937 resultados para MUSEUS PORTUGUESES


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Version adaptée de la série française, préparée par Luisa Rogado, pour servir à deux projets (Musée de la forge, Casa museu de la misericorde), dans la Municipalité d’Alcoutin, en Algarve. Le projet avait, entre autres , pour but d’éviter les erreurs qui firent du Musée du Guadiana, à Guerreiro dos Rios, un semi échec, les contrôles du design et du programme d’animation ayant échappé à la muséologue, coordonnatrice du projet, qui servira néanmoins de leçon au projet pilote de Carrapateira (Musée de la Terre et de la Mer) tous deux devant être jumelés comme les premiers prototypes de musées locaux de la nouvelle génération. Le musée de Carapateira introduira dans sa toute dernière phase le récit donnant sa cohésion à l’ensemble de la segmentation thématique. Cet épisode est rapporté dans l´étude de cas de carapateira sur le rapport exposition-institution (tutelle) dans le texte d’une communication intitutée «L’exposition, la face déchaînée du musée» Pierre Mayrand, ACFAS, 2008.

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Na literatura consultada, verifica-se que, nos últimos anos, a grande parte das experiências e investigações desenvolvidas na área da Museologia refere-se ao papel do museu centrado na questão da sua dimensão pedagógica, sendo que, em geral, concebe-se essa dimensão, como a mera reprodução dos conteúdos transmitidos em sala de aula, utilizando o espaço do museu e as suas coleções. Salienta-se que, na maioria das vezes, os programas educativos desenvolvidos pelos museus com a rede escolar, não passam de atividades eventuais, ao mesmo tempo em que as ações museológicas de pesquisa, conservação, exposição e documentação, têm sido ineficazes no sentido de fornecer o suporte necessário para a construção de uma nova prática pedagógica. Neste sentido, objetiva-se com a presente pesquisa, analisar e sugerir a possibilidade de realização de uma nova prática pedagógica no museu, através de uma análise de historicidade do objeto museal, que deverá embasar todo o processo documental, entendido como suporte básico para a realização da comunicação no museu. No presente trabalho, considera-se a historicidade a partir das teias de relações que são estabelecidas, através de uma manifestação cultural, isto é, o processo de produção do homem em determinado momento histórico, dando significado ao espaço-tempo do contexto primário e museológico no qual o objeto museal está inserido. (Dissertação de Mestrado defendida no Departamento de Museologia da UFBA).

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Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário Andrade (M.A.) é uma dissertação de mestrado que aborda o pensamento museológico do autor de Macunaíma através da análise de seus escritos, de sua coleção particular e de suas práticas à frente do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo e do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Três questões orientam a presente dissertação: 1a. Até que ponto as propostas museológicas de M.A. representam consolidação ou rompimento com o pensamento modernista? 2a. Como se colocam na obra de M.A. as questões referentes à identidade nacional e cultura popular? 3a. Sendo o museu um lugar privilegiado de construção de memória, não seria também um baluarte da tradição? Em que sentido um museu pode ser ruptura? Como são tratadas as idéias de coleção e museu pelo poeta modernista? O enfrentamento destas questões, aliado ao entendimento de que a gota de sangue é gota de humanidade e sinal de historicidade presente nos museus, constitui a base desse estudo.

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Há dez mil anos, as áreas correspondentes ao Vale do Paranapanema, São Paulo, têm sustentado diferentes formas de apropriação, transformação e interpretação dos recursos naturais, pelos mais distintos grupos humanos. Inicialmente, os caçadores-coletores ocuparam os terraços marginais e as regiões próximas aos afloramentos rochosos e, nestes locais, deixaram as marcas dos seus acampamentos e de suas oficinas líticas. Marcas que sobreviveram ao tempo e, portanto, testemunham uma vivência cotidiana de homens e mulheres que construíram um universo cultural sabidamente mais complexo. (Tese de Doutoramento de defendida na Universidade de São Paulo)

