987 resultados para Dirichlet, Caracteres de


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Loudetiopsis chrysothrix e Tristachya leiostachya são espécies de gramíneas que apresentam grande similaridade morfológica, distinguindose pelo número de estames e pelas características da arista. Entretanto, tais estruturas são caducas e, freqüentemente, estão ausentes na espigueta madura o que dificulta a identificação. Visando reconhecer caracteres úteis na delimitação dessas espécies, neste trabalho foram estudadas a anatomia e a ultra-estrutura da lâmina foliar. Os caracteres diferenciais entre as duas espécies foram: disposição dos tricomas tipo espinho na superfície adaxial da lâmina; profundidade dos sulcos na superfície adaxial; formato das saliências nos feixes de primeira ordem; tamanho, posição e o arranjo dos feixes vasculares na lâmina foliar; contorno dos vasos de metaxilema; número de células da extensão da bainha dos feixes vasculares; presença/ausência de células incolores no mesofilo; número de estratos de células do clorênquima radiado e distribuição do esclerênquima subepidérmico. Em ambas as espécies, os cloroplastos do clorênquima apresentam grana e ausência de grãos-de-amido; os da bainha são agranais, com ou sem grãos-de-amido. Outras características como a presença de ceras epicuticulares, estômatos alojados em sulcos na superfície adaxial, diferenças no grau de sinuosidade das paredes das células epidérmicas e na estrutura das paredes celulares são comuns a espécies de cerrados e podem estar relacionadas com a economia de água.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Estudou-se a anatomia das folhas, brácteas e escapos de 20 espécies (41 espécimes) de Actinocephalus, que ocorrem nos campos rupestres do Brasil, visando caracterizar anatomicamente o novo gênero proposto para a família, além de elucidar alguns aspectos ecológicos do grupo. As folhas e as brácteas são anatomicamente semelhantes entre si e apresentam epiderme unisseriada, com células alongadas no sentido longitudinal; estômatos na face abaxial, com câmaras subestomáticas; parênquima clorofiliano frouxo; feixes vasculares colaterais envolvidos por bainha dupla e extensão de bainha dos feixes constituída por células parenquimáticas alongadas. Os escapos apresentam epiderme unisseriada; câmaras subestomáticas; parênquima clorofiliano frouxo; endoderme descontínua; periciclo sinuoso e feixes vasculares colaterais. A presença de células alongadas tanto na epiderme como nas extensões de bainha dos feixes vasculares nas folhas e nas brácteas, assim como endoderme descontínua nos escapos e câmara subestomática nos três órgãos estudados são caracteres consistentes para o gênero. As características anatômicas dos órgãos estudados são mesomórficas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho, os frutos e sementes de P. violaceus foram descritos morfoanatômica e ontogeneticamente, visando a verificar a origem da ala pericárpica e checar a ocorrência de poliembrionia, previamente descrita para outros gêneros da tribo Dalbergieae. Observouse que o fruto é uma sâmara circular, de aspecto glabro e que a semente possui alguns caracteres típicos de Faboideae, especialmente os relacionados ao hilo. Foram caracterizados atomicamente seis estádios de desenvolvimento. A ala pericárpica origina-se da parede ovariana, por extensões dorso-ventral, apical e basal, produzindo uma estrutura achatada. Não foi possível encontrar poliembrionia, mesmo analisando-se grande número de sementes. Pôde-se também concluir que, no que se refere à estrutura do fruto, P. violaceus é filogeneticamente derivada com relação às outras espécies de Dalbergieae já registradas na literatura, devido à presença de fusão dos feixes ventrais do carpelo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foi estudada a estrutura foliar de 22 espécies de Melastomataceae (tribos Miconieae, Tibouchinieae e Microlicieae) encontradas no cerrado do estado de São Paulo. Em todos os representantes, as folhas são dorsiventrais e hipostomáticas e a nervura principal é formada por xilema e por floema nas duas faces (exceto por uma única espécie). Determinados caracteres presentes nesses órgãos, como tipo e posição dos estômatos e aspecto das superfícies adaxial e abaxial, na região da nervura principal, variam consideravelmente dentro de um mesmo gênero. Outros como espessura da cutícula nas duas superfícies, tipo e morfologia dos tricomas, presença ou não de emergências, porcentagem de parênquima paliçádico e posição e forma do sistema vascular principal, quando considerados em conjunto podem auxiliar na caracterização dos diferentes gêneros dentro das tribos. Esses aspectos são descritos para os 22 representantes estudados e discutidos dentro de um contexto sistemático.