980 resultados para Miguel Reale


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Para os que vivemos estes tempos do presente, a memória do passado é tão importante quanto o sonho do futuro. Devemos saber de onde viemos, para termos a certeza de para onde queremos ir. Este livro, que nasce de uma feliz associação de vontades comuns de um número significativo de instituições de São Miguel de Machede, apresenta-se como um simples, mas sincero, contributo para a preservação da nossa memória, particularmente, nos mais jovens, que são aqueles que a terão que transportar para o futuro.

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O Jogo da Bola do Aro é um fragmento de identidade da comunidade de São Miguel de Machede que chegou até aos nossos dias. Em 1998, um grupo de uma dezena de jovens – coordenados pelo jovem Nuno Mendes, no âmbito de um projeto de Ocupação dos Tempos Livres na Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário - iniciou um projeto de recolha de informação, no sentido de ser possível o conhecimento, a preservação e eventual divulgação deste jogo. Entretanto, o jovem Nuno Mendes percorreu, com brilhantismo, o percurso académico que o haveria de tornar em Licenciado pela Universidade de Coimbra. O Jogo da Bola do Aro acompanhou-o sempre, e na primeira oportunidade que o jovem micaelense teve, tornou esta importante peça do património micaelense num objeto de investigação científica. O atual livro não se resume a uma mensagem. Representa um percurso de uma década, no qual um micaelense presta um notável contributo ao Património e à Cultura da comunidade de São Miguel de Machede.

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La importancia del Sector Informal en la economía y en especial, la importancia de la micro, pequeña y mediana empresa para generar ingresos, empleos y más oportunidades a las familias de bajos ingresos ha sido reconocida por instituciones gubernamentales y no gubernamentales, es por ello que el principal objetivo de este trabajo fue conocer el Impacto Financiero en la micro y pequeña empresa de los mercados Nº3 y 4 de la ciudad de San Miguel, determinando su situación actual, pues pasa por un momento difícil en su historia, a causa de la decisión gubernamental de dolarizar la economía del país; este acontecimiento ha marcado para siempre las transacciones económicas de la microempresa, ya que está experimentando cambios radicales y bruscos desconocidos para los microempresarios; además, saber cuánto ha afectado a la comercialización de productos en el interior de dichos mercados, y para ello se realizó un diagnóstico en el cual se determinan las principales áreas en las cuales estos microempresarios. La metodología utilizada en esta investigación son entrevistas dirigidas a personas conocedoras del tema, así como también encuestas dirigidas a los microempresarios apoyadas por formas de recolección cuantitativas como son la observación directa e indirecta. Los resultados obtenidos de dicho diagnóstico se detalla que las principales áreas en que los microempresarios se sienten afectados son: menor cantidad de circulante, menor compra-venta, el redondeo, la falsificación, el mezclar ambas monedas y la poca aceptación del dólar. Además se concluye que la dolarización ha sido un problema y no una solución, y no se realizó un estudio de factibilidad en el campo para verificar su impacto financiero, que los vendedores tienen un arraigo a la moneda Nacional el colón y aunado a ésto su bajo nivel académico, además de que es necesario que el Gobierno tome acciones financieras preventivas que ayuden a los Microempresarios; es después de esto que se dan unas recomendaciones: que se realicen estudios de factibilidad en el subsector de la microempresa de cualquier decisión que se tome y lo afecte, que el Gobierno tome la decisión de unificar la moneda ya sea eliminando el dólar o el colón, que el gobierno forme organizaciones que asesoren en cuanto a la adminstración de los negocios. Como un aporte del grupo se propone un programa de capacitación dirigida a los microempresarios indistintamente de su nivel académico o edad el cual será impartido por capacitadores contratados por la Administración de Mercados y cuyo fin será ayudar al microempresario a salir adelante comprendiendo el uso de este nuevo sistema monetario.

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São Miguel de Machede é uma freguesia rural do concelho de Évora que tem cerca de um milhar de habitantes. Os micaelenses, cada vez mais idosos, apresentam uma baixa taxa de escolarização formal, hábitos de leitura quase inexistentes e uma relação infiel com a educação, qualquer que seja a modalidade. É neste, infelizmente vulgar, contexto alentejano, que nasce, em Março de 1998, uma Escola Comunitária. Entendida e vivida como espaço e tempo de aprendizagem informal, descontraída e lúdica, a Escola Comunitária da Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário, tem desenvolvido atividades com conteúdo educativo que vão desde a alfabetização de adultos (onde se aplica o método de Paulo Freire, devidamente contextualizado) até às visitas de estudo, não esquecendo as palestras, onde se fala de tudo ou quase tudo. É esta pequena história sobre a educação comunitária que a comunicação descreve nas linhas que a compõem.

