998 resultados para Gestão ambiental


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A necessidade de dar um destino adequado aos resduos txicos e a preocupao com a contaminao do meio ambiente e dos lenis freticos so aspectos que j vm sendo discutidos h vrios anos. As lmpadas fluorescentes, quando descartadas, no devem ser quebradas e encaminhadas para os aterros sanitrios, pois contm mercrio, substncia que provoca srios problemas de contaminao ao homem e natureza. A pesquisa realizada em Curitiba identificou que parte das lmpadas fluorescentes descartadas continua sendo enviada para os aterros sanitrios ou para aterros qumicos. As pessoas e organizaes conscientes dos impactos ambientais causados pelo mercrio destinam as lmpadas fluorescentes para centros de descontaminao (reciclagem) ou armazenam-nas em containers. Aps identificar os centros de descontaminao (reciclagem) de lmpadas fluorescentes existentes no Brasil, o autor analisou os custos necessrios para a execuo da descontaminao das lmpadas. Atravs de entrevistas com gestores ambientais de quatro empresas do setor automotivo da regio metropolitana de Curitiba - PR, foram identificados os fatores motivadores para a busca de alternativas de destino para as lmpadas fluorescentes descartadas.

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O presente estudo descreve o processo de formulao do 2 Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre, mostrando de que maneira, atravs de contedo e mtodo, foram se consolidando as idias que definem a cidade do desejo mediada pela cidade do possvel, considerando os discursos e as atividades desenvolvidas, desde o lanamento, em 1993, do Projeto Porto Alegre Mais-Cidade Constituinte, at a entrega Cmara Municipal, da proposta de plano diretor formalizada pelo Executivo Municipal, em 1997, como resultado de um amplo trabalho participativo, que teve como desafio a construo, de forma compartilhada, de um projeto para o futuro da cidade. As concluses apresentam atravs de aspectos selecionados, uma comparao entre o 1 Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, aprovado em 1979 e o novo plano, mostrando as principais diferenas - enfoque e linguagem - entre os discursos de uma e de outra proposta, considerando-se a Noo de Projeto de Cidade e a de Aspectos de Gestão. Da mesma maneira, respondem, de acordo com o referencial conceitual adotado, se o novo plano faz rupturas, rene fragmentos, traz inovaes ou repete a tradio do ltimo sculo.

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A pesquisa aqui desenvolvida teve por objetivo verificar at que ponto a deciso estratgica de abertura de um novo campus no interior do Estado em Mato Grosso do Sul, pode estar relacionada interpretao que os dirigentes da Universidade Catlica Dom Bosco tm do ambiente externo. O cenrio nacional sugere que mudanas esto ocorrendo no ambiente em que esto inseridas as universidades, em especial as privadas, que devero ter sua estrutura, processos, gestão e as estratgias revistos para que possam se adaptar s novas exigncias do seu meio. O ambiente externo exercer maior ou menor importncia na formulao de estratgias, conforme a natureza da organizao. Nesta, as decises estratgicas podero ser definidas de acordo com a interpretao que os dirigentes tm em relao ao ambiente. Esta interpretao poder ser ou no compartilhada entre os vrios nveis de direo existentes na universidade. Para proceder investigao, foram coletados os dados atravs de questionrios aplicados a trs grupos de dirigentes da Universidade Catlica Dom Bosco. Os dirigentes foram classificados em trs grupos, sendo: o Grupo 1, composto pelo Reitor e Pr-Reitores; o Grupo 2, composto pelos dirigentes e vice-dirigentes dos trs Centros de ensino e pelo dirigente do Centro de Pesquisa e Extenso; e o Grupo 3, onde incluiu-se uma amostra dos coordenadores de curso, escolhidos aleatoriamente, dentre os que compem o conjunto de cursos em cada Centro. Trs categorias analticas foram delineadas e favoreceram a anlise dos dados: os esquemas interpretativos, definidos como sendo a representao do conjunto de idias, crenas e valores que d ordem e coerncia s estruturas e sistemas de uma organizao, as decises estratgicas, compreendidas por aquelas que definem os objetivos organizacionais e o ambiente como representao de todos os fatores que esto alm 11 das fronteiras da organizao, classificado em ambiente tcnico e ambiente institucional. Valores como credibilidade e compromisso social foram identificados entre os trs grupos de dirigentes, indicando que h um certo compartilhamento nas interpretaes quanto deciso estratgica. Esses valores indicam que a Instituio buscou, com a implantao de um novo campus no interior do Estado, legitimar suas aes atravs do atendimento s presses do seu ambiente institucional, caracterizado pela difuso de normas de atuao que vo exigir a adequao das organizaes s exigncias sociais. Concluiu-se que o ambiente em que est inserida a Universidade Catlica Dom Bosco est em processo de constante mudana o que vem afetando sua gestão e oferecendo-lhe novos desafios, principalmente devido s presses econmicas por ele exercidas. A preocupao com o ambiente tcnico est presente no grupo de dirigentes, mas ainda assim, esta pesquisa mostrou que suas aes esto sendo norteadas muito mais pelas questes sociais que envolvem o contexto institucional do que pelas questes econmicas, apesar de pertencer ao grupo de universidades privadas.

