999 resultados para Desnutrição - Fatores de risco


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Dentre os principais desafios enfrentados no clculo de medidas de risco de portflios est em como agregar riscos. Esta agregao deve ser feita de tal sorte que possa de alguma forma identificar o efeito da diversificao do risco existente em uma operao ou em um portflio. Desta forma, muito tem se feito para identificar a melhor forma para se chegar a esta definio, alguns modelos como o Valor em Risco (VaR) paramtrico assumem que a distribuio marginal de cada varivel integrante do portflio seguem a mesma distribuio , sendo esta uma distribuio normal, se preocupando apenas em modelar corretamente a volatilidade e a matriz de correlao. Modelos como o VaR histrico assume a distribuio real da varivel e no se preocupam com o formato da distribuio resultante multivariada. Assim sendo, a teoria de Cpulas mostra-se um grande alternativa, medida que esta teoria permite a criao de distribuies multivariadas sem a necessidade de se supor qualquer tipo de restrio s distribuies marginais e muito menos as multivariadas. Neste trabalho iremos abordar a utilizao desta metodologia em confronto com as demais metodologias de clculo de Risco, a saber: VaR multivariados paramtricos - VEC, Diagonal,BEKK, EWMA, CCC e DCC- e VaR histrico para um portflio resultante de posies idnticas em quatro fatores de risco Pre252, Cupo252, ndice Bovespa e ndice Dow Jones

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Neste trabalho, analisamos a metodologia de clculo do capital exigido aos bancos brasileiros pelo Banco Central do Brasil, segundo as regras de Basilia II. O objetivo foi comparar capital regulamentar com capital econmico, medido por modelos de Value at Risk (VaR). Apresentamos exemplos de aplicao destes conceitos em carteiras normalmente negociadas por bancos brasileiros, mostrando a relao entre capital regulamentar e econmico para diversos mercados e estratgias. Tendo em vista as anlises realizadas, realamos os pontos de maior divergncia entre os dois tipos de capital. Conclumos enfatizando a importncia da reviso de alguns aspectos das regras de Basilia II no sentido de promover maior convergncia entre capital econmico e regulamentar.

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O cncer de esfago a sexta neoplasia maligna mais comum no mundo. No Rio Grande do Sul, Brasil, o carcinoma epidermide de esfago apresenta coeficientes de mortalidade elevados e com tendncia ascendente com, pelo menos, o dobro dos coeficientes padronizados de mortalidade encontrados em outros estados brasileiros ou em pases do cone sul da Amrica latina. O diagnstico tardio parece ser o principal responsvel pelo mau prognstico. Nos ltimos anos, diversos estudos tm demonstrado a possibilidade de identificao das leses precursoras do cncer esofgico, mas sem repercusso no prognstico, at o momento. Considera-se, atualmente, que a carcinognese esofgica est relacionada a uma interao entre fatores ambientais e anormalidades genticas Recentemente, estudos em biologia molecular tm demonstrado a influncia dos fatores reguladores do ciclo celular no prognstico de diversas molstias, inclusive o cncer. O Rb um gene supressor tumoral envolvido no mecanismo de controle do ciclo celular, cuja expresso tem sido demonstrada no cncer do esfago. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalncia da perda da expresso da protena pRb na mucosa esofgica de indivduos sob risco para o carcinoma epidermide de esfago, bem como relacionar esta expresso com o consumo de tabaco, lcool e chimarro, achados histopatolgicos e cromoscopia com lugol. Foram estudados 170 casos e 20 controles atravs de reao imunohistoqumica utilizando anticorpo monoclonal anti-pRb em amostras teciduais fixadas em formalina e armazenadas em parafina. Um total de 33 casos demonstrou perda da expresso imunohistoqumica da protena pRb, determinando uma prevalncia de 19,4% na amostra estudada. No houve associao estatisticamente significativa entre a perda da expresso da protena pRb e as variveis idade, raa, exposio ao fumo, lcool e chimarro, bem como a cromoendoscopia com lugol. Foi demonstrada uma associao significativa entre a perda da expresso da pRb com a histria de cncer na famlia. Da mesma forma, foi demonstrada uma associao linear significativa entre a perda da pRb e o grau histopatolgico das leses. Estes resultados demonstraram uma influncia da protena pRb na evoluo da carcinognese esofgica e permitem sugerir que os indivduos expostos aos fatores de risco estudados sejam candidatos a uma maior vigilncia.

