1000 resultados para Equipe Multidisciplinar


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Este estudo aborda a realidade do cuidador de idosos dependentes que, por suas condições de trabalho e necessidade de resguardar sua própria saúde, se vê carente de uma orientação que propicie melhores condições de vida e trabalho. O objetivo foi analisar a visão da equipe do programa de saúde da família sobre a necessidade e relevância do cuidado pelos cuidadores de idosos dependentes e, especificamente, conceituar cuidado e cuidador; verificar as dificuldades encontradas pelos cuidadores na assistência diária aos idosos dependentes no domicílio; identificar a importância das políticas públicas na promoção da saúde desses cuidadores e a responsabilidade do enfermeiro na assistência à saúde dos idosos dependentes. Trata-se uma revisão de literatura desenvolvida através de fontes bibliográficas como periódicos, livros e bases de dados eletrônicos do período de 1990 a 2009. Foram identificadas 67 obras conforme os descritores que tratavam do assunto, disponíveis na base Scielo e algumas pertencentes a outros tipos de fontes bibliográficas, tais como livros e cartilhas. Destas 67 obras, 41 contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa, tendo sido descartados 26 artigos que, apesar de falarem do assunto, abordavam mais especificamente outros temas que não foram objeto dessa pesquisa. Os resultados apontaram para a urgência de mudanças e inovação das políticas públicas de atenção à saúde do idoso, bem como de seu cuidador, na medida em que se vislumbra o crescimento acelerado do número de idosos na sociedade e esta se encontra totalmente despreparada para acompanhar essa evolução, inclusive os familiares de pessoas idosas, o que acaba incentivando a família à contratação de cuidadores de idosos. Concluiu-se, ainda, que a condição dos cuidadores deve ser contemplada pela equipe de enfermagem e pelos serviços de saúde tanto do ponto de vista de sua orientação para lidar com as incapacidades dos pacientes idosos que assistem, bem como para orientar a respeito do cuidado com sua própria saúde. Desse modo, tem-se entendido que a equipe de Saúde da Família pode contribuir com ações e atitudes no cuidado com o cuidador de idosos de sua área de abrangência, assim como se entende que haja necessidade de ações que norteiem políticas públicas de saúde buscando um enfoque para o cuidado dos próprios cuidadores.

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O trabalho contém uma discussão em torno da inserção e atuação do cirurgião-dentista na saúde pública, especificamente na atenção básica. Expõe-se o desafio diário das equipes de saúde bucal inseridas no Programa de Saúde da Família, onde os profissionais são desafiados a mudar um modelo de atenção à saúde tradicionalmente assistencialista e esbarram em diversas realidades que dificultam esta mudança. É relatada a experiência do autor em uma Equipe de Saúde da Família do município de Itambacuri - MG, onde se ilustra a realidade desta equipe muito peculiar.

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O Processo de envelhecimento populacional é uma realidade universal. Associado a esse processo surge um novo panorama epidemiológico com a maior prevalência de doenças crônicas e degenerativas. Estas por sua vez têm provocado limitações funcionais gradativas que de leves restrições nas atividades básicas da vida diária podem chegar à total restrição no leito. Além da ação direta destas doenças, as internações provocadas por estas também levam a essas incapacitações principalmente pelas iatrogenias. Da restrição total no leito podem surgir várias complicações sendo a principal destas a síndrome da imobilidade que consiste no conjunto de sinais e sintomas provocados pela imobilidade apresentando várias alterações sistêmicas e psicológicas no indivíduo que pode inclusive levar a óbito. Um dos grandes desafios no cuidado a este paciente, se associa exatamente no responsável pelo cuidado no domicilio que não esta preparado para implementar corretamente as orientações de cuidado prestados pela equipe de saúde. As principais ações preventivas a serem desenvolvidas por esta para evitar complicações no paciente, envolve a construção de um plano de ação multiprofissional envolvendo ação integral ao usuário com atenção especial as possíveis complicações que podem surgir. A visita domiciliar é um instrumento fundamental, pois permite conhecer a realidade vivenciada pelo usuário, e identificar riscos no ambiente e de complicações, propondo intervenções em tempo hábil.

