1000 resultados para Lispector, Clarice, 1920-1977 - Crítica e interpretação Teses
Resumo:
Modificaes na avaliao do estado nutricional infantil, por intermdio da antropometria, vem sendo recentemence propostas em publicaes nacionais e internacionais de grande prestgio e veiculao. Tais modificaes envolvem a substituio do padro antropomtrico "Harvard" e a substituio dos critrios da "Classificao de Gomez" baseados no peso e idade da criana. luz da teoria que ampara o diagnstico antropomtrico de estado nutricional, so criticamente analisadas tanto as objees levantadas contra o mtodo diagnstico tradicional quanto s novas proposies formuladas. Da anlise, depreende-se que: a) a adoo de novos padres ("Santo Andr Classe IV" e "NCHS") se justifica plenamente, ainda que pouca repercusso prtica possa esperar-se da modificao; b) a adoo de percentis do padro para expressar nveis crticos aperfeioamento importante quando um amplo espectro de idades examinado ou quando mais de um indicador antropomtrico cogitado; c) o rebaixamento extremo de nveis antropomtricos crticos e a implcita preocupao unilateral com a especificidade do diagnstico no encontram justificativa em nosso meio onde a desnutrio no evento raro; d) em determinadas idades, a observao continua do indicador peso/idade pode resultar mais vantajosa do que a introduo de novos indicadores como altura/idade e peso/altura. Da anlise realizada, depreende-se tambm que a propriedade de critrios antropomtricos na avaliao nutricional no pode ser devidamente apreciada sem que sejam explicitados o propsito da avaliao e o possvel nvel de endemicidade da desnutrio na populao a ser examinada.
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Estuda-se o aparecimento da epidemia de doena meningoccica e sua disseminao na Cidade de So Paulo, SP (Brasil), destacando-se a progresso no tempo (ms de incio do processo) e no espao (subdistritos e distritos). A anlise dos diagramas de controle construdos a partir da experincia em anos endmicos (1960/1969), por subdistritos e distritos da Capital, permite evidenciar a progresso da epidemia em ondas concntricas, da periferia para as reas centrais, a partir de janeiro de 1970. Os dados empricos permitem mostrar a distribuio heterognea dos casos nos diferentes segmentos da populao.
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De Maeterlinck, Pessoa inspira-se para o drama esttico, numa primeira fase da sua obra dramtica. Mas posteriormente, peremptrio em considerar o teatro do seu par belga como falhado, dada a opresso excessiva do smbolo. O seu principal modelo foi Shakespeare. A par da criao, Pessoa teorizou largamente sobre a arte teatral (teorizando afinal que o drama esttico implica obrigatoriamente movimento), confluindo com determinadas estticas do Modernismo e do chamado ps-Modernismo. Tambm se fez notar como crtico teatral nas pginas da revista Teatro Revista de Crítica, fundada em 1913 e que era o local onde se reuniam os intelectuais de ento, com o firme propsito de vir [a] destruir o [teatro] existente, sendo este o primeiro passo do Modernismo nas artes em Portugal e no na revista Orpheu (1915). A inteno era a de que o actor artista perfeito exprimisse pelo drama a soma de todas as suas faculdades de imaginao e expresso, revelando as suas naturezas e necessidades e atingindo uma interpretação inteligvel para todos. Deste modo, o homem que afirmava que nem pensou nunca, nem sentiu, seno dramaticamente, abre-nos uma vasta cortina para discorrermos sobre o seu contributo para a encenao contempornea.
