978 resultados para Gluten-free diet


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A tese descreve o consumo de alimentos marcadores da qualidade da dieta no Brasil e identifica os alimentos que mais contribuem com a ingestão de açúcar e sódio no país. Foram utilizados para este fim os dados do Sistema Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) realizado nos anos de 2007, 2008 e 2009 e os dados provenientes do primeiro Inquérito Nacional de Alimentação (INA) realizado nos anos de 2008-2009 no Brasil. Os resultados são apresentados na forma de quatro artigos. O primeiro artigo avaliou as questões marcadoras de consumo alimentar do Sistema VIGITEL e sua evolução temporal e inclui 135.249 indivíduos de 27 cidades brasileiras, entrevistados nos anos de 2007 2009. Para os demais artigos, utilizou-se os dados obtidos no INA, para descrever os alimentos mais consumidos no país segundo sexo, grupo etário, região e faixa de renda familiar per capita (artigo 2) e identificar os alimentos que mais contribuem para o consumo de sódio (artigo 3) e de açúcar na população brasileira (artigo 4). As análises do INA baseiam-se em informações do primeiro de dois dias não consecutivos de registro alimentar de 34.003 indivíduos com 10 anos ou mais de idade. Os resultados apresentados indicam que a alimentação dos brasileiros vem se caracterizando pela introdução de alimentos processados de alta densidade energética e bebidas com adição de açúcar, embora os hábitos tradicionais de alimentação, como o consumo de arroz e feijão, ainda sejam mantidos. Entre as bebidas açucaradas os refrigerantes aparecem como importante marcador da qualidade da dieta na população brasileira. Os dados do VIGITEL evidenciaram aumento no consumo deste item de 7% e dentre os itens avaliados no inquérito, foi o que mais discriminou o consumo alimentar na população. De acordo com os dados do INA, o refrigerante foi um dos itens mais consumidos pelos brasileiros, e constitui-se também como marcador do consumo de açúcar total, de adição e livre, juntamente com sucos, café e biscoitos doces. Adolescentes apresentaram o maior consumo de açúcar, comparados aos adultos e idosos e este resultado pode ser explicado pelo alto consumo de bebidas açucaradas e biscoitos doces observado nesta faixa etária. Quanto ao consumo de sódio, alimentos processados, como carne salgada, carnes processadas, queijos, biscoitos salgados, molhos e condimentos, sanduíches, pizzas e pães figuraram entre as principais fontes de sódio na dieta do brasileiro. Nossos achados reafirmam a importância de políticas de alimentação e nutrição, que estimulem o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, verduras e grãos integrais, e a manutenção do consumo de alimentos básicos tradicionais, como o feijão. O sistema VIGITEL deve contemplar itens do consumo alimentar que possam ter impacto na redução das doenças crônicas não transmissíveis.

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A nutrição inadequada é um dos principais fatores não-genéticos que afetam o desenvolvimento do encéfalo. O hipocampo é uma estrutura bastante sensível a alterações no aporte nutricional durante o desenvolvimento. No hipocampo a óxido nítrico sintase (ONS) é uma enzima altamente expressa e o óxido nítrico (ON) já foi apontado como tendo papel fundamental na potenciação de longa duração (LTP) e depressão de longa duração (LTD), responsáveis pelo processo de memória e aprendizado. Neste trabalho estudamos o efeito da malnutrição no comportamento associado à memória e aprendizado e na distribuição da ONS, através da técnica da nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato diaforase (NADPH-d). O presente trabalho foi aprovado pelo COMITÊ DE ÉTICA (CEA/055/2009). Foram utilizados ratos Wistar machos, divididos em dois grupos: grupo controle (GC) e grupo malnutrido (GM). A malnutrição se deu através da administração, para a mãe, de uma ração com 0% de proteína durante os 10 primeiros dias de lactação, iniciando-se no dia do nascimento dos filhotes. O GC recebeu ração comercial (22% de proteína). Os encéfalos foram processados histologicamente nas idades de P10, P20, P30, P45 e P90 (n=5 para cada idade e grupo estudado), sendo então realizada a histoquímica da NADPH-d para avaliar a distribuição da ONS. A avaliação dos comportamentos associados à ansiedade foi realizada através do labirinto em cruz elevado (LCE), o comportamento associados à busca por novos estímulos foi medida através do campo vazado (CV) e a memória/aprendizado foi avaliada através do labirinto aquático radial de 8 braços (LAROB) em animais P40 (n=10 para cada grupo) e P90 (n=11 para cada grupo). No GM em P10 observamos maior densidade de células NADPHd+ no giro denteado. Em P20, a marcação para NADPH-d no GM foi menor e esse padrão foi mantido em P30 e P45. No GM em P90 não observamos efeitos da dieta. Em P10, no GM observamos menor número de corpos marcados no stratum pyramidale (SPy). Em P20 o SPy encontrava-se intensamente marcado em ambos os grupos. Em P30 GM observamos maior número de células marcadas no SPy. Entretanto em P45, ambos os grupos apresentaram poucos corpos marcados. Em P90, o GM apresentou mais células marcadas no SPy. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis analisadas para o LCE. O GM em P90 explora maior número de orifícios, tanto na periferia (F=8,1; gl=1; P=0,014) quanto no número total (F=7,5; gl=1; P=0,017). Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis analisadas no CV em P40. No teste de memória/aprendizagem foram observadas diferenças significativas entre o GM e o GC na latência de escape no 1 dia de testes em P90 (F=5,2; gl=1; P=0,033), com o GM apresentando melhor desempenho quando comparado ao GC. Esses valores podem ser explicados pela redução da latência para encontrar a plataforma de escape no GM. Não foram observadas diferenças significativas no LAROB em P40. Nossos resultados demonstram que a malnutrição protéica restrita aos 10 primeiros dias da lactação altera a distribuição da NADPH-d no hipocampo. A malnutrição afetou o comportamento dos animais em P40. Por outro lado, em P90 os primeiro dia de teste, sugerindo que o efeito observado está mais associado à novidade do ambiente de teste.

