989 resultados para Discurso colonial
Resumo:
Museus: busca de adequação à realidade por que os museus? Quando pensamos em tratar dos objetos museológicos em nosso trabalho tínhamos em vista a importância da reconstrução dos significados históricos presentes na cultura material. É sabido que, num país como o Brasil, marcado pelo analfabetismo, os vestígios materiais e a memória oral são ainda mais significativos que quaisquer outros no que toca à representação da realidade de uma grande parcela da população, cuja história não é contemplada pelos documentos oficiais e pelos registros escritos de uma elite alfabetizada. Além disso, mesmo em caso onde os documentos escritos são abundantes, o suporte material tem possibilitado uma nova leitura que, se muitas vezes corrobora, em outras tantas levanta questões e hipóteses inusitadas sobre realidades históricas já analisadas à luz das fontes tradicionais.
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A inquietação fundamental desta investigação foi entender como as professoras da educação infantil se expressam e compreendem a alfabetização e letramento. As categorias eleitas foram alfabetização e letramento, educação infantil e discurso. O referencial teórico teve como principais autores: Ferreiro (1985, 1987, 1988, 1993, 2003), Kramer (1995, 2008, 2010), Soares (1998, 2001, 2002, 2003, 2004, 2006, 2008, 2010), Machado (2004), Oliveira (2005), Rosemberg (2002, 2003), Zabalza (1998), Fairclough (2001, 2008), Iñiguez (2004), Orlandi (1994, 2005), Dijk (2004) e Henry (1997). A investigação foi conduzida com cem professoras da educação infantil, e dez professoras que lecionam no Infantil II, última etapa da educação infantil, em seis instituições de ensino da cidade de Garanhuns, Pernambuco, Brasil. Procedeu-se à aplicação de um questionário adaptado e validado às professoras de todas as etapas da educação infantil e uma entrevista semiestruturada às professoras do Infantil II. A análise dos dados quantitativos foi realizada por meio do programa SPSS 18.0; enquanto a análise dos dados qualitativos foi orientada pela análise de discurso na linha francesa. Os resultados evidenciaram a relevância, dada pelas professoras, aos processos de alfabetização e letramento na educação infantil. Todavia emergiu da opinião e do discurso de algumas professoras, apesar dessas demonstrarem afinidades com os conceitos e aplicabilidade dos processos de alfabetização e letramento, insegurança, dificuldade e contradições ao refleti-los, ora como processos distintos ora como imbricados entre si.
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Este trabalho visa contribuir para uma melhor compreensão da problemática das bibliotecas públicas durante o período da I República (1910-1926). Pretende-se, assim, apreender à luz do ideário educativo republicano, qual foi a visão doutrinária e as propostas para a criação e/ou reorganização das bibliotecas públicas apresentadas por parte do poder político e de distintos eruditos que pensaram e escreveram sobre esta temática. Neste sentido, a análise documental privilegiou como fontes principais, os diplomas legais considerados mais significativos e estruturantes para o sector bibliotecário, promulgados pelos governos republicanos, bem como os textos doutrinários versados em artigos e ensaios escritos por Raul Proença, António de Bettencourt Ataíde e António Ferrão, os quais deram um importante contributo para a dinamização desta área. O trabalho está organizado em três capítulos: no primeiro, procedemos a uma breve abordagem do contexto político e histórico que favoreceu o desenvolvimento das bibliotecas públicas; no segundo, centramo-nos na análise de legislação referente às bibliotecas Eruditas, Populares e Móveis e, no terceiro, procuramos sinalizar as principais temáticas que mobilizaram os autores acima referidos em torno das Bibliotecas. As bibliotecas públicas, nas suas diferentes tipologias, deveriam constituir-se como espaços complementares à escola, ao serviço da instrução e da cultura, facilitando o acesso ao livro, ao saber, à informação e ao conhecimento e, deste modo, contribuírem para elevar o nível de Educação de todos os cidadãos.
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O uso dos textos sagrados em Ensino Religioso pode nos levar às armadilhas das defesas de doutrinas, teologias conservadoras e, sobretudo, reduzir a análise do fenômeno religioso a uma leitura alheia às questões religiosas e suas interfaces na sociedade ou numa leitura completamente prisioneira dos interesses institucionais. Partimos do princípio que a disciplina de Ensino Religioso deve tratar do fenômeno religioso em sua amplitude e assim assumir um caráter pluralista. Nesta perspectiva haveria de considerarmos a hermenêutica uma ferramenta primordial para não cairmos nestas armadilhas e caminhar na direção da construção de uma disciplina que se assuma dialógica e autêntica.
