1000 resultados para Bacias hidrográficas : Santa Catarina


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É descrita uma enfermidade caracterizada por manifestações relacionadas aos sistemas nervoso e cardiovascular, que afeta bovinos no oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. Os animais apresentam "morte súbita" ou edemas de declive, veias jugulares ingurgitadas e pulso venoso positivo, precedida ou não de apatia, letargia e cegueira. A doença atinge bovinos com mais de um ano, principalmente no outono e inverno, com morbidade de 10 a 60% e mortalidade chegando a 95%. As lesões macroscópicas consistem de áreas esbranquiçadas e firmes no miocárdio, principalmente nas proximidades dos vasos coronários e no septo interventricular. Em parte dos animais, o fígado apresenta-se aumentado de volume e com aspecto de noz-moscada. Alterações histológicas incluem tumefação e necrose de miofibras cardíacas, fibrose e infiltrado de macrófagos no interstício do músculo cardíaco e marcada congestão centrolobular e leve fibrose no fígado. No encéfalo dos bovinos com quadro clínico de letargia, a substância branca apresenta degeneração esponjosa (status spongiosus). A doença com manifestações de letargia e cegueira foi reproduzida em bovinos com o fornecimento de folhas de Ateleia. glazioviana no cocho, na dose única de 40 e 50 g/kg e em doses fracionadas de 2,5, 5,0, 7,5 e 10 g/kg. Lesões cardíacas crônicas foram reproduzidas com doses fracionadas de 2,5, 5,0 e 7,5 g/kg por longo período e com dose inicial de 1 g/kg, acrescida de 1g/kg/dia até atingir 15 g/kg, num total de 120 g/kg.

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The bladder lesions of 59 cattle, from the States of Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná and Amazon, affected by Bovine Enzootic Haematuria (BEH), were studied histologically. The objective of this study was to describe and reclassify neoplastic and non-neoplastic alterations not yet reported, according to the more complete current nomenclature used in human medicine. There was an almost complete identity with alterations observed in the bladder of man. Due to the occurrence of two or more neoplasms in the same animal, differences in the methodology and in the concept of classification, a more precise comparison was not possible. Coexistence of different types of epithelial and/or mesenchymal tumour growth was frequently seen. Rare neoplasms or differentiations not previously described were found in the bladder of some animals affected by BEH. These were trabecular carcinoma with Paneth cells differentiation, mesonephroid adenoma, mesonephroid adenocarcinoma, "signet ring" cell carcinoma, plasmocytoid carcinoma, chromophobe cell carcinoma and nested type of transitional cell carcinoma. Haemangiosarcomas originating from haemangiomas were also observed. This study also revealed the occurrence of many tumors with anaplasia and pronounced infiltrative features, but which did not metastasize. The elucidation of the cause of this "barrier against metastases" and its relationship with chemical carcinogenesis induced by the ptaquiloside, the active principle of bracken fern (Pteridium aquilinum), could be of interest to future research on the control ofneoplasia in man and animals.

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Realizou-se estudo epidemiológico em 60 unidades de terminação de suínos (UT), pertencentes a produtores integrados às principais agroindústrias dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esses produtores foram selecionados em função da ocorrência de linfadenite em lotes de suínos abatidos. O tamanho dos lotes acompanhados em cada UT variou de 22 a 960 suínos. Os animais foram considerados positivos ou negativos para linfadenite, pela avaliação de rotina do Serviço de Inspeção Federal (SIF) no abate. Para coleta dos dados nas UT, foi aplicado um questionário com 156 variáveis em uma única visita às granjas. Nos lotes das 60 UT estudadas, a percentagem de animais positivos para linfadenite foi de 10,37%. Do conjunto de variáveis analisadas foram identificados nove fatores de risco (variáveis explicativas) associados à ocorrência de linfadenite (variável objetiva), os quais são: a má higiene dos comedouros e bebedouros, a água não tratada, a má conservação das instalações, o transporte de ração e animais com o mesmo caminhão, a produção de ração na propriedade, o acesso de outros animais à fabrica de ração, a estocagem de ração pronta em caixas ou sacos e o manejo na produção de animais em sistema contínuo.

