931 resultados para Doenças cardiovasculares Teses
Resumo:
A falta de deciso na declarao da causa bsica de morte uma fonte de erro particularmente importante nas anlises de moralidade segundo causas. O objetivo do estudo foi avaliar a concordncia entre a causa de morte atestada por mdicos e a classificada mediante o uso das regras internacionais de classificao de causa bsica de morte e sua influncia no perfil da mortalidade por doenças tropicais, infeccionas e parasitrias, no Estado do Par, no perodo de 1996 a 2001. O estudo foi do tipo descritivo, exploratrio, tendo como base de dados os atestados de bitos do sistema de informaes de mortalidade estadual. Utilizou-se, para seleo dos dados, recursos do programa Excel 7.0 e do EPI-INFO 6.04 e, para anlise o Coeficiente de Mortalidade (CM) por causa, a concordncia observada (CO) e o Kappa. Os resultados encontrados evidenciam um perfil de mortalidade semelhante para as causas atestadas e classificadas (septicemias, diarrias e gastroenterite de origem infecciosa presumvel, SIDA/AIDS, tuberculose e malria), com diferenas significativas nos valores dos CM por causa nos anos estudados (1996,p=0,0426; 1997,p=0,0223; 1998, p=0,001; 1999, p=0,0023; 2000, p=0,009 e 2001, p=0,0023). Os valores, encontrados, da CO e de Kappa, refletem as limitaes impostas pelo preenchimento incorreto dos atestados do bito e para a necessidade da implantao, nos municpios, das tabulaes de causa mltipla de morte
Resumo:
As doenças sexualmente transmissveis (DST) esto entre os problemas de sade pblica mais comuns em todo o mundo, principalmente entre os adolescentes, pois eles so mais vulnerveis em relao sexualidade, tanto em pases industrializados como nos em desenvolvimento. Este estudo tem por objetivo investigar a prevalncia de doenças sexualmente transmissveis em escolares da rede pblica municipal de ensino da rea urbana do municpio de Porto Velho, Estado de Rondnia. Foram investigados 122 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal Joaquim Vicente Rondon, na faixa etria de 11 a 19 anos, atravs de questionrio de autopreenchimento e coleta de amostras de sangue, secreo uretral e vaginal. O mtodo sorolgico ELISA (Ensaio imunoenzimtico) e a bacterioscopia pelo mtodo de Gram foram os testes utilizados para deteco e identificao de DST. 84,4% dos estudantes responderam saber o que uma DST, 82,8% informaram que usavam preservativo durante as relaes sexuais para prevenir DST, 11,5% no utilizavam o preservativo e 5,7% afirmaram que selecionavam seus parceiros sexuais. Foram examinadas 83 amostras de soro pelo teste ELISA e 41 esfregaos corados pelo mtodo de Gram. A prevalncia encontrada para Chlamydia foi de 65,3% no sexo feminino e 34,6% no sexo masculino. Os agentes biopatognicos encontrados com mais freqncia foram Gardnerella vaginalis, Candida albicans e Trichomonas vaginalis.
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Verificou-se nos garimpos do So Chico e do Creporizinho a prevalncia de sintomas clnicos e de achados neurolgicos, alm da ocorrncia de Doena Infecciosas e Parasitrias (DIP'S), associada concentrao do mercrio total na urina dos garimpeiros na Amaznia. No garimpo de So Chico foram investigados 104 garimpeiros, enquanto no garimpo do Creporizinho 169, atravs do estudo de coorte transversal foi utilizada a condio scio-econmica, epidemiolgica e laboratorial como metodologia diagnstica e utilizado os testes estatsticos adequados para verificao da significncia. Os resultados demonstraram que a mdia do metal na urina dos garimpeiros do So Chico superior a do Creporizinho 9.29 g Hg/g creatinina e 5.64 g Hg/g creatinina, respectivamente, cuja distribuio do Hg na urina da populao do So Chico e do Creporizinho, abaixo do ndice Biolgico Mximo Permitido (IBMP) 93% - 96% e acima 7%-4%, respectivamente. H o predomnio do sexo masculino em ambos os garimpos e a ocorrncia de DIP'S nos dois garimpos, cuja seqncia foi idntica, onde as parasitoses intestinais e a malria so mais prevalentes, porm ficando abaixo do IBMP. A avaliao clnica do So Chico apresenta prevalncia de sintomas osteomuscular, dermatolgico e digestivo 32%, 30% e 23% respectivamente, enquanto no Creporizinho ocorreu mudana na seqncia osteomuscular, digestivo e dermatolgico 51 %, 44% e 39%, respectivamente. Dentre os sintomas neurolgicos mais prevalentes os tremores, parestesias e cefalia apresentaram no grupo do So Chico e Creporizinho a seguinte seqncia, respectivamente, 38% - 58%, 32% - 53% e 28% - 48%. As condies de sade so mais precrias no garimpo do So Chico, porm os garimpeiros encontram-se bastantes expostos ocupacionalmente nas duas populaes estudadas, contudo no h parmetros seguros para afirmar a presena do Mercurialismo Crnico na populao estudada.