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Com este trabalho reunimos informaes disponveis em diversas fontes sobre gerenciamento de risco de mercado, sob a tica de um produtor de commodities situado no Brasil. O enfoque ser predominante sobre o risco da cotao da commodity e o risco da taxa de cambio, tendo em vista serem estes os mais relevantes para a maioria dos produtores de commodities. Apesar deste foco, em todo o trabalho se verificar o estmulo a uma abordagem integrada, que considere as exposies em diferentes reas da empresa e possveis correlaes entre os fatores de risco do mercado.

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Esta tese aborda o tema do risco nas sociedades ocidentais, enfatizando a apropriao conceitual realizada no domnio da sade atravs da perspectiva epidemiolgica. O enfoque sobre os riscos na sade se justifica pela constituio de biossociabilidades e de identidades sociais fundadas sobre o olhar das biocincias. A epidemiologia tem um papel relevante na produo de conhecimentos sobre fatores de risco e determinantes da sade e da doena, fornecendo elementos para orientao e controle de normas mdicas e comportamentos sociais. Dois grandes eixos percorrem o trabalho. Um eixo de orientao clssica da Antropologia composta pelos conceitos de categoria do entendimento, classificaes e representaes sociais, na perspectiva de E. Durkheim e M. Mauss. Esse enfoque fundamenta, por sua vez, o reconhecimento da construo coletiva da noo de risco, inserida no contexto moderno de trplice fundao valorativa: razo, pragmatismo e individualismo, sendo que tais valores se articulam para constituir suas dimenses significativas. O outro compreende a ordem do campo cientfico, no qual a epidemiologia se enquadra e formaliza conceitualmente o risco. Os epidemiologistas configuram-se como coletividade de pensamento, cujo estilo de raciocnio se baseia na quantificao, na cientificidade e na aplicao do conhecimento critrios de pertencimento ao campo disciplinar. A observao de campo em dois grupos de epidemiologistas, as entrevistas realizadas, os relatrios, artigos, livros da rea entre outras fontes compuseram o cenrio etnogrfico estudado. As interpretaes resultaram do processo de interao entre sujeitos diferenciados frente ao desafio da constituio do objeto de estudo. Dois condicionantes atuam na interpretao: a pesquisa realizada num cenrio de concepo viril de verdade da cincia e a contextualizao mundial e brasileira da epidemiologia. O que exalta a complexidade do objeto e a abordagem a partir dos representantes das tradies disciplinares.

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Este estudo faz uma reviso das origens do VaR, bem como dos conceitos e teorias que o fundamentam, e sua aplicabilidade aos fundos de penso. Descreve as principais metodologias de clculo e as situaes nas quais o uso de cada uma mais adequado. Revisa a literatura internacional acerca do uso do VaR como medida de risco pelos fundos de penso. A seguir faz a previso do VaR para as carteiras reais de trs fundos de penso brasileiros com trs metodologias distintas: paramtrica, simulao histrica e simulao de Monte Carlo, esta ltima com duas suposies distintas para a distribuio dos retornos dos fatores de risco (normal e histrica). A partir disso, realiza um teste qualitativo, atravs da comparao do nmero de perdas efetivas realizadas pelas carteiras dos trs fundos de penso com o nmero de perdas correspondente admitido para os diferentes nveis de confiana utilizados no clculo do VaR. O trabalho no encontra evidncias de superioridade de nenhuma das metodologias de clculo, sendo que todas elas superestimaram as perdas verificadas na prtica (o VaR foi excedido menos vezes do que o esperado).