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A doença de Aujeszky ou pseudoraiva (DA), causada pelo vírus da pseudoraiva (PRV) é a maior preocupação na produção de suínos. No estado do Rio Grande do Sul, Brasil, a DA foi somente detectada em 1954, em bovino. Em 2003, ocorreram dois surtos de encefalite em granjas na região norte do estado, fronteira com o estado de Santa Catarina. O vírus da doença de Aujeszky (VDA) foi isolado a partir de animais coletados em oito granjas distintas da região e submetido a análises antigênicas e moleculares. As amostras de VDA isoladas foram comparadas com as amostras padrão NIA-3 e NP. A caracterização antigênica dos mesmos foi realizada com testes de imunoperoxidase frente a um painel de anticorpos mono-clonais (Mabs) preparado contra epitopos de glicoproteinas virais (gB, gC, gD e gE). A caracterização genômica foi realizada através da análise restrição enzimática (REA) sobre o genoma total das amostras, com a enzima de restrição (REA) Bam HI. O perfil antigênico das oito amostras isoladas no Rio Grande do Sul, bem como os apresentados pelas amostras padrão NIA-3 e NP, foram similares. A REA revelou que todos as oito amostras do Rio Grande do Sul apresentaram um arranjo genômico do tipo II, genótipo frequentemente encontrado em surtos prévios de DA em outros estados do Brasil. Os resultados aqui obtidos indicam que as oito amostras isoladas no Rio Grande do Sul são similares.

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A doença de Aujeszky (DA), ou pseudo-raiva, é uma enfermidade infecto-contagiosa de etiologia viral de grande importância para a suinocultura comercial em todo o mundo. A infecção causa perdas econômicas diretas e indiretas, pela restrição ao comércio internacional de produtos suínos. Embora a DA venha sendo notificada em várias regiões do Brasil desde o início do século XX, o Rio Grande do Sul (RS) permanecia "provisoriamente livre" com base em critérios da Organização Internacional de Epizootias (OIE). Em 2003 ocorreram dois focos da enfermidade em municípios do norte do RS, limítrofes com Santa Catarina, Estado que tem registrado vários focos nos últimos anos. Como estratégia de combate foram determinados o rastreamento da movimentação de suínos, a interdição da área e a erradicação dos focos através de abate sanitário em matadouros sob Inspeção Federal. No evento 1 (Pinheirinho do Vale, janeiro de 2003) cinco unidades produtoras de leitões (UPLs) foram afetadas, sendo que uma apresentou animais com sinais clínicos. A partir desse foco foram rastreados 42.399 suínos em 146 rebanhos, sendo eliminados seis rebanhos - o foco índice e cinco outras com sorologia positiva - num total de 7.822 animais. No evento 2 (Aratiba, setembro de 2003), a disseminação da infecção foi maior, atingindo outros três municípios e 77 granjas (nove com sinais clínicos, 68 com sorologia positiva). Foram rastreados 109.316 suínos em 630 rebanhos, com a erradicação de 28.443 animais das granjas que apresentaram sinais clínicos ou sorologia positiva. No total foram rastreados 151.715 animais em 776 rebanhos, sendo detectados 71 rebanhos com sorologia positiva. Essas medidas foram eficazes na erradicação dos focos e impediram a disseminação da enfermidade para outras regiões, permitindo ao RS readquirir o status sanitário anterior aos surtos.

