951 resultados para Aves cinegéticas


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Os répteis, nomeadamente os lagartos, lagartixas e osgas, constituem um dos grupos de vertebrados com maior sucesso de colonização das ilhas oceânicas. Juntamente com as aves, devem constituir o grupo que naturalmente melhor se disseminou pelas ilhas oceânicas. Os mamíferos e anfíbios que aí possam existir são na sua maioria de introdução antropogénica. Como são bons colonizadores constituem bons modelos para o estudo de fenómenos e padrões de colonização das ilhas sobretudo tendo em conta que possuem ainda baixa dispersão dentro de cada ilha. Neste trabalho utilizamos marcadores do DNA mitocondrial (12S rRNA, 16S rRNA, citocromo b), marcadores do DNA nuclear (c-mos e enolase) assim como marcadores enzimáticos, para estudar os padrões de colonização, as relações entre espécies, a detecção de espécies introduzidas, a importância dos dados moleculares em relação a outro tipo de dados, nos répteis terrestres dos Arquipélagos da Madeira, Selvagens e Cabo Verde, e ilhas do Golfo da Guiné (São Tomé, Príncipe e Annobon). As sequências de DNA quer mitocondrial quer nuclear permitiram revelar a existência de uma estrutura geográfica em Mabuya spp. de São Tomé (de natureza intraespecífica) e de Cabo Verde (interespecífica) bem como em Lacerta dugesii (intraespecífica) do Arquipélago da Madeira. Esta estrutura é mais evidente em Lacerta dugesii, que apresenta haplótipos típicos e exclusivos de cada um dos quatro grupos principais de ilhas (Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens), sem que se tivessem observado haplótipos comuns a mais do que um grupo de ilhas. Os dados moleculares obtidos permitem ainda inferir os casos de expansões demográficas recentes como no caso das populações de Lacerta dugesii da Madeira e Porto Santo ou pelo contrário indicativas de subdivisão geográfica da população como no Arquipélago das Selvagens. Nesta espécie apenas terá ocorrido um evento de colonização, e os nossos dados não corroboram a possibilidade de introdução nas Ilhas Selvagens mediada pelo homem. Mabuya spp. de Cabo Verde também forma um grupo monofilético, subentendendo a exemplo de L.dugesii um evento de colonização mas bem mais antigo, dando origem a eventos de radiação evolutiva, tendo-se formado novas espécies que por sua vez terão sido actores na colonização entre ilhas. Usando como modelo os Arquipélagos das Canárias e Cabo Verde, o número de eventos de colonização é menor nos escincídeos do que nos geconídeos. As ilhas do Golfo da Guiné parecem introduzir uma excepção à regra. Assim Mabuya spp. do Golfo da Guiné (São Tomé, Príncipe e Annobon) serão resultantes de 4 eventos de colonização, sendo dois responsáveis pelo aparecimento de M. maculilabris (uma forma no Príncipe e outra em São Tomé), M. ozorii (Annobon) e M. affinis (Príncipe). A exemplo de Lacerta dugesii, Mabuya maculilabris apresenta uma forte estruturação geográfica. Fazendo recurso a sequências já publicadas no GenBank, podemos propor um novo arranjo taxonómico no género Mabuya, não se devendo considerar quatro grupos (sensu Mausfeld), mas sim cinco, em que se adiciona um novo grupo que contempla as espécies do Norte de África e Turquia. As osgas em Cabo Verde, a exemplo das Canárias, apresentam grande variabilidade e terão sido resultado de maior número de eventos de colonização do que os Escincídeos. A nossa análise revela que existem em Cabo Verde maior número de grupos geneticamente distintos do género Tarentola, do que havia sido registado anteriormente. Os Hemidactylus também devem ter sido resultantes de mais do que um evento de colonização: um para Hemidactylus bouvieri e um para Hemidactylus brooki da Ilha do Sal. Hemidactylus brooki existente nas restantes ilhas bem como Hemidactylus mabouia são muito provavelmente de introdução antropogénica. No Golfo da Guiné o número de eventos de colonização não é maior nas osgas do que nos Escincídeos, constituindo assim uma excepção à regra, sendo os Hemidactylus resultantes de pelo menos dois eventos de colonização (quatro em Mabuya). Utilizando Lacerta dugesii como modelo, não encontramos qualquer congruência entre dados enzimáticos, morfológicos e moleculares. Com a aplicação de técnicas moleculares foi possível identificar espécies introduzidas como Hemidactylus mabouia na Madeira, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Annobon