1000 resultados para Atenção à saúde das pessoas em situação de violência
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This study aimed at apprehending and analyzing the perspective of Primary Health Care managers concerning nurses’ work in Children’s Health Surveillance in a city in São Paulo state. The study population consisted of eight professionals from different professional categories with direct activity in the city’s management of the population’s Health Surveillance. It is a descriptive, qualitative study. Data were collected by means of recorded semi-structured interviews. The framework used for data analysis was the thematic Content Analysis Method. The results were systematized into three themes: 1- Managers’ conceptualizations concerning Children’s Health Surveillance and its application in practice; 2- Managers’ perspectives concerning nurses’ work in Children’s Health Surveillance; 3- Qualification of Children’s Health Surveillance under the view of the municipal management. The conceptualizations concerning Children’s Health Surveillance that were apprehended showed to be convergent as they indicated this model’s appropriateness to identify and prioritize children’s care in vulnerability conditions in the territory where they live. However, some managers did not include, in their statements, health promotion aspects as one of the cornerstones of their managerial action. Nurses were considered to be fundamental in the Children’s Health Surveillance process due to their competencies and responsibilities undertaken in this health provision level. The main difficulties for adequate implementation of Children’s Health Surveillance in Primary Health Care and the proposal to overcome them were pointed out. It was concluded that, under the managers’ perspectives, nurses can greatly contribute to Children’s Health Surveillance in Primary Health Care as members of the health care team; however, to that end, they need professional qualification, structural conditions and institutional support with that regard
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Introduction: The violence against children and teenagers severely damages physical health and psychological development of their victims. Health professionals are in a strategic position to detect cases of assault and legally obliged to report such cases, even suspected. Objectives: This study aimed to assess the knowledge of health professionals who work in the National Health System (SUS) on reporting of violence against children and adolescents. Methods: We conducted interviews with 54 primary care team of four cities from the region of São José do Rio Preto. Results: Through the study could be seen that 92.6% of respondents suspected or witnessed violence against children exercising their profession in the SUS. About Order 1968/2001, 75.5% of practitioners claim ignoring it. 96.2% were not informed about completing the notification form of violence. 88.9% do not know about the existence of the same workplace. The association between obtaining information on work and the act of notification was significant (p = 0.0276). Conclusion: The professionals are still unaware of the legal issues related to notification. It is suggested that the training of them to deal with the bureaucratic side of the issue, once notify contributes to the delineation of the epidemiology of violence and consequent development of public policies
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OBJETIVO: Compreender como mulheres puérperas percebem o fenômeno da violência e qual a relação que estabelecem com seu estado de saúde e de seu filho, processo de gravidez, parto e puerpério. MÉTODOS: Estudo de abordagem qualitativa, sendo os dados coletados por meio de entrevista semiestruturada com 43 puérperas atendidas em uma maternidade de Ribeirão Preto(SP). RESULTADOS: Pela análise temática, as puérperas caracterizaram a violência contra a mulher como um problema social, causado pela desigualdade de gênero e/ou de ocorrência multifatorial. Frente à situação de violência, relataram dificuldade para reconhecerem seus efeitos sobre sua saúde e de seus filhos. CONCLUSÃO: Os resultados apontaram para a invisibilidade desses eventos violentos e para a naturalização da violência.
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A presente dissertação tem por objetivo analisar os aspectos religiosos islâmicos e as implicações das relações de gênero no islam sobre a assistência de saúde às mulheres muçulmanas, e através disto, discutir a importância do conhecimento prévio do islamismo pelos profissionais de saúde para propor uma assistência de saúde congruente a estas mulheres, tendo por referência a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Esta pesquisa tem abordagem qualitativa, com o desenvolvimento de pesquisa de campo e aplicação de um roteiro de perguntas semi-estruturado, com questões relacionadas ao islamismo e à saúde das mulheres. Ao todo, foram entrevistadas dez pessoas, sendo estas: quatro mulheres revertidas ao islam, três mulheres de família muçulmana, dois sheiks e uma assistente social. As entrevistas foram realizadas no Centro de Divulgação do Islam para a América Latina e o Caribe (CDIAL) e na Assembléia Mundial da Juventude Islâmica na América Latina (WAMY).