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Sendo o Brasil um pas com grande parte da populao pobre, a necessidade de mecanismos de trabalho com comunidades tem dimenses e estruturas muito mais desenvolvidas do que o seu Pais. O Grupo que pesquisou / estagiou desde Outubro de 2008 a Julho de 2009 no Rio de Janeiro, intitula-se como Ns do Morro e procura criar condies para integrar crianas e adolescentes da Comunidade do Morro do Vidigal na sociedade, trabalhando a sua conscincia crítica, auto -estima e direitos atravs da arte. O Grupo Ns do Morro busca a arte pela comunidade ou a comunidade pela arte, a comunidade do Vidigal modifica toda a sua vivncia em prol do novo inquilino: passando esta a ser um dos pontos de cultura do roteiro do Rio de Janeiro. no Casaro da favela do Vidigal que um grupo de actores, encenadores e artistas plsticos oferecem gratuitamente cursos de Formao Teatral, com contedos como Interpretação, Corpo, Improvisao, Voz, Histria do Teatro, Direco de Arte, Artes Plsticas, entre outros. As crianas e jovens alm de frequentarem a escola bsica, tm o seu tempo livre preenchido com actividades culturais e educacionais, motivadoras e estimulantes para o seu desenvolvimento individual, humano e social. O Teatro levado quela comunidade e feito no meio dela, as suas histrias, os seus desesperos, todos juntos bebem daquela arte. A aluna bebeu dessa arte diariamente indo o seu foco centrando-se ao longo do que observava. A constante evoluo e determinao daqueles indivduos levou a aluna a descobrir as suas metodologias e motivaes, mostrando que o motor da sua busca est na transformao, e o teatro , pode e deve ser essa possibilidade de mudana. Pelo menos assim acredita!
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En Cuba, la tasa de mortalidad infantil (TMI) se redujo entre 1970 y 1986 en un 65%. La TMI alcanzada en 1986 -13,6%o - ubica al pas a la vanguardia de Latinoamrica en cuanto a salud materno-infantil. Sin embargo, subsisten diferencias interprovinciales en la mortalidad durante el primer ao de vida. Mediante el empleo de tcnicas de regresin mltiples, se intenta identificar los factores sociodemogrficos o relacionados con los servicios de salud que ms han incidido en el descenso de la TMI en Cuba y provincias en el decenio estudiado, as como las variables que mejor explican las diferencias interprovinciales en cada ao. Son factores sociodemogrficos los que mayoritariamente explican la evolucin de la TMI; por otra parte, si bien la proporcin de nacidos vivos con bajo peso y la tasa bruta de natalidad explican en primera instancia las diferencias interprovinciales en el nivel de la mortalidad infantil en cada ao, un anlisis ms cuidadoso permite establecer que son variables eminentemente socieconmicas las que estn detrs de tales diferencias.
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Analisa-se o comportamento epidemiolgico das meningites por S. pneumoniae no Municpio de So Paulo, Brasil, no perodo 1960-1977. Os dados foram coletados diretamente do pronturio dos pacientes e a confirmao da meningite por S. pneumoniae se fez pela bacterioscopia e/ou pela cultura do lquor. No perodo 1960-1977 foram confirmados 1.965 casos com um coeficiente mdio de 1,9 por cem mil habitantes. As crianas menores de 5 anos contriburam com 52% dos casos dos quais 38,5% eram menores de um ano. Os coeficientes mdios por cem mil habitantes, para os menores de um ano, foram 37,1 e 30,1 para 1960-1969 e 1970-1977, respectivamente. A incidncia por cem mil habitantes na zona perifrica do municpio, na primeira dcada (2,3) foi o dobro daquela da zona central (1,1). Os coeficientes padronizados segundo idade foram 1,6, 1,5 e 2,0 para as zonas central, intermediria e perifrica, respectiva-mente. No perodo seguinte estes valores foram 1,4, 1,5 e 2,0. A letalidade mdia no perodo foi de 44%, inversamente proporcional ao nmero de leuccitos no lquor de entrada. A letalidade entre os menores de um ano foi de 60%.
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Foi analisada a mortalidade da populao adolescente (10-19 anos) residente em nove Unidades brasileiras nos anos de 1977, 1980 e 1985, segundo estratos de idade (10-14, 15-19), sexo e causa bsica da morte. A mortalidade foi maior para o grupo etrio 15-19 anos, masculino. A mortalidade por causas externas predominou em todos os estratos, sendo maior para as regies metropolitanas do sudeste urbano, e crescente no decorrer dos anos para essas regies. As doenas crnicas (cncer e doenas do aparelho circulatrio) foram tambm freqentes como causa de morte neste grupo, embora em muito menor propores do que as causas no-naturais.