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O objetivo deste trabalho foi mostrar modelagens alternativas tradicional maneira de se apurar o risco de mercado para ativos financeiros brasileiros. Procurou-se cobrir o mximo possvel de fatores de risco existentes no Brasil; para tanto utilizamos as principais proxies para instrumentos de Renda Fixa. Em momentos de volatilidade, o gerenciamento de risco de mercado bastante criticado por trabalhar dentro de modelagens fundamentadas na distribuio normal. Aqui reside a maior contribuio do VaR e tambm a maior crtica a ele. Adicionado a isso, temos um mercado caracterizado pela extrema iliquidez no mercado secundrio at mesmo em certos tipos de ttulos pblicos federais. O primeiro passo foi fazer um levantamento da produo acadmica sobre o tema, seja no Brasil ou no mundo. Para a nossa surpresa, pouco, no nosso pas, tem se falado em distribuies estveis aplicadas ao mercado financeiro, seja em gerenciamento de risco, precificao de opes ou administrao de carteiras. Aps essa etapa, passamos a seleo das variveis a serem utilizadas buscando cobrir uma grande parte dos ativos financeiros brasileiros. Assim, deveramos identificar a presena ou no da condio de normalidade para, a sim, realizarmos as modelagens das medidas de risco, VaR e ES, para os ativos escolhidos, As condies tericas e prticas estavam criadas: demanda de mercado (crtica ao mtodo gausiano bastante difundido), ampla cobertura de ativos (apesar do eventual questionamento da liquidez), experincia acadmica e conhecimento internacional (por meio de detalhado e criterioso estudo da produo sobre o tema nos principais meios). Analisou-se, desta forma, quatro principais abordagens para o clculo de medidas de risco sendo elas coerentes (ES) ou no (VaR). importante mencionar que se trata de um trabalho que poder servir de insumo inicial para trabalhos mais grandiosos, por exemplo, aqueles que incorporarem vrios ativos dentro de uma carteira de riscos lineares ou, at mesmo, para ativos que apresentem risco no-direcionais.

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O modelo de trs fatores de Fama & French (1993) uma extenso do modelo de precificao de ativos de Sharpe (1963), Lintner (1965) e Black (1972), o CAPM. Em Fama & French (1993), o valor de mercado e o valor contbil das empresas so adicionados como variveis explicativas ao fator de risco de mercado do CAPM. O objetivo deste trabalho testar o poder explicativo do modelo de trs fatores para o mercado acionrio brasileiro. A inovao deste trabalho foi a utilizao de um universo de aes mvel, no qual os ttulos que so lanados na Bovespa no perodo de anlise vo sendo incorporadas base de dados conforme atingem os requisitos do modelo. Trata-se de uma abordagem inovadora, j que tradicionalmente o universo de aes que compe a amostra rgido do incio ao fim do perodo de anlise. Esta abordagem foi desenvolvida com o intuito de mitigar o problema de falta de dados do mercado acionrio brasileiro. O perodo de anlise foi de 2000 2011, e as aes utilizadas foram todas aquelas que possuam um histrico confivel e apresentaram pelo menos um negcio cada dois meses. A anlise do Modelo de Trs Fatores foi realizada utilizando a metodologia de sries temporais de Black, Jensen e Scholes (1972), da mesma forma que Fama & French (1993). Como varivel dependente foram utilizadas 16 carteiras, oriundas do cruzamento das aes dividas em 4 percentis iguais pelos seus valores de mercado (ME), e 4 percentis iguais pela razo valor de mercado pelo valor contbil (ME/BE). Como variveis independentes foram construdas duas sries de retorno que replicam os fatores de risco valor de mercado, SMB, e a razo valor de mercado pelo valor contbil, HML. Estas foram construdas pela diferena dos retornos das aes de maior ME e menor ME; e pela diferena do retorno das de maior ME/BE, pelas de menor ME/BE. O mtodo de estimao dos coeficientes das regresses utilizado foi o dos mnimos quadrados ordinrios. Os resultados do Modelo encontrados para a bolsa brasileira foram similares queles encontrados por Fama & French (1993). O Modelo apresentou maior poder explicativo para os retornos dos portfolios analisados que o CAPM, e mostrou-se estatisticamente significante para 15 das 16 carteiras. Os coeficientes das regresses relativos aos fatores de risco SMB e HML apresentaram, em sua maioria, os mesmo sinais que os encontrados por Fama & French (1993). Foi encontrada uma discrepncia relativa ao sinal do fator HML para as carteiras de maior ME/BE, cuja explicao est atrelada ao momento da economia e mercados no perodo. Por fim, o Modelo e a discrepncia foram reavaliados dividindo-se o perodo de anlise em pr e ps-crise de 2008. O modelo mostrou maior poder explicativo para o perodo ps-crise que para o pr-crise. A mesma discrepncia do sinal de HML foi encontrada no pr-crise, entretanto no foi verificada no ps-crise.