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Foi com muita satisfação que recebemos o convite para a publicação nos Cadernos de Sociomuseologia, tanto pelo fato de considerá-lo uma importante publicação na área da Museologia em língua portuguesa como, também, pela razão de termo-nos amparado, inúmeras vezes, nas reflexões de profissionais de Portugal no que diz respeito à temática abordada, ou seja, a programação museológica. Embora este trabalho tenha sido inicialmente apresentado como monografia de conclusão das actividades académicas no âmbito do Curso de Especialização em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, realizadas entre os anos de 2001 e 2002, sofreu mínimas alterações. A escolha pelo tema deu-se em virtude das inquietações e reflexões profissionais e discentes no sentido de buscar a experimentação de metodologias passíveis de contribuição às necessidades no campo da Museologia dentro da realidade brasileira. Tem, como estudo de caso, um trabalho de consultoria realizado para a Divisão de Iconografia e Museus do Departamento do Património Histórico da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, que consistia em diagnosticar o acervo pertencente à Anhembi visando à implantação do Centro de Memória do Samba de São Paulo. (Monografia apresentada para conclusão do CEAM do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo)

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Estudo, reflexão e balanço do trajecto do Ecomuseu de Haute-Beauce, por Pierre Mayrand, como membro fundador.

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O presente trabalho de investigação, realizado no âmbito do Mestrado de Museologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, pretendeu analisar a importância da conservação de objectos e memórias no seio de processos museológicos, tendo tido como base de estudo o caso do Museu da Indústria da Chapelaria de S. João da Madeira. Partindo do princípio chave de que os objectos museológicos são mudos, no sentido em que por si não exprimem mais do que a dimensão da sua materialidade, procurou-se entender qual o papel da conservação de objectos e de memórias (individuais e colectivas) e como se articulam museologicamente a materialidade de uns e a imaterialidade de outros, na construção da(s) Identidade(s) de uma comunidade e o valor dessa identidade no contexto da afirmação cultural e social local, analisando-se desta forma o valor e papel do acto de conservação de objectos e da conservação de memórias individuais, inerentes à criação de um museu e, mais especificamente, do Museu da Indústria da Chapelaria. Para tanto este trabalho estrutura-se em dois momentos fundamentais. O primeiro momento, de carácter teórico, explora quatro conceitos fundamentais, o de conservação, o de memória, o de identidade e o de desenvolvimento local e a sua interligação no processo museológico. O segundo momento, o estudo de caso propriamente dito, analisa estas condicionantes à luz de um caso prático, o da criação de um museu no seio de uma localidade altamente industrializada que teve na produção de chapéus uma das suas maiores fontes de riqueza e afirmação sócio-económica. O objectivo da investigação passa assim por entender qual o papel das memórias individuais, no caso concreto, das memórias individuais de ex-operários da indústria da chapelaria, e a sua articulação com uma significativa colecção material, quer no âmbito restrito da criação do museu quer, de forma mais ampla e abrangente, da construção da identidade colectiva da comunidade, e em que medida o património industrial assim tratado é um meio facilitador para a compreensão dessa mesma identidade.

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Estudo de caso sobre a construção de memórias e identidades sociais no Bairro da Maré, a partir do acervo fotográfico do Arquivo Documental Orosina Vieira - ADOV, criado por um grupo de indivíduos que militam na organização não-governamental denominada Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM). Constituem os objetivos desta pesquisa a análise dos processos de criação do ADOV, uma reflexão sobre o acervo resultante destas políticas de aquisição e uma abordagem sobre a exposição fotográfica “Memórias da Maré”, encaradas enquanto estratégias de construção da memória e identidades do Bairro Maré. Este estudo utilizou o método antropológico da observação participante e a pesquisa documental. (Dissertação de Mestrado em Museologia (Mestrado Memória Social - UNIRIO)