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Na presente comunicação apresenta-se a caminhada que se fez, no sentido da promoção do bem-estar de uma pequena comunidade rural do Alentejo, na qual, um conjunto de cidadãos entendeu assumir a educação como um vetor fundamental no combate à exclusão e desertificação.

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A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede é uma Escola! A afirmação parece uma redundância mas não é. Na realidade, desde Março de 1998 que na vila de S. Miguel de Machede (concelho de Évora), no seio de uma associação de desenvolvimento comunitário chamada SUÃO, existe uma preocupação fundamental: preservar e valorizar o património mais valioso e cada vez mais reduzido do Alentejo rural: as pessoas. Como é que se preserva e valoriza o património humano senão através da Educação? A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede assenta num modelo de desenvolvimento curricular baseado no modelo PADéCA – Programa de Auxílio ao Desenvolvimento da Capacidade de Aprender e tem vindo a promover atividades educativas nas mais diversas áreas. Um dos seus projetos mais emblemáticos será talvez a Biblioteca Comunitária, através da qual, praticamente todas as cerca de 250 famílias de S. Miguel de Machede recebem, diária, gratuita e domiciliarmente um jornal diário, há mais de um ano, consecutivamente. No entanto, outras atividades têm preenchido os dias e as noites de muitos habitantes da nossa vila. Com o Grupo de Teatro, o Cante Alentejano e no meio das exposições do Museu Comunitário, vai-se fazendo o Jornal Comunitário. Nos intervalos de tudo isto assegura-se o funcionamento do Gabinete da Papelada. Porquê tudo isto? Fundamentalmente, para sermos felizes na nossa terra e para aprendermos. Aprendermos a viver uns com os outros; aprendermos coisas de outras terras e de outras gentes; aprendermos a aprender ao longo da nossa vida. Porque não há coisa que nos dê mais Felicidade que aprendermos com os nossos amigos e família coisas que nos dão prazer à vida.

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São Miguel de Machede é uma pequena freguesia do concelho de Évora, onde habitam, atualmente, cerca de mil habitantes e onde se desenvolve, desde 1998, um projeto de desenvolvimento local, que assumiu, desde o início, a Educação – entendida como um processo integrado, formal e não formal, de qualificar uma comunidade, tornando-a capaz de sobreviver no território e na época em que existe – como eixo estruturante da(s) intervenção(ões) produzida(s). Assente no PADéCA e na arquitetura conceptual vygotskyana de desenvolvimento e inspirada nas perspetivas críticas de Paulo Freire, entre outros pilares teóricos da experiência em curso, em São Miguel de Machede já resultaram, entre outros produtos e processos, o nascimento de uma Escola Comunitária, de cariz profundamente popular e, mais recentemente, a criação do lugar de Gestor(a) Educacional da Freguesia, assumido pela própria autarquia local. A comunicação que se apresenta tentará caraterizar o modelo de Educação Comunitária que se está implementando nesta freguesia alentejana, os respetivos pilares teóricos em que assenta, os principais resultados obtidos, as alterações que provocou a nível da gestão autárquica local e, finalmente, os novos vetores de desenvolvimento local que gerou e/ou potenciou.

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the Community School of São Miguel de Machede exists since 1998. A model of Community Education has been developed in this decade of existence, which not being confined to the frequent profiles of the most common approaches in Adult Education, has been the result of a process of symbiosis between a practice that normally precedes the conceptualization and a thought which has always expressed the concern of interpreting and enrich that practice. Setting on a model of learning based on the PADéCA – Program of Helping the Development of the Capacity to Learn, proposed by Berbaum (1988), the Community School of São Miguel de Machede has been developing several activities centred on a fundamental concern: to create easy and qualified accesses, in this community (council of Evora), so that the respective members can learn to exercise their principal rights of citizenship, in the territory where they live and in a circumstance of equality of opportunities in relation to the remaining fellow countrymen. Being a project with a decade of life, it is now possible to speak of a history full of stories and learning experiences, which occurred as a result of a rich interaction between the initial thoughts and impulses of the theoretical approaches and a reality full of unexpectedness, mutability and humanity resulting from the complexity that a living community presents, with a history and a present, but not always with clear and positive idea about the respective future.

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Tesis (Zootecnista). -- Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Agropecuarias. Programa de Zootecnia, 2014

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A principal infra-estrutura de qualquer comunidade é, na época contemporânea, a educação e formação das pessoas que a constituem. Hoje, mais do que nunca, a competitividade de cada sociedade e de cada pessoa assenta nas respetivas capacidades de aprender. Aprender a aprender, aprender a mudar, aprender a adaptar-se, aprender a desapender e a voltar a aprender são, no mundo contemporâneo, competências essenciais e determinantes da nossa capacidade de adaptação e de sobrevivência, enquanto membros de sociedades altamente complexas e, cada vez mais, competitivas. A Educação Comunitária tenta assumir, neste contexto, uma das possíveis respostas que algumas comunidades locais têm procurado face aos desafios resultantes do desenvolvimento de características globalizantes mas, paradoxalmente, assimétrico, em termos geográficos, económicos, sociais e culturais. A prender a viver num mundo global, não prescindindo dos benefícios da modernidade mas não abdicando do conforto proporcionado pelos pequenos contextos comunitários, fortemente enraizados nas circunstâncias físicas e humanas onde se localizam, parece ser um desafio e, concomitantemente, a principal finalidade da Educação Comunitária.