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A nefropatia diabtica (ND) uma complicao microvascular freqente, que acomete cerca de 40% dos indivduos com diabete melito (DM). A ND associa-se a significativo aumento de morte por doena cardiovascular. a principal causa de insuficincia renal terminal em pases desenvolvidos e em desenvolvimento, representando, dessa forma, um custo elevado para o sistema de sade. Os fatores de risco para o desenvolvimento e a progresso da ND mais definidos na literatura so a hiperglicemia e a hipertenso arterial sistmica. Outros fatores descritos so o fumo, a dislipidemia, o tipo e a quantidade de protena ingerida na dieta e a presena da retinopatia diabtica. Alguns parmetros de funo renal tambm tm sido estudados como fatores de risco, tais como a excreo urinria de albumina (EUA) normal-alta e a taxa de filtrao glomerular excessivamente elevada ou reduzida. Alguns genes candidatos tm sido postulados como risco, mas sem um marcador definitivo. O diagnstico da ND estabelecido pela presena de microalbuminria (nefropatia incipiente: EUA 20-199 g/min) e macroalbuminria (nefropatia clnica: EUA 200 g/min). medida que progride a ND, aumenta mais a chance de o paciente morrer de cardiopatia isqumica. Quando o paciente evolui com perda de funo renal, h necessidade de terapia de substituio renal e, em dilise, a mortalidade dos pacientes com DM muito mais significativa do que nos no-diabticos, com predomnio das causas cardiovasculares. A progresso nos diferentes estgios da ND no , no entanto, inexorvel. H estudos de interveno que demonstram a possibilidade de preveno e de retardo na evoluo da ND principalmente com o uso dos inibidores da enzima conversora da angiotensina, dos bloqueadores da angiotensina II e do tratamento intensivo da hipertenso arterial. Os pacientes podem entrar em remisso, ou at mesmo regredir de estgio. A importncia da deteco precoce e da compreenso do curso clnico da ND tem ganhado cada vez mais nfase, porque a doena renal do DM a principal causa de dilise no mundo e est associada ao progressivo aumento de morte por causas cardiovasculares.

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A despeito das campanhas de preveno que estimulam o uso do preservativo, a literatura mostra que uma parcela considervel da populao no se protege durante o ato sexual. Frente a isso, este trabalho se props a examinar as relaes entre o comportamento sexual de risco (CSR) de adolescentes e as caractersticas de sua famlia, tais como a forma de educao dos pais e a comunicao familiar. Participaram desta pesquisa 187 estudantes de escolas pblicas de Caxias do Sul, com idades entre 14 e 18 anos (M=16,1; dp=1,14), sendo 49,7% do sexo masculino. Os instrumentos, respondidos de forma annima, foram: questionrio de variveis sociodemogrficas, escalas de responsividade e exigncia parental, questionrio familiar e questionrio sobre comportamento sexual de risco. Os dados foram coletados de forma coletiva em escolas, aps autorizao das mesmas e consentimento dos adolescentes e pais. Encontrou-se uma tendncia das mdias de CSR mais baixas estarem entre os adolescentes que perceberam seus pais como autoritativos, porm apenas uma diferena mostrou-se significativa, para os meninos. Nesta amostra, as meninas pareceram estar mais vulnerveis quanto ao CSR. Por fim, so discutidas as limitaes metodolgicas e conceituais do estudo.

