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Resumo:
A Floresta Tropical Atlântica apresenta uma enorme biodiversidade, e está atualmente sujeita a inúmeras pressões como a perda de área pela intensa ocupação humana, agricultura, pecuária, urbanização e industrialização. Esses impactos têm provocado desmatamento e fragmentação florestal, processos que interferem na manutenção das populações animais, inclusive afetando os ciclos silvestres de parasitas e microorganismos. Didelphis aurita é um marsupial da Mata Atlântica com alta capacidade adaptativa a ambientes perturbados. Esta espécie onívora é tolerante à fragmentação florestal, podendo sobreviver em ambientes silvestres, rurais, suburbanos e urbanos, tendo importância na conexão dos ciclos silvestres e urbanos de diversos agentes. Este trabalho teve por objetivo descrever aspectos hematológicos, bioquímicos e de hemoparasitas em Didelphis aurita de duas áreas da Serra dos Órgãos/ RJ, uma área fragmentada e outra de mata contínua. Entre julho de 2011 e fevereiro de 2012 foram capturados 61 animais que tiveram amostras de sangue avaliadas. Os resultados expressos como média desvio padrão foram: Volume Globular 38,66 % ( 4,97); Hemácias 5,40 ( 0,75) x106/mm3; Hemoglobina 12,78 ( 1,68) g/dL; VGM 71,69 ( 3,56) fl; CHGM 33,01 ( 0,63) %; Plaquetas 514,70 ( 323,10) x 103/mm3; Leucócitos 19.678,52 ( 10.152,26)/mm3; Basófilos 0,59 ( 0,72) %; Eosinófilos 13,79 ( 6,94)%; Bastonetes 0,77 ( 2,04) %; Segmentados 41,12 ( 13,95) %; Linfócitos 41,97 ( 12,97) %; Monócitos 1,75 ( 1,51)%. Para parâmetros bioquímicos encontramos os seguintes resultados: Proteínas totais 8,50 ( 1,68); albumina 3,03 ( 0,69); globulina 5,44 ( 1,66); uréia 83,57 ( 20,11); creatinina 0,44 ( 0,13); ALT 85,01 ( 65,65); AST 314,55 ( 130,58); FA 420,38 ( 371,89); GGT 19,40 ( 8,51). Os parâmetros hematócrito, hemoglobina, hematimetria, ALT, AST e FA foram maiores nos machos do que nas fêmeas. Adultos apresentaram valores de proteína plasmática total, leucócitos, hematócrito, hemoglobina, hematimetria, albumina, proteínas totais, creatinina e GGT maiores do que jovens, e o inverso ocorreu para plaquetas, globulina e FA. Animais do Fragmento apresentaram valores de massa corporal e albumina menores do que os do Garrafão, e o inverso ocorreu para GGT e globulina. Babesiasp. ocorreu em 26,6% da população, sendo mais freqüente em adultos. Estes resultados são os primeiros parâmetros de referência para Didelphis aurita na Serra dos Órgãos, contribuindo para o estudo desta espécie.
Resumo:
Diet analysis of 52 loggerhead sea turtles (Caretta caretta) collected as bycatch from 1990 to 1992 in the high-seas driftnet fishery operating between lat. 29.5°N and 43°N and between long. 150°E and 154°W demonstrated that these turtles fed predominately at the surface; few deeper water prey items were present in their stomachs. The turtles ranged in size from 13.5 to 74.0 cm curved carapace length. Whole turtles (n =10) and excised stomachs (n= 42) were frozen and transported to a laboratory for analysis of major faunal components. Neustonic species accounted for four of the five most common prey taxa. The most common prey items were Janthina spp. (Gastropoda); Carinaria cithara Benson 1835 (Heteropoda); a chondrophore, Velella velella (Hydrodia); Lepas spp. (Cirripedia), Planes spp. (Decapoda: Grapsidae), and pyrosomas (Pyrosoma spp.).
Resumo:
Catch and mesh selectivity of wire-meshed fish traps were tested for eleven different mesh sizes ranging from 13 X 13 mm (0.5 x 0.5") to 76 x 152 mm (3 X 6"). A total of 1,810 fish (757 kg) representing 85 species and 28 families were captured during 330 trap hauls off southeastern Florida from December 1986 to July 1988. Mesh size significantly affected catches. The 1.5" hexagonal mesh caught the most fish by number, weight, and value. Catches tended to decline as meshes got smaller or larger. Individual fish size increased with larger meshes. Laboratory mesh retention experiments showed relationships between mesh shape and size and individual retention for snapper (Lutjanidae), grouper (Serranidae), jack (Carangidae), porgy (Sparidae), and surgeonfish (Acanthuridae). These relationships may be used to predict the effect of mesh sizes on catch rates. Because mesh size and shape greatly influenced catchability, regulating mesh size may provide a useful basis for managing the commercial trap fishery.