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Os impactos associados ao crescimento e transformao urbana ampliaramse nesse ltimo sculo, nas cidades brasileiras. O processo de degradao e a desequilibrada ocupao do espao perifrico constituem problemas urbanos marcantes, onde conflitos de interesses diversos so materializados no espao por acentuadas desigualdades sociais. Nesse contexto, so identificadas deficincias no sistema de planejamento tradicional em tratar o processo de produo e uso do espao urbano relacionado problemtica socioespacial e ambiental. Considerando as reas protegidas inseridas nas cidades, esse trabalho busca relacionar urbanizao e meio ambiente atravs do estudo do impacto e avaliao de desempenho da lei 6525/80, II Plano Diretor de desenvolvimento urbano da cidade de Pelotas no perodo 80/2000 em zonas de preservao ambiental, na busca de alternativas aplicveis ao planejamento urbano, examinando os processos mais gerais de produo do espao e a estrutura fundiria. Foram selecionadas variveis relativas problemtica ambiental e espacial, relacionadas com a regulamentao vigente, Lei 6525/80 e com aspectos socioeconmicos a fim de proporcionar o monitoramento da informao do desenvolvimento urbano. Prope-se, na anlise, a classificao das zonas de preservao em Unidades Espaciais de Planejamento-UEPs, as glebas assentamentos, em Unidades Espaciais de Desempenho-UEDs, e o ambiente natural em Unidades Geomorfolgicas-UGs, cujos dados relativos aos aspectos ambientais, espaciais e socioeconmicos so identificados, descritos e analisados posteriormente atravs de procedimentos estatsticos multivariados. As concluses desse trabalho mostram a inadequao da regulamentao, lei 6525/80, no que se refere aos mecanismos de controle da dinmica de uso do solo, quanto qualidade do espao produzido e proteo do meio ambiente, assim como a validao da metodologia aplicada na anlise. A utilizao de instrumentos de planejamento e gestão mais dinmicos se faz necessrio, assim como a utilizao de novas metodologias, considerando os processos naturais relacionados ao meio ambiente no qual a cidade est inserida.

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Looking for solutions for the preservation of the biological wealth, important for the man's life on earth, the units of conservation were created and they have as objectives the conservation, the accomplishment of scientific researches, the environmental education and the leisure. So that their objectives are reached, their use and administration should be drifted so that their perpetual preservation is guaranteed. it is essential the presence of a determined administration in looking for improvement alternatives, support of the society and important financial resources for their maintenance. The objective of this work is of analyzing, through the case study, the problems faced in the administration of the units of conservation, what take to a deficient administration of the protected areas committing their preservation. Using concepts and beginnings of general domain and bibliographical citations, themes are discussed such as planning, paper of the handling plan, human training, administration responsibility in the units of conservation and the tourism in the units of conservation. After the study of the bibliographical referencial an accompaniment of the problems as was as accomplished faced by the state park of Vila Velha and in the way as it has been administered, well with a relationship among the principal problems faced by the park and for the other units of conservation in the administration of the patrimony of the biodiversity.