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foram entrevistados via ligao telefnica 1.410 indivduos, amostra aleatria e representativa da populao acima de 18 anos residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa. A prevalncia de tabagismo foi de 21,8%, maior em homens (25%) e em indivduos na faixa entre 18 e 29 anos. Tabagismo e sedentarismo juntos ocorrem em 13,9% dos homens e 14,2% das mulheres; tabagismo e baixo consumo de frutas em 12,9% dos homens e 12,3% das mulheres; e tabagismo e baixo consumo de legumes em 5,8% dos homens e 5,1% das mulheres. A associao de tabagismo e consumo excessivo de lcool foi observada apenas nos homens (em 3,5% deles) e, da mesma forma que verificada para tabagismo isoladamente, sua ocorrncia concomitante a outros fatores comportamentais de risco de doenças e agravos crnicos no transmissveis (DANT) associou-se inversamente escolaridade. Os dados apontam indcios de efeito de aglomerao entre tabagismo e sedentarismo, tabagismo e lcool em excesso, tabagismo e dieta inadequada, justificando intervenes focadas na preveno e reduo concomitante dos principais fatores comportamentais de risco de DANT.
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OBJETIVO: Analisar a freqncia de hipertenso arterial sistmica auto-referida e fatores associados. MTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqncia de hipertenso arterial sistmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, regio geogrfica, variveis sociodemogrficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertenso e ajustados para variveis do estudo. RESULTADOS: A freqncia de hipertenso auto-referida foi de 21,6%, maior entre mulheres (24,4% versus 18,4%), menor nas regies Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqncia de hipertenso aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e vivos e menor entre solteiros. A chance de hipertenso, ajustada para variveis de confuso, foi maior para os indivduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSES: Cerca de um quinto da populao referiu ser portadora de hipertenso arterial sistmica. As altas freqncias de fatores de risco modificveis indicam os segmentos populacionais alvos de interveno, visando preveno e controle da hipertenso.
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Este estudo descreve alguns resultados do sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crnicas por entrevistas telefnicas no Municpio de Goinia, Gois, Brasil, 2005. Foi estudada amostra probabilstica (n = 2.002) da populao adulta servida por linhas telefnicas residenciais fixas. Foram analisadas variveis comportamentais (consumo alimentar, atividade fsica, tabagismo e consumo de bebida alcolica), peso e altura referidos e referncia a diagnstico mdico de doenças crnicas. Foram calculadas estimativas de prevalncia e valores de qui-quadrado. Observou-se baixo consumo de frutas e hortalias (47,1%), alta freqncia de inatividade fsica ocupacional (86,6%), no deslocamento para o trabalho (92,6%) e lazer (61,9%), consumo excessivo de bebidas alcolicas (23,2%), excesso de peso (36,5%), obesidade (10,6%), hipertenso arterial (22,4%), dislipidemias (18,4%) e diabetes (4,4%). A maioria dos fatores de risco apresentou associao inversa com escolaridade e direta com idade, com diferenas significativas entre sexos (p < 0,05). Observou-se alta prevalncia dos fatores de risco de doenças crnicas no transmissveis e de auto-referidas. Aspectos positivos do sistema: baixo custo operacional, possibilidade de monitorar a carga e a tendncia das doenças crnicas no transmissveis no nvel local.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever mtodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas no Transmissveis por Inqurito Telefnico VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilsticas da populao com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrnicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domiclios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionrio aplicado investigou caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqncia de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiana de 95%, foram calculadas para a populao adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderao que igualam a composio sociodemogrfica da amostra em cada cidade quela observada no Censo Demogrfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderao adicional que leva em conta a populao de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcolicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteo, o consumo regular de frutas e hortalias foi mais freqente em mulheres do que em homens, observando-se situao inversa no caso da atividade fsica de lazer. Diferenas substanciais na freqncia dos fatores de risco e proteo foram observadas entre as cidades, com padres de distribuio regional diferenciados por fator. DISCUSSO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefnicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilncia de fatores de risco para doenças crnicas por inqurito telefnico e um quinto do custo estimado em inqurito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.
