957 resultados para Arrasto de portas, Peixes demersais


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Avaliou-se o desempenho de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) criadas em tanques-rede e alimentadas com dietas contendo 27,0 (controle); 25,2; 24,3 e 22,7% de proteína digestível. Aminoácidos cristalinos (L-lisina, DL-metionina e L-treonina) foram adicionados à dieta considerando o conceito de proteína ideal e simulando o perfil de aminoácidos da dieta controle. Os peixes (34,63±19 g) foram alimentados manualmente com dietas isoenergéticas (3.075 kcal de energia digestível/kg de dieta) até saciedade aparente, três vezes ao dia, durante 91 dias. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, três repetições e 25 peixes/unidade experimental. Não foram observados efeitos dos níveis de proteína digestível sobre o ganho de peso, a conversão alimentar, a taxa de eficiência protéica, o peso da carcaça eviscerada, o rendimento de carcaça, o peso e o rendimento de filé, a sobrevivência e o hematócrito. Houve efeito quadrático dos níveis de proteína digestível sobre o consumo; o maior valor foi estimado para a dieta contendo 24,41% de proteína digestível e excreção de nitrogênio, na qual o melhor resultado estimado foi obtido com peixes que receberam a dieta contendo 24,92% de PD. Com a redução nos níveis de proteína digestível, observou-se aumento linear na retenção de nitrogênio. É possível reduzir o nível de proteína digestível, de 27 (29,1% de PB) para 24,3% (26,6% de PB), em dietas para tilápias-do-nilo criadas em tanques-rede. Essa redução deve ser feita por meio da suplementação de aminoácidos (com base no conceito de proteína ideal), considerando o desempenho e o custo da dieta/kg ganho em filé.

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Foram avaliados os coeficientes de digestibilidade aparente de MS, PB, energia bruta (EB) e EE de alimentos protéicos (farelo de soja e farinha de peixe) e energéticos (fubá de milho e farelo de trigo) para beta (Betta splendens). Fêmeas adultas foram alojadas em gaiolas e mantidas em dois aquários de fibra de vidro (30 peixes/aquário) para alimentação e dois para coleta de fezes, ambos de formato cônico e com capacidade para 30 L. Os resultados dos coeficientes de digestibilidade aparente de MS, PB, EB e EE foram, respectivamente, de 69,43; 72,52; 67,91 e 55,50% para farelo de soja; 60,67; 51,15; 75,55 e 58,26% para farinha de peixe; 63,88; 87,16; 77,61 e 50,40% para fubá de milho; e 61,06; 93,37; 58,17 e 65,51% para farelo de trigo. Os resultados obtidos neste estudo permitem otimizar a formulação de dietas práticas balanceadas, economicamente viáveis para a espécie.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho teve por objetivo aperfeiçoar a técnica de reprodução induzida existente para rã-touro, com o intuito de aumentar a taxa de fecundidade e viabilizar seu uso pelo produtor. As doses hormonais para a indução da ovulação e espermiação seguiram as propostas de FALCON e CULLEY (1995) e ALONSO (1997); entretanto, a técnica de fertilização artificial foi adaptada da metodologia para reprodução artificial de peixes com ovos não-aderentes (WOYNAROVICH e HORVÁTH, 1983). A técnica proposta apresenta as seguintes etapas: I) sincronização da ovulação e da espermiação, por meio de hormônio liberador de gonadotropina ((Des-Gli10, D-His(Bzl)6, Pro-NHEt9)-LHRH)); II) extração dos óvulos de cada fêmea (1 a 2 minutos); III) fertilização dos óvulos (2 minutos) com líquido espermático diluído em 100 mL de água; IV) hidratação dos ovos em 10 a 20 litros de água; e V) incubação dos ovos em quadros de tela de 1x 0,70 m, com malha de 1 mm. As taxas de fertilização obtidas com as modificações propostas foram superiores a 60%. Ressalta-se ainda que a técnica propiciou a obtenção, a partir de um mesmo animal, de várias desovas, sendo que cada fêmea pode ovular em intervalos de, aproximadamente, 45 dias.

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Testamos o efeito da betaína na performance de crescimento do peixe piauçu. Para tal, 21 espécimes (média ± DP: peso corpóreo: 14,9 ± 1,3 g) foram distribuídos aleatoriamente em um entre três tratamentos (n = 7 cada; 1 peixe/aquário): ração sem acréscimo de betaína (controle), 3,6 g betaína/Kg de ração, 7,1 g betaína/Kg de ração. Os peixes foram submetidos às condições experimentais por 60 dias. Os peixes apresentaram crescimento estatisticamente significativo ao longo do experimento, porém nenhuma diferença estatística foi encontrada para qualquer parâmetro analisado, exceto para o fator de condição o qual foi maior no grupo controle do que nos grupos tratados com betaína. de acordo com isso, concluímos que a betaína não melhora o crescimento do piauçu.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The main factors that influence the species distribution are related mainly with the dispersion capacity, behavior, presence of other species and to the factors physicist-chemistries. Had been evaluated ecological factors that affect the distribution of the genus Astyanax in Chapada dos Guimaraes headstreams, Cuiaba River basin, Mato Grosso, Brazil. Samples in 27 streams had been made in Chapada dos Guimaraes, and the fish had been collected through the method of electric fish, and the ambient data had been analyzed with one technique of called ordinance of Principal Components Analysis (PCA). 250 individuals had been collect, being 95 A. asuncionensis, 62 A. abramis, 36 A. lineatus and 57 individuals had been captured identified like A. scabripinnis (Jenyns, 1842) sensu Eigenmann, 1927. In relation the ambient characteristics, the variables gotten allowed two axes of the PCA, who explain 53,114 % of the variance of the seven variables analyzed. Axle 1, Main Component 1, explained 31,147 % and Axle 2, Main Component 2, explained 21,967 % of the variation of the ambient data. The formation of axle 1 was influenced positively by the depth and negative by the conductivity and pH. The formation of axle 2 was influenced positively by the Turbidity and negative to the Dissolved Oxygen. The ordinance of the species throughout for the axes corroborated for the understanding of the distribution of specimens.