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The multi-annual climatic event, El Niño Southern Oscillation (ENSO) is an important factor in the population dynamics of coastal marine species in the Galápagos. The Galápagos sea lion, Zalophus wollebaeki, suffered an apparent population decline of about 50%, considering both mortality and movements away from study sites during the 1997-98 El Niño. This change was in part due to changes in the availability of sardines of the Family Clupeidae, its main prey. These declines resulted partly from elevated mortality (35%) in sea lion colonies, particularly among pups, juveniles (< 1 year old), and dominant males and as a result of movements of adults elsewhere (15%), presumably where there were alternative prey and better environmental conditions.

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We investigated the feeding ecology of juvenile salmon during the critical early life-history stage of transition from shallow to deep marine waters by sampling two stations (190 m and 60 m deep) in a northeast Pacific fjord (Dabob Bay, WA) between May 1985 and October 1987. Four species of Pacific salmon—Oncorhynchus keta (chum) , O. tshawytscha (Chinook), O. gorbuscha (pink), and O. kisutch (coho)—were examined for stomach contents. Diets of these fishes varied temporally, spatially, and between species, but were dominated by insects, euphausiids, and decapod larvae. Zooplankton assemblages and dry weights differed between stations, and less so between years. Salmon often demonstrated strongly positive or negative selection for specific prey types: copepods were far more abundant in the zooplankton than in the diet, whereas Insecta, Araneae, Cephalapoda, Teleostei, and Ctenophora were more abundant in the diet than in the plankton. Overall diet overlap was highest for Chinook and coho salmon (mean=77.9%)—species that seldom were found together. Chum and Chinook salmon were found together the most frequently, but diet overlap was lower (38.8%) and zooplankton biomass was not correlated with their gut fullness (%body weight). Thus, despite occasional occurrences of significant diet overlap between salmon species, our results indicate that interspecific competition among juvenile salmon does not occur in Dabob Bay.

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Diet, gastric evacuation rates, daily ration, and population-level prey demand of bluefin tuna (Thunnus thynnus) were estimated in the continental shelf waters off North Carolina. Bluefin tuna stomachs were collected from commercial fishermen during the late fall and winter months of 2003–04, 2004–05, and 2005–06. Diel patterns in mean gut fullness values were used to estimate gastric evacuation rates. Daily ration determined from mean gut fullness values and gastric evacuation rates was used, along with bluefin tuna population size and residency times, to estimate population-level consumption by bluefin tuna on Atlantic menhaden (Brevoortia tyrannus). Bluefin tuna diet (n= 448) was dominated by Atlantic menhaden; other teleosts, portunid crabs, and squid were of mostly minor importance. The time required to empty the stomach after peak gut fullness was estimated to be ~20 hours. Daily ration estimates were approximately 2% of body weight per day. At current western Atlantic population levels, bluefin tuna predation on Atlantic menhaden is minimal compared to predation by other known predators and the numbers taken in commercial harvest. Bluefin tuna appear to occupy coastal waters in North Carolina during winter to prey upon Atlantic menhaden. Thus, changes in the Atlantic menhaden stock status or distribution would alter the winter foraging locations of bluefin

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The introduced grouper species peacock hind (Cephalopholis argus), was the dominant large-body piscivore on the Main Hawaiian Island (MHI) reefs assessed by underwater visual surveys in this study. However, published data on C. argus feeding ecology are scarce, and the role of this species in Hawaiian reef ecosystems is presently not well understood. Here we provide the first comprehensive assessment of the diet composition, prey electivity (dietary importance of prey taxa compared to their availability on reefs), and size selectivity (prey sizes in the diet compared to sizes on reefs) of this important predator in the MHI. Diet consisted 97.7% of fishes and was characterized by a wide taxonomic breadth. Surprisingly, feeding was not opportunistic, as indicated by a strongly divergent electivity for different prey fishes. In addition, whereas some families of large-body species were represented in the diet exclusively by recruit-size individuals (e.g., Aulostomidae), several families of smaller-body species were also represented by juveniles or adults (e.g., Chaetodontidae). Both the strength and mechanisms of the effects of C. argus predation are therefore likely to differ among prey families. This study provides the basis for a quantitative estimate of prey consumption by C. argus, which would further increase understanding of impacts of this species on native fishes in Hawaii.