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Este trabalho tem como objetivo descrever uma proposta de intervenção incluída nas ações de puericultura de crianças de zero a um ano e três meses completos de uma comunidade situada na periferia do município de Patos de Minas/MG. Será descrita a utilização de Grupos Operativos como ferramenta principal para o controle e avaliação do desenvolvimento dos diagnósticos pediátricos gerais. A proposta foi aventada pelo autor por deparar-se com um declínio persistente dos indicadores de saúde da população infantil de sua comunidade adscrita. Correlacionou-se essa evidência com o controle inadequado dos diagnósticos pediátricos gerais dessa população, como por exemplo, cobertura vacinal incompleta, ganho de peso e altura inadequados, associados à alimentação incorreta para a idade e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Após a revisão bibliográfica e tendo como base a teoria de Grupos Operativos criada pelo psiquiatra suíço Pichon-Rivière, foi elaborada a proposta de utilização dessa ferramenta para melhora da assistência à saúde da criança. O grupo Operativo é multidisciplinar e contempla tanto ações em saúde como educação em saúde para a população. O cenário da atividade será composto por quatro estações: estação (1) ACS; estação (2) equipe de enfermagem; estação (3) médico de família; estação (4) nutricionista. Cada profissional ficará responsável pela organização da sua estação para que iniciem as atividades. A ESF foco está convicta da importância da implantação desse Grupo Operativo e credita que a Atenção Integral à Saúde da Criança somente se plenifica ética e tecnicamente quando inclui, nos papéis de todos os membros da equipe, a doutrina e a prática da Puericultura.

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A cárie dentária é uma doença que influencia de forma desfavorável a saúde dos indivíduos em geral e, apesar de ser passível de prevenção, continua sendo um grave problema de saúde pública e uma das doenças bucais que mais acometem crianças em idade escolar. O presente estudo relata a mudança nos índices de cárie dentária em escolares de 6 a 12 anos, antes e após implantação da equipe de saúde bucal (ESB), no Programa Saúde da Família (PSF), em Senhora de Oliveira - MG. Foram utilizados dados de um levantamento epidemiológico realizado em 2006 por solicitação da Secretária Estadual de Saúde de Minas Gerais (SESMG) nas três escolas do município que possuíam alunos na faixa etária de 6 a 12 anos de idade. Em 2009, visando avaliar mudanças na prevalência de cárie dentária após implantação da ESB foi realizado novo levantamento utilizando a mesma metodologia proposta pela SESMG em 2006. Foram examinadas as crianças presentes no momento da visita do pesquisador em duas escolas localizadas na zona urbana e uma escola localizada na zona rural, perfazendo um total de 420 alunos. A média do índice CPO-D(dentes cariados, perdidos e obturados) para a faixa etária em estudo foi de 0,98 para o levantamento realizado em 2006 e de 0,66 para o levantamento realizado em 2009, ambos abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Federação Dentária Internacional (FDI) para o ano de 2000 em relação à idade de 6 a 12 anos que é um índice CPO-D menor ou igual a 3. Tais dados sinalizam que conjuntamente com as medidas de caráter coletivo, as ações implementadas pela ESB como os programas voltados ao tratamento preventivo, curativo e educativo; bochechos fluoretados semanalmente nas escolas; ações coletivas de escovação dental supervisionada e aplicação tópica de flúor gel semestralmente; dentre outras, vêm alcançando bons resultados.

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Trata-se de estudo retrospectivo, por meio de análise de prontuários de crianças nascidas vivas, em 2009, na área de abrangência da equipe de Saúde da Família do Centro de Saúde Jardim Filadélfia, Belo Horizonte, Minas Gerais. De acordo com os objetivos do estudo, foram detectadas 37 crianças nascidas vivas no ano, sendo realizado em todas as primeiras vacinações e o Teste do Pezinho - negativo em todas. Dessas 37 crianças, 21 (56) foram atendidas na ação "5º. Dia Saúde Integral". Das 21 que realizaram a ação, 13 não apresentaram nenhum fator de risco, 3 apresentaram dificuldades na realização do curativo umbilical, 4 apresentaram icterícia e 1 nasceu pequeno para a idade gestacional. Das 16 crianças que não receberam a ação, 11 o foram pela ausência do profissional enfermeiro e/ou por desinteresse dos responsáveis. Quatro recém-nascidos haviam sido retidos na maternidade por intercorrência de problemas no pré-parto, parto e pós-parto. Uma das crianças nascidas vivas não passou pela ação do 5º. dia porque no momento do nascimento e nos primeiros meses de vida não morava na área de abrangência. Na evolução clínica das 16 crianças que não receberam a ação do 5º dia perceberam-se 41 intercorrências: 11 atrasos e dificuldades no agendamento da puericultura, 11 - não-avaliação odontológica, oral adequada, 11 sem orientação de agendamento do "Teste da Orelhinha", 3 problemas respiratórios, 2 desmames precoces e perda de peso, 2 atrasos no cartão vacinal e 1 atraso no desenvolvimento. Entretanto, 13,51 (5) das crianças nascidas vivas no ano de 2009, que também não passaram pela "Ação do 5º. dia", evoluíram sem intercorrências e sem dificuldades no agendamento da puericultura. Oito crianças foram retidas na maternidade devidas a complicações no pré-parto, parto e pós-parto.

