993 resultados para  Polineuropatia  amiloidótica  familiar


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La agrobiodiversidad presente en playas y barreales de la Amazona Peruana fue estudiada en Muyuy, sector ubicado a tres horas de la ciudad de Iquitos, capital de La Regin Loreto. El objetivo de trabajo fue orientado a medir la agrobiodiversidad en estos ambientes dinmicos y su contribucin en la economa familiar riberea. Primeramente, vemos que la actividad agrcola practicada en playas y barreales se da a travs de un rol de produccin con cultivos de corto periodo vegetativo (arroz, caup, man, etc.); esto para disminuir el riesgo provocado por los repiquetes o el nuevo ciclo anual de inundacin. Datos levantados en las campaas agrcolas de 1999 y 2004, permiten identificar el establecimiento de 9 y 2 cultivos respectivamente, esta variacin se debe al diferente comportamiento de inundacin; variacin que a la vez influencia la formacin de diferentes ambientes como playas y barreales: altos, medios, y bajos. A continuacin, vemos que el ambiente de barreal ptimo para la produccin de arroz, fue promocionado con crditos agrcolas - 2004; esto implic consecuentemente la incursin de variedades certificadas o tardas (Inti, Ecoarroz, Jar, Capirona, y Amor 107), sensibles a una inundabilidad rpida como la sucedida en la campaa agrcola 2004. Los resultados muestran que las comunidades SPC, ODN, TPZ, CON y DDM beneficiadas con los crditos y afectadas por la inundabilidad, consiguieron rescatar hasta un 10% de la produccin esperada del arroz; aqu, tambin se encuentran casos de agricultores de las comunidades DDM y MAZ empleando variedades precoces no promocionadas como el Milagrito, consiguiendo rescatar de 50 a 60 % de la produccin. Los agricultores que establecieron caup en playas consiguieron aprovechar aproximadamente 10% de la produccin esperada. La inundacin que afect los cultivos cerca al periodo de cosecha cre ambientes propicios para la alimentacin y proteccin de algunas especies de peces y tortugas, esto a la vez aument los factores o recursos de aprovechamiento para los agricultores; aqu, se ejecut la labor de pesca tanto para el consumo general y la comercializacin por parte de algunos casos encontrados en las comunidades estudiadas, el ms representativo como la familia 11 muestra que a partir de esta labor de pesca consigui el 2.9% de recuperacin en base al clculo rentable de los cultivos establecidos; y de la captura de tortugas el 3.1%. Se concluye que los cultivos perdidos por inundabilidad pueden ser recuperados en porcentajes ms significativos, si se usara manejos adecuados sin alterar los ambientes de produccin como ocurre con la aplicacin de agroqumicos.

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Este artigo evidencia o papel de reserva de valor e de agente dinamizador da renda rural das florestas secundrias, tambm conhecidas como capoeiras, comumente confundidas com reas degradadas, sem funo econmica ou ecolgica. A valorizao das florestas secundrias que dominam cada vez mais o cenrio da agricultura familiar da Amaznia brasileira como elemento produtivo foi aqui estudada por meio da identificao e da descrio das cadeias de comercializao j desenvolvidas de produtos oriundos da floresta secundria e de oportunidades de desenvolvimento dessas cadeias de comercializao para os agricultores. As cadeias de comercializao estabelecidas so simples, e os principais produtos identificados so agrupados em categorias de frutferas, madeirveis, derivados de animal e plantas medicinais. Conclui-se que as florestas secundrias comprovadamente exercem uma funo-chave na manuteno da biodiversidade e na regenerao dos ecossistemas antropizados, alm de contriburem na renda familiar dos agricultores.

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Esta pesquisa de doutorado, que teve incio em 2000, tem como tema o "fogo acidental" na Amaznia e particularmente no Estado do Par. O objetivo de estudo so as campanhas de preveno ao fogo acidental (no mbito da produo e recepo das informaes) implementadas por rgos governamentais e no governamentais, principalmente a partir de 1998. Quatro projetos e suas respectivas campanhas foram escolhidos para compor o escopo de anlise: o Proteger, o PGAI Queimadas, o Projeto O Bom Manejo do fogo e o projeto Fogo Emergncia Crnica. Trata-se de campanhas com muitos elementos convergentes, quer do ponto de vista terico/metodolgico, dos destinatrios das informaes, dos objetivos, dos materiais produzidos ou das reas geogrficas trabalhadas. Esta tese mostra, no mbito das campanhas, como se estabeleceram as relaes de poder entre os agentes de instituies ambientais e os agentes e instituies voltados para a agricultura familiar. Por outro lado, explicita as diversas "estratgicas" e "tticas" desenvolvidas pelos agricultores familiares e suas instituies de representao (como os sindicatos de trabalhadores rurais e as associaes) para, do ponto de vista da recepo, reconstruir com diferentes sentidos os discursos das campanhas e marcar seu lugar na disputa simblica. A hiptese central desta pesquisa, fundada principalmente em conceitos de Pierre Bourdieu, a de que h uma "tenso" entre as "vises de mundo" de instituies e agentes do campo ambiental e instituies e agentes do campo da agricultura familiar, no que se refere temtica trabalhada pelas campanhas. Portanto, as relaes de comunicao explicitadas por esta pesquisa e estabelecidas pelas campanhas so relaes de poder que reafirmam o desequilbrio de foras entre os campos. Isto resulta no alcance apenas parcial e temporrio dos principais objetivos das campanhas, quais sejam: reduo do nmero de ocorrncias de fogo acidental provocadas por queimadas agrcolas e mudana de comportamento por parte de agricultores familiares.

