de eucaliptos (Corymbia citriodora e Eucalyptus gummifera) também apresentaram elevada resistência natural, em função da baixa perda de massa ocorrida, quando expostas ao fungo G. trabeum. Essas madeiras, quando totalmente extraídas, apresentaram elevados valores de perda de massa. No que diz respeito ao material extraído por diferentes solventes de forma isolada, observou-se, na candeia, que o solvente mais eficiente na retirada de substâncias que conferem resistência ao apodrecimento foi o diclorometano. Com relação ao cedro, o mais eficiente foi o metanol. Na cerejeira, por meio da mistura de etanol/tolueno retiraram-se mais substâncias, ao passo que no jacarandá-caviúna foi o metanol. Nas madeiras de eucaliptos, o metanol foi mais eficiente na retirada de componentes tóxicos ao fungo utilizado neste estudo, devendo destacar ainda, no E. gummifera, a eficiência da água quente na retirada de tais compostos. No C. citriodora, os valores de perda de massa, em razão das extrações em água fria, em água quente, em diclorometano e ao natural (não-extraída), foram muito baixos.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento mecânico da mistura de um solo residual jovem de textura predominantemente arenosa reforçado com fibras de polipropileno, com vistas à aplicação em estradas florestais. Como ponto de partida, determinou-se, mediante os resultados de ensaios de compressão não-confinada, realizados em corpos-de-prova compactados na energia do ensaio Proctor Normal, que o quantitativo de 0,75% de fibras com 20 mm de comprimento foi a combinação responsável pelo maior ganho de resistência. Com a mistura solo-fibra composta por essa combinação, foram realizados ensaios triaxiais do tipo CID/Sat em corpos-de-prova compactados na energia anteriormente referida. Através desta pesquisa, foi possível avaliar: (i) a influência da variação da umidade nos parâmetros de resistência mecânica do solo e das misturas solo-fibra e (ii) a influência das fibras nos parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo em estudo. Analisando os resultados, pôde-se concluir que o uso de fibras de polipropileno promoveu um ganho da ordem de 110% na resistência à compressão não-confinada e de 560% na coesão de intercepto do solo estudado.