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Descreve-se a intoxicação natural e experimental por Eupatorium tremulum em bovinos. Um surto de intoxicação espontânea por esta planta foi diagnosticado no município de Lages, Santa Catarina. Em um lote de 19 bovinos, três morreram após a transferência para uma invernada aonde havia grande quantidade de E. tremulum. Os animais foram encontrados mortos, e dois foram necropsiados e coletado amostras de vísceras para exame histológico. Experimentalmente, folhas verdes de E. tremulum foram administradas a cinco bovinos, em doses únicas de 23 a 32g/kg de peso animal. Destes, três adoeceram e dois morreram. Os principais sinais clínicos observados foram anorexia, apatia, atonia ruminal, micção freqüente e em pequenos jatos, fezes pastosas e ventre flácido. As lesões macroscópicas restringiram-se aos pré-estômagos e foram idênticas, tanto para intoxicação natural como para a experimental. O rúmen e retículo externamente mostravam tonalidade levemente avermelhada, a camada córnea da mucosa estava frouxamente aderida e a mucosa tinha coloração vermelha acentuada. Ao exame histológico observou-se no rúmen e retículo, tanto na intoxicação espontânea, como experimental, necrose do epitélio da mucosa com formações de pequenas vesículas e em alguns segmentos, desprendimento da camada epitelial e leve infiltrado de neutrófilos. A intoxicação por E. tremulum tem curso clínico, lesões macro e microscópicas muito semelhantes àquelas produzidas pela intoxicação por Baccharidastrum triplinervium, Baccharis coridifolia (mio-mio) e Baccharis megapotamica var. weirii (mio-mio do banhado). O diagnóstico diferencial entre essas quatro intoxicações deve ser feito pela presença da planta e pelos dados epidemiológicos. O diagnóstico dos casos espontâneos foram confirmados pelos dados epidemiológicos e reprodução experimental das lesões macro e microscópicas.

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Brachiaria radicans (tanner-grass,) cresce bem em solos úmidos. Em Santa Catarina é encontrada principalmente nas regiões dos vales dos rios Tubarão e Itajaí. Quando ingerida em grandes quantidades pelos bovinos induz anemia hemolítica, hemoglobinúria, diarreia e pode evoluir para a morte. O objetivo deste trabalho foi avaliar os dados epidemiológicos e clínico-patológicos causados por B. radicans em bovinos. A planta foi administrada a 12 bovinos em doses de 50-100% da dieta. Os animais que receberam uma dieta que consistia de 100% da planta, originária de solos turfosos, mostraram hemoglobinúria, diarreia, mucosas vermelho-escuras e recuperação após suspensão da ingestão da planta. Exames de sangue e urina revelaram anemia, hemoglobinúria e proteinúria. A histopatologia de material coletado de bovinos que morreram pela doença espontânea, revelou necrose hepática coagulativa e paracentral e nefrose hemoglobinúrica. B. radicans mostrou ser tóxica para bovinos somente quando cresce em solos férteis e se consistir de 100% da dieta.

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Carcaças de botos-cinza Sotalia guianensis (van Bénéden, 1864) foram recuperadas entre 20 de agosto de 2001 e 13 de fevereiro de 2006, na costa centro-norte fluminense. A maior parte delas (85%) entre Barra de São João (22º35'S 41º59'W) e Quissamã (22º06'S 41º28'W). Foram estudadas as colunas vertebrais dos 20 exemplares que apresentavam mais de 60% das vértebras presentes. A coleção é formada por 75% de animais imaturos, e todos os esqueletos mostram alterações tafonômicas mínimas. Duas categorias de anomalias congênitas foram diagnosticadas, ambas relacionadas ao desenvolvimento do mesoderma paraxial. A sétima vértebra cervical (C7) foi a única afetada, as costelas cervicais e o não fechamento do arco neural atingiram 15 (75%) dos indivíduos analisados, dos quais três (15%) apresentam ambas as anomalias. Nove (45%) indivíduos apresentaram costelas cervicais uni ou bilateral, e nove (45%) indivíduos apresentaram não fechamento do arco neural; em todos os casos as vértebras contíguas eram normais. A ocorrência de anomalias nesta série do Rio de Janeiro é maior do que as referidas na literatura brasileira para outras séries de Sotalia do Amazonas, Ceará e Santa Catarina. A série de Sotalia descrita vem de uma região do litoral muito limitada e provavelmente representa uma população local. As costelas cervicais são geneticamente determinadas e podem estar concentradas por uma condição de grande proximidade biológica entre os animais; o não fechamento do arco pode ter também um componente ambiental, a ser investigado futuramente.

