995 resultados para Homeopatia Matéria médica e tratamento Avaliação
Resumo:
Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia e Gesto da gua
Resumo:
Dezoito crianas com esquistossomose mansoni foram tratadas com a oxamniquine (20mg/kg de peso, dose nicaj e acompanhadas at o 22? ms ps-tratamento com 22 exames de fezes e uma bipsia retal no ltimo ms. Dos 16 pacientes curados, cinco (31,3%), no apresentaram qualquer tipo de ovo na bipsia retal, 11 (68,7%), apresentaram ovos calcificados, oito (50%), ovos "recm-mortos" e trs (18,8%), granulomas. Para observar a dinmica de desaparecimento de ovos dos tecidos, 31 camundongos, foram infectados com 100 cercrias de S. mansoni e aps 45 dias, tratados com drogas sabidamente esquistossomicidas. Os camundongos foram sacrificados 30, 90, 180, 260 e 400 dias aps o tratamento. Observou-se diminuio progressiva dos ovos mortos nos fragmentos de intestino dos animais sacrificados, mas cerca de um ano aps o tratamento os ovos hemitransparentes, calcificados, cascas e granulomas ainda foram encontrados. 0 encontro apenas destes elementos, fala a favor da cura parasitolgica.
Resumo:
Os autores relatam o resultado de um ensaio teraputico em sagis com uma cepa de Leishmania donovani isolada de um caso humano fatal de calazar, clinicamente resistente aos antimoniais (Glucantime e Pentostam), Anfotericina B ePentamidina. Os testes cutneos realizados no paciente para avaliação da imunidade celular foram negativos exceo do DNCB a 2%. Quatro sangis adultos (Callithrix jacchus) foram inoculados por via intraperitoneal com uma suspenso deformas amastigotas de L. donovani. Duzentos e dez dias aps, todos os animais mostravam formas amastigotas do protozorio, evidenciadas atravs de puno heptica por aspirao. Iniciou-se ento um esquema teraputico com glucantime (28 mgSb v/kg/dia) em trs sries de 10 dias com cinco dias de intervalo entre elas em trs dosprimatas,ficando o quarto animal como controle. Nos trs animais tratados houve curaparasitolgica da doena, o mesmo no ocorrehdo com o controle. O fato de a amostra de L. donovani ter sido, no paciente, resistente aos vrios tratamentos e ter sido sensvel em modelo experimental teraputica com glucantime, sugere a possibilidade de que fatores imunolgicos do paciente possam ter contribudo para a evoluo fatal da doena.
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Foi feita uma tentativa de avaliação do Programa Especial de Controle da Esquistossomose (PECE) do Ministrio da Sade do Brasil, desenvolvido pela SUCAM no Estado da Paraba, a partir de 1976. Foram tomadas como base as 5 primeiras avaliaes do Programa de 1978 a 1983 e posteriormente em 1984/85 realizados exames quantitativos de fezes em uma amostra de 9.155 indivduos e exame clnico em 1.036 positivos, em 3 municpios selecionados nas principais regies hidrogrficas, onde o programa vem sendo realizado. As 5 primeiras avaliaes realizadas pela SUCAM de 1978 a 1983 nos 47 municpios trabalhados, 23 na regio do Mamanguape, 18 na regio do Paraba, 5 na regio Litoral Sul e um na regio do Curimata, demonstraram uma queda da prevalncia mdia inicial da esquistossomose de 28% para 4,9% na regio do Mamanguape, de 20,9% para 5,9% na regio do Paraba, de 40,2%para 18,9% na regio Litoral Sul e de 4,9para 1,4% na regio do Curimata. Em nvel de localidade, entretanto, permaneciam com prevalncia igual ou superiora 20%, 36(10,9%) das 329 avaliadas na regio do Mamanguape, 40(13,6%) das 293 na regio do Paraba e 43 (47,2%) das 91 da regio Litoral Sul. Nos municpios tomados como amostra para exame clnico e quantitativo de fezes no ano de 1985 verificou-se que em Cuitegi, na regio do Mamanguape, dos 3.494 examinados 154 (4,4%) eliminavam em mdia 123 ovos de S. mansoni por grama de fezes, nenhum tinha a forma hepatoesplnica e 20(12,9%) tinham fgado palpvel. Em Mari, na regio do Paraba, dos 3.735 examinados 410 (10,9%) estavam positivos eliminando em mdia 165,9 ovos de S. mansoni por grama de fezes; apenas um (0,24%) tinha a forma hepatoesplnica e 48 (11,7%) tinham fgado palpvel. Em Alhandra, na regio Litoral Sul, dos 1.926 examinados 472 (24,5%) eliminavam em mdia 115,4 ovos de S. mansoni por grama de fezes, 3,6% eram hepatoesplnicos e 81 (17,1%) tinham fgado palpvel. Em estudo anterior realizado na sede desse municpio em 1979, 24,2% da populao era positiva, eliminando em mdia 211 ovos de S. mansoni por grama de fezes, 2,4% tinham a forma hepatoesplnica e apenas 3% tinham fgado palpvel.
