936 resultados para Génesis Textual


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Neste trabalho é feito um estudo dos aspectos do verbo no livro dos Salmos, considerando seus valores semântico-sintáticos. Para este fim, considera-se a evolução dos estudos da linguagem, fundamentado em Hermann Paul (1970); o desenvolvimento da ciência das significações através do trabalho de Bréal (1925) e enriquecido pela perspectiva de Marques (2001); a evolução da Linguística por meio do estruturalismo fundamentado em Ferdinand de Saussure e Leonor de Bloomfield, e do gerativismo de Noam Chomsky. Focaliza-se a dimensão textual discursiva com a função de realizar formulações sobre o verbo e articular relação entre teoria do texto e do discurso segundo a perspectiva de Travaglia (1991). Retrata-se a relação de significação que os verbos assumem no texto, embasado no estudo do aspecto segundo os pressupostos de Castilho (1968), Travaglia (1986, 1991) e Azeredo (2010). Para se estabelecer relações entre o aspecto verbal e a mensagem bíblica dos Salmos, fundamenta-se na visão semântica de Ilari (2001) e nos comentários semânticos e teológicos de Champlin (2000)

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A presente pesquisa, com base na concepção sociointeracional de linguagem, sustenta a hipótese de que as marcas de oralidade, longe de configurarem problemas textuais a serem eliminados dos textos, podem ser empregadas estrategicamente em cartas dos leitores, com finalidades expressivas e argumentativas, de modo a se recriar uma ambiência oral na escrita, manifestando-se sentimentos do autor e envolvendo o leitor na problemática discutida. Partindo-se dessa hipótese, comprovada com o estudo detalhado de vinte e cinco cartas publicadas em O Globo entre agosto e dezembro de 2010, remodelam-se determinados aspectos teóricos, como as definições de leitura, de escrita, de expressividade e de argumentação, e defende-se uma prática pedagógica em que se considere o aluno um estrategista da linguagem, o qual, rechaçando macetes e outros dogmatismos linguísticos, faz uso intencional dos traços de fala em seus textos. O enfoque da pesquisa recai, portanto, tanto em aspectos teóricos quanto em questões ligadas ao fazer pedagógico

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A partir das teorias da Linguística Textual e da Análise do Discurso, este trabalho tem por objeto de estudo o processo de produção e recepção do anúncio publicitário impresso, investigando especificamente a intertextualidade e a interdiscursividade como forma de associação de informações que se encontram no repertório cultural da sociedade. Analisa, portanto, os efeitos de tais textos no interlocutor, que é seduzido pela mensagem que lhe é exposta, considerando que a linguagem publicitária está impregnada de discursos sócio-históricos e valores ideológicos que refletem o cotidiano das pessoas, sendo comum a aparição de anúncios que se destacam diante do leitor / consumidor por revelarem situações vividas por ele ou que se identifiquem com seus anseios mais íntimos. Com a análise de um corpus formado por 10 (dez) anúncios, retirados de revistas de grande circulação nacional, que mobilizam uma série de estratégias criativas para o seu processamento, assim como o conhecimento de mundo do leitor, buscou-se evidenciar de que modo o intertexto e o interdiscurso constroem o sentido das peças publicitárias, construindo textos persuasivos e sedutores. Com isso, o presente estudo se volta para uma reflexão da língua, podendo ser utilizado com finalidade didática, para que o olhar do aluno / leitor seja aguçado para as estratégias persuasivas propositadamente presentes nesse gênero textual. Assim, o sujeito-receptor de anúncios publicitários se instrumentaliza para a leitura, em sentido amplo, e se torna capaz de perceber todo o jogo arquitetado por uma linguagem híbrida