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Este estudo tem como objetivo apresentar uma análise da situação de saúde da população idosa da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família São José, no município de Pompéu, Minas Gerais. Pretende-se propor ações para melhorar a atenção aos idosos e discutir os problemas observados na atenção à saúde deste grupo populacional. A partir daí, demonstrar os principais fatores relacionados com os condicionantes do processo de saúde e doença destes idosos, assim como verificar as necessidades de intervenção baseadas em protocolos estabelecidos por diversos órgãos de saúde. Com a reflexão do processo de trabalho desenvolvido na Equipe, espera-se construir uma nova realidade em relação à atenção ao idoso.

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O presente estudo constitui-se de uma pesquisa bibliográfica, com enfoque na dificuldade da amamentação materna exclusiva e a atuação da equipe Saúde da Família. A discussão dessa temática se fez pertinente em razão da importância do aleitamento materno para o binômio mãe-filho e pelo aleitamento materno ser considerado hoje uma questão de saúde pública. Sendo assim, faz-se necessário algumas reflexões sobre seus benefícios e valores, e que os profissionais de saúde busquem conhecimentos para incentivar este ato de amor. Recomendações para a prática diária dos profissionais são feitas, considerando os conceitos pesquisados.

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O presente trabalho aborda os dilemas éticos na estratégia de Saúde da Família, considerando a prática dos profissionais e das instituições. Muitos são os problemas constatados, e que se avolumam, dificultando o trabalho das equipes e os relacionamentos com a comunidade, na cidade de Governador Valadares - MG. As queixas, por parte da população assistida, justificam a pertinência do tema. Esse trabalho teve como objetivo sistematizar os aspectos mais relevantes relativos ao trabalho em equipe, às relações éticas e indicar diretrizes para que este mesmo trabalho atenda as expectativas da população. Para que sejam percebidos em um contexto amplo, buscaram-se correlacionar os problemas éticos na relação do profissional com o usuário e a família, problemas éticos nas relações internas à equipe e problemas éticos nas relações profissionais e usuários com a organização do sistema de saúde. Nessas correlações, são apresentadas diretrizes para o trabalho profissional. Ao final, são feitas considerações pessoais sobre questões éticas vivenciadas na realidade do trabalho de um profissional, na atenção básica.

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O município mineiro de Moeda adotou a Estratégia de Saúde da Família em 2003, contando, atualmente, com duas Equipes de Saúde da Família (ESF) implantadas, cada qual apresentando uma Equipe de Saúde Bucal (ESB). A estratégia em saúde bucal adotada pelas mesmas tem sido, nos últimos sete anos, sistematicamente voltada aos escolares, remontando ao Sistema Incremental, adotado na década de 50. Contrapondo-se ao relativo êxito obtido em termos de melhores indicadores de saúde bucal dos escolares da rede municipal, tem sido observado um elevado índice de faltas às consultas odontológicas agendadas dos mesmos, com seus impactos à saúde e custos ao sistema. O presente estudo, exploratório e, predominantemente descritivo, propõe, como indicado por sua caracterização, a descrição do absenteísmo às consultas odontológicas programadas para os escolares do 2º período ao 9º ano do ensino fundamental da rede pública municipal, adscritos à ESF da Pedra Vermelha, com idades variando de cinco a 19 anos, no período de abril de 2009 a março de 2010. A revisão de literatura foi realizada a partir de consultas à base de dados MEDLINE, LILACS, SciELO, Biblioteca Digital da Unicamp, Biblioteca Digital da USP, Rede de Bibliotecas da Fiocruz e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Foram analisadas as seguintes variáveis: mês da consulta agendada; dia da semana do agendamento; sexo do escolar; escola em que estuda; série; microárea em que reside; sua faixa etária; profissional responsável pelo seu atendimento e sua codificação de acordo com o nível de necessidade curativa (N1: escolar que apresenta seis ou mais dentes cariados; N2: de quatro a cinco dentes cariados; N3: até três dentes cariados; SN: sem necessidades curativas). A análise estatística foi realizada com o Programa R, a partir do teste não-paramétrico do Qui-Quadrado e do Modelo Logístico. O Teste de Pearson e o Envelope de Probabilidade comprovaram a adequação global do modelo estatístico utilizado. Foram encontradas associações significativas (p 0,05) da variável principal com duas variáveis: codificação do escolar e dia da semana. Os agendamentos relativos a escolares codificados como N3, apresentaram duas vezes mais não comparecimentos, comparando-se às demais codificações. Os agendamentos às sextas-feiras apresentaram aproximadamente duas vezes mais comparecimentos, quando comparados aos demais dias da semana. A partir dos resultados foram formuladas hipóteses explicativas para o absenteísmo às consultas, visando à construção de um conhecimento útil que, associado a abordagens qualitativas posteriores, possa subsidiar uma intervenção sobre a realidade. A alta prevalência do absenteísmo no período analisado, 28,52, repercute negativamente no âmbito da abordagem clínica e saúde bucal dos escolares, e impacta a eficiência da ESB na utilização da capacidade instalada, o que representa prejuízo também institucional, constituindo-se, pois, em um desafio a ser superado.