Resumo:
RESUMO: OBJETIVO: Investigar fatores sociodemogrficos, de risco ou de proteo para doenças crnicas no transmissveis (DCNT) que se associem ao aumento do ndice de massa corporal (IMC) aps os 20 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal com 769 mulheres e 572 homens do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para DCNT, 2005, Florianpolis, SC. O aumento do IMC foi definido em percentagem, pela diferena entre o IMC em 2005 e aos 20 anos. RESULTADOS: Desde os 20 anos, o aumento do IMC foi superior a 10% para a maioria dos indivduos. Nas anlises mltiplas, o aumento do IMC foi associado a aumento da idade, baixo nvel educacional (mulheres), ser casado (homens), no trabalhar, baixo nvel de percepo de sade, presso alta, colesterol/triglicerdeos elevados (homens), realizao de dieta, sedentarismo e ex-tabagismo (mulheres). CONCLUSES: Estratgias de sade para prevenir o ganho de peso em nvel populacional devem considerar principalmente os fatores sociodemogrficos.
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A hansenase doena infecto-contagiosa crnica causada pelo Mycobacterium leprae. Caracteriza-se por acometimento dermatoneurolgico, variando em espectro entre dois polos estveis (tuberculoide e virchoviano), com formas intermedirias instveis. Uma classificao operacional, para fins de tratamento, rene os doentes em dois grupos: paucibacilares (PB) que correspondem a formas clnicas que possuem 1-5 leses e baciloscopia negativa; multibacilares (MB) que correspondem a formas clnicas com mais de 5 leses e com ou sem baciloscopia positiva. Apesar de curvel, a hansenase ainda representa relevante problema de sade pblica. Sua maior morbidade associa-se aos estados reacionais e ao acometimento neural que podem causar incapacidades fsicas e deformidades permanentes, comprometendo significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Consequncias clnicas, no que diz respeito as alteraes oftalmolgicas, endcrinas e cardiovasculares podem advir da etiopatogenia do processo infeccioso e imunopatolgico, assim como dos efeitos adversos medicamentosos, desse modo tais eventos necessitam de esclarecimento afim de que o planejamento em sade possa minimizar tais agravos. Um pronto diagnstico, possibilita um tratamento precoce e eficaz, evitando com isso alteraes clnicas importantes e sequelas. Foi realizado um estudo descritivo do tipo srie de casos com 68 pacientes com alta teraputica da hansenase maior ou igual a 2 anos e com tratamento dos estados reacionais, tendo como objetivo descrever os aspectos clnicos, epidemiolgicos e laboratoriais em pacientes multibacilares aps alta com enfoque no diagnstico de hipertenso, diabetes, osteoporose e discutir possveis relaes com tratamento dos episdios reacionais hansnicos. Observamos que a maioria dos pacientes eram do sexo masculino, com faixa etria acima de 45 anos, procedente de Belm, baixa escolaridade e de baixa renda familiar, o tipo de hansenase predominante foi a forma virchowiana, a reao reversa foi o estado reacional mais prevalente, o corticoide foi o medicamento mais utilizado para o tratamento nos estados reacionais, os pacientes que no usaram corticoide apresentaram maior percentagem de densitometria normal, as comorbidades diabetes, hipertenso e osteoporose foram mais frequente em pacientes que usaram corticoide e com idade acima de 45 anos. O grau 2 foi o grau de incapacidade mais prevalente.
