1000 resultados para Linguagem e línguas Estilo
Resumo:
Ensinar a produzir textos escritos em Portugus Lngua Estrangeira (PLE) com turmas heterogneas do ponto de vista lingustico-cultural uma tarefa complexa que requer do professor (e do aprendente) um desempenho direcionado para a ao. Partindo desse fato, prope-se aos alunos do Programa de Estudantes-Convnio de Graduao (PEC-G) do MEC um trabalho com orientaes metodolgicas baseadas em uma Perspectiva Acional que considera o estudante como ator social que cumpre tarefas em situaes especficas, o que tambm nos direciona para uma concepo de lngua-linguagem focada no interacionismo e para os gneros textuais. O objetivo analisar o desenvolvimento das habilidades de produo escrita dos alunos, em Portugus, e o impacto da heterogeneidade lingustico-cultural da turma nesse ensino. O corpus do trabalho foi composto por produes textuais de gneros da modalidade escrita da lngua portuguesa como carta, artigo de opinio, e-mail etc., escritos pelos alunos do PEC-G. A hiptese aqui levantada a de que o ensino-aprendizagem da produo escrita a pblicos heterogneos do ponto de vista lingustico-cultural otimizado quando, nas prticas de sala de aula, se leva em conta concretamente o impacto dessa heterogeneidade e se insere os aprendentes em contextos significativos, com tarefas que tm um propsito e que os levam a agir em situao real e/ou simulada.
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Trabalho pela pluralidade do texto de Dalcdio Jurandir, Chove nos campos de Cachoeira (1941). O trabalho uma prtica semiolgica, principalmente com R. B. par lui-mme (1975) de Roland Barthes, a sua teoria do texto plural. Assim, persigo a teoria do texto de Dalcdio Jurandir, a que a sua prpria, a que nasce da sua prpria prtica significante, Dalcdio Jurandir por Dalcdio Jurandir. Nesse passo, Dalcdio Jurandir com Augusto e Haroldo de Campos, com Roman Jakobson, Dalcdio Jurandir um poeta na prosa; com Maurice Blanchot, com a tradio de inveno, Dalcdio Jurandir produtor de metalinguagem; com a antropologia e a geopotica, Dalcdio Jurandir das paisagens do arquiplago do Maraj. Tudo em funo da abertura dos sentidos do seu texto. O texto de Dalcdio Jurandir contradiz todo empreendimento ledor que o submete determinao referencial e ao fechamento dos seus sentidos. O texto de Dalcdio Jurandir est sempre para ganhar novos campos de experincia. O texto de Dalcdio Jurandir solicita que se continue a escrev-lo.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Este estudo faz consideraes sobre a investigao histrico-comparativa da lngua tapajna (J), mais especificamente sobre as consoantes em seu aspecto fontico-fonolgico, comparando cognatos dessa lngua e da lngua suy (tambm da famlia J) com o objetivo de verificar suas semelhanas e diferenas no contexto das consoantes, tendo em vista contribuir para a reconstruo do tronco lingustico Macro-J. Para o estudo aqui desenvolvido, foi utilizado o mtodo comparativo por meio do qual so verificadas as correspondncias existentes entre as línguas envolvidas em um estudo dessa natureza, com o fim de observar como seria possivelmente constituda a forma original, que teria originado as formas das duas línguas. Os dados de tapajna e de suy tambm foram comparados aos dados do Proto-J, reconstrudo por Davis (1966). De um modo geral, observa-se que h poucas diferenas entre tapajna e suy. No caso das variaes em contextos fontico-fonolgicos idnticos, h a questo da variao de faixa etria, como a ocorrncia das consoantes pr-nasalizadas na fala dos mais jovens do povo tapajna, enquanto os mais velhos usam as nasais.
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Desenvolvendo tema to privilegiado pela literatura quanto o da orgnica relao entre corpo e linguagem, o romance , de Nuno Ramos, tangencia os limites entre escrita do corpo e escrita da morte a partir de uma crise da linguagem desencadeada pela degenerescncia do corpo. A crise provoca um estranhamento entre subjetividade e corpo, identidade e linguagem que, em consequncia, instaura uma escrita da deriva. A dimenso da deriva passa a ser encenada por meio da articulao entre a tradio literria e a fratura causada na linguagem pelo contato com o residual. Nesse movimento, a obra de Nuno Ramos abandona a noo tradicional de realismo e representao em nome da teatralizao dessa mesma tradio e da prpria escrita. Seguindo estes caminhos de reflexo, buscarei retratar os aspectos abordados pela obra de Nuno Ramos dentro de uma perspectiva da literatura brasileira contempornea que ressignifica questes de fundo problematizadas pela tradio literria brasileira e por precursores da esttica contempornea, como Clarice Lispector.