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possvel coexistncia cooperativa entre crescimento urbano e proteo ambiental? Partindo dessa indagao o estudo busca apreender e explicitar maneiras de pensar e agir, aes e intenes de atores sociais e institucionais diversos envolvidos em processos de interveno urbana em So Paulo. A anlise privilegia os contextos emergentes neste final de sculo na cidade (1983 - 1993): a emergncia da questo scio-ambiental (a pobreza moderna e o fim da natureza) e da transio democrtica (ampliao do espao pblico e busca da cidadania). Aborda a introduo da idia de Desenvolvimento Sustentado como base terica das intervenes no espao urbano, discute as mutaes da questo urbana e o florescimento de polticas pblicas scio-ambientais no espao urbano em So Paulo. A base emprica do estudo assenta-se na Regio Administrativa de Itaquera, enfocando o caso do Plo Industrial e Ecolgico de Itaquera. O argumento central que a percepo que atores diversos tem das mutaes no espao urbano e nas questes pblicas os influenciam na elaborao de instrumentos de interveno e gestão da cidade, a partir de critrios de desenvolvimento econmico e proteo ambiental.

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Trata do problema da perda de hegemonia da tecnocracia da CETESB na conduo da poltica pblica de meio ambiente no estado de So Paulo. Aborda as mudanas ocorridas no aparato institucional estadual neste setor, tecendo consideraes sobre os vrios organismos responsveis por saneamento bsico, controle da poluio e conservao do meio ambiente. Aponta para as dificuldades enfrentadas pela CETESB na atualidade.

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Esta tese tem como objetivo propor um modelo de gestão para as organizaes que participam de clusters ecotursticos. Os arranjos produtivos locais tm se destacado crescentemente como forma de se buscar vantagens das economias de concentrao, no apenas no setor secundrio, mas tambm como disposies locais e regionais mais produtivas para o setor de servios. O turismo tem crescido nas ltimas dcadas, tanto nos seus moldes tradicionais de massa, como principalmente na suas novas formas, assim chamadas de alternativas. Uma destas categorias que tm se destacado na preferncia de alguns segmentos da demanda turstica o ecoturismo, acompanhando a tendncia de aumento do grau de conscientizao ambiental e da busca por ambientes que proporcionem contato mais estreito com a natureza. As caractersticas sistmicas do servio turstico, abrangendo dos pontos de emisso at o destino dos turistas, sugerem a necessidade de um modelo de gestão mais adequado sua complexidade. A estas condies gerais do sistema turstico, acrescentam-se peculiaridades dos clusters ecotursticos, pelas restries ambientais e pela intensificao das relaes entre os agentes participantes da prestao desta categoria especial de turismo. A metodologia utilizada no trabalho foi o estudo comparativo de casos mltiplos, compreendendo clusters ecotursticos formados nas localidades de Bonito MS, Brotas SP e o Parque Estadual da Ilha do Cardoso, na regio de Canania.

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Sistemas de Business Intelligence ou Inteligncia de Negcio e Responsabilidade Social Corporativa (RSC), enfocados em separado, representam questes-chave da contemporaneidade que levaram ao crescente interesse e aumento substancial do nmero de estudos. Entretanto, tomados em conjunto, esto praticamente ausentes da literatura. Com o objetivo de iniciar a preencher essa lacuna, a contribuio desse estudo apresentar um modelo terico para a concepo de sistemas de Inteligncia de Negcio, mais especificamente na fase de identificao das necessidades informacionais, integrando o conceito de responsabilidade social corporativa, o qual passa a compor o conjunto de informaes relevantes a serem gerenciadas pelas empresas. O mtodo de pesquisa utilizado a Grounded Theory, sendo conduzida em cinco organizaes reconhecidas pela sua atuao voltada para a sustentabilidade. A questo de pesquisa de como integrar a gestão das informaes relativas a RSC aos indicadores de desempenho tradicionais na concepo dos sistemas de Inteligncia de Negcio levou-nos a um modelo terico baseado em dois eixos, os quais denominamos Contexto Institucional e Indicadores em Perspectiva. Por um lado, a incorporao da sustentabilidade estratgia empresarial depende fundamentalmente de variveis relacionadas organizao, as quais foram identificadas no eixo denominado Contexto Institucional. Por outro lado, o eixo Indicadores em Perspectiva trata de como categorizar os indicadores de desempenho de tal forma que a gestão e a estratgia da empresa possam ser avaliadas e analisadas em um nico modelo que integre no somente as dimenses social e ambiental, mas tambm dimenses tradicionais de negcio. Finalmente, essa estrutura multidimensional para integrao dos indicadores econmicos, sociais e ambientais mostrou-se como uma etapa final em um processo que leva a uma organizao verdadeiramente sustentvel.