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Este estudo estima o prmio de risco de investimento estrangeiro. Ns testamos se aes com maior covarincia entre seus retornos e perodos ruins (quando o investimento estrangeiro em carteira na Bovespa negativo) so mais caras e, portanto, apresentam menores retornos. A metodologia consiste num procedimento de dois passos: as sensibilidades aos fatores de risco so estimadas a partir de regresses em sries de tempo, ento, estes coeficientes estimados so utilizados como variveis explicativas na regresso em dados em painel. utilizado o fator excesso de retorno do mercado, previsto pelo modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), como varivel de controle. Os resultados indicam que o prmio de risco de investimento estrangeiro nulo quando a participao do investidor estrangeiro no estoque de aes listadas na Bovespa est em torno de 25%. Entretanto, medida que aumenta a participao desse tipo de investidor, o prmio de risco passa a ser significativo e positivo, atingindo 6,8% ao ano, quando a participao do investidor estrangeiro alcana metade do estoque de aes.

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Diarria, especialmente em ambiente hospitalar, gera mudanas no manejo do paciente, contribuindo para aumento no tempo e custos com a hospitalizao. Na prtica clnica, o uso de nutrio enteral amplamente apontado como fator de risco para diarria, demandando freqentes alteraes na terapia nutricional. Neste sentido, o objetivo desta dissertao determinar o efeito independente do uso de nutrio enteral no risco para diarria em adultos hospitalizados, controlando para outras variveis clnicas relacionadas com o desfecho. Para tanto, primeiramente foi realizada reviso da literatura, a fim de identificar diferentes fatores associados ocorrncia de diarria hospitalar. Foram utilizados como termos de busca diarrhea, diarrhoea, bowel movements, hospital, enteral nutrition, tube feeding, drug e pharmaceutical preparations, atravs do Pubmed, Cochrane Library e Scielo. Foram tambm avaliadas referncias citadas em publicaes selecionadas. Contatos com autores foram empregados quando textos completos no estavam disponveis para consulta. A incidncia de diarria observada na literatura, dentre adultos hospitalizados, foi de 5% a 70%, variando de acordo com os critrios adotados para sua definio e do perfil clnico do grupo de pacientes estudados. Poucos estudos foram delineados para identificar variveis associadas diarria. Uso de antibiticos, anticidos, quimioterpicos, gravidade clnica do paciente, nmero de dias de hospitalizao e uso de nutrio enteral foram fatores descritos como de risco para diarria. O efeito isolado de cada um destes fatores, no entanto, no suficientemente claro. Por esta razo, entre junho de 2004 e maio de 2005, foi conduzido um estudo de dupla coorte, de acordo com a exposio e no-exposio dos pacientes nutrio enteral. Foram acompanhados adultos internados em unidades clnicas e cirrgicas do Hospital de Clnicas de Porto Alegre, um hospital geral universitrio de alta complexidade. A fim de minimizar a variabilidade associada ao manejo dos pacientes pelas equipes assistentes e estabelecer perfil clnico comparvel, o grupo no-exposto nutrio enteral foi constitudo de acordo com a unidade de internao, equipe assistente/especialidade e exposio a antimicrobianos do grupo em uso de nutrio enteral. Para identificao dos fatores de risco independentemente associados diarria, foi realizada regresso mltipla de Cox. A incidncia de diarria identificada neste estudo foi de 18% entre expostos nutrio enteral e de 6% nos no-expostos (p<0,01). Foi verificado que pacientes em uso de nutrio enteral apresentam 2,7 (IC95%:1,6-4,7) vezes o risco de desenvolver diarria do que aqueles noexpostos nutrio enteral, se hospitalizados durante o vero o risco 2,4 (IC95%:1,5-3,9) vezes em comparao a outros perodos do ano e, a cada acrscimo de 1 ano na idade, o risco aumenta em 1,6% (IC95%: 0 - 3,3). Dentre os pacientes em uso de nutrio enteral, aqueles para quem foram mais freqentemente observadas (em mais de 75% dos dias avaliados) adeso s rotinas de higienizao e troca de equipos de administrao da dieta (verificadas em uma visita realizada em dias intercalados, observando a identificao da data no equipo e pela informao de entrega para a lavagem pelas atendentes de nutrio) apresentaram menor incidncia de diarria (6,5% vs. 20,3% e 5,9% vs. 19,8%, respectivamente). Assim, elevada a incidncia de diarria em ambiente hospitalar, sendo a exposio nutrio enteral fator de risco independente para este desfecho, alm da idade avanada e hospitalizao durante o vero.