Resumo:
Trata-se de um estudo prospectivo, que analisou fatores preditivos relacionados com a evoluo da sepse e choque sptico em pacientes portadores de doenças oncolgicas linfoproliferativas e tumoraes slidas que foram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Peditrica do Hospital Ophir Loyola e validou o escore PRISM III para predizer a evoluo dos mesmos. Foram includos os pacientes na faixa etria de 30 dias a 16 anos internados no perodo de dezembro de 2007 a maro de 2008 e que sobreviveram nas primeiras 24 horas. Os dados dos pacientes, constando parmetros epidemiolgicos, clnicos, laboratoriais, tratamento realizado e evoluo para bito ou alta foram coletados atravs de uma ficha clnica, assim como o escore PRISM coletado nas primeiras 24 horas de admisso na unidade. Realizou-se a anlise estatstica de regresso logstica, atravs das variveis epidemiolgicas, clnicas e laboratoriais. Os resultados demonstraram que a idade mdia dos pacientes foi de 72,8 meses, sendo que 66,18% do sexo masculino, com mdia de tempo de internao de 12,10 dias, e a maior porcentagem (69,12%) procedente do interior do estado e de outros estados. A causa mais frequente de admisso foi a sepse (41,18%), mais da metade apresentou neutropenia febril (55,88%) e precisaram de drogas inotrpicas-vasoativas (55,88%), utilizaram ventilao mecnica 47,06%, evoluindo para o bito em 51,47% dos casos. A anlise de regresso logstica univariada evidenciou como fator de risco significante para o bito o tempo de internamento, utilizao de drogas inotrpicas-vasoativas e ventilao mecnica. A anlise do bito em relao ao escore PRISM III tambm foi significante. A anlise multivariada apresentou como mais significativos fatores de risco de bito a utilizao de drogas inotrpicas-vasoativas, o uso de ventilao mecnica e o escore PRISM III. O incio precoce do tratamento intensivo para crianas com cncer apresentando sepse e choque sptico pode ser um fator capaz de influenciar a mortalidade desses pacientes.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Desde o final do sculo XIX e, at, o incio do sculo XX, Belm na fala do intendente Antonio Lemos era conhecida como a necrpole paraense. Doenças e epidemias estavam no centro do debate das prticas mdico-sanitrias. O higienismo de mdicos tornou se discurso recorrente de interveno no espao cotidiano dos moradores, onde as campanhas de profilaxias foram aladas enquanto responsveis pela cura da cidade. As aes propostas por esculpios cientistas geraram tenses entre moradores e autoridades pblicas diante a aliana do saber mdico e o poder pblico, sobre a qual me propus analisar para explicar o dia-a-dia das medidas coercitivas, no intuito de entender essa aliana. Analisando artigos na imprensa, literatos, jornalistas, polticos, relatos mdicos, mensagens de governo, relatrios, fotografias e charges foi possvel acompanhar os significados atribudos pelos contemporneos em relao as epidemias da varola, tuberculose e febre amarela, por exemplo, por parte dos saberes mdico-sanitrios. A belle poque em Belm deixou de ser nessa dissertao um cristal historiogrfico, diante as adversidade do viver de sujeitos annimos. Belm tornou-se um laboratrio de experincias, os mdicos propunham cur-la para alcanar o to propalado desenvolvimento econmico ou progresso. A consolidao dessa aliana coube responsabilidade do renomado sanitarista Oswaldo Cruz, que desembarcou, em 1910, na capital paraense para combater a febre amarela, com carta branca do governador Joo Coelho. Por outro lado, a cura da cidade ou necrpole paraense teve significados mais amplos, destacando-se o sepultamento do mal amarlico, como tambm, concomitantemente, o sepultamento da oligarquia do coronel Antonio Lemos.
Resumo:
O final do sculo XIX mostrou duas caractersticas importantes na rea da sade. A primeira indicava a continuidade da ocorrncia de doenças ocasionadas por agentes infecciosos que incluam a febre amarela, malria, clera e varola. Por outro lado, a situao econmica do Estado do Par com o incio da perda da exclusividade na produo extrativista do maior gerador de riquezas para o Estado, a borracha, levou a uma situao em que se tornava cada vez mais difcil e cara a formao de novos mdicos paraenses no exterior ou em outros Estados brasileiros. O incio do sculo XX trouxe a abertura de faculdades na cidade de Belm, incluindo duas na rea da sade (Farmcia e Odontologia), alm de uma regulamentao nacional para a criao e abertura de cursos de medicina. O Estado do Par, sob a influncia do esforo de Oswaldo Cruz com o seu trabalho de eliminao da febre amarela na cidade de Belm, em uma aplicao prtica dos novos conhecimentos gerados pela descrio de agentes infecciosos nas formas de transmisso por meio de vetores e a aplicao de novas maneiras de preveno e controle de doenças (saneamento e vacinas), aps se organizar, a princpio por meio de uma sociedade cientfica de forma inovadora, cria a oitava escola de medicina do pas, em 9 de janeiro de 1919 com o nome de Faculdade de Medicina e Cirurgia do Par.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)