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Secções de raízes e cladódios de cinco espécies de Cactaceae ocorrentes em uma região de caatinga de Pernambuco (Harrisia adscendens (Gürke) Britton & Rose; Melocactus × horridus Wedermann Notizbl.; M. zenhtneri (Britton & Rose) Luetzelb.; Tacinga inamoena (Schumann) Taylor & Stuppy e T. palmadora (Britton & Rose) Taylor & Stuppy), foram analisadas para verificação de caracteres diagnósticos e adaptativos. As secções foram coradas com safranina e azul de astra e montadas em glicerina. As observações feitas mostraram que a estrutura interna das raízes é bastante similar não sendo observados caracteres diagnósticos. No xilema secundário das raízes ocorrem amplos raios pericíclicos representando um importante caracter adaptativo. O cladódio apresenta os seguintes caracteres diagnósticos e adaptativos: tipos de espinho; tipo e posição dos estômatos; estrutura da hipoderme; tipo e posição das estruturas mucilaginosas; aspecto geral do sistema vascular; ocorrência de feixes corticais e medulares; presença de cristais na epiderme e hipoderme e presença de parênquima aqüífero. Os resultados deste trabalho mostram que as espécies estudadas são cactos típicos apresentando caracteres, que podem ser responsáveis pelo sucesso destas plantas em ambientes adversos como a caatinga.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O subgênero Chevaliera está representado por 21 espécies, das quais grande parte ocorre no Brasil, habitando diferentes ecossistemas. Com o objetivo de auxiliar a taxonomia das espécies, são apresentados dados da anatomia foliar de 11 espécies do subgênero. Entre os caracteres mais relevantes destacam-se: posição dos estômatos, câmara subestomática com células espessadas, hipoderme, número de camadas do parênquima aqüífero, o formato das células dos canais de aeração e distribuição das fibras no mesofilo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foi estudada a anatomia foliar de Tillandsia crocata (E. Morren) Baker, T. gardneri Lindl., T. geminiflora Brongn., T. linearis Vell., T. lorentziana Griseb., T. mallemontii Glaziou ex Mez, T. recurvata L., T. streptocarpa Baker, T. stricta Soland ex Sims, T. tenuifolia L. T. usneoides L. e Tillandsia sp., dos Campos Gerais, Paraná, Brasil. Em vista frontal a epiderme apresenta células com paredes lineares até sinuosas, corpos silicosos e escamas epidérmicas que protegem os estômatos anomocíticos. A epiderme e o primeiro estrato da hipoderme apresentam células lignificadas na maioria das espécies. Em secção transversal observa-se estômatos que ocorrem um pouco abaixo do nível das demais células da epiderme; presença de parênquima aqüífero; canais de ar longitudinais e feixes vasculares colaterais circundados por bainha dupla. Essas estruturas anatômicas são xeromórficas e usualmente consideradas como adaptações ao hábito epifítico das Tillandsia atmosféricas. Além disso, elas poderiam também ser usadas com finalidades diagnósticas para as espécies. Forma do limbo da folha em secção transversal, ornamentação da cutícula, estrutura das escamas epidérmicas, espessamento das paredes das células epidérmicas, distribuição dos estômatos, estrutura e distribuição das células do parênquima aqüífero, presença de canais de ar e tamanho de feixes vasculares são caracteres que podem auxiliar na delimitação taxonômica das espécies dentro do gênero.