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A infecção causada pelo vírus Influenza A (IAV) é endêmica em suínos no mundo inteiro. O surgimento da pandemia de influenza humana pelo vírus A/H1N1 (pH1N1) em 2009 levantou dúvidas sobre a ocorrência deste vírus em suínos no Brasil. Durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa do vírus de influenza suína em 2009-2010, na Embrapa Suínos e Aves (CNPSA), foi detectado em um rebanho de suínos em Santa Catarina, Brasil, um surto de influenza altamente transmissível causado pelo subtipo viral H1N1. Este vírus causou uma doença leve em suínos em crescimento e em fêmeas adultas, sem mortalidade. Tres leitões clinicamente afetados foram eutanasiados. As lesões macroscópicas incluiam consolidação leve a moderada das áreas cranioventrais do pulmão. Microscopicamente, as lesões foram caracterizadas por bronquiolite necrosante obliterativa e pneumonia broncointersticial. A imunohistoquímica, utilizando um anticorpo monoclonal contra a nucleoproteína do vírus influenza A, revelou marcação positiva no núcleo das células epiteliais bronquiolares. O tecido pulmonar de três leitões e os suabes nasais de cinco fêmeas e quatro leitões foram positivos para influenza A pela RT-PCR. O vírus influenza foi isolado de um pulmão, mais tarde sendo confirmado pelo teste de hemaglutinação (título HA 1:128) e por RT-PCR. A análise das seqüências de nucleotídeos dos genes da hemaglutinina (HA) e proteína da matriz (M) revelou que o vírus isolado foi consistente com o vírus pandêmico A/H1N1/2009 que circulou em humanos no mesmo período. Este é o primeiro relato de um surto de influenza causado pelo vírus pandêmico A/H1N1 em suínos no Brasil.

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O objetivo do presente trabalho foi investigar a conveniência do emprego de estirpes de leptospiras autóctones isoladas no Brasil, na coleção de antígenos da microtécnica de soroaglutinação microscópica (SAM) aplicada a leptospirose. Foram amostradas por conveniência 109 propriedades e 9820 bovinos, fêmeas em idade reprodutiva, distribuídos em 85 municípios, dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Dos 9820 animais examinados, 5806 (59,12%) foram reagentes na SAM para pelo menos um sorovar com a coleção de 23 sorovares de referência. Com a coleção de antígenos de referência e dez estirpes autóctones houve 6400 (65,17%) reagentes, com diferença significativa entre as proporções (p=0,001). Os sorovares mais prováveis identificados com a coleção de antígenos de referência foram Hardjo (43,03%), Shermani (20 %), Wolffi (9,96%), Grippothyphosa (5,42%) e Pomona (4,28%). Com a coleção ampliada por dez estirpes isoladas no Brasil, os sorovares mais prováveis foram Hardjo (31,00%), Guaricura-M4/84 (22,50%), Shermani (15,43%), Wolffi (4,76%), Grippothyphosa (3,71%) e Autumnalis (3,24%). O sorovar Guaricura, estirpe M4/84, isolada de bovinos e búfalos no Estado de São Paulo, despontou como um dos três sorovares mais freqüentes nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. A introdução de estirpes autóctones na coleção de antígenos da SAM propiciou a confirmação do diagnóstico de leptospirose em 594 animais (6,00%) classificados como não reagentes pela coleção de referência (p=0,001).