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Tendo em vista a grande demanda reprimida para os serviços de odontologia na atenção primária, este trabalho relata uma proposta de intervenção para saúde bucal da unidade de atenção primária da saúde no bairro Pires em Congonhas, Minas Gerais. A proposta em questão tem como foco a utilização de critérios de classificação de risco como estratégia para organização da demanda programada. Neste estudo foram discutidas todas as variações da Classificação de risco, específicas ou não à odontologia. A discussão desses critérios se estruturou sobre a revisão de literatura e de dados coletados na unidade de atenção primária em saúde do Pires, município de Congonhas Minas Gerais.Verificou-se que tais princípios não se dispõem isoladamente, mas estão entrelaçados onde a deficiência de um inevitavelmente compromete a manutenção do outro, comprometendo em última análise todo processo de construção do Sistema Único de Saúde brasileiro. A classificação de risco quer seja social, ambiental, patológica ou em especial a classificação de risco odontológica, se enquadra como um bom instrumento a ser utilizado para organização do processo de trabalho das equipes de saúde bucal integradas à saúde de família. Frente ao problema da demanda reprimida e ao entrave do modelo assistencial odontológico a ser superado, tais critérios de classificação de risco se mostram como uma proposta de intervenção eficaz para o alcance de um Sistema Único de Saúde universal, equânime e integral.

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O presente estudo tem como objeto o acolhimento realizado em uma unidade de saúde do município de Belo Horizonte, Minas Gerais. O objetivo deste estudo foi analisar e discutir o acolhimento enquanto ferramenta para a humanização do atendimento aos usuários e como prática inclusiva de saúde correlacionando com a prática nesta unidade enfatizando a importância de uma equipe multiprofissional na realização do mesmo, da capacitação permanente dos profissionais envolvidos, além de enfocar o papel da equipe de enfermagem neste processo. Para elaboração desta pesquisa foi realizado levantamento bibliográfico acerca do assunto nas bases de dados LILACS, Medline e Scielo, utilizando-se os seguintes descritores válidos nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS/BIREME): acolhimento, programa saúde da família, equipe de enfermagem, comunicação e humanização. Utilizou-se a literatura publicada entre os anos de 1996 a 2009. Verificou-se, a partir desta pesquisa, a relevância da reorganização do processo de trabalho nesta unidade a partir da implementação do acolhimento, a necessidade de reflexão da Equipe Saúde da Família sobre o seu papel neste processo e da importância desta buscar estratégias que favoreçam o estabelecimento de uma assistência contínua e humanizada, com qualidade e responsabilidade, garantindo a todos os usuários acesso aos serviços de saúde e uma visão integral no atendimento.