bem como Ramphotyphlops braminus em Annobon. Estas espécies caracterizam-se por serem geneticamente homogéneas. Foi ainda possível verificar o estatuto taxonómico das várias espécies. Em Lacerta dugesii as três subespécies não deverão ser omitidas. Em Mabuya de Cabo Verde dever-se–ão manter as espécies consideradas e as relações estabelecidas. Em Tarentola spp. uma nova subespécie de Tarentola gigas deverá ser considerada e alvo de novas investigações. Os restantes grupos obtidos, geneticamente distintos, são em maior número do que havia sido registado, e deverão ser alvo dum estudo exaustivo.Confirmou-se a presença duma Mabuya em Annobon, muito provavelmente Mabuya ozorii, espécie esquecida ou omitida em muitas listas de espécies como na “EMBL Reptile database”. Duas formas de M. maculilabris em São Tomé e Príncipe, deixam transparecer a possibilidade da existência dum complexo de espécies. A análise de dados moleculares permitiu também referir que M. maculilabris não parece ter sido introduzida pelo homem nestas ilhas. Do ponto de vista conservacionista é fundamental monitorizar as espécies introduzidas pois podem levar à extinção de espécies indígenas, e monitorizar a manutenção dos vários grupos geneticamente distintos encontrados, muitos deles com distribuições restritas. Por fim, ao testar o c-mos na filogenia de Lacerta dugesii, podemos dizer que este gene nuclear pode também ser utilizado sob determinadas condições, ao nível intraespecífico. A região controle do DNA mitocondrial revelou-se também adequada na estimativa das relações filogenéticas. Verificou-se que esta estrutura é em Lacerta dugesii, bem menos variável que o gene do citocromo b (também mitocondrial). Mostra ainda uma variação entre populações e apresenta aspectos curiosos relacionados com a sua estrutura no contexto do que é conhecido actualmente dentro dos vertebrados.

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Vitamin A deficiency is a serious public health problem in developing countries, and it causes death and blindness among children in the developing countries. The fortification of food could be an important source of vitamins to control deficiency. 60 Coturnix coturnix japonica quails were used in a randomized design with duration of seven weeks. The birds were assigned into five treatments with four repetitions. The objective was to evaluate the influence of the supplementation with different levels of retinyl palmitate (2,000 IU, 4,000 IU, 8,000IU and 16,000 IU) in quails under the levels of retinyl in egg yolks. The method used to dose retinyl in yolks of quail eggs was High Performance Liquid Chromatography and the enzymatic method to quantify the cholesterol concentration. The weight and production of eggs was significantly modified by the supplementation with retinyl in the birds. The results showed a gradual increase in the incorporation of retinyl in the egg yolk as a response to the supplementation, reaching values 384% higher than the control values. By the end of the supplementations a significant reduction in the concentrations of retinyl in the eggs yolk was observed. The most lasting supplementations were with 8,000 IU and 16,000 IU which lasted for three weeks. The cholesterol content in eggs was not significantly modified. The consumption of one egg enriched with 16000UI of retinol palmitate in the present study, by day, would probably reach 10 and 7,3% of the daily recommendations of this micronutrient for children of 1 to 3 years of age, and for 4 to 8 years, respectively. The nutritional value of eggs, related to the vitamin A, can be improved by supplementation of quails

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Toxoplasmosis is a zoonosis caused by Toxoplasma gondii, a protozoan that has a cosmopolitan geographic distribution and low host specificity. Usually a benign and selflimiting, infection can manifest itself in a severe systemic becoming overwhelming in fetuses and patients with immunosuppression. Domestic fowl are considered one of the most important hosts in the epidemiology of toxoplasmosis, since they are potential sources of infection for humans, in addition to playing the role of important indicators of environmental contamination by oocysts of T. gondii. We studied the prevalence of infection by the protozoan in chickens of different breeding systems mesoregions from the states of Rio Grande do Norte and Paraiba: broilers from commercial farms (200/PB) and free-range chickens of small farms (322/RN and PB). Were standardized IFAT and ELISA techniques for detecting specific antibodies in blood samples of birds, and commercial kit was used to determine the prevalence by IHAT. There was no seropositive reaction by T. gondii in the samples of broilers tested, indicating that the particularities of intensive management limit the chances of infection for these animals. Among the hens, the frequency of IgG anti-T. gondii diagnosed by the techniques of IHAT, IFAT and ELISA, respectively, were 3.73% (12/322), 37.88% (122/322) and 40.37% (130/322), for both young and adult animals. Amongst the seropositive samples by IFAT, 33 (27.05%) were positive at a dilution of 1:16, in 1:32, 31 (25.41%), in 1:64, 24 (19.67%), 15 (12.29%) in 1:128, and 19 presented titer greater than or equal to 1:256 (15.57%). The evaluation of the presence of anti-T. gondii should be careful, and reagents IHAT provided erratic results in this measure for the specie studied. This suggests the need for own standardization of the kit before the use in epidemiological studies in animal species. On the other hand, substantial agreement observed between IFAT and ELISA techniques (Kappa = 0.62) enables these methods as effective methodologies for the diagnosis of toxoplasmosis in chickens. The high prevalence of specific antibodies among poultry in the region studied attempts to the potential risk of transmission of toxoplasmosis to humans

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Ajustes de comportamento podem ocorrer rapidamente e a custo menor do que os ajustes fisiológicos. Considerando o comportamento social, é sugestivo que a freqüência e a intensidade de interações agressivas, o total de coesão social e a extensão de vícios sociais possam ser utilizados para avaliação de bem-estar. Esta pesquisa apresenta uma análise das interações entre os fatores experimentais, como temperatura, linhagem e período do dia, nos comportamentos de matrizes pesadas alojadas em câmara climática, buscando evidenciar as diferentes reações das aves submetidas a distintas condições ambientais. Os resultados encontrados mostraram diferenças significativas entre os comportamentos expressos pelas diferentes linhagens, reforçando a necessidade do monitoramento em tempo real do bem-estar de matrizes pesadas em alojamentos comerciais, dada a complexidade com que as variáveis ambientais interferem no bem-estar. A pesquisa permitiu concluir também que a avaliação do bem-estar de matrizes pesadas deve considerar o período do dia na observação dos comportamentos.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Uma análise de dados publicados sobre dietas de aves marinhas oceânicas mostra a predominância de cefalópodes musculares e de distribuição mais superficial nas camadas oceânicas, mas também são importantes as espécies gelatinosas e amoniacais restritas a camadas abaixo dos 300 m da superfície. A princípio, não deveria se esperar que cefalópodes de profundidade fossem considerados presas comuns de aves marinhas oceânicas como reportados por muitos autores. É proposto neste estudo que uma fonte indireta, importante e de fácil obtenção, surgiu com o início das atividades dos barcos atuneiros que operam com espinhel. O hábito de ingerir restos de vísceras de peixes capturados em barcos espinheleiros pode explicar as prováveis conclusões equivocadas de que cefalópodes de profundidade são presas naturais de aves marinhas oceânicas.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Avaliou-se a digestibilidade aparente do milho, amido de milho, milho extrusado, germe de milho, sorgo, farelo de trigo, farelo de arroz, glúten 21, glúten 60, farelo de soja, farelo de canola, farelo de algodão, farinha de peixe, farinha de carne, farinha de vísceras de aves, farinha de sangue e farinha de penas. Confeccionaram-se 18 rações, marcadas com 0,10% de óxido de crômio III, uma delas, basal purificada, e as demais, contendo os ingredientes. Os peixes, 100 juvenis com 100±10 g, foram alojados em cinco tanques-rede para facilitar o manejo de alimentação e a coleta de fezes e permaneceram, durante o dia, em cinco aquários (250 L) de alimentação, recebendo refeições à vontade das 8 às 17h30. Após, foram transferidos para cinco aquários (300 L) de coleta de fezes, onde permaneceram até a manhã do dia subseqüente. O coeficiente de digestibilidade aparente dos ingredientes foi calculado com base no teor de óxido crômio da ração e das fezes. Com base nos resultados, concluiu-se que, entre os ingredientes energéticos, o milho apresentou o melhor coeficiente de digestibilidade aparente, seguindo-se o milho extrusado, o farelo de trigo e o farelo de arroz; dos ingredientes protéicos - vegetal, o glúten 60 e o glúten 21, seguidos do farelo de canola, apresentou os melhores coeficientes e dos protéicos - animal, destacou-se a farinha de vísceras de aves, seguida da farinha de peixes, enquanto os piores coeficientes foram proporcionados pela farinha de penas e farinha de sangue.