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Swine influenza (SI) is caused by the type A swine influenza virus (SIV). It is a highly contagious disease with a rapid course and recovery. The major clinical signs and symptoms are cough, fever, anorexia and poor performance. The disease has been associated with other co-infections in many countries, but not in Brazil, where, however, the first outbreak has been reported in 2011. The main aim of this study was to characterize the histological features in association with the immunohistochemical (IHC) results for influenza A (IA), porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine reproductive and respiratory syndrome virus (PRRSV) in lung samples from 60 pigs submitted to Setor de Patologia Veterinária at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), Brazil, during 2009-2010. All of these lung samples had changes characterized by interstitial pneumonia with necrotizing bronchiolitis, never observed previously in the evaluation of swine lungs in our laboratory routine. Pigs in this study had showed clinical signs of a respiratory infection. Swine samples originated from Rio Grande do Sul 31 (52%), Santa Catarina 14 (23%), Paraná 11 (18%), and Mato Grosso do Sul 4 (7%). Positive anti-IA IHC labelling was observed in 45% of the cases, which were associated with necrotizing bronchiolitis, atelectasis, purulent bronchopneumonia and hyperemia. Moreover, type II pneumocyte hyperplasia, alveolar and bronchiolar polyp-like structures, bronchus-associated lymphoid tissue (BALT) hyperplasia and pleuritis were the significant features in negative anti-IA IHC, which were also associated with chronic lesions. There were only two cases with positive anti-PCV2 IHC and none to PRRSV. Therefore, SIV was the predominant infectious agent in the lung samples studied. The viral antigen is often absent due to the rapid progress of SI, which may explain the negative IHC results for IA (55%); therefore, IHC should be performed at the beginning of the disease. This study has shown how important a careful histological evaluation is for the diagnosis. Since 2009, a new histological feature of swine pneumonia in animals with respiratory clinical signs has been observed in samples from pigs with clinical respiratory disease submitted to SPV-UFRGS. In addition, the results proved the importance of histological evaluation for swine herd health management.

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Influenza A virus (IAV) is a respiratory pathogen of pigs and is associated with the porcine respiratory disease complex (PRDC), along with other respiratory infectious agents. The aim of this study was to diagnose and to perform a clinic-pathological characterization of influenza virus infection in Brazilian pigs. Lung samples from 86 pigs in 37 farrow-to-finish and two farrow-to-feeder operations located in the States of Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, and Mato Grosso were studied. Virus detection was performed by virus isolation and quantitative real time reverse-transcription PCR (qRT-PCR). Pathologic examination and immunohistochemistry (IHC) were performed in 60 lung formalin-fixed paraffin-embedded tissue fragments. Affected animals showed coughing, sneezing, nasal discharge, hyperthermia, inactivity, apathy, anorexia, weight loss and growth delay, which lasted for five to 10 days. Influenza virus was isolated from 31 (36.0%) lung samples and 36 (41.9%) were positive for qRT-PCR. Thirty-eight (63.3%) lung samples were positive by IHC and the most frequent microscopic lesion observed was inflammatory infiltrate in the alveoli, bronchiole, or bronchi wall or lumen (76.7%). These results indicate that influenza virus is circulating and causing disease in pigs in several Brazilian states.

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A toxoplasmose é considerada uma doença parasitária fatal em primatas neotropicais. O objetivo deste trabalho foi descrever, através de um estudo retrospectivo, os casos de toxoplasmose em primatas neotropicais. No período de 1999-2009 foram realizados 86 exames anatomopatológicos em primatas e a toxoplasmose foi a enfermidade mais comum (7/86), relatando-se um caso em sagui-do-tufo-preto (Callithrix penicillata) e seis em bugio-ruivo (Alouatta guariba). Dois animais foram encontrados mortos e cinco morreram em poucos dias. Os sinais clínicos mais frequentes foram apatia e anorexia (5/7), distensão abdominal (4/7) e febre (3/7). Na necropsia observou-se esplenomegalia (4/7), hemorragia do trato digestório, linfonodos e bexiga (4/7), pulmões avermelhados (3/7) e hepatomegalia (2/7). No exame histopatológico evidenciou-se hepatite (7/7), esplenite (3/7), miocardite (2/7), enterite (2/7), linfadenite (1/7) e sialite (1/7) necróticas e, pneumonia intersticial (4/7). Em fígado, pulmões, baço, coração, linfonodos e glândula salivar havia taquizoítos de Toxoplasma gondii que foram também detectados pelo exame de imuno-histoquímica anti-T. gondii em fígado, baço e pulmões (5/7). A toxoplasmose pode causar alta mortalidade em colônias de primatas neotropicais e representar mais uma ameaça à conversação dessas espécies em cativeiro. Sendo assim, medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a contaminação desses animais.