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O manejo sustentado de agroecossitemas passa pelo planejamento de uso dos mesmos, para o que necessitam ser avaliados os recursos naturais e as condies sociais, culturais e econmicas dos habitantes nestes encontrados. ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, que permitem avaliar os recursos de grandes reas e anexar a bancos de dados georreferenciados, foram utilizados para caracterizar o meio fsico e planejar o uso da fazenda El P, Departamento de Cerro largo, Uruguai. dados topogrficos, planialtimtricos, de clima, solo e uso atual, foram usados para gerar os planos de informao: mapa base, modelo numrico do terreno, declividade, clima e recursos hdricos, solos, aptido de uso dos solos, uso atual, zoneamento ambiental e conflito de uso. A pesquisa mostra que a regio apresenta dficit hdrico de novembro a maro; Planossolos, Solos Podzlicos, Brunizm, Vertissolos e Solos Gley predominam na mesma; estes solos apresentam ampla faixa de aptido de uso, que facilita o zoneamento ambiental ecolgico da mesma. Se considerarmos que a tradicional pecuria desenvolvida nas reas onduladas e arroz nas vrzeas constitui o uso adequado dos solos, lavouras de arroz encontradas ao longo de sistemas de drenagem, onde deveria ser mantida a vegetao ciliar natural, constitui o principal conflito de uso relacionado ao zoneamento ambiental da regio. O geoprocesssamento e sensoriamento remoto mostraram-se eficientes no planejamento de uso da Fazenda Pantanoso.

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A construo da sustentabilidade constitui-se em um dos grandes desafios deste tempo. A manchete de capa da Harvard Business Review, de agosto de 2003, traz a preocupao das lideranas empresariais com um mundo que mudou. A histria da antiga Borregard, hoje Aracruz/ Unidade Guaba, instalada no Municpio de Guaba -RS, desde 1972, conta uma parte desta transformao. O objetivo da pesquisa foi identificar a participao da Aracruz/ Unidade Guaba no Sistema Estadual de Recursos Hdricos tendo como referncia os conceitos de governana e eco-comprometimento. O trabalho descreve a histria desde o fechamento da Borregard em 1973/1974, em funo das emisses atmosfricas lanadas sobre as populaes de Porto Alegre e Guaba, at consolidar a participao da Aracruz/ Unidade Guaba no Sistema Estadual de Recursos Hdricos, a partir de 1998, com a criao do Comit de Gerenciamento do Lago Guaba. Para tecer esta histria apresenta-se a estrutura do Sistema de Gestão de Recursos Hdricos, dando nfase a sua natureza estatal e ao modelo sistmico, descentralizado e participativo no qual est baseado Os dados foram coletados atravs de 31 entrevistas focais e semi-estruturadas, e atravs dos documentos da Aracruz Unidade Guaba, do Comit do Lago Guaba e do Governo do Estado. Os entrevistados foram identificados entre membros do Comit do Lago Guaba, funcionrios da Aracruz/ Unidade Guaba e funcionrios da Fundao Estadual de Proteo Ambiental. O questionrio semi-estruturado contou com 59 questes, sendo 41 questes fechadas e 18 questes abertas, e as entrevistas focais contaram com um roteiro previamente construdo. Utilizou-se o subsdio da Teoria de Governana, em seu enfoque poltico, para compreender a implementao do Sistema de Gestão de Recursos, e os diferentes papis de cada um dos atores nele inscritos. Caracteriza-se o ambiente institucional do SERH pelas suas condies de articular o suporte para construo de uma alternativa de Desenvolvimento Sustentvel.Na seqncia foi analisado o comprometimento da Aracruz/ Unidade Guaba com a questo scio-ambiental, em funo da relao estabelecida com os sues stakeholders. Procedeu-se esta investigao tendo como referncia os dados coletados, que foram examinados luz do conceito de eco-comprometimento e de responsabilidade social. Com estes elementos identificou-se a postura da empresa frente aos desafios scio-ambientais que se configuram na Bacia Hidrogrfica do Lago Guaba. Conclui-se que a atuao da empresa enfatiza uma postura legalista e reativa as tendncias de mercado, principalmente em relao aos processos de certificao. A nfase no tratamento da frente tecnolgica do debate ambiental no supre a carncia de uma atuao scio-institucional mais pr-ativa. Percebe-se tambm que a construo das estruturas de governana para a gestão de recursos hdricos, em face da particularidade da Legislao do Brasil, pressupe uma atuao eficiente do Estado. No contexto do SERH foram identificadas lacunas significativas na atuao do Estado, que prejudicam a consolidao do ambiente institucional para a construo dos acordos entre a Aracruz/ Uniadade Guaba e os demais setores organizados da sociedade da bacia Hidrogrfica do Lago Guaba, que possibilitem a construo de alternativas de Desenvolvimento Sustentvel.