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Tesis (Zootecnista). -- Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Agropecuarias. Programa de Zootecnia, 2014

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A presente comunicação apresenta a forma como a Escola Comunitária de São Miguel de Machede tem vindo a consolidar, na realidade de um pequeno território, um modelo de desenvolvimento local e de intervenção social, em que se assume a Educação como elementro matricial em todas as atividades e projetos. Um desenvolvimento centrado na construção, local, participada e crítica, dos conhecimentos e das capacidades necessárias para resolver os problemas das comunidades, recorrendo, em primeiro lugar, aos recursos endógenos, valorizando a diversidade existente e potenciando as qualificações académicas e profissionais, a inovação e a criatividade dos mais jovens e os saberes empíricos e a experiência dos mais adultos e idosos.

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El presente trabajo se ha desarrollado en los mercados municipales de la ciudad de San Miguel, teniendo como sujeto de estudio los micro y pequeños empresarios, la problemática que tienen este tipo de empresas es la falta de información financiera de las diferentes instituciones que brindan apoyo a este sector, ya que no cuentan con una guía informativa que les ayude a gestionar créditos de una forma adecuada; por lo que se propone el diseño de una guía informativa para la gestión del crédito. Entre los principales hallazgos que se encontraron en la investigación realizada a los micro y pequeños empresarios se tiene que el 83% de los propietarios son del sexo femenino. Las principales fuentes de financiamiento a las que acuden los micro y pequeños empresarios para obtener créditos son las cooperativas de ahorro y crédito, prestamistas particulares y los bancos y financieras comerciales. El 89% de los micro y pequeños empresarios necesitan financiamiento actualmente, de los cuales el 84% considera necesaria la existencia de una guía informativa para la gestión del crédito. El objetivo que persigue la propuesta del diseño de una guía informativa para la gestión del crédito es orientar a los micro y pequeños empresarios en el momento de decidir en qué institución solicitar un crédito, ya que a través de la guía podrán comparar todos los aspectos generales de cada institución y así decidir en qué institución les resulta más conveniente accesar a un crédito, tomando en cuenta su capacidad de pago y la naturaleza del negocio. La elaboración y distribución de la guía estará a cargo del departamento de mercados de la Alcaldía Municipal de la ciudad de San Miguel, para lo cual se realizó un presupuesto de los recursos que se utilizarán en la implementación de dicha guía, en donde los costos totales son de $429.94, y el precio de venta será de $0.36 cada guía.

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A principal infra-estrutura de qualquer comunidade é, na época contemporânea, a educação e formação das pessoas que a constituem. Hoje, mais do que nunca, a competitividade de cada sociedade e de cada pessoa assenta nas respetivas capacidades de aprender. A Educação Comunitária tenta assumir, neste contexto, uma das possíveis respostas que algumas comunidades locais têm procurado face aos desafios resultantes do desenvolvimento de características globalizantes mas, paradoxalmente, assimétrico, em termos geográficos, económicos, sociais e culturais. Procura-se, através de uma intervenção de proximidade, promover o desenvolvimento de competências e atitudes que tornem os habitantes da comunidade mais autónomos, empreendedores e criativos do ponto de vista social, comunitário e pessoal. Na presente comunicação pretende-se, por um lado, caraterizar os pilares do modelo pedagógico da Escola Comunitária de São Miguel de Machede, criada em 1998 e com sede na freguesia rural de São Miguel de Machede e, por outro, descrever, de forma sucinta, as atividades de Educação Não formal e de Empreendedorismo Social. De entre as várias atividades, destaca-se o Circuito da Aldeia, que visa promover o envolvimento da comunidade e o empreendedorismo social tem permitido aos jovens do meio urbano um contacto e uma experiência únicos, com o mundo rural, na sua dimensão mais essencial e genuína, contribuindo, ainda, para a preservação e valorização do património material e imaterial da nossa comunidade, tornando-se num bem transacionável, com elevado potencial gerador de riqueza.

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Este artigo apresenta um projeto de aprendizagem, construído, em 1998, na pequena vila de São Miguel de Machede (concelho de Évora), por um grupo de cidadãos, maioritariamente jovens, preocupados com o crescente declínio da sua terra, a desertificação galopante que grassa no Alentejo e a falta de esperança que se começava a sentir, relativamente ao futuro.