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O estudo da arquitetura Neocolonial presente em Belm - PA consiste em analisar a histria arquitetnica paraense, a partir daquela, compreendendo a intencionalidade nas suas formas e retrica que marcam um momento considerado importante para o Brasil. Buscar suas referncias, os projetistas destas residncias, assim como o perodo de suas construes, ser uma das formas de conhecer mais sobre esta fase da arquitetura brasileira que, nesta cidade, ganhou nmero considervel de adeptos, legando a busca pela liberdade que a arquitetura moderna ansiava alcanar. Tem-se por objetivo identificar a diversidade estilstica do Neocolonial na sua produo no bairro de Nazar, em Belm, relacionando as transformaes morfolgicas ocorridas nestes prdios edificados inicialmente para arquitetura residencial, atravs das prticas dos mtodos: etnogrfico e estratigrfico, aos trs objetos de estudo selecionados, bem como analisar a gramtica compositiva e a morfologia nas residncias Neocoloniais no bairro de Nazar e as mudanas ocorridas e os grandes impactos, intervenes e perdas nos trs prdios Neocoloniais escolhidos, assim como a sua relevncia para o patrimnio arquitetnico paraense e brasileiro, a partir da discusso sobre a sua preservao.
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A arquitetura da cidade de Belm, no Par, da segunda metade do sculo XVIII marcada pela obra do arquiteto italiano Antnio Jos Landi responsvel pelo projeto e construo, ou reforma, de edificaes que marcam a paisagem da cidade at os dias atuais. Ao analisar a bibliografia publicada a respeito do artista, possvel notar uma flutuao entre os autores no que diz respeito classificao de seu estilo artstico. possvel atribuir esse fato s influncias recebidas pelo arquiteto ao longo de sua vida na Europa, o que imprimiu em sua linguagem elementos de vrias correntes artsticas. objetivo desse trabalho, a partir de um estudo sistematizado dos ornatos utilizados pelo arquiteto, perceber seu vocabulrio ornamental e fornecer ento fundamentos para estudos a respeito das influncias que a obra landiana pode ter provocado na arte paraense. Para tanto, reuniram-se os ornatos em quatro grupos a fim de facilitar a visualizao de seu vocabulrio e, consequentemente, de sua linguagem ornamental. Vasta foi sua produo entre Itlia, Portugal e Brasil, entretanto, foram priorizados os ornamentos utilizados na obra realizada em terras brasileiras, suas caractersticas, sua utilizao e suas variaes. A metodologia empregada consistiu de pesquisa bibliogrfica, levantamento e anlise dos desenhos realizados no Brasil e registro fotogrfico e anlise das obras executadas em Belm. Ao final da pesquisa, conclui-se que o italiano desenvolveu sua arte, com o uso de um vocabulrio ornamental cuja origem teve suas razes nas influncias artsticas europeias que se amoldaram ao ambiente amaznico, suas limitaes de materiais e mo-de-obra.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Ps-graduao em Letras - IBILCE
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Ps-graduao em Educao - FFC
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Ps-graduao em Educao - FFC
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Nesta tese de livre-docncia apresento uma reflexo crtica da trajetria de quatorze anos sobre nove temas da questo agrria. Neste tempo, no coletivo de pensamento do Ncleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrria - NERA, produzimos um estilo de pensamento que chamamos de debate paradigmtico, o stimo tema desta tese, para fazer uma leitura do desenvolvimento territorial e suas conflitualidades, que so o quinto tema analiso. O primeiro tema a prpria questo agrria, explicando como velhos e novos elementos modificam a conjuntura sem abalar a estrutura. Um exemplo dessa tese so o latifndio e o agronegcio analisados como o segundo tema. Outro exemplo estudado no quarto tema, so os conceitos de agricultura camponesa e agricultura familiar, que representam os mesmos sujeitos, mas que so vistos como diferentes pelo paradigmas da questo agrria e do capitalismo agrrio. Para um aprofundamento do desenvolvimento territorial, proponho uma tipologia de territrios na perspectiva de superar o pensamento simples de entender o territrio como espao de governana. Os movimentos socioespaciais e socioterritoriais so o sexto tema, onde procuro exemplificar com referencias do campo e da cidade. A estrangeirizao da terra o tema mais recente que tenho estudado, de modo que apresento minhas primeiras leituras a respeito deste novo elemento da questo agrria. E por fim, a luta pela terra e pela reforma agrria que so gerados e produtores da questo agrria. Minhas leituras foram construdas com a colaborao de uma equipe de pesquisadores do NERA e de outros grupos de pesquisa no Brasil e no exterior. Embora, este trabalho seja meu, no o teria realizado sem a contribuio de todos
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Este trabalho trata da concepo de ideologia que atravessa e constitui a filosofia da linguagem de V. Voloshinov, um dos membros do Crculo de Bakhtin. Ele tem por objetivo lanar novas luzes sobre alguns pontos complexos e delicados da concepo global de ideologia sustentada por Voloshinov, acerca dos quais os estudiosos do grupo russo ainda no chegaram a uma definio ou a um consenso. A exposio se organiza em torno de trs pontos: 1) a ideologia enquanto elemento estrutural da sociedade; 2) a ideologia enquanto campo dos signos; 3) a ideologia enquanto representaes do real. A reflexo centra-se nas formulaes nas quais Voloshinov avana com base naquilo que suas fontes tericas j haviam proposto, principalmente no que tange articulao da ideologia com a linguagem. Espera-se que o trabalho possa chamar a ateno para a importncia de uma recuperao desse conceito e de sua articulao com outros formulados ao longo da trajetria terica do Crculo de Bakhtin, como o de dilogo, com vistas a um enriquecimento cada vez maior dos trabalhos de anlise do discurso de orientao bakhtiniana.