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Concomitantemente produo de etanol, a partir da fermentao de diferentes matrias-primas (cana-de-acar, beterraba, milho, trigo, batata, mandioca), produz-se a vinhaa. A vinhaa da cana-de-acar gerada na proporo mdia de 12 litros para cada litro de etanol. O Brasil o maior produtor mundial de cana-de-acar (570 milhes de toneladas, em 2009) com a produo de 27 bilhes de litros/ano de etanol, no ciclo 2009/2010, basicamente para fins carburantes, e, portanto, a quantidade de vinhaa produzida da ordem de 320 bilhes de litros/ano. Dentre as possveis solues para a destinao da vinhaa, tais como: concentrao, tratamento qumico e biolgico ou produo de biomassa, sua aplicao no solo a forma mais usual de disposio. No entanto, sua aplicao no solo no pode ser excessiva nem indiscriminada, sob pena de comprometer o ambiente e a rentabilidade agrcola e industrial da unidade sucroalcooleira. A necessidade de medidas de controle sobre a aplicao de vinhaa no solo do Estado de So Paulo, que concentra a produo de 60% do etanol produzido no Brasil, levou elaborao da Norma Tcnica P4.231, em 2005. A constatao do cumprimento dos itens desta Norma uma das aes do agente fiscalizador, no monitoramento da gerao e destinao da vinhaa pelos empreendimentos produtores de etanol. Os itens 5.7.1 e 5.7.2, desta Norma, tornam obrigatrio o encaminhamento CETESB (Companhia Ambiental do Estado de So Paulo), para fins de acompanhamento e fiscalizao, at o dia 02 de abril de cada ano, o PAV (Plano de Aplicao de Vinhaa). Com o intuito de proporcionar melhor entendimento da Norma P4.231, contribuir para otimizao de sua aplicabilidade e melhoria e perceber a realidade prtica da aplicao da vinhaa, foram analisados PAVs protocolados na Agncia Ambiental de Piracicaba, licenas concedidas, processos de licenciamento e realizadas vistorias a campo. Conclui-se que a Norma P4.231 representa um avano no gerenciamento do uso da vinhaa no Estado de So Paulo, por disciplinar a disposio de vinhaa no solo, tornando obrigatrios: demarcaes de reas protegidas e ncleos populacionais, caracterizao de solo e da vinhaa, doses mximas a serem aplicadas, estudos da geologia e hidrogeologia locais, monitoramento das guas subterrneas, impermeabilizao de tanques e dutos. Estabelece critrios a serem obedecidos por lei, e todos so condutas de boas prticas de proteo ao meio, que repercutem em maior rentabilidade agrcola e industrial. A Norma P4.231 bem elaborada, complexa e extensa, o que a torna de difcil execuo. Para facilitar sua aplicabilidade, sugere-se o estabelecimento de um cronograma de prioridades: impermeabilizao dos tanques e dutos, drenos testemunha com funcionamento otimizado e boa caracterizao do que est sendo aplicado, se vinhaa pura ou se misturada a guas residurias. Das oito empresas deste estudo, apenas quatro (as maiores) vm protocolando os PAVs com regularidade, desde 2005. As informaes apresentadas foram incompletas e, em alguns casos, precrias. Mesmo com lacunas, os dados fornecidos, desde o incio da obrigatoriedade do PAV, foram de utilidade para esboar o perfil da atividade sucroalcooleira na regio estudada.