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A partir do redirecionamento do modelo assistencial no Brasil emerge a necessidade de discussão da reinvenção de práticas alinhadas com o cenário de transformações. As práticas agora devem se desenvolver no sentido de superar o isolamento das grades, dos muros e das chaves, do apagamento do sujeito, da supressão de sintomas e das personalidades dos sujeitos em sofrimento psíquico. Diante disso, é que este estudo tem como objetivos avaliar boas práticas em saúde mental na atenção psicossocial no contexto de um município da região Sul do Brasil. Para tanto, organizou-se como uma pesquisa avaliativa construtivista, com enfoque responsivo, a medida que desenvolve um consenso critico entre os grupos de interesse. Está baseada na Avaliação de Quarta Geração, proposta por Guba e Lincoln (2011), que emerge como opção metodológica e se articula com o referencial teórico das \"Boas Práticas em Saúde Mental Comunitária\", proposto por Thornicroft e Tansella (2010). Este é apresentado de modo a identificar boas práticas na saúde mental, com base na articulação de 3 eixos indispensáveis e indissociáveis: a ética, como princípio fundamental que deverá orientar o planejamento, a assistência e a avaliação dos serviços. A evidência deve embasar as intervenções e serviços. E a experiência como uma evidência do que vem sendo produzido nas experiências locais e regionais de organização da rede de serviços. Como resultado do processo as práticas de Acolhimento, Projeto Terapêutico Singular e Transferência de Cuidados emergiram para discussão. O Acolhimento torna-se concreto nas ações da Porta Aberta, e significa escuta qualificada no momento em que a necessidade emerge, além de representar a oferta de atenção de qualidade baseada no processo relacional que fortalece o estabelecimento de vínculos e a construção de projetos de vida. O Projeto Terapêutico Singular apresenta-se como uma boa prática, a medida que é capaz de dar resposta singularizada e individualizada às necessidades do sujeito, de modo a oportunizar como resultado uma pessoa capaz de andar na vida. É definido de forma compartilhada entre equipe, usuário e família, segundo os objetivos terapêuticos para cada sujeito, e utiliza o técnico de referência, as mini equipes, as oficinas terapêuticas, os grupos terapêuticos, as assembleias, enfim, ofertas e propostas que permitem ao sujeito retomar o envolvimento com os espaços da cidade, no caminho da produção de vida. Com relação à Transferência de Cuidados, esta possibilita ao sujeito que vive o processo não só circular em uma rede de serviços, mas, acima de tudo, buscar, com suporte dela, sua emancipação. Para tanto, investe em práticas que estimulem a autonomia dos sujeitos, por meio de instrumentos como o Acompanhamento Terapêutico, Grupo de Apoio à Alta, espaços de decisões e discussões, estímulo à busca e resolução de problemas, atividades de reconhecimento dos espaços da cidade, transporte, cultura e lazer. Além disso, investe nas ações com a Atenção Básica, a partir do Apoio Matricial com processos de formação continuada com as equipes, e mapeamento da situação da saúde mental nos territórios. Ao final deste estudo, é possível concluir que o modelo de atenção psicossocial demonstrou potencialidade de produzir boas práticas na atenção à saúde mental, e que estas tem transformado a vida dos sujeitos em sofrimento psíquico, bem como tem auxiliado no processo de reconquista de espaços sociais
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A tuberculose entre pessoas em situação de rua é um grave problema de saúde pública, que carece de entendimentos e respostas melhor construídas. Questões envolvendo a dimensão coletiva do controle da doença, a dimensão individual do tratamento e o caminho para cura desta população são trazidos neste trabalho que tem como objetivo investigar os aspectos relacionados ao processo de gestão dos tratamentos e busca da cura nesta população. Para isto foram realizados estudos etnográficos junto as equipes de Consultório na Rua da cidade de São Paulo e no Hospital Leonor de Barros, em Campos do Jordão (SP), referência para internação deste grupo. A presença do uso de drogas, as co-infecções com o HIV, DSTs e as Hepatites Virais e o passado de tráfico e criminalidade são elementos presentes na história de vida dos internados, muitos dos quais já com passagem em presídios e alguns com problemas de saúde mental. Mesmo se sujeitando as regras do local em busca de um alento a seu estado de saúde, os pacientes buscam no uso de drogas escondido e no sexo discreto e não comentado, uma alternativa mediadora para suportarem as limitações a que estão expostos. A situação ainda revela uma dificuldade das instituições de internação no lidar com o tema a prática da estratégia de Redução de Danos ao uso de álcool e outras drogas, notando-se uma tendência a destacar práticas proibicionistas em qualquer ação desenvolvida. O entendimento do paciente frente à realidade encarada, revela-se principalmente pelas formas de resistência que eles desenvolvem para o período de reclusão que estarão submetidos durante o tratamento. Ao final se conclui que as diferenças sociais, oriundas de acessos dificultados, preconceitos, segregações e outros atos discriminatórios tem forte influência no processo de adesão do tratamento e cura. Além disto, percebeu-se a existência de vários enfoques de moralidades, envolvendo principalmente os profissionais de saúde e pacientes que refletem na gestão da atenção e cuidado e ainda a presença de uma diferenciação entre o conceito de ficar doente e ficar bom entre estes atores, criando um distanciamento de entendimentos e práticas.