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The cage farming of aquatic organisms was initiated 50 years ago, and was introduced to Brazil in the 1990's. In these systems, there is an input of organic matter from ration that is not totally used by the cage fishes, becoming available for the organisms of adjacent biota, including fish fauna. The aim of this work is to evaluate the interference in the diet of three dominant fish species (Plagioscion squamosissimus Heckel, 1840, Astyanax altiparanae Garutti and Britski, 2000 and Metynnis maculatus Kner, 1858) associated with ish cage farming. For determination of the diet, the Alimentary Index (AI) was used. In both stretches (around cage farm and control), P. squamosissimus selected aquatic insects, while A. altiparanae preferred terrestrial insects and M. maculatus eats ration remains. Diferences in abundance of these feeding resources found of the stomach content were observed among the two stretches. Thus, the small alterations in the diets of P. squamosissimus and A. altiparanae, indicate that cage farming can change the diet of resident species in reservoirs. This practice also influences the population structure of fish species, since higher middle standard lengths were found in A. altiparanae and P. squamosissimus populations resident around cage farms, in relation to the control stretch.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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OBJETIVO: A biologia populacional do camarão de água doce Macrobrachium jelskii foi investigada, com ênfase na distribuição de frequência em classes de tamanho, razão sexual, período reprodutivo e recrutamento juvenil. Além disso, a abundância dos indivíduos foi correlacionada com os fatores abióticos. MÉTODOS: Amostras foram coletadas mensalmente de julho de 2005 a junho de 2007, às margens do Rio Grande, região de Planura, estado de Minas Gerais, Brasil (20º 09' S e 48º 40' W), usando uma rede de arrasto (1.0 mm tamanho da malha e 2.0 × 0.5 m de largura). O equipamento foi arrastado por duas pessoas às margens da vegetação do rio por 100 metros de distância, percorridos por uma hora. em laboratório, os espécimes foram identificados, mensurados e sexados. RESULTADOS: Um total de 2,789 espécimes foi analisado, no qual correspondem a 1,126 machos (549 jovens e 577 adultos) e 1,663 fêmeas (1,093 jovens, 423 adultos não ovígeras e 147 ovígeras). A razão sexual diferiu significativamente a favor de fêmeas de M. jelskii (1:1.48; χ² = 103.95; p < 0.0001). A média de tamanho do comprimento da carapaça (CL) das fêmeas (6.32 ± 1.84 mm CL) foi estatisticamente maior do que dos machos (5.50 ± 1.07 mm CL) (p < 0.001). A distribuição de freqüência em classes de tamanho dos espécimes revela um padrão de distribuição unimodal e não normal para machos e fêmeas (W = 0.945; p < 0.01). Não foi observada relação entre a abundância de M. jelskii e as variáveis ambientais (p = 0.799). CONCLUSÃO: A presença de fêmeas ovígeras e jovens na população sugere um padrão de reprodução e recrutamento contínuos para M. jelskii na região de Planura.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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As raias da família Potamotrygonidae representam um grupo singular da ictiofauna Neotropical. Apesar de serem antigos os relatos sobre o grupo, ainda são muitas as questões que permanecem sem resposta, sobretudo no que diz respeito à biologia das espécies que ocorrem na Bacia do Paraná-Paraguai. No presente trabalho foi analisada a dieta de Potamotrygon falkneri e Potamotrygon motoro, capturadas no Alto Rio Paraná, a jusante da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (UHE Jupiá). As duas espécies de raias apresentaram dieta diversificada, ingerindo 14 itens, entre moluscos, crustáceos, insetos e peixes, porém com predominância de insetos aquáticos em diversidade e abundância. Somente um indivíduo de cada espécie ingeriu peixe. Potamotrygon motoro consumiu principalmente Ephemeroptera, enquanto P. falkneri, principalmente Mollusca, Hemiptera e Trichoptera. Os dados aparentemente indicam uma dieta mais especializada de P. motoro, com maior consumo de Ephemeroptera (Baetidae), e uma dieta mais generalizada de P. falkneri. A análise dos indivíduos capturados em três micro-hábitats, que diferem quanto ao tipo de substrato e presença de vegetação marginal, sugere diferenças nos tipos de alimentos consumidos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)