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Tradução para português de “Handbook of Standards. Documenting African Collections” International Council of African Museums AFRICOM & International Committee for Documentation (CIDOC) - ICOM / Culturália / TERCUD-ULHT. A tradução para português do “Manual de Normas – Documentando Acervos Africanos” o qual foi em boa hora realizado pelo AFRICOM – Conselho Internacional dos Museus Africanos, vem facilitar a imensa tarefa dos Museus dos países de língua portuguesa em favor da defesa e da valorização dos patrimónios culturais em particular no domínio da Documentação Museológica. Trata-se de disponibilizar um importante recurso de trabalho destinado a apoiar, tanto os museus existentes á data da Independência, como aqueles que desde então foram criados, não só nas grandes cidades mas também nos municípios mais afastados e com menos recursos. No momento em que se edita este manual, importa prestar a devida homenagem a todos aqueles, profissionais de museologia e amigos dos museus, que durante os muitos anos de guerra civil souberam manter esses museus abertos e salvaguardar suas colecções em condições de extrema dificuldade, contra a violência daqueles que tentaram impedir por todos os meios que Angola, Moçambique e mais tarde a Guiné-Bissau, seguissem o caminho da paz e do progresso após a Independência. Este manual ajudará, certamente, à organização, o controlo e à gestão das coleções que sempre ocuparão um lugar central nos Museus, quer se trate de Museus mais tradicionais ou de Museus mais envolvidos com o desenvolvimento local e nos quais as colecções são, sobretudo, um referencial de identidade e uma razão para criar parcerias e redes para a paz e o progresso da inclusão social.

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A lo largo del presente estudio hemos querido definir en profundidad el papel que el patrimonio marítimo portugués ocupa en el seno de la sociedad actual. Nuestro campo de actuación ha sido el de la museología, y nuestro caso de estudio el Museo de la Marina de Lisboa; por eso hemos trabajado con objetos, situaciones, personajes y momentos históricos de características únicas. Para conseguir este objetivo, hemos dividido este trabajo en cuatro apartados. El primero se dedica al estudio de todas aquellas instituciones museológicas y no museológicas que poseen patrimonio marítimo. En el segundo apartado hemos investigado detalladamente la historia del Museo de la Marina de Lisboa con el fin de definir la función social que ha desarrollado a lo largo del tiempo. En tercer lugar nos hemos propuesto la realización de un diagnóstico pormenorizado de la situación actual del Museo. Aquí hemos dado forma al primer estudio de públicos realizado en esta institución. Por último, y a partir de los datos obtenidos, hemos creado toda una estructura museológica cuya aplicación permitiría la actualización del referido proyecto. Como resultado, podemos concluir que la institución en estudio constituye un auténtico fenómeno museológico, no sólo por el atractivo de la temática que aborda, sino también por su localización y las características de sus colecciones. Además, y teniendo en cuenta los variados potenciales que entran en juego, hemos decidido apostar por una actualización de esta realidad museológica, pues tal y como hemos podido confirmar, sabemos que podría desarrollar un función cultural mucho más completa, interesante y variada que la que ha venido realizando hasta ahora. Por eso, nuestro último apartado habla, sobre todo, del futuro.

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For a long time, museum’s form and function were impregnated with social exclusion, only accessible for a prosperous and educated minority. It held the monopoly on the past and therefore in a way on the present and the future. However times have changed and different perspectives on museum practices have been taken. In 1989 the British Peter Vergo mentioned as quoted below, a number of possible museologies, including a ‘new’, and therefore presumably an ‘old’ type of museology: “At the simplest level I would define it, as a state of widespread dissatisfaction with the ‘old’ museology, both within and outside the museum profession; and though the reader may object that such a definition is not merely negative, but circular, I would retort that what is wrong with the ‘old’ museology is that it is too much about museum methods, and too little about purposes of museums; that museology has in the past only frequently been seen, if it has been seen at all, as a theoretical and humanistic discipline.” (Vergo, 1989)