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Trata-se de parte de uma pesquisa sobre a soroprevalncia e fatores de risco para as doenas infecciosas triadas pelos bancos de sangue, com o objetivo de discutir as implicaes metodolgicas na interpretação dos estudos seccionais realizados em bancos de sangue para estimativa da prevalncia populacional para a infeco pelo Virus da Hepatite B (VHB). De outubro de 1988 a fevereiro de 1989, 1.033 primodoadores de sangue, de 5 dos 8 bancos de sangue da cidade de Goinia - GO, Brasil, foram entrevistados. Uma amostra de sangue foi coletada para deteco dos marcadores sorolgicos AgHBs e anti-HBs pela tcnica de ELISA. Foram obtidas taxas de soroprevalncia de 1,9% e 10,9% para AgHBs e anti-HBs, respectivamente. No houve diferena estatisticamente significante na prevalncia de AgHBs em diferentes grupos etrios e sexo. Foi observado o aumento significante de anticorpos anti-HBs com a idade (X para tendncia = 7,9 p = 0, 004). O valor preditivo positivo e a sensibilidade da histria de ictercia ou hepatite na anamnese em detectar soropositivos mostraram-se baixos, 13,6% e 2,2%, respectivamente. Foram discutidas a validade interna e externa e as limitaes na extrapolao destas estimativas levando-se em considerao as caractersticas de distribuio etria e sexo da populao, a "voluntariedade", um possvel "efeito doador saudvel" e a representatividade dos grupos de risco para infeco pelo VHB entre os doadores de sangue.
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O estudo visa perceber que implicaes, ao nvel dos processos de autoformao dos professores cooperantes, pode ter a presena de professores estagirios na sala de aula; verificar, por outro lado, no decurso da prtica supervisiva, quais os aspectos do sistema de superviso que tm mais implicaes na atitude reflexiva dos professores cooperantes e que aspectos da organizao dos estgios contribuem para a reflexo e mudana das suas prticas. Recorreuse a um vasto referencial terico de autores que tratam do pensamento, da teoria e da prtica reflexiva, da reflexo na aco e sobre a aco, da superviso pedaggica e utilizou-se como suporte para a seco da anlise e interpretação dos resultados a teoria de Dewey, Nvoa, Perrenoud, entre outros. Na metodologia recorreu-se ao paradigma qualitativo, utilizando-se como estratgia a entrevista semi-estruturada aplicada numa primeira fase individualmente a cinco professores cooperantes e uma professora tutora e posteriormente uma entrevista colectiva de aprofundamento (focus group) a todos os professores cooperantes. Os dados apontam para o facto de a formao contnua de professores, a partir do exerccio de superviso, constituir um excelente momento para o treino da prtica reflexiva. Esta prtica reflexiva baseada na reviso e no aprofundamento de conhecimentos resultante da introduo de novos elementos na sala de aula, reunies, seminrios, debate de ideias e prticas, atitudes e questionamento, viso crítica e mutabilidade dos processos e procedimentos de aprendizagem.
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Objetivou-se identificar as bases histricas e filosficas da epidemiologia, a fim de enriquecer a reflexo sobre a insero dessa cincia no conjunto das prticas de sade. Utilizando-se informaes historiogrficas extradas de textos consagrados na literatura especializada, e buscando-se subsdios tericos e metodolgicos na produo da epistemologia histrica francesa, procede-se a uma aproximao epistemolgica apoiada tico-filosoficamente na crítica da razo moderna desenvolvida pela chamada Escola de Frankfurt. Destaca-se a noo abstrata de "meio" na traduo terica do "espao pblico da sade" como a base contraditria da conformao instrumental do conhecimento epidemiolgico. Com base nesta noo ampliou-se, de forma progressiva, a possibilidade de conhecimento e interveno sobre os fenmenos sanitrios, mas, ao mesmo tempo, limitou-se a objetivao do carter propriamente pblico desses fenmenos.