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Tomando como base redações produzidas por candidatos que participaram do processo seletivo realizado em 2012 para o preenchimento a vagas de diferentes cursos de graduação oferecidos na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, corpus desta pesquisa, tem-se o objetivo de analisar as ocorrências das retomadas de porções textuais produzidas por pronomes demonstrativos e expressões nominais definidas, constituídas por esses pronomes, denominadas encapsulamentos anafóricos, que contribuem para a progressão referencial dos textos. A abordagem proposta fundamenta-se nos estudos de Referenciação, postulados por Koch (2002, 2006,2009, 2010, 2011), Marcuschi (1998, 2008), Cavalcante (2003, 2011, 2012) e Tedesco (2002). Foram levantadas categorias de análise para a observação do fenômeno em estudo, sob três perspectivas: as formas morfossemânticas que podem assumir as expressões de retomadas no texto; as funções semântico-discursivas exercidas por essas expressões e a localização das expressões de retomada na estrutura textual das redações. O corpus desta pesquisa 45 (quarenta e cinco) redações de vestibular UEMA/2012, que corresponde a 10% da amostra de 450 (quatrocentos e cinquenta) redações analisadas constitui-se em textos dissertativo-argumentativos, o que propiciou a discussão teórica dos conceitos de gêneros discursivos e tipos textuais, no que tange à natureza estrutural dos textos analisados, fundamentando-se em Marcuschi (2008), Koch (2002, 2011), Rojo (2012). O estudo nos leva a afirmar que o pronome demonstrativo e as denominadas expressões nominais definidas constituem-se em um recurso discursivo bastante utilizado nas referidas produções de texto, promovendo não só a ligação entre as diferentes partes do texto, mas também contribuindo para a progressão textual por meio da referenciação

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Neste trabalho, é nosso objetivo principal investigar o discurso argumentativo no gênero editorial dos jornais O Dia e Folha de São Paulo, estabelecendo comparações. É intuito, também, explorar o posicionamento do articulista frente aos argumentos levantados no texto, as vozes que permeiam os editoriais, bem como o papel dos conectivos no discurso editorialista. Esta pesquisa está dividida em quatro capítulos: o primeiro, que trata de gêneros textuais e tipologia textual; o segundo, que compara o jornalismo do Sudeste com o do Piauí; o terceiro, que expõe sobre o modo argumentativo, e o quarto e último, que trata da análise dos editoriais. O corpus do trabalho consta de 20 editoriais, sendo que dez são do jornal teresinense O Dia e dez da Folha de São Paulo. Os editoriais do jornal O Dia foram coletados entre setembro e dezembro de 2011, e os da Folha, entre junho e setembro deste ano. Para subsidiar nossas observações, elegemos, como aporte teórico, as ideias defendidas, principalmente, por Bakthin ([1979], 2003)), Marcuschi (2008, 2010), Koch (2011), Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), Charaudeau (1992, 1997, 2006, 2010), Ducrot e Anscombre (1983)

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[EN] What is Braulio asking from Eugenius in this passage: that he requires a Mass to be celebrated (where?) in honour of San Millán, or that Eugenius himself writes the Mass, or, simply, some parts or prayers for it? Firstly, translations and interpretations provided by scholars to date are checked and criticized; then an interpretation of the passage is proposed, being based on textual criticism approaches, on the work context and on the cultural environment in which this work takes place.

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A pesquisa surgiu a partir de investigações e experiências próprias com a escuta, a produção de sonoridades, a criação de ambientes e a realização de derivas intersensoriais. A articulação se dá segundo uma perspectiva transdisciplinar e em relação a alguns trabalhos artísticos e textuais especialmente significativos. A construção do sensorial e das subjetividades e suas possibilidades de transformação e emancipação, através de uma arte vinculada à vida, são questões centrais. Os conceitos de fabulação, linhas, cartografias e desterritorializações desenvolvidos por Deleuze, a ecosofia de Félix Guattari e a noção de corpos vibráteis em Suely Rolnik são fundamentais, assim como as observações de Lygia Clark e Hélio Oiticica a respeito de suas próprias experiências. Estudos históricos e culturais dos sentidos, como os de Constance Classen e David Howes, além de observações de teóricos distintos como Karl Marx, Walter Benjamin, Michel Serres e Jacques Ranciére auxiliam a traçar um panorama inicial do constructo sensorial no Ocidente moderno e contemporâneo. Questões relativas a som, silêncio e ruído levaram à utilização de conceitos como escuta e ressonância em um sentido ampliado, que não se restringe a fenômenos sonoros ou físicos. A articulação entre escuta, intersensorialidade, imaginação e memória contribuiu para o desenvolvimento inicial do conceito de terceiro som aqui presente. A percepção do texto como ativador de sensações e devaneios, as relações entre conceito e concreto e o relato não-realista de acontecimentos levaram às ficções experimentadas. O ato da deriva relaciona-se ao desregramento de todos sentidos e implica a vivência de margens, desvios e extremos, fronteiras em dissolução, diásporas nos interstícios. Poéticas e políticas da alteridade, da diferença e do estranhamento fazem-se presentes em experiências de um ambiente-vivo, paisagem-corpo-outro. Tais questões atravessam meus trabalhos, que são realizados de diferentes maneiras, em cartografias e rituais que podem incluir sons, textos, desenhos, objetos, fotografia, vídeos, vestimentas, ações, situações, etc. A abordagem das questões presentes se dá através de algumas passagens por escritores como Rimbaud, Borges e Italo Calvino; teóricos de diferentes áreas, como Guy Brett, Douglas Kahn, De Certeau, Michel Onfray, James J.Gibson e Donna Haraway; e trabalhos e textos de diversos artistas fundamentais, como Marcel Duchamp, John Cage, Allan Kaprow, George Maciunas e o Fluxus, Yoko Ono, Laurie Anderson, Gordon-Matta-Clark, Robert Smithson, Bill Viola, Cildo Meireles e Lygia Pape, entre outros