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Whilst the title of this essay suggests more than one “new museology”, it was rather a licence poétique to emphasize the two major theoretical movements that have evolved in the second half of the 20th Century[1]. As a result of the place(s)/contexts where they originated, and for clarity purposes, they have been labelled in this essay as the “Latin new museology” and the “Anglo-Saxon new museology”; however they both identify themselves by just the name of “New Museology”. Even though they both shared similar ideas on participation and inclusion, the language barriers were probably the cause for many ideas not to be fully shared by both groups. The “Latin New museology” was the outcome of a specific context that started in the 1960s (de Varine 1996); being a product of the “Second Museum Revolution”(1970s)[2], it provided new perceptions of heritage, such as “common heritage”. In 1972 ICOM organized the Santiago Round Table, which advocated for museums to engage with the communities they serve, assigning them a role of “problem solvers” within the community (Primo 1999:66). These ideas lead to the concept of the Integral Museum. The Quebec Declaration in 1984 declared that a museum’s aim should be community development and not only “the preservation of past civilisations’ material artefacts”, followed by the Oaxtepec Declaration that claimed for the relationship between territory-heritage-community to be indissoluble (Primo 1999: 69). Finally, in 1992, the Caracas Declaration argued for the museum to “take the responsibility as a social manager reflecting the community’s interests”(Primo 1999: 71). [1] There have been at least three different applications of the term ( Peter van Mensch cited in Mason: 23) [2] According to Santos Primo, this Second Museum Revolution was the result of the Santiago Round Table in Chile, 1972, and furthered by the 1st New Museology International Workshop (Quebec, 1984), Oaxtepec Meeting (Mexico, 1984) and the Caracas Meeting (Venezuela, 1992) (Santos Primo : 63-64)

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“I’m all lost in the supermarket. I can no longer shop happily. I came in here for the special offer. A guaranteed personality”. The song by The Clash, released in 1979, “Lost in the Supermarket” describes the protagonist struggle to deal with an increasingly commercialized society and the depersonalization of the world around him. The song speaks about alienation and the feelings of disillusionment and lack of identity that come through modern society. There are different ways which one can decrease those feelings and promote knowledge, self-awareness and understanding. The museum, when used with all its potential, is one of the ways. But how to do that? That is the question museum professionals ask themselves. This paper analyses how the traditional museum can use the new museology concepts, and the challenges of this approach, to become a vehicle for community development and empowerment, diminishing the feelings sang by The Clash.

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The Dapperstreet[1] ...Anything is a lot, when you expect so little Life keeps its wonders hidden To suddenly reveal them in a divine state. I thought about all t Soaking wet, one drizzly morning, Simply happy in the Dapperstreet. The Dapperstreet is part of a neighbourhood often referred to as “East”, situated in the eastern part of Amsterdam. It is a lively and vibrant multi-cultural part of the city. It has a daily market with food from around the world, but is also known worldwide because of the murder on Theo van Gogh, the Dutch film director who was killed there in 2001 because of his critical and provocative statements on the Islam. Thus it can be concluded that it is certainly a neighbourhood with its own problems but, as can be read in Bloem’s poem, a place to call home and long for. [1] Poem by J.C. Bloem, The Dapperstreet (Het Verlangen, 1921). Translation by Davida de Hond.

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“…we have to take into account the fact that museology and museums are two completely different things.” Martin R. Shärer[1] In the 20th century, growing populations produced a growing body of heritage. The transmission of this heritage to succeeding generations coalesced into three major modern institutions: universities, library/archives and museums. Traditional systems of social and cultural memory had become overloaded and therefore evolved conceptually. This evolution took place within the primary context of a naturally occurring museology through the process I call museogenesis. The term museogenesis refers to the origin and development of museological thought in a specific cultural context. By museological thought, I refer to ideas and theories surrounding the parameters of “the natural and cultural heritage, the activities concerned with the preservation and communication of this heritage, the institutional frame-work, and society as a whole” (Mensch 1992). This broadly inclusive definition relates museology to another broadly defined concept: cultural context. By cultural context, I refer to the “webs of significance and systems of meaning which is the collective property of a group” (Geertz 1973). [1] ICOFOM Study Series – ISS 34, 2003, ISS 34_03.pdf, p.7