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A preocupao com o meio ambiente a partir dos anos 70, evidencia a necessidade de substituio dos combustveis fsseis, e o Brasil, como referncia mundial na produo e utilizao de fontes renovveis de energia lana o Programa Nacional de Produo e Uso do Biodiesel (PNPB) em 2004 tendo como diferencial o estmulo gerao de renda atravs da produo e comercializao das matrias-primas pela agricultura familiar, atravs do Selo Combustvel Social, o qual ser concedido s empresas produtoras do biodiesel que adquiram matria-prima desses agricultores. A pesquisa aborda a produo de dend (Elaeis guineensis Jacq.) proveniente do trabalho dos agricultores familiares assentados via Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA), no Projeto de Assentamento (PA) Calmaria II, no municpio de Moju, com rea contnua aos plantios da Empresa Agropalma que, organizados em uma associao, tm como foco a produo e a comercializao do dend como vetor de renda e tambm incluso social. Estes se inserem atravs dos financiamentos do PRONAF junto ao Banco da Amaznia S.A. Visa assim verificar de que forma se d sua incluso e sua conseqente contribuio para o desenvolvimento sustentvel da regio, a qual ainda encontra-se distanciada da modernizao do campo verificada nas demais regies do pas.

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O estudo trata da experincia da Casa Familiar Rural do municpio de Gurup, situado na mesorregio do Maraj no Estado do Par. Discute a relao da Educao do campo, Poder Local e polticas Pblicas no contexto local, enfatizando a concepo de organizao Pblica No Estatal na oferta da educao do campo e da relao entre Sociedade Civil e Estado. Seu objetivo principal foi analisar as especificidades da experincia da referida Casa e suas contribuies para as polticas pblicas locais bem como na constituio do poder local. O enfoque desta pesquisa foi classificado como Qualitativo, sendo o principal instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada aplicada a oito sujeitos. Alm das entrevistas foram utilizados documentos e visita local. As questes que conduziram a anlise dos dados foram: o que a CFR e qual seu projeto educativo para o campesinato gurupaense? Como se estabelecem as relaes entre a Casa Familiar Rural e os atores acima citados? Que polticas pblicas esto sendo alcanadas em benefcio da comunidade camponesa a partir dessa configurao de poder local? O que isso contribui com o mbito local e para o fortalecimento de um projeto de desenvolvimento educacional e econmico do campo? Com base na anlise das informaes, o estudo demonstrou que a Casa Familiar Rural de Gurup, a partir de sua participao efetiva nos espaos pblicos e na composio de parcerias com governos, com organizaes no-governamentais (Ongs) e com a sociedade civil, vem influenciando, propondo e executando polticas pblicas neste municpio, constituindo-se como importante agente na constituio do Poder Local. A pesquisa demonstrou que a Casa tem se consolidado como uma importante referncia na educao do campo no municpio de Gurup.

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O contexto histrico de formao territorial do Nordeste Paraense, est relacionado com os diversos perodos de ocupao que a regio Amaznica sofreu, desde os primrdios da colonizao, passando pelos fluxos migratrios, a partir da dcada de 1950, at sua configurao atual. O Nordeste Paraense composto pelas microrregies do Salgado, Bragantina, Camet, Guam e Tom-Au, ocupando cerca de 135 mil quilmetros quadrados, ou seja, 10,6% da superfcie estadual, englobando 49 municpios, possuindo 1,8 milho de habitantes, 27% da populao estadual. Aps quase um sculo de utilizao as reas de mata virgem fazem parte do passado. O padro de uso da terra baseia-se no manejo de parcelas de floresta secundria (capoeiras), em rotao com culturas anuais e a implantao de culturas perenes e de pastagens. Neste contexto este trabalho objetivou compreender a dinmica do uso da terra em unidades de produo familiar, para assim subsidiar alternativas para o planejamento das propriedades. A pesquisa foi realizada em trinta e trs unidades, dispostas nos municpios de Bragana (apresenta uma ocupao mais antiga, com diferentes histricos de ocupao e uso da terra, aproximadamente 300 anos), Capito Poo (representa uma ocupao e uso intermedirios, 60 anos) e Garrafo do Norte (com um processo de ocupao mais recente cerca de 20 anos). A metodologia baseou-se na observao direta, na aplicao de questionrios, entrevistas semi-estruturadas, registros fotogrficos, elaborao de mapas mentais e utilizao do Sistema de Informaes Geogrficas, para construo de mapas temticos e anlise das imagens de satlite. Pode-se observar que o padro de uso no se diferencia nas trs reas, pois no o ambiente somente que ir influenciar nas prticas estabelecidas, mas sim a territorialidade de cada agricultor, ou seja, a sua carga cultural que impressa sobre o territrio. Constatou-se que a paisagem de uma propriedade ser mais ou menos fragmentada em funo do nmero de pessoas que fazem uso dela. A vegetao secundria um elemento importante nesta dinmica, pois sua presena ou ausncia contribuir para que uma propriedade seja mais ou menos resiliente as presses de mercados, ou seja, a existncia deste recurso florestal, juntamente com outros sistemas produtivos, permitem que aquela propriedade tenha uma variedade de produtos a serem disponibilizados na esfera da famlia e para o mercado. Assim necessrio que estratgias de planejamento da propriedade sejam elaboradas, para garantir a sustentabilidade social e ambiental.