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A instituição Recolhimento Feminino surgiu em todo o Império Português e foram de suma importância para a solução de múltiplas problemáticas que envolveram as mulheres. Questões que vão desde os desejos de devoção ao salvador, passando pela educação pura e simples até os enclausuramentos forçados. Seus perfis foram diferenciados. O mais famoso que abrigou as filhas dos funcionários reais que feneceram nas conquistas, o do Castelo de Lisboa, até os mais simples, como o da Paraíba. Houve aqueles que buscaram recuperar as prostitutas e mulheres perdidas, chamados de Recolhimento das Convertidas e aqueles que se esmeraram em promover uma educação para o casamento. Não importa qual a configuração que cada casa dessas alcançou ao longo do tempo, todas sem exceção estiveram voltadas a proteger a honra feminina e consequentemente a da família no Antigo Regime.
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O tema deste trabalho é a (in)disciplina em contexto de sala de aula, colocando - se o enfoque nas representações alunos do 3º ciclo, pais e professores sobre esta problemática e as suas perceções sobre o tipo de ocorrências e causas. Este estudo de caso procura um entendimento da indisciplina, reconhecendo-se a existência de uma miríade de fatores subjacentes a este conceito, cruzando diferentes olhares da psicologia, sociologia e pedagogia. O conceito de indisciplina é definido com referência ao conceito de disciplina traduzindo um comportamento disruptivo que emerge na relação pedagógica. A construção da relação interpessoal entre professor/aluno e a gestão do comportamento dos alunos assegura a manutenção de um clima que permite a efetividade do processo ensino – aprendizagem. Realiza-se uma abordagem numa perspetiva conceptual, procurando-se o conhecimento e natureza do conceito, a identificação das causas centrados no aluno desde as suas características psicológicas, sócio – económicas, de contexto familiar e culturais, as causas centradas no professor e na organização escolar, bem como as causas sociais que influenciam a ocorrência de (in)disciplina. Explanam-se formas de gestão e resolução de comportamentos disruptivos, atendendo a diferentes e possíveis abordagens. Efetua-se, numa perspetiva empírica, na tentativa de compreender o impacto da interação pedagógica na ocorrência de atos disruptivos, a análise e interpretação de dados obtidos por triangulação de métodos, a partir de uma população de alunos de 3ºciclo, professores e pais, permitindo uma reflexão e confrontação sobre as representações destes atores e as realidades observadas.
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En este trabajo se analizan los sentidos de la nación y los referentes sobre los que se construye la identidad colectiva ecuatoriana en el discurso de la prensa. Para ello la autora investiga los pronunciamientos de representantes de la elite político-económica del Ecuador, de articulistas de los diarios El Universo y El Comercio, y los editoriales de estos medios, durante el proceso de firma de la paz de Ecuador con Perú y del levantamiento popular e indígena de enero del 2000, entendiendo que las coyunturas de crisis son estructuradoras de los sentidos, a la vez que éstos influyen en el desarrollo de los acontecimientos. Lourdes Endara encuentra que los discursos analizados tienen como enunciado general la necesaria superación del pasado y de los mitos simbólicos sobre los que se ha construido la identidad nacional; y que los discursos expresan que solo así se podrá construir una nación progresista y abierta a la globalización; y que los ecuatorianos debemos construir una nueva identidad, aún incierta, que se encontrará en el promisorio futuro de un Estado sin fronteras.
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Sostiene que en la sociedad payanesa del siglo XVII la actuación de las mujeres en los espacios públicos no era vista como una transgresión. No eran "observadas" con los ojos del discurso oficial, puesto que las condiciones de desarrollo de esta etapa no permitían una presencia efectiva ni de autoridades, ni de los hombres en los hogares. En estas circunstancias, la participación de las mujeres en las empresas económicas no fue excepcional. Allí el elemento femenino no solo fue factor reproductivo de la raza, sino de la propiedad, de los cargos administrativos y del poder. El estudio analiza, además, la sociedad colonial del Siglo XVIII, para establecer que en esa etapa predominó el sentido ideal de orden y moralidad, hecho que consolidó una alianza institucional Iglesia-Estado-Sociedad para la autovigilancia. La investigación detecta un aumento de demandas en las que se ven involucradas las mujeres, que van desde las relaciones ilícitas de concubinato y amancebamiento, hasta el rapto, el estupro, el abandono, el maltrato, el divorcio, el incesto y el adulterio. Esta reunión de "vicios" y delitos no son presentados al azar, sino que contribuyen a perfilar a una mujer que tiene conocimiento del "derecho natural" que le asiste; que busca su defensa porque "es de justicia" y que acude a la ley porque es de "razón" y está "en derecho". El trabajo concluye que ellas prefieren el cruel castigo de la "temible espada de la Iglesia", que es la excomunión, antes que seguir afrontando el castigo corporal y la humillación de palabra. La sumisión y el recato que supuestamente debían seguir en bien del orden social y moral son abandonados tras una decisión individual, madura, progresista y rebelde.