Resumo:
RESUMO - O consumo de tabaco foi responsvel por 100 milhes de mortes no sculo XX. Apesar dos grandes avanos alcanados no controlo deste problema a nvel mundial, sob os auspcios da OMS, no contexto da Conveno-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se no forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de sade pblica, a morbi-mortalidade que lhe est associada continuar a aumentar durante o presente sculo. A promoo da cessao tabgica constitui a estratgia populacional que permitir obter ganhos em sade a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faa, ao longo da vida, vrias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os mdicos de Medicina Geral e Familiar so, de entre todos os profissionais de sade, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste mbito e que melhores resultados obtm na cessao tabgica dos pacientes fumadores, dado o vnculo teraputico e a interaco frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopo de um estilo de comunicao motivacional centrado no paciente, adaptado aos estdios de mudana comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio mudana de comportamentos relacionados com a sade e resoluo da ambivalncia que caracteriza este processo. A reviso de literatura evidenciou o facto de os mdicos nem sempre intervirem nas reas preventivas e de promoo da sade, em particular na rea da cessao tabgica, com o investimento e a continuidade desejveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu mdico a deixar de fumar.. No so conhecidos estudos de mbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados s melhores prticas de interveno ou as barreiras sentidas pelos mdicos de MGF actuao nesta rea. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hiptese de que os mdicos que disseram adoptar o mtodo clnico centrado no paciente teriam atitudes mais favorveis relativamente cessao tabgica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relao entre as atitudes, a percepo de auto-eficcia, a expectativa de efectividade e as prticas de aconselhamento sobre cessao tabgica, auto-referidas pelos mdicos; (iii) Identificar as variveis preditivas da adopo de intervenes breves de aconselhamento adaptadas ao estdio de mudana comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos adopo de boas prticas de aconselhamento nesta rea. A populao de estudo foi constituda pelo total de mdicos de medicina geral e familiar inscritos na Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informao, foi utilizado um questionrio de resposta annima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 mdicos, em duas sries de envio. O questionrio integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analgico. Para avaliação da adopo do mtodo clnico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatstico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), verso 18. Foram utilizados: o ndice de de Cronbach, diversos testes no paramtricos e a anlise de regresso logstica binria. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carncia formativa em cessao tabgica, tendo apenas 4% dos mdicos afirmado no necessitar de formao nesta rea. Responderam necessitar de formao em entrevista motivacional 66%, em preveno da recada 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em interveno breve 54% e em teraputica farmacolgica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessao tabgica uma tarefa que faz parte das suas atribuies, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realizao de uma abordagem oportunstica deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prtica mais frequente, perante um paciente em preparao para parar, 85% dos mdicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivao, 67% avaliar o grau de dependncia, 60% marcar o dia D e 50% propor teraputica farmacolgica. Apenas 21% assumiram realizar com frequncia uma interveno breve com pacientes em preparao (5 s); 13% uma interveno motivacional com pacientes no motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma interveno segundo os princpios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relao mudana. A anlise multivariada de regresso logstica permitiu concluir que as variveis com maior influncia na deciso de aconselhar os pacientes sobre cessao tabgica foram a percepo de auto-eficcia, o nvel de atitudes negativas, a adopo habitual do Programa-tipo de cessao tabgica da DGS, a posse de formao especfica nesta rea e a no identificao de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicao na consulta. Embora se tenha confirmado a existncia de associao entre a adopo do mtodo clnico centrado no paciente e as atitudes face cessao tabgica, no foi possvel confirmar plenamente a associao entre a adopo deste mtodo e as prticas autoreferidas de aconselhamento. Os mdicos que manifestaram um nvel baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepo elevada de auto-eficcia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessao tabgica e que no identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparao para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) com frequncia, superior verificada entre os mdicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os mdicos com o nvel de auto-eficcia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior encontrada entre os mdicos com o menor nvel de auto-eficcia de realizar com frequncia uma interveno breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos 5 s (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma interveno motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequncia uma interveno motivacional com pacientes em estdio de ambivalncia (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formao especfica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta rea, cerca de 60% dos mdicos referiram a realizao de um estgio prtico de formao; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formao terica. Cerca de 25% dos mdicos investiria mais em cessao