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As espcies da ictiofauna podem se distribuir no espao e no tempo de maneira organizada, seguindo um padro que pode ser percebido pela associao ou agrupamento das espcies e pela sua relao com determinados habitats. O nmero reduzido de estudos e o pequeno conhecimento da fauna aqutica na Amaznia resultam em sub-estimativas dos impactos na ictiofauna de igaraps. A Regio Bragantina, no nordeste paraense, tida como um exemplo de fronteira agrcola antiga na Amaznia. A agricultura familiar expressiva na rea, sendo as principais culturas milho, caupi e mandioca, e cultivos semi-perenes, como maracuj e pimenta-do-reino. Estas reas de produo familiar constituem hoje importantes elementos da paisagem, podendo ocasionar degradao dos solos e do ecossistema aqutico. Nesse contexto, um estudo foi realizado nos anos de 2006 e 2007 em trs igaraps situados nessa regio: Cumaru, So Joo e Pachib. Foram coletados 2.117 peixes, distribudos em sete ordens, 13 famlias, 27 gneros e 43 espcies. A espcie mais abundante em todas as amostras coletadas foi Hypessobrycon heterorhabudus, com 337 indivduos, seguido por Bryconops caudomaculatus, com 326 indivduos. A riqueza de espcies foi maior num trecho do Pachib (IGPA-B), com 21 espcies. O ndice de Dominncia de Simpson mostrou o valor mais alto no trecho B do igarap Cumaru, enquanto o ndice de Diversidade de Shannon revelou que o IGP A-B possuiu a maior diversidade. Iguanodectes spirulus foi a espcie amostrada com mais constncia, e ocorreu em 50% das amostras. A similaridade entre os ambientes revelou que a distribuio das espcies seguiu a um padro longitudinal ao invs de um padro geogrfico. O uso da terra, em especial a agricultura familiar no influenciou na estrutura das comunidades de peixes, uma vez que a baixa intensificao dessa atividade ainda permite certa integralidade do ecossistema aqutico. Porm, com uma maior intensificao e ampliao futura desses sistemas de produo no se sabe qual ser a resposta desse ecossistema.

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O presente estudo teve como objetivo avaliar a dinmica do carbono em uma regio da Amaznia Oriental, cujo uso da terra predominante a agricultura familiar; a unidade espacial adotada neste estudo foram trs pequenas bacias de drenagem. A dinmica do carbono foi avaliada a partir de medidas hidrolgicas e biogeoqumicas em guas dos igaraps Cumaru, Pachib e So Joo entre junho de 2006 a maio de 2007. O ambiente aqutico e a hidrogeoqumica fluvial foram caracterizados a partir de medidas in situ da condutividade eltrica, temperatura, pH e concentrao de oxignio dissolvido. Amostras de gua foram coletadas e analisadas para determinao do carbono orgnico dissolvido (COD) e presso parcial do dixido de carbono (pCO 2 ). A partir dos valores de pCO 2 , foram calculadas as concentraes de carbono inorgnico dissolvido (CID). J os fluxos de C02 foram medidos in situ e tambm calculados a partir do pC0 2 . Utilizando-se medidas de vazo instantnea a cada campanha mensal de campo, calcularam-se fluxos anuais de COD. A caracterizao dos solos e do uso da terra nas pores estudadas das bacias, assim como os ndices pluviomtricos e fluviomtricos, foram considerados na interpretao dos resultados. Podem-se enumerar como principais resultados o seguinte: 1) As caractersticas fsico-qumicas das guas fluviais das bacias estudadas retrataram seus solos cidos, a vegetao ripria, e processos hidrolgicos biogeoqumicos no ambiente aqutico e terrestre, e com certa variabilidade sazonal; 2)0 pH e o oxignio dissolvido se correlacionaram positivamente com o carbono dissolvido na coluna d'gua; 3) O transporte de COD por unidade de rea foi elevado quando comparado com outras bacias amaznicas, e mais intenso em perodos chuvosos; 4) O transporte de COD e a evaso de C0 2 pareceram responder positivamente presena de vegetao secundria e floresta densa, e negativamente s atividades agropecurias; e 5) As taxas de evaso de C0 2 foram elevadas comparando-as a outros rios amaznicos, e corroboram a hiptese de que pequenas bacias so importante fontes de C0 2 para atmosfera na regio.

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