976 resultados para Ateliês de artistas


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O debate em torno da viabilidade da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região Xingu do estado do Pará, voltou a ocupar as páginas de dois principais jornais paraenses, O Liberal e Diário do Pará, após 30 anos de criação do projeto pelo governo federal brasileiro. No período de 1º/05/2009 a 30/09/2010, as publicações reconstituíram o ambiente de embate instaurado entre diversos agentes e instituições sociais a respeito do empreendimento hidrelétrico, com a publicação de 475 textos jornalísticos sobre o tema, entre editoriais, entrevistas, artigos, notas, manchetes, notícias factuais e reportagens. Para compreender o processo comunicativo/discursivo de produção e reiteração de sentidos materializados nos textos jornalísticos dos periódicos, optou-se pela metodologia de análise do discurso de vertente francesa, com atenção para as relações existentes entre comunicação e discurso, as formações discursivas presentes nas matérias, assim como a manifestação da interdiscursividade. Como resultado da análise, exemplificada com a apresentação de seqüências discursivas de 32 textos selecionados do corpus principal e divididos em subtemáticas, constata-se a predominância do discurso desenvolvimentista em detrimento do socioambiental, apresentando fortes vínculos com outros discursos já proferidos sobre a Amazônia, esta ainda vista como um local repleto de riquezas a serem exploradas para atender aos interesses externos à região. Percebe-se também a valorização das declarações de fontes oficiais e de representantes de ONGs preservacionistas, artistas e pesquisadores, sendo que os Povos da Floresta permanecem em um plano de visibilidade inferior na reconstrução da polêmica sobre a Usina de Belo Monte.

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A dissertação aborda o desenvolvimento de práticas de sociabilidade e de uma rede de compromissos entre os atores sociais integrantes do mundo artístico (BECKER, 1982) ensejadas por meio da canção popular, bem como formas de produção e circulação dessa mercadoria cultural na cidade de Belém do Pará, entendendo-a como uma área de fronteira (HANNERZ, 1997) nos anos oitenta. Para isso, recorri à categoria cena musical (STRAW, 1991) como subsídio para análise dessas ocorrências socioculturais. Trata-se de um estudo antropológico com temática histórica (FREHSE, 2005; SAHLINS, 1999) pautado em pesquisas em registros escritos e na oralidade que está dividido em três capítulos. O primeiro, intitulado "Uma cidade em expansão e sua cultura musical em processo" apresenta uma caracterização das transformações no cenário urbano de Belém do Pará no início da década de 1980 e as fundações de uma cena de canção popular. Assim, são estudados dois eventos fundamentais para a conformação desse cenário musical, a Feira Pixinguinha em Belém do Pará e o Projeto Jayme Ovalle. O segundo capítulo é "A produção da canção identitária pelas práticas discursivas de artistas da música popular na Belém dos anos 80". Nele são objetos a relação do lugar com a feitura da canção e seus significados, a ideia de canção como objeto-valor, a formação da associação de músicos CLIMA e o estudo de algumas canções emblemáticas da cena oitentista. O terceiro capítulo, “Práticas de sociabilidade e os 'lugares da canção’ na Belém do Pará oitentista” estuda os espaços sociais da canção popular como os lugares onde se produzia e consumia a essa mercadoria cultural e por onde circulavam artistas e público dessa modalidade musical na cidade - como bares, teatros, casas de show - sob as características do ambiente urbano local. Também, apresenta-se uma visada sobre os festivais da canção e as gravações como mercadoria cultural e lugar de projeto (VELHO, 2008) para a categoria dos artistas do cenário da música abordado.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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O objetivo deste artigo é averiguar a circulação de imagens e o surgimento de uma cultura visual política entre o México e o Brasil entre as décadas de 1920 e 1930. Busco examinar em especial como se constituíram repertórios visuais comuns entre os dois países, tanto na produção de imagens carregadas com uma retórica do engajamento político como de algumas imagens que num primeiro olhar poderiam passar por descompromissadas, mas que contribuíram para a construção do imaginário político. Embora minha intenção não seja de uma análise exaustiva, procuraremos averiguar diferentes suportes imagéticos, como as fotografias estampadas na imprensa diária assim como nas revistas ilustradas, cartazes, gravuras e demais expressões artísticas que subsidiem essa circulação de idéias estéticas e políticas entre os dois países. Parto da hipótese de que, apesar das dificuldades de intercâmbios existentes entre os dois países (língua, distância e falta de um contato maior entre seus artistas e intelectuais), ocorreu um intercâmbio de propostas políticas e culturais, principalmente entre redes de sociabilidade de artistas marcadamente no âmbito da esquerda política.

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Pós-graduação em Artes - IA

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A escassez de estudos contrapondo as práticas dos artistas concretos paulistas às dos cinéticos venezuelanos durante a década de 1950 motivou o este estudo, que tenta estabelecer as influências construtivas europeias nos dois movimentos, espécies de balizas para a produção artística posterior em ambos os países. A pesquisa partiu de levantamento bibliográfico, trabalhos acadêmicos, artigos e catálogos de exposições, e explora as similaridades entre os dois movimentos desde suas raízes construtivas, para chegar às suas respectivas particularidades. A autora recorta ambos os movimentos nas figuras de três artistas representativos de cada país: Luiz Sacilotto, Judith Lauand e Geraldo de Barros, no caso dos concretos paulistas, e Jesús Rafael Soto, Carlos Cruz-Diez e Alejandro Otero, no que diz respeito aos cinéticos venezuelanos. O livro disseca as duas tendências, a partir dos artistas que as originaram: os concretos paulistas, em torno do Grupo Ruptura, surgido das ideias construtivistas defendidas por Waldemar Cordeiro e das tendências abstracionistas no Brasil à época; e os cinéticos venezuelanos, do grupo Los Disidientes, articulado por Alejandro Otero. A autora examina ainda o intercâmbio de ideias entre os dois grupos de artistas sul-americanos na Paris dos anos 1950, em boa parte responsável pela convergência das propostas

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Pós-graduação em Artes - IA

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Pós-graduação em Artes - IA

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Mais um lançamento da Coleção Propg Digital, por meio do selo Cultura Acadêmica, Mulheres recipientes se configura como uma obra de grande sensibilidade ao realizar a interseção entre a arte e os sentimentos femininos. Resultado da dissertação de mestrado de Flavia Leme de Almeida, é necessário destacar que este livro não se restringe às generalidades de “estudos de gênero”. A proposta aqui extrapola este conceito. A autora faz uma análise múltipla: como a mulher enxerga a vida e como ela se expressa? Como o feminino aparece na arte? A partir destas questões fundamentais ela vai até os povos ancestrais, desvelar as primeiras esculturas votivas de evocação à fertilidade. Em seguida, faz um estudo de artistas mulheres contemporâneas, evidenciando como cada uma exprime suas angústias e experiências através de suas obras, destacando Frida Khalo, Louise Bourgeois, Celeida Tostes, entre outras. Por fim, Flavia Leme faz uma autoavaliação do próprio trabalho como artista, exprimindo seu processo de criação. Mulheres recipientes realiza um estudo corajoso, que não hesita em revelar para o leitor as aflições, pensamentos e projeções do feminino. Ao analisar a arte, este livro toca no íntimo de muitas mulheres e descobre experiências que não poderiam ser conhecidas de outra forma

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Pós-graduação em Design - FAAC

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Pós-graduação em Artes - IA