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O Programa Saúde da Família (PSF) foi criado em 1994 pelo Ministério da Saúde, a fim de reorganizar o modelo de atenção à saúde à população brasileira. O seu objetivo era remover o foco das doenças, dando ênfase na melhora da qualidade de vida dos indivíduos, por meio de ações voltadas principalmente ao cuidado e promoção da saúde. Em 2000, viu-se a necessidade de incluir a odontologia na Equipe de Saúde da Família (ESF) para mudar os serviços odontológicos prestados. Somente a realização de procedimentos curativos não estava gerando o resultado esperado, ou seja, o acesso ao tratamento odontológico de toda a população com diferentes faixas etárias e a diminuição dos problemas bucais sendo um grande avanço na tentativa de universalizar o acesso e trabalhar com a lógica da territorialização. Com a inclusão da odontologia na Estratégia Saúde da Família viu-se a oportunidade de reverter esse quadro, visando contribuir com o princípio da integralidade, ou seja, visualizar o indivíduo como um todo e não por partes, oferecendo um serviço em todos os níveis e garantindo também a intersetorialidade, realizando ações destinadas à promoção de saúde, identificação, prevenção e o tratamento em si das doenças bucais, levando a uma melhor conscientização de nossos usuários. Para isso, o cirurgião-dentista deve ser capacitado e realizar avaliações periódicas do seu trabalho. Deve agir de uma maneira ativa: indo ao encontro dos usuários; conhecendo o território, os problemas, as condições sócio-econômicas de cada indivíduo; mudando a maneira de atuar, sempre que houver a necessidade; e criando estratégias para atingir o resultado esperado naquele momento. Este trabalho foi realizado a partir de uma revisão da literatura, presentes em artigos pesquisados no período entre 2001 a 2011 com o principal objetivo de discutir a importância de integrar a Equipe de Saúde Bucal (ESB) a ESF, para recuperar a saúde bucal e geral de nossos usuários, contribuindo para a criação de vínculos entre profissionais e assistidos, aumentando o acesso ao serviço oferecido, já que uma maior proximidade entre a Equipe e a comunidade faz com que o paciente sinta-se mais seguro e confiante, favorecendo a mudança de hábitos e em consequência, uma resolução de seus problemas e melhora da qualidade de vida.

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A estruturação de um processo de trabalho que possa garantir resultados condizentes com a realidade e demanda local da população atendida pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família é condição fundamental para a efetiva implementação dos princípios do SUS. O presente trabalho, baseado no aprendizado em serviço do autor e na necessidade de mudanças no processo de trabalho, tem como objetivo escrever as estratégias de re-estruturação do processo de trabalho através de uma reflexão crítica e da aquisição de instrumentos potentes de análise fornecidas pelo Curso de Especialização em Atenção Básica À Saúde da Família (CEABSF). Discute-se ainda como a educação à distância pode ser utilizada como uma das alternativas mais viáveis para a concretização do novo perfil de profissionais exigidos diante das mudanças do perfil sócio -demográfico brasileiro. Para isso, foram analisadas as atividades desenvolvidas durante o módulo de Processo de Trabalho em Saúde e foram descritas as mudanças ocorridas na prática profissional do autor e da equipe de saúde na qual está inserido. Neste sentido, a equipe tornou-se co-autora das conclusões apresentadas e viu-se fortalecida com mecanismos que permitiram maior governabilidade sobre seu próprio trabalho. A realização do estudo contribuiu ainda para evidenciar a satisfação pessoal e profissional do autor ao desenvolver as mudanças propostas pelo curso. Confirmou que a educação permanente pode ser colocada em prática por meio dos conhecimentos adquiridos através da educação à distância e que esta deve ser validada de forma mais palpável em seus aspectos qualitativos, propiciando as condições de enfrentamento dos novos desafios do maior sistema de saúde do mundo, o SUS.

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O Agente Comunitário de Saúde é entendido como o mediador/elo entre a comunidade e a Equipe de Saúde da Família. Ele surgiu no cenário brasileiro como um instrumento utilizado para reduzir os alarmantes indicadores de mortalidade materna infantil na região nordeste do País. O Agente comunitário de Saúde deve obrigatoriamente residir na comunidade em que trabalha fato este que proporciona a criação deste vinculo com a comunidade. Este trabalho surgiu a partir de indagações que surgiram acerca de como o ACS pode realizar suas ações de forma efetiva tornando-se um elo da comunidade com a equipe de saúde da família. Desta forma este estudo tem como objetivo analisar as produções cientificas sobre agente comunitário de saúde com ênfase em trabalhos que abordem dimensões relacionadas a atribuição de ampliar o vinculo da equipe com a comunidade, no período de 2005 até 2010. Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica onde foram consultados 20 artigos na integra. E conclui-se que os agentes são peças fundamentais para a reorganização da atenção básica, pois eles atuam em diversos contextos promovendo a saúde e minimizando agravos, porem, identificou-se algumas dificuldades para atuação destes trabalhadores da atenção básica.