tabgica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorizao desta rea por parte dos colegas e dos rgos de gesto. As limitaes de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impem reservas possibilidade de extrapolao destes resultados para a populao de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos mdicos mais interessados por este tema e que optam por no fumar. Outra importante limitao advm do facto de no ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere s suas atitudes, percepes e expectativas quanto actuao do mdico neste campo. Pesem embora estas limitaes, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de preveno da doena e de promoo da sade. Parece ter ficado demonstrada a importante influncia que as atitudes, em especial as negativas, e as percepes, em particular a percepo de auto-eficcia, podem exercer sobre as prticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, ser necessrio aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepes, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratgias de comunicao que devero ser adoptadas pelo mdico, atendendo complexidade do problema e ao tempo disponvel na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogesto da sua sade. Parece ter ficado igualmente patente a grande carncia formativa neste domnio. A adopo do modelo biomdico como paradigma da formao médica pr e ps-graduada, proposto, h precisamente cem anos, por Flexner, tem contribudo para a desvalorizao das componentes psicoemocionais e sociais dos fenmenos de sade e de doena, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e sade pblica. Porm, o actual padro de sade/doena prprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por pandemias de doenas crnicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, ir obrigar certamente reviso daquele paradigma e necessidade de se (re)adoptarem os grandes princpios Hipocrticos de compreenso dos processos de sade/doena e do papel da medicina.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Bioorgnica
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Foram examinadas, para pesquisa de Cryptosporidium pelo mtodo de Heine,fezes de nove bezerros com criptosporidase, aps utilizao prvia de dois diferentes desinfetantes. Quanto ao formol a 10%, notou-se que no houve interferncia na identificao dos oocistos, em perodo compreendido entre cinco minutos e 72 horas; ao ser usado o hipoclorito de sdio a 14,5%, verificou-se que depois de 30minutos os ooistos apresentaram-se avermelhados e sem refrao, dificultando o reconhecimento. Assim, recomenda-se a adio de formol a 10% matéria fecal, conforme a etapa referida, para coibir o risco de infeco de laboratoristas pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV), quando usada para diagnstico atcnica mencionada.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Bioorgnica
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Foi feita uma avaliação do programa de controle da esquistossomose (PCE/PCDEN) na regio da Bacia do Rio So Francisco em Minas Gerais. A rea em estudo compreende seis municpios, com 130.000 habitantes e 916 localidades em uma rea de 10.722km. As atividades tiveram incio em quatro municpios entre 1983 e 1985 e em dois outros em 1987. As principais medidas de controle adotadas foram tratamentos sucessivos com oxamniquine e aplicaes de niclosamida em colees hdricas. A prevalncia da infeco pelo Schistosoma mansoni nos primeiros quatro municpios, que inicialmente estava entre 18 e 32%, diminuiu abruplamente aps a primeira interveno (1984/85) e permaneceu em nveis inferiores aos iniciais at a ltima avaliação realizada (1990/94); tendncia semelhante foi observada para a proporo de caramujos infectados. Nestes municpios, a proporo de localidades sem a infeco ou com prevalncias inferiores a 5% aumentou em detrimento daquelas com nveis mais altos de prevalncia. Nos dois outros municpios, com prevalncias iniciais inferiores a 5 %, noforam observadas mudanas substanciais nos indicadores endmicos; a relao custo benefcio do programa nos ltimos municpios deve ser avaliada e as prioridades redirecionadas para erradicar as reas focais e prevenir a expanso para reas indenes. Os autores chamam a ateno para as dificuldades a longo prazo de um programa de controle fundamentado em tratamentos sucessivos. Informaes sobre os fatores determinantes da infeco pelo S. mansoni em cada localidade, ou em conjunto de localidades semelhantes, permitiriam a elaborao de medidas complementares ao tratamento mais duradouras e menos dependentes da contnua utilizao deste.
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Com o objetivo de avaliar a eficcia e tolerncia do artesunato no tratamento da malria falciparum no complicada em rea endmica do Estado do Par, 153 pacientes foram randomizados e estudados em trs grupos, distribudos por esquema teraputico (I recebeu mefloquina lOOOmg; II utilizou artesunato lOOOmg; III usou a combinao de 600mg de artesunato seguida de 500 de mefloquina). A avaliação constou de exame clnico e parasitolgico diariamente nos primeiros 7 dias e semanalmente at o 35 dia do acompanhamento e de anlise bioqumica e hematolgica realizada antes e no 7 dia, visando o controle de ema e a identificao de possveis efeitos associados admmistrao das drogas. Os grupos estudados foram homogneos quanto ao sexo, parasitemia e presena de febre. O tempo para desaparecimento da parasitemia foi mais curto nos grupos II e III, respectivamente, cujos esquemas teraputicos empregaram artesunato. O desaparecimento da febre foi mais rpido no grupo tratado com a combinao das drogas. Alteraes clnicas e bioqumicas associadas a administrao das drogas no mostraram diferenas significativas entre os grupos estudados. O desaparecimento precoce da febre e parasitemia, e a ausncia de importantes efeitos indesejveis, sugerem que artesunato administrado isoladamente ou em combinao com mefloquina constituem medidas teraputicas capazes de contribuir para o controle da doena na regio.