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Se na tentativa de evocar o passado escolar, abrirmos com disposição as páginas das redes sociais virtuais, poderemos também nos surpreender com as memórias dos usuários encontradas nas comunidades do Orkut; nas tramas das histórias escolares, os scraps digitais exibem os relatos dos ex-alunos, numa verdadeira exibição do eu. Este estudo traz para a discussão os posts encontrados nas comunidades do Orkut do Colégio Militar do Rio de Janeiro, do Colégio de São Bento do Rio de Janeiro e do Colégio Marista São José do Rio de Janeiro, procurando dar visibilidade a essas escritas autobiográficas virtuais sobre a vida escolar como fontes para a história da Educação. Como esses usuários narram as suas histórias escolares? Quais os relatos mais frequentes? Estas questões me instigam a pensar que o registro das experiências escolares possibilita ao sujeito desnudar-se. No tempo das tecnologias digitais, o usuário move-se sobre teclados, telas, deixando registros de uma vida, que são examinados pelos moderadores. Mas quem são estes sujeitos nas comunidades escolares? Será que eles cumprem os mesmos papéis desempenhados pelos editores? As escritas memorialistas comandam, imperativamente, novas relações com a escrita; essas narrativas não se esgotam numa tipologia textual persuasiva; observam-se laços de ideias e afetos, aproximando os ex-alunos dessas redes sociais virtuais. Quais são os temas mais recorrentes encontrados neste espaço virtual? Estas postagens constituem elos do tecido das lembranças dos sujeitos que não se intimidam em contar as suas histórias nesses novos suportes de escrita. Talvez, a saudade e a solidão busquem acolhimento e companhia nos cliques dos usuários, remetendo-os aos acontecimentos passados; os ex-alunos compartilham experiências, sentimentos e saberes, borrando fronteiras entre o público e o privado; nesse sentido, percebe-se que essas escritas autobiográficas nas comunidades escolares do Orkut também constroem esses sujeitos no suporte digital. Assim, este trabalho procura ampliar a discussão sobre os lugares de memórias da escolarização, buscando contribuir para os estudos da história da Educação.

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A crônica é um gênero textual híbrido, por oscilar entre a subjetividade da literatura e a objetividade do jornalismo. Ela nasce de fatos corriqueiros, está vinculada à fala e à interação e tem um estilo que simula naturalidade. Diante de um texto desse tipo, de que maneira podemos dissociar as marcas de oralidade como constituintes da construção composicional do gênero das marcas de oralidade usadas como recurso estilístico do cronista? Para responder a essa questão, recorremos à Estilística e aos estudos sobre oralidade e escrita, guiando-nos, prioritariamente, pelas ideias de Marcel Cressot, Nilce SantAnna Martins, Norma Discini, José Lemos Monteiro, Claudio Cezar Henriques, Sírio Possenti, Dino Preti, Hudinilson Urbano, Luiz Antônio Marcuschi, Ingedore Villaça Koch e Eni P. Orlandi, entre outros. Trabalhamos, em adição, a linguagem jornalística sob a perspectiva de Patrick Charaudeau. O corpus utilizado para este trabalho teórico foi organizado a partir de crônicas de Joaquim Ferreira dos Santos, cujos textos, em sua maioria, voltam-se para a influência da modalidade falada da língua no cotidiano dos leitores, o que demonstra sua preocupação com a linguagem. Adotamos a linguagem sob a perspectiva sociointeracionista, nos termos de Mikhail Bakhtin, e sustentamos a visão de que as marcas de oralidade nas crônicas de Joaquim configuram-se como recurso estratégico para produzir um efeito de sentido pretendido pelo autor em determinado contexto