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Presentación del libro 'El mosaico indígena' (Quito, Abya-Yala 2006) desarrollada en la Universidad Andina Simón Bolívar, Sede Ecuador, el 11 de abril de 2006.
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Presentación del libro 'El mosaico indígena' (Quito, Abya-Yala 2006) desarrollada en la Universidad Andina Simón Bolívar, Sede Ecuador, el 11 de abril de 2006.
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En su célebre Nueva Corónica y Buen Gobierno, Felipe Guaman Poma de Ayala dejó estampada una visión propia del urbanismo colonial. El autor de este estudio realiza un análisis tanto del texto escrito como de los dibujos que el cronista indígena compuso, con el fin de mostrar que ellos traducen una compleja y rica combinación de descripción de la red urbana realmente existente a inicios del siglo XVII, con una serie de ideales de ordenamiento espacial, urbanístico y geográfico, propio de los imaginarios andinos. Así, el orden de las calles y plazas en damero, con la iglesia en el centro, se combina con la afirmación de jerarquías de la red de lugares centrales del mundo prehispánico.
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El propósito del presente trabajo es realizar una lectura interpretativa sobre un nuevo sentido de ciudadanía conformado en el levantamiento de abril de 2005, dilucidando sus alcances y los límites de tal categoría, teniendo como objeto de estudio a los medios de comunicación impresos: El Comercio y El Universo. Enfocando los hechos desde aristas como: las narraciones históricas de los mismos, a través de los discursos de los medios referidos más arriba, describiendo las caracterizaciones del movimiento de abril, además de los actores políticos en los escenarios sociales y el resultado de sus agendas en función de constituir o reforzar la ciudadanía. Siendo necesaria la indagación en los aspectos discursivos de los medios impresos de comunicación, y cómo estos posicionan, primeramente: los sentidos de ciudadanía en el imaginario quiteño y segundo: la conformación de un dispositivo de refuerzo de la categoría en la ciudad de Guayaquil. Observándose igualmente, las fronteras y alcances desempeñado por los medios impresos en la coyuntura de abril, y que por su propia dinámica se convierten en formadores de opinión pública, enunciando a esta como constructo mediático, pero con intereses de una clase concreta. Un aspecto angular de este trabajo, será el análisis de la cultura y sus repertorios, sean estos materiales y simbólicos utilizados por los actores en abril de 2005; contextualizando y exponiendo los dispositivos de control social a través del gusto, la creación del asco como forma de distinción; inquiriendo sobre las ideas acerca del forajidismo y sus demarcaciones: simbólicas y territoriales, conjuntamente con nociones de racialización de la protesta, el primitivismo como forma de convivencia con el Estado, a fin de catalogar a las acciones políticas dentro de esta institución.
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Contiene: 1. Los "censos y el litigio por la rebaja de intereses. 2. Las capellanías: una empresa al servicio de la reproducción familiar. 3. Los "censualistas" quiteños y la naturaleza informal del sistema de crédito. 4. Las dimensiones políticas del crédito.
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La Ética de la Liberación, se usa para enfrentar en todos los campos sociales las condiciones que ponen en riesgo la producción y reproducción de la vida humana en la sociedad. Este trabajo constituye un aporte para plantear desde la cotidianidad una ética que supere a todas las demás éticas, porque plantea la vida como base de todos los valores (el deber ser), con todo lo que este principio implica en todas las relaciones sociales al poner la vida (el ser) como el elemento central para todos los actos éticos de los seres humanos. Para caminar sobre este planteamiento, una de las entradas principales de este trabajo, se considerara a los elementos del giro lingüístico; a partir de allí se intenta diseñar y elaborar un modelo pensado desde la perspectiva semántica y pragmática que admita visibilizar lo oculto de las transgresiones a la ética de la vida desde un discurso hegemónico, para ello se ha elaborado un corpus, escogido de la prensa nacional, con tres hechos notables: Caída de Lucio, Noche de Ronda en Lima, El Notario de Machala, además se considera el capítulo VI, de la Ética de la Liberación en la Edad de la Globalización y Exclusión. Los fundamentos teóricos principales son los trabajos de Van Dijk, Análisis del Discurso Manual para las Ciencias Sociales compilado por el editor Lupicinio Iñiguez, Ética de la Liberación en la Edad de la Globalización y de la Exclusión de Enrique Dussel, los trabajos de Lourdes Molero, entre otros. En resumen, se trata de conectar teóricamente las prácticas del análisis del discurso con el estudio de la estructura social. El desafío está planteado, la construcción de la esperanza, no como ideal abstracto, sino como alternativa efectiva donde la humanidad sufriente sea visibilizada en forma real y además sean los protagonistas. La tarea liberadora convoca a todas/os desde los espacios del convivir diario en la institución de un nuevo mundo, en la construcción de una globalización inversa donde la vida este al alcance de todas/os y se la ubique en la cumbre las prioridades.