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste trabalho foi rastrear a inclussão de farinhas de origem animal em rações para frango de corte com ou sem levedura de cana-de-açúcar e farelo de trigo, por meio da análise do músculo peitoral das aves pelas técnicas dos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio. Foram utilizados 210 pintos machos (Cobb), com um dia de idade, distribuídos aleatoriamente em sete tratamentos de 30 aves cada, tendo sido um tratamento controle (dieta vegetal) e seis com inclusão de farinha de carne e ossos bovina ou farinha de vísceras de aves na dieta, com ou sem levedura de cana-de-açúcar e farelo de trigo. Aos 42 dias de idade, foram abatidas quatro aves, por tratamento, escolhidas ao acaso, cujo músculo peitoral foi retirado para análise da razão isotópica. Os resultados obtidos foram submetidos à análise multivariada. Os tratamentos experimentais diferiram do tratamento controle, e foi identificada a inclusão de farinha de origem animal, pelas técnicas dos isótopos estáveis, mesmo com inclusão de levedura ou farelo de trigo na dieta.

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O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito de diferentes temperaturas-ambiente durante a primeira semana de vida de pintos de corte sob parâmetros zootécnicos, desenvolvimento visceral e crescimento ósseo. Foram utilizados 240 pintos de um dia, alojados em 3 câmaras climáticas, com temperaturas constantes de 20, 25 e 35°C do 1° ao 7° dia de vida. Diariamente, o consumo de água e ração, bem como o peso vivo, o peso relativo do fígado, moela, coração, saco vitelino e bursa de Fabricius foram avaliados. A tíbia e o fêmur também foram pesados e o comprimento e espessura (diâmetro médio) mensurados. As aves criadas a 20°C ganharam menos peso e consumiram menos ração do que aves mantidas a 25°C e menos água do que aves mantidas a 35°C. O peso relativo do fígado, coração e moela foram afetados pela temperatura ambiente, entretanto, não foi observado efeito da temperatura de criação sobre o peso do saco vitelino e bursa de Fabricius. Os dados mostraram que todos os parâmetros ósseos pesquisados aumentaram com a idade das aves. A temperatura ambiente não afetou a espessura da tíbia e do fêmur, mas foi observado um aumento significativo no peso e comprimento dos ossos com o aumento da temperatura ambiente. Os resultados desse experimento mostraram que o estresse por frio (20°C) reduziu o crescimento ósseo bem como o peso vivo das aves, durante os primeiros sete dias após a eclosão.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Dois experimentos foram realizados com o objetivo de pesquisar o efeito da adição de cloro à água de beber e dos diferentes níveis de energia na ração sobre o ganho de peso e consumo de água em frangos de corte. No experimento 1, as aves foram alimentadas com dois níveis de energia metabolizável na ração (2900 e 3200 kcal EM/kg) em cada fase da criação. Foi observado que o nível energético não influi no consumo de água e no ganho de peso dos frangos de corte. No experimento 2, o nível de energia metabolizável da ração foi de 3200 kcal EM/kg e a água de beber foi clorada com hipoclorito de sódio a 11%, correspondendo a 5 ppm de cloro. O consumo de água foi menor nas aves que receberam água clorada. Apesar de o consumo de água ter sido menor, não houve redução no ganho de peso das aves que receberam hipoclorito de sódio. A adição de cloro à água de beber melhorou os índices bacteriológicos. Os resultados obtidos nestes experimentos evidenciam que os níveis energéticos das rações testadas não influenciaram o consumo de água dos frangos de corte; entretanto, a adição de cloro reduziu a ingestão de água, porém sem influir no ganho de peso nas aves tratadas.