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Quatro espécies de Forsteronia encontradas em regiões de cerrado tiveram sua anatomia foliar investigada com o objetivo de levantar caracteres que auxiliem a identificar indivíduos em estádio vegetativo. Indivíduos de F. australis Müll.Arg., F. glabrescens Müll.Arg., F. pubescens A.DC. e F. thyrsoidea (Vell.) Müll.Arg. foram coletados em Moji-Guaçu e Itirapina (São Paulo, Brasil). De acordo com os dados obtidos, é possível identificar indivíduos em estádio vegetativo através da estrutura foliar. Dois caracteres macromorfológicos e quatro anatômicos diferenciam F. australis de F. glabrescens: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordão de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. ocorrência de hipoderme secretora no pecíolo; 4. ocorrência de indumento nas domácias; 5. ocorrência de idioblastos secretores e aspecto da sua secreção; 6. tipo dos coléteres axilares. F. pubescens distingue-se de F. thyrsoidea por oito caracteres: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordões de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. formato do feixe vascular; 4. posição dos idioblastos secretores no pecíolo; 5. tipo de mesofilo; 6. ocorrência de idioblastos cristalíferos; 7. ocorrência de idioblastos secretores ao redor do feixe vascular mediano; 8. ocorrência de coléter axilar ramificado. A anatomia das domácias e os coléteres dos tipos séssil e ramificado são ineditamente descritos para órgãos vegetativos de espécies de Apocynaceae. Os caracteres levantados têm importância taxonômica e são úteis na identificação das espécies de Forsteronia, contribuindo dessa forma para uma melhor delimitação das espécies consideradas semelhantes ocorrentes nos cerrados paulistas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A subfamília Caesalpinioideae (Leguminosae) possui cerca de 2.800 espécies, muitas das quais ocorrem no Brasil. Para a região Sul do Brasil são citadas 56 espécies, distribuídas pelos mais diversos ambientes, com importância econômica, social e científica bastante grande, sendo ainda pouco conhecidas do ponto de vista citogenético e taxonômico. Neste estudo foram analisados, quanto ao número de cromossomos, 74 acessos de 27 táxons incluídos em 10 gêneros pertencentes às tribos Cassieae, Caesalpinieae e Cercideae. Os números cromossômicos encontrados foram 2n = 32, 28, 26, 24, 22, 16 e 14. Sete espécies tiveram seus números cromossômicos determinados pela primeira vez: Cassia leptophylla, Senna araucarietorum, S. hilariana, S. neglecta, S. oblongifolia, Chamaecrista repens e Pomaria stipularis. A maioria das espécies apresentaram 2n = 28 cromossomos, sendo observados também 2n = 26, 24 e 22. O gênero Chamaecrista diferenciase dos demais gêneros, pois todos os seus táxons apresentaram 2n = 32, 16 e 14 cromossomos, sendo o primeiro número supostamente originado por poliploidia. O número básico proposto para as espécies estudadas foi x = 14, com os demais números, x = 13, 12 e 11, tendo surgido provavelmente por disploidia e para o gênero Chamaecrista x = 8 e x = 7 para a espécie pertencente à seção Xerocalyx. A poliploidia pareceu importante na diversificação inicial do grupo, com ocorrência de uma série de reduções displóides no decorrer do processo evolutivo. O caráter número de cromossomos mostrou-se relevante na distinção de táxons do gênero Chamaecrista dos demais gêneros, sugerindo, juntamente com outros caracteres analisados e encontrados em literatura, a segregação deste dos demais gêneros pertencentes à tribo Cassieae.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A revisão do gênero Andropogon para o Brasil revelou a ocorrência de 28 espécies, uma das quais introduzida da África para cultivo, A gayanus Kunth. Neste trabalho é apresentada uma chave para identificação das espécies, ilustrações de caracteres diagnósticos e dados sobre a distribuição geográfica das mesmas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Smilax polyantha Griseb., conhecida como salsaparrilha, é uma espécie reconhecida como medicinal, encontrada em áreas de cerrado, especialmente na região Sudeste. O objetivo desse estudo foi descrever a morfoanatomia dos órgãos vegetativos de Smilax polyantha e verificar se os caracteres descritos na Farmacopéia Brasileira de fato permitem diferenciar esta das demais espécies denominadas salsaparrilha. Amostras dos órgãos vegetativos foram preparadas segundo técnicas usuais em microscopia de luz e eletrônica de varredura. A folha é hipoestomática e os estômatos são paracíticos. O mesofilo tende a dorsiventral, pois o parênquima adaxial é constituído por células com sinuosidades pronunciadas. O pecíolo é canaliculado, sulcado na porção abaxial, indicando torção foliar. O ramo caulinar foi estudado na