Resumo:
A presente dissertao tem como tema a anlise crítica de solues construtivas de revestimentos de paredes exteriores e est dividida em captulos, cada um com uma abordagem especfica acerca dos revestimentos. Os revestimentos de paredes exteriores so os elementos mais exteriores e assim, os elementos de proteco da parede. Existem diversos revestimentos possveis para o revestimento de paredes exteriores, contudo neste documento foi feita uma abordagem aos que se considera actualmente mais usados: reboco tradicional, monocamada, ETICS, placas de pedra e ladrilhos cermico. Assim, neste trabalho foi feita uma introduo ao tema e depois uma descrio dos aspectos mais relevantes de cada revestimento estudado, nomeadamente as caractersticas, modos de aplicao, vantagens, desvantagens, anomalias e formas de ultrapassar essas anomalias. Aps ter bem presente cada revestimento, foi essencial descrever todas as visitas efectuadas a obras onde se estava a fazer a sua colocao e a edifcios com alguns anos de vida til, fazendo-se posteriormente uma comparao entre o observado e a descrio efectuada anteriormente observao directa. Por fim faz-se uma verificao acerca do cumprimento dos objectivos propostos inicialmente e retiram-se concluses elucidativas acerca dos revestimentos em causa, referindo aspectos que se consideram importantes desenvolver futuramente.
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Discute-se a base de construo do conceito de risco, a partir da descrio do modelo de inferncia causal de Rubin, desenvolvido no mbito da estatstica aplicada, e incorporado por uma vertente da epidemiologia. A apresentao das premissas da inferncia causal torna visvel as passagens lgicas assumidas na construo do conceito de risco, permitindo entend-lo "por dentro". Esta vertente tenta demonstrar que a estatstica capaz de inferir causalidade ao invs de simplesmente evidenciar associaes estatsticas, estimando em um modelo o que definido como o efeito de uma causa. A partir desta distino entre procedimentos de inferncia causal e de associao, busca-se distinguir tambm o que seria a dimenso epidemiolgica dos conceitos, em contrapartida a uma dimenso simplesmente estatstica. Nesse contexto, a abordagem dos conceitos de interao e confuso toma-se mais complexa. Busca-se apontar as redues que se operam nas passagens da construo metodolgica do risco. Tanto no contexto de inferncias individuais, quanto populacionais, esta construo metodolgica impe limites que precisam ser considerados nas aplicaes tericas e prticas da epidemiologia.
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Investiga-se o relacionamento entre a taxa de mortalidade de menores de cinco anos (TMM5) e os indicadores clssicos - mortalidade infantil, mortalidade de menores de 1 ano, de 1 a 4 anos, menores de cinco anos e probabilidade de bito entre 0 e 5 anos (5q0). Do ponto de vista terico mostrada a equivalncia entre a TMM5 e a probabilidade 5q0 da tbua de vida. Para a avaliao prtica da TMM5 utilizam-se indicadores obtidos para as 24 reas das Amricas que participaram da Investigao Inter-americana de Mortalidade na Infncia. A equivalncia terica entre a taxa (TMM5) e 5q0 mostrada por meio do diagrama de Lexis. As comparaes feitas atravs do Coeficiente de Correlao de Kendall mostram a alta concordncia, principalmente entre a TMM5 e o Coeficiente de Mortalidade de menores de cinco anos e o Coeficiente de Mortalidade Infantil.
Resumo:
Com este estudo procurou-se investigar como reagiam os alunos de uma turma do 3 ano de escolaridade colocados perante a tarefa de formularem perguntas no sentido de transformarem contextos em problemas. Os contextos fornecidos como estmulo consistiam em situaes, apresentadas sob a forma de texto, com informao suficiente para constiturem problemas matemticos atravs de uma ou vrias perguntas. Os dados das situaes envolviam relaes multiplicativas. Os alunos foram convidados a responder a perguntas formuladas por si mesmos num ambiente de avaliao. Atravs de uma metodologia qualitativa procurou-se observar a adequao da pergunta do aluno ao contexto da situao apresentada e, por outro lado, observar a sua compreenso da situao atravs da relao entre a pergunta formulada e a resposta dada. Dado o ambiente de avaliao em que os alunos se encontravam, a discusso do estudo incide na maior ou menor adequao das perguntas dos alunos ao contexto da situao fornecida ou s suas competncias para as resolver.