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Diante das presses sociais pela diminuio dos altos ndices de degradao ambiental, novos conceitos ganharam fora e, assim, novas tendncias surgiram no mundo contemporneo dos negcios entre elas a da sustentabilidade. Nesta perspectiva, dada realidade da economia brasileira relativamente ao nmero de empresas certificadas, considerando a evoluo da certificao em nvel mundial e, a importncia do setor sucroenergtico no agronegcio brasileiro, o presente trabalho teve como objetivo identificar a importncia das certificaes da Usina Alta Mogiana, tendo por base a ISO 9001, ISO 14001, BONSUCRO, CRDITO DE CARBONO, OHSAS 18001 e FSSC 22000, que so esquemas adotados. Foi aplicado um questionrio com intuito de capturar a percepo dos gestores sobre a influncia e impacto que estes seis certificados causaram, procurando identificar quais os principais aspectos na adoo de cada certificao. A anlise do questionrio nos permitiu extrair concluses referentes motivao na busca de certificaes, impactos no mercado e na gestão da usina, resultados mensurveis e aspectos negativos.

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A mandioca (Manihot esculenta Crantz) uma planta cultivada predominantemente para a subsistncia dos trabalhadores rurais sendo uma das principais fontes de carboidratos disponveis aos estratos sociais de baixa renda e tem importante participao na gerao de emprego e renda. O Estado do Par destaca-se pelo volume de produo de mandioca, mas o cultivo ainda est voltado essencialmente para a subsistncia sendo pouco explorado como matria prima em derivados industriais e insumo para enfrentar problemas globais como a fome, a degradao ambiental e a produo de energia, gerando emprego e renda para comunidades locais e rurais. Este estudo tem como objetivo avaliar como est se desenvolvendo a organizao de produtores rurais de mandioca da Associao de Desenvolvimento Comunitrio e Rural Bom Jesus, atravs do modelo de gestão de cadeia produtiva e compreender em que medida se justifica economicamente o cultivo de mandioca. A pesquisa de natureza exploratria e descritiva e por meio do questionrio e entrevista aplicado a 17 produtores rurais juntamente com a fundamentao terica sobre o entendimento contemporneo de cadeia produtiva foram percebidos evidncias que justificam economicamente, em parte, o cultivo da mandioca. A gerao de postos de trabalhos para as mulheres, a utilizao de resduos como incremento no arranjo produtivo, a apoio da extenso e do crdito rural, e as vantagens advindas da organizao dos produtores rurais proporcionando renda e produo constantes no campo, foram os fatores considerados. Porm, a necessidade de inovaes tecnolgicas, parcerias com os setores industriais, arranjos produtivos mais rentveis, mecanizao do plantio e da colheita, os problemas ambientais (resduos txicos e desmatamento) e de acesso pesquisa, o nvel de escolaridade, e a cooperao entre os agricultores, so desafios reais a serem enfrentados e o fator decisivo o apoio governamental. Este estudo demonstra a realidade de uma sociedade quase sempre marginalizada e esquecida pelas polticas pblicas. Alm da varivel econmica, a avaliao das culturas produtivas deve passar pelos filtros de anlise social e ambiental, pois assim, nos permite com maior exatido compreender os problemas reais da nossa sociedade, em especial da vida na Amaznia.

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O propsito deste estudo compreender como os diferentes membros gerenciam o risco na cadeia de suprimentos global. Por meio de um estudo multicaso na cadeia de exportao da manga brasileira para os Estados Unidos foram investigados os elos fornecedor, exportador, operador logstico e importador. Foi desenvolvido um protocolo de pesquisa conforme sugestão de Yin (2010) e adaptao de instrumento de coleta de dados semi-estruturado de Christopher, et al. (2011). A partir de entrevistas com organizaes de apoio ao objeto da pesquisa, foi selecionado a amostra de empresas nas quais o fenmeno de gestão do risco poderia ser melhor observado. Baseado nas classificaes de tipo de risco elaboradas por Christopher et al. (2011), sugerida uma nova organizao das categorias de risco (demanda, suprimentos, processo e controle, ambiental e sustentabilidade). Este trabalho apresenta uma descrio da cadeia de exportao de manga, bem como os principais riscos e as estratgias mitigadoras de risco empregadas pelos quatro membros da cadeia estudados. Conforme regra de Sousa (2001), foram realizadas comparaes entre os tipos de risco e estratgias mitigadoras observadas na cadeia de suprimentos. Por fim, o estudo mostrou que a gestão do risco heterogenia entre os membros da cadeia, o exportador o mais penalizado pela consequncia de risco cadeia e a colaborao a principal forma observada de mitigao.