porção aérea e subterrânea diferindo apenas pelo espessamento da parede das células do parênquima vascular. O rizóforo é revestido pelo córtex; entre o córtex e o cilindro vascular há o meristema de espessamento secundário; o cilindro vascular é constituído de feixes colaterais cercados por células parenquimáticas com espessamento parietal secundário. O sistema radicular adventício fibroso possui raízes brancas tenras, revestidas pela epiderme e raízes marrons rígidas revestidas pelo córtex interno esclerificado, já que a epiderme e córtex externo são eliminados ao longo do desenvolvimento. Visto que as espécies brasileiras de salsaparrilha indicadas como medicinais na Farmacopéia Brasileira são identificadas através do modo como as raízes são amarradas em feixes, do diâmetro da raiz e da sua coloração, as análises nas raízes de S. polyantha mostraram que esses parâmetros são insuficientes para diferenciar as espécies do gênero Smilax.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Uma nova espécie de Pitcairnia oriunda da costa leste do Brasil é descrita e ilustrada. P. azouryi, pode ser diferenciada das demais espécies brasileiras do gênero por apresentar flores muito desenvolvidas (10-18 cm compr.) e reflexas após a fecundação, lâmina decídua por zona de abscisão 4-6,5 cm acima da bainha, aculeada somente na porção marcescente. Também é apresentada a descrição e ilustração de P. encholirioides L.B.Sm., espécie endêmica do Rio de Janeiro e até então conhecida apenas pela coleção-tipo e por sua diagnose, que não contemplava todos os caracteres relevantes para definir a espécie e são aqui descritos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Galhas são estruturas vegetais induzidas em resposta ao ataque de organismos indutores. Euphalerus ostreoides (Psyllidae) induz galhas sobre a face adaxial de folíolos nas nervuras de segunda ordem de Lonchocarpus muehlbergianus (Fabaceae). Seções anatômicas foram realizadas e comparados os tecidos de folíolos sadios com os de galhas imaturas e maduras. Testes histoquímicos para detecção de derivados fenólicos, flavonóides, ligninas, lipídios e amido foram realizados para avaliar o impacto químico causado pelo galhador. Em termos estruturais, a perda de sinuosidade das células epidérmicas, a neoformação de tricomas, de células condutoras e de fibras foram os caracteres mais conspícuos observados em decorrência da indução das galhas. Destaca-se a hiperplasia e hipetrofia do mesofilo com manutenção da estratificação, a produção de gotículas lipídicas e amido, flavonas, flavonóis e flavanonas nos tecidos das galhas. Contudo, a formação de cristais de oxônio pela adição de ácido sulfúrico somente nos tecidos das galhas foi uma característica marcante. Os resultados sugerem que L. muehlbergianus está submetida a alto estresse oxidativo induzido pela ação do E. ostreoides. Conclui-se que as alterações são consideradas reações de defesa da planta contra herbivoria e mecanismos de adaptação que em conjunto favorecem o estabelecimento do galhador nos tecidos vegetais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

São enfocados caracteres anatômicos diferenciais entre rizoma e escapo. Além da atividade dos meristemas apicais de ambos, no caule observou-se a presença e atividade do MEP (meristema de espessamento primário); os feixes vasculares, portanto, têm origem mista (do procâmbio e do MEP). No escapo, não ocorre MEP, portanto, os feixes são apenas de origem procambial. Entretanto, observou-se considerável atividade do meristema intercalar, o que produz o alongamento dos entrenós.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Bulbostylis possui aproximadamente 150 espécies, distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios. Caracteres morfológicos da superfície do aquênio, em microscopia eletrônica de varredura, foram utilizados para diferenciar 38 das 45 espécies de Bulbostylis Kunth (Cyperaceae) ocorrentes no Brasil, permitindo o reconhecimento de três padrões de ornamentação da superfície do aquênio: tuberculado, reticulado e transversalmente rugoso. Além destes, outros caracteres de interesse taxonômico foram observados, tais como a variação na escultura primária do aquênio, a ornamentação das paredes anticlinais, a presença ou ausência de corpos silicosos e o contorno das células epidérmicas.