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A situação das pessoas sem abrigo implica uma abordagem interdisciplinar onde as intervenções de saúde mental comunitária têm um especial relevo.Esta comunicação teve como objectivo sintetizar os objectivos e modelos de intervenção comunitária em saúde mental, tendo como foco, a promoção da saúde, a prevenção de DMG e a reinserção social de pessoas em situação de sem abrigo.
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Atualmente a violência contra as pessoas idosas é uma problemática reconhecida em Portugal. Têm sido desenvolvidos estudos (ABUEL e AVOW), nos últimos anos, sobre a sua extensão e natureza, mas permanecem lacunas na literatura, nomeadamente ao nível da procura de ajuda e denúncia por parte das vítimas. É, contudo, consensual que a maior parte das pessoas idosas não denuncia ou procura ajuda quando vivencia uma situação de violência em contexto familiar. No âmbito do estudo de prevalência a nível nacional de violência contra as pessoas idosas em contexto familiar - “Envelhecimento e violência” – apresentam-se alguns dados relativos à denúncia por parte de pessoas com 60+ anos vítimas de violência. O estudo recolheu, através de um inquérito telefónico, dados sobre experiências de violência em contexto familiar a partir de uma amostra aleatória de 1123 indivíduos com 60+ anos a residir em Portugal. Apenas um terço (35%) das vítimas de violência em Portugal denunciou ou apresentou queixa sobre a situação de violência que viveu. Das vítimas que procuraram uma instituição ou serviço, a maioria dirigiu-se a uma força de segurança, como a GNR e a PSP (20%), seguindo-se a rede informal (7%). Dos motivos evocados, pelas pessoas com 60+ anos vítimas de violência, para não denunciarem ou procurarem ajuda, considerar o incidente como irrelevante (38.1%) foi um dos principais, seguindo-se a importância da família e os laços afetivos com o agressor (10.5%). Com menor frequência as vítimas indicaram o medo (de represálias ou de agravar a situação), bem como o medo que ninguém acreditasse (5.9%) e a falta de informação relativa a quem recorrer (5.1%). Estes resultados sugerem que esta problemática permanece ainda como um tabu, com a maior parte das vítimas a vivenciarem em silêncio a violência. As barreiras internas, que se referem ao sistema de crenças da vítima e à dinâmica relacional da vítima com o perpetrador, aparentam ser mais determinantes que as barreiras externas, como serão as dificuldades no acesso e utilização de serviços e respostas sociais.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2015.
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CONTEXTO: O enfermeiro deve interagir com as pessoas em situação de saúde ou doença, melhorando o seu contexto sociocultural e o seu processo transição. Estas interações são organizadas com um propósito em que o enfermeiro utiliza ações terapêuticas para promover a saúde. A massagem terapêutica consiste em pressionar e esfregar o corpo ou partes deste com fins terapêuticos. OBJETIVO(S): Avaliar o efeito da intervenção da massagem terapêutica na saúde mental das pessoas com patologia oncológica. METODOLOGIA: Revisão sistemática da literatura, através dos descritores “pacientes”, “oncologia” e “massagem”, estudos de 2000 a 2012, em bases de dados e motores de busca online. RESULTADOS: O corpus do estudo foi composto por 15 artigos e demonstra que a massagem terapêutica reduz, quer de imediato, quer a longo prazo, a ansiedade e a depressão. Contudo, há estudos em que não existiram diferenças nestas variáveis. Esta intervenção melhora, de imediato, o relaxamento, o bem-estar emocional e o padrão de sono, a dor, o desconforto físico-emocional e a fadiga. Não houveram diferenças estatísticas significativas que corroborassem a melhoria da qualidade de vida, stress e sofrimento. CONCLUSÕES: A massagem terapêutica tem efeitos benéficos a curto prazo na saúde mental das pessoas com patologia oncológica. No entanto, relativamente à ansiedade e depressão os resultados analisados são contraditórios, reportando-se para investigações futuras. Sugerimos novas pesquisas para maior consistência empírica sobre os efeitos da intervenção da massagem terapêutica na saúde mental das pessoas com patologia oncológica e assim contribuir para a prática de uma enfermagem de excelência baseada na evidência.