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Analisar a ficção Água Viva, de Clarice Lispector, é o desafio desta dissertação, que integra autor, texto e leitor em uma discussão acerca de experiência estética e estrutura textual. Partindo de conceitos desenvolvidos pela Teoria do Efeito Estético, de Wolfgang Iser, o objetivo a ser atingido é o de identificar as ferramentas utilizadas pela autora Clarice Lispector que fazem de seu texto potência estética a ser desencadeada pelo leitor no ato da leitura. Ao investigar a estrutura desta obra, encontram-se elementos que tornam vulneráveis concepções pré-estabelecidas acerca da literatura, abrindo-se em vazios constitutivos que convidam o leitor a participar da criação de significações e da experimentação dos sentidos. A aproximação entre texto e artes plásticas, principalmente à pintura, tem forte presença nesta obra, que provoca a formação de imagens no momento do contato com o texto, acontecimento em que se fundem tempo e espaço para a irrupção do instante-já. Procurou-se, ainda, identificar tendências comuns entre a produção deste texto de Clarice Lispector e os questionamentos presentes em outras manifestações artísticas da época, notadamente quanto ao caráter transitório que a arte dos anos 70 assume, fazendo com que o próprio movimento, a própria transformação, tornem-se estrutura da arte de então

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Dentro do contexto da avaliação formativa, as práticas de correção dos textos produzidos devem ser entendidas não como medição da aprendizagem, mas principalmente como uma pesquisa, elas devem avaliar o aluno, o professor, o processo, as práticas enunciativas, a mediação, a escola e mesmo a família. Contudo, apesar de essa abordagem sobre a avaliação ser compatível com a concepção sócio-histórica e cognitiva da linguagem, que por sua vez é consoante com as orientações dos PCN de Língua Portuguesa, ela parece ainda se mostrar distante dos métodos adotados pelos professores. O objetivo geral desta dissertação é identificar as abordagens teóricas que subjazem aos métodos avaliativos de professores do ensino fundamental em relação à produção textual. Como objetivos específicos buscou-se (i) mapear os modelos de correção textual utilizado por esses professores a fim de oferecer um panorama sobre a realidade do ensino-aprendizagem da escrita; e (ii) organizar um material teórico capaz de embasar a prática avaliativa não apenas como um componente do ato pedagógico, mas também como componente simbólico da construção da imagem que o aluno tem sobre si e sobre sua capacidade de escrever. Trata-se de uma pesquisa qualitativa constituída por dois corpora, organizados a partir dos seguintes instrumentos: entrevista semiestruturada com sete professores que lecionam no terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental em escolas públicas e/ou particulares; e textos escritos por alunos e corrigidos pelos mesmos professores-informantes. Constituindo um total de 35 documentos, cinco de cada professor e 3h48min de gravações transcritas. Para análise dos corpora optou-se pelo paradigma interpretativista, aliado ao paradigma indiciário, que busca olhar para além das recorrências, os dados episódicos, singulares, dados que possam ajudar a levantar hipóteses sobre uma realidade não observável por via direta. Em relação às abordagens teóricas, podem-se perceber três manifestações: (i) as que são focadas no sistema, observável quando o professor privilegia aspectos formais e quando suas marcações, ainda que busquem o aspecto discursivo, não são suficientes para que os alunos efetuem reflexões sobre o uso da língua; (ii) as que flutuam entre o estruturalismo e o sociointeracionismo, quando o professor, embora se utilize de práticas mais interacionais ainda deixa amplo espaço para correções formais; (iii) as que são eminentemente sociointeracionistas, em cujas marcas avaliativas pode-se observar respeito pela autoria, apreciação do texto, interferência significativa e convite à reflexão. Dessas práticas emergem dois papéis sociais dicotômicos assumidos pelo professor: o de revisor, que tem profunda relação com práticas avaliativas de medição, e o de leitor-avaliador, em que se pode perceber, além de métodos ligados ao sociointeracionismo e às práticas avaliativas formativas um outro aspecto singular: a afetividade. Para discorrer sobre cada um desses aspectos propostos, construiu-se uma revisão bibliográfica que buscou incorporar à discussão teórico-metodológica questões de ordem subjetivas, que orientam pensar a escrita não só sob seu aspecto sócio-histórico e cognitivo, mas também afetivo