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From a cross-sectional observational study with convenience samples, 347 blood samples from horses were collected from different physiographic regions, as follows: Santa Catarina Plateau (Santa Catarina State - SC), Médio Paraíba do Sul (São Paulo State - SP and Rio de Janeiro State RJ), Mountainous and Metropolitan regions (Rio de Janeiro State - RJ). Samples were tested for the presence of antibodies (IgG) anti Neorickettsia risticii by indirect immunofluorescence assay (IFA). The frequency obtained in this study corroborates with the ones obtained in the U.S.A., which refers to endemic regions. Fisher's exact test showed significant differences in the number of positive animals between regions, indicating that the probability of an animal becoming infected varies depending on the area. The CI 95% revealed no association between infection and geopolitical space. Moreover, Odds ratio test showed differences of an animal getting infected in different regions. This event could be influenced by the type of treatment used in each area, as the seasonal frequency of injury or even potential vectors. Therefore, there are seropositive animals for N. risticii in the studied areas, suggesting that this agent may be circulating in those regions. Future studies mainly based on molecular analyzes are needed to confirm these serological findings.

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Descrevem-se os dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões da intoxicação espontânea e experimental por nitrato e nitrito em bovinos alimentados com pastagens de Avena sativa (aveia) e/ou Lolium spp (azevém). A enfermidade ocorre em diferentes regiões do Estado de Santa Catarina, quando as pastagens tem crescimento exuberante, após receberem quantidades excessivas de adubo químico e/ou orgânico, principalmente quando ocorrem condições climáticas de seca e posteriormente chuva. Os animais em contato com essas pastagens desenvolvem rapidamente mucosas de coloração marrom, taquipnéia, andar cambaleante, micção frequente, timpanismo, decúbito lateral e morte em poucos minutos, ou recuperação algumas horas após. Na necropsia de quatro animais que adoeceram espontaneamente, as principais alterações encontradas foram a coloração marrom das mucosas, a cor escura do sangue (cor de chocolate) e a coloração vermelho intensa da musculatura esquelética e do miocárdio esquerdo. A reprodução experimental da doença foi realizada em sete bovinos, com pastagens de quatro propriedades onde ocorreu adoença. Aveia e/ou azevém verdes e sob a forma de feno foram administradas aos bovinos. Destes bovinos quatro morreram, dois adoeceram e se recuperam, um naturalmente e outro com a aplicação de azul de metileno a 1%, na dose de 2mg/kg/peso vivo, e um bovino não apresentou alterações. Os sinais clínicos observados e as lesões nos animais que adoeceram e morreram foram idênticos aos casos naturais. Alterações microscópicas não foram observadas nos casos naturais e experimentais. O teste da difenilamina nas amostras de pastagens onde ocorreram os surtos resultou positivo em todas as propriedades. A análise bromatológica realizada em amostras coletadas de várias propriedades em que ocorreram surtos revelou de 0,30 a 3,36% de nitrato na matéria seca. A enfermidade caracterizou-se principalmente por respiração ofegante, sangue de coloração escura, mucosas de coloração marrom e morte rápida dos bovinos e está relacionada á ingestão de pastagens de aveia e/ou azevém super adubados, que acumularam alto teor de nitrato, após um período de chuvas precedido de seca.