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A atenção à saúde mental (SM) das pessoas idosas é prioritária. Os problemas de SM neste grupo populacional têm aumentado sendo importante investir na prevenção e rastreio dos mesmos. Este estudo teve como objetivos caraterizar do ponto de vista da SM a população idosa da Região Autónoma da Madeira (RAM); determinar as prevalências das situações de SM positiva e negativa e avaliar a influência positiva (protetora) ou negativa (de risco) de certos fatores pessoais e do meio na SM. Foi um estudo transversal no qual participaram 342 pessoas com 65 e mais anos, dos dois géneros, residentes na comunidade. Destes 67,0 % apresentaram SM positiva. A probabilidade da SM ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando possuíam 1 a 11 anos de escolaridade (OR = 2,5 IC 95% 1,3 – 4,8); 0,3 vezes inferior nas mulheres (OR = 0,3 IC 95% 0,1 - 0,6), nos idosos com redes sociais muito limitadas (OR = 0,3 IC 95% 0,1 - 0,9) e nos que percecionavam a saúde como razoável ou pior (OR = 0,3 IC 95% 0,1 - 0,9). Era menor 0,5 vezes quando percecionavam a saúde como pior comparativamente aos pares (OR = 0,5 IC 95% 0,3 - 0,9), e 0,3 vezes comparativamente à detida um ano antes (OR = 0,3 IC 95% 0,2 - 0,6). Era 0,1 vez inferior (OR = 0,1 IC 95% 0,1-0,7) nos idosos com limitações físicas para satisfazerem necessidades próprias. Estes fatores devem considerar-se na promoção da SM e na prevenção de perturbações da mesma.
Resumo:
Os profissionais que atuam na atenção básica em geral se defrontam com uma enorme gama de problemas que interferem nas condições de saúde das pessoas pelas quais tem responsabilidade sanitária. Muitas vezes as ações que potencialmente poderiam impactar esses problemas extrapolam o leque de atividades padronizadas instituídas nas políticas oficiais, como é o caso da Estratégia em Saúde da Família. Muitos profissionais também reconhecem, em várias oportunidades, debilidades em sua formação acadêmica nas dimensões do cuidado individual e, principalmente, de competências e domínio de ferramentas ou técnicas para abordagem das dimensões que poderiam ser do vasto campo "social". Temos que reconhecer que os cursos da área de saúde assentam-se, majoritariamente, sobre um referencial teórico e prático biologicista e centrado no cuidado hospitalar (o usualmente chamado "modelo hospitalocêntrico"). Essa situação cria um mal estar permanente entre as equipes da atenção básica, pois as mesmas conseguem em maior ou menor grau, perceber a complexidade das determinações sociais do processo saúde-doença presentes nos territórios onde elas atuam, mas se sentem impotentes para atuar nas cadeias causais que provocam e mantêm o adoecimento e a morte evitável de vários dos usuários de seus serviços.
Resumo:
O objeto inicia definindo o que é entendido como violência contra a mulher a partir da Convenção Interamericana, e explicas o que vem a ser esta convenção. Depois mostra um quadro com os tipos de violência que encontramos: física, psicológica, sexual e por negligência. Segue mencionando a omissão, tanto das mulheres como dos profissionais, a saúde reprodutiva, as DSTs, ao abortos, e até mesmo o uso de álcool e outras drogas por homens, tudo associado à violência contra a mulher. Questiona então como as mulheres entendem a violência e aponta a dificuldade de perceberem que estão vivendo uma situação de violência, e lembra que foram as organizações feministas que apontaram isso como um problema social e de Saúde Pública. Termina mostrando as parcerias com o Estado para implementar as primeiras políticas públicas com recorte de gênero e detalha um pouco sobre as Delegacias de Defesa da Mulher, além de explicar como a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres deve ser entendida. Unidade 2 do módulo 11 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Apresentar o tema violência no âmbito da atenção domiciliar com foco em sua universalidade, relevância e complexidade. A partir dessa reflexão, analisar suas possíveis definições e seus tipos