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OBJETIVO: Determinar a etiologia, epidemiologia e os fatores prognsticos de pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em adultos imunocompetentes hospitalizados. MTODOS: Durante um perodo de 3 anos, foram estudados, prospectivamente, 110 pacientes consecutivos com diagnstico de PAC. RESULTADOS: Sessenta e seis (60%) pacientes eram homens, a idade mdia foi de 54 anos, 42 (38,2%) eram maiores de 65 anos, 81 (73,6%) apresentavam comorbidades, 70 (63%) pertenciam s classes IV e V de Fine e 24 (21,8%) pacientes foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI). Um agente etiolgico foi identificado em 60 (54,5%) casos, incluindo Streptococcus pneumoniae em 23 (20,9%) casos, Staphylococcus aureus em 14 (12,7%), Pseudomonas aeruginosa em 7 (6,4%), Haemophilus influenzae em 5 (4,6%) e Legionella pneumophila em 5 (4,6%) casos, como os patgenos mais freqentemente isolados. O uso de antimicrobianos previamente admisso hospitalar ocorreu em 33,6% dos casos e foi significativamente associado com etiologia desconhecida. Houve 15 (13,6%) bitos e trs variveis foram estatisticamente associadas ao desfecho: idade > 65 anos, ndice de Fine V e IV e internao em UTI. Alteraes no tratamento emprico inicial foram realizadas em 43 (39%) casos devido obteno do diagnstico etiolgico. CONCLUSES: Em nosso estudo, S. pneumoniae foi o principal agente etiolgico de PAC, seguido de S. aureus e P. aeruginosa, que apresentaram freqncia elevada em indivduos com pneumonia grave e/ou fatores de risco conhecidos. A determinao do agente etiolgico serviu para otimizar o tratamento proposto pelos consensos e estimar a prevalncia local dos patgenos.

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As quedas so um problema comum e devastador entre os idosos, causando um enorme nmero de situaes de morbilidade, mortalidade e necessidade de recorrer a cuidados de sade. As maiorias das quedas em idosos relacionam-se com um ou mais fatores de risco. A investigao tem demonstrado que ter em ateno a estes fatores poder reduzir significativamente as quedas. Verifica-se anualmente um grande afluxo de idosos ao Servio de Fisioterapia do SESARAM, E.P.E. devido a sequelas de quedas. O presente estudo, inserido no Mtodo Quantitativo Correlacional, Tranversal, teve como objetivo avaliar o risco de quedas em idosos que frequentaram o Servio de Fisioterapia do SESARAM, E.P.E. entre o 2. e o 3. trimestre de 2011 e correlacionar os vrios fatores de risco que contriburam para as mesmas. Foi selecionada uma amostra no probabilstica, de idosos com mais de 65 anos (n=75) qual foi aplicado um questionrio sobre fatores de risco para as quedas e a Escala de Equilbrio de Berg (EEB), a Escala de Atividades de Vida Diria de Katz e a Escala de Atividades Instrumentais de Vida Dirias de Lawton & Brody (AIVD), a Escala de Tinetti (Risco de Quedas) e o Teste de Levantar e Sentar em 30 segundos. Resultados: Cerca de 93% dos idosos sofreram quedas nos ltimos 6 meses das quais 48% resultaram numa fratura. As mulheres caram mais do que os homens (M=21 DP=3,5) e os idosos mais jovens que apresentavam maior risco de quedas. Cerca de 52% dos idosos praticam atividade fsica. Os idosos da amostra possuam fora muscular dos membros inferiores baixa (M=6,97), com um risco de quedas moderado (M=20,8 DP=3,8) e eram moderadamente dependentes (M=18,5, DP=3,9) nas AIVD. Concluses: Os idosos com mais fora muscular apresentavam menor risco de queda pois o coeficiente de correlao foi positivo e significativo e do mesmo modo aqueles que apresentam mais fora muscular esto associados a valores elevados de equilbrio e menores nas AIVD. Face a estes resultados do estudo justia-se, a presena de uma equipa multidisciplinar, com vista a diminuir os fatores de risco para as quedas e fomentando estratgias de equilbrio/fora. Com a interveno desta equipa, os idosos podero manter-se mais independentes e com melhor qualidade de vida.