Resumo:
Com o objetivo de comparar a eficcia, a tolerabilidade e a toxicidade do antimoniato de meglumina, do sulfato de aminosidine e do isotianato depentamidine no tratamento de leses cutneas primrias causadas por Leishmania (Viannia) braziliensis foi realizado um estudo de campo, aberto, randomizado, na rea endmica de Cone de Pedra-Bahia. De outubro de 1992 a janeiro de 1993, foram tratados 46 pacientes, distribudos em trs grupos dois de 15 e um de 16 pacientes. Todos os pacientes realizaram exames clnico, parasitolgico, histopatolgico e imunolgico, como critrio diagnstico. Todos os pacientes foram tratados pela via intramuscular. O Grupo 1 recebeu pentamidina na dose de 4mg/k.g/dia, em dias alternados, no total de 8 aplicaes; o Grupo 2 aminosidine na dose de 20mg/k.g/dia, por 20 dias; o Grupo 3, meglumina na dose de 10mg/kg/dia, por 20 dias. Definiu-se como falha teraputica a permanncia de leses ulceradas, aps quatro meses de tratamento. Ocorreram cinco casos de falha teraputica assim distribudos: dois casos no Grupo 1, um caso no Grupo 2 e dois no Grupo 3, ao final do primeiro ano de seguimento. Na avaliação aps 3 anos foram revistos 15 pacientes, 5 em cada Grupo; exceto um do Grupo 3, todos continuaram curados. No houve diferena estatstica entre os resultados dos trs esquemas utilizados.
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Dez pacientes com leishmaniose tegumentar americana, acometidos de leso em mucosa, foram tratados por meio do isotionato de pentamidina na dose de 4mg/kg, em dias alternados, por via endovenosa. A posologia mdia correspondeu a 2.140mg. A cicatrizao das leses ocoireu em 9 (90%) dos pacientes que completaram o tratamento. No houve recidiva no perodo de acompanhamento de 1 a 24 meses (mdia de 7, 7 meses). Uma paciente interrompeu o tratamento, antes da cicatrizao da leso, por ter desenvolvido diabetes melito. Em 3 (30%) pacientes, o exame de sangue mostrou aumento da uria e da creatinina e leucopenia, corrigido pelo espaamento da administrao do medicamento. O isotionato de pentamidina eficiente na cicatrizao das leses, mas h necessidade de melhor avaliação de seu valor na preveno das recidivas.
Resumo:
Aps caracterizao clnico-epidemiolgica da oncocercose na regio Yanommi, RR, Brasil, iniciada em 1993, a Fundao Nacional de Sade (FNS) implementou um projeto piloto de controle e tratamento nos plos de base de Tootobi e Balawa. Nestes, foram estudadas bipsias de pele de 426 pessoas. Nos ndulos de 86,7% de pacientes, foi encontrada Onchocerca volvulus. A prevalncia global encontrada na populao examinada foi 66,2%. O tratamento, com ivermectina, teve uma cobertura de 80,1% da populao total. Reaes adversas ao medicamento foram relatadas em 12,3% dos pacientes, sendo consideradas como leves e moderadas. Estes resultados so concordantes com os descritos na literatura médica e sugerem a factibilidade da ampliao do referido Programa para toda a rea Yanommi, numa prxima fase.
Resumo:
Foi realizado um estudo controlado para avaliar a eficcia teraputica e a tolerncia do nifurtimox e do benznidazole em pacientes com a doena de Chagas crnica. Todos os pacientes tinham as reaes de imunofluorescncia e fixao do complemento positivas para anticorpos anti-T. cruzi e pelo menos dois xenodiagnsticos positivos em trs realizados, antes do tratamento, e foram submetidos a exames clnicos, eletrocardiogrficos e radiogrficos do corao e do esfago. De 77 pacientes estudados, 27 foram tratados com nifurtimox, 26 com benznidazole, ambos na dose de 5mg/kg/dia, durante 30 dias consecutivos, e 24 receberam um placebo em comprimidos semelhantes aos do benznidazole. Dos 77 pacientes, 64 (83,1%) completaram o tratamento: 23 (88,4%) com benznidazole, 19 (70,3%) com nifurtimox e 22 (91,6%) com placebo. Os pacientes foram avaliados clinicamente, sorologicamente e parasitologicamente (seis xenodiagnsticos no perodo de um ano aps o tratamento). O grupo do benznidazole mostrou apenas 1,8% de xenodiagnsticos positivos ps-tratamento, o grupo do nifurtimox 9,6% e o do placebo 34,3%. Todas as reaes sorolgicas continuaram positivas e no houve alteraes clnicas, eletrocardiogrficas ou radiolgicas um ano aps o tratamento.