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A presente pesquisa objetiva investigar em que contextos ocorrem a troca do ponto pela vírgula e da vírgula pelo ponto em redações de vestibular. Este estudo foi buscar seu referencial teórico-metodológico numa teoria gramatical cientificamente fundamentada, bem como na Linguística do Texto, Análise do Discurso e Estilística. As perspectivas em relação à linguagem advindas do movimento teórico no interior da linguística tiveram consequências diretas na questão do ensino, motivando a construção deste estudo. Para fins de análise, serviram como corpus duzentas redações do vestibular da UERJ 2007/2008, além de alguns poucos textos de alunos de primeiro período de uma instituição de ensino particular em que a autora trabalha que mostraram-se interessantes para a análise. A pesquisa evidenciou que a troca da vírgula pelo ponto, de maneira geral, acarretou erro, possibilitando a formulação de regras; e a do ponto pela vírgula concentrou-se na esfera do estilisticamente desejável, favorecendo a formulação de conselhos. Os dados da análise serviram como referente básico para sugestões metodológicas com ressonância prática para os docentes em sala de aula

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Esta tese de doutorado desenvolve considerações a respeito do humor verbal e o seu aproveitamento pedagógico em livros didáticos de Língua Portuguesa. Nosso interesse foi examinar o humor verbal e os mecanismos linguísticos que o provocam, para verificar de que forma foram abordados pelos livros didáticos. Antes de proceder à análise, fizemos breve exposição das principais teorias que estudaram o humor verbal (aquele provocado pelos recursos que a língua oferece). Tratamos também da relevância da escolha das palavras para o texto de humor. Abordamos como os aspectos semânticos (polissemia, homonímia, paronímia, sinonímia, antonímia), semióticos (o papel da iconicidade lexical e da linguístico-gramatical) e pragmáticos (pressupostos, inferências, entre outros) podem contribuir para a construção do(s) sentido(s) do texto humorístico. Como os fenômenos linguísticos não ocorrem isoladamente, uma vez que só se materializam em textos, examinamos em especial os gêneros de humor; os aspectos da textualidade (em especial, a coesão e a coerência) e a relação entre a leitura e o humor (como o desenvolvimento de habilidades e competências de leitura do texto de humor podem ser aplicadas a textos de natureza não humorística). Realizamos breve retrospecto da história do livro didático no Brasil para compreender de que maneira o texto de humor foi sendo incorporado a esse material didático. Analisamos nosso córpus, procurando observar como os textos humorísticos foram abordados: em sua condição de gêneros textuais ou apenas com o propósito de exemplificar ou servir de pretexto para o ensino de algum conteúdo de cunho gramatical; se o humor verbal foi aproveitado e de que forma ocorreu essa abordagem (se a expressividade dos recursos linguísticos foi salientada). O humor verbal oferece rico material sobre a língua portuguesa e pode enriquecer as aulas de língua materna, o que vem a confirmar a relevância da presente pesquisa

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A tese analisa redações produzidas por candidatos ao vestibular de 2008 da UERJ, nas quais são investigados aspectos concernentes à superestrutura do gênero dissertação de vestibular e às categorias do modo argumentativo de organização do texto, a saber: a tomada de posição, a presença de argumentos orientados para a tese do argumentador, a presença de contra-argumentos e as estratégias argumentativas que se destacam. Busca-se entender a relação entre as falhas redacionais e o ensino desse modo argumentativo do texto, apontando-se os estudos recentes em teoria da argumentação, semântica argumentativa, linguística textual e análise do discurso, que podem oferecer subsídios ao ensino da argumentação escrita, sobretudo os de Oliveira (2010), Charaudeau (2008) e Bernardo (2007 e 2010). Este trabalho interessa-se particularmente pelas contribuições passíveis de aplicação no ensino de redação em nível médio. Tanto os aspectos textuais, quanto os situacionais são analisados com vistas a que as conclusões advindas de tal análise possam convergir para contribuições ao ensino de produção de textos, o que se materializa no capítulo em que se apresentam sugestões de atividades

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Com base no pressuposto de que o humor é um fenômeno regularmente presente em crônicas, esta tese pretende investigar as origens dessa relação. Por que motivo leitores diversos, estudiosos das Letras e do Jornalismo são categóricos nessa associação? Além disso, se o humor constitui traço marcante do gênero, como se caracterizam as estratégias que o possibilitam? Para que essas questões sejam respondidas, apresentamos a trajetória do fenômeno humorístico nas crônicas anteriores e posteriores à chegada da imprensa no Brasil. Ademais, com corpus oriundo do jornal O Globo, trabalhamos com a teoria semiolinguística do discurso, especificamente com o contrato de comunicação e com os modos de organização do texto. Nosso objetivo geral, em suma, é verificar até que ponto procedimentos discursivos vários podem explicar o funcionamento do humor em crônicas jornalísticas contemporâneas, contribuindo para que elas se tornem um ícone de sedução dos cadernos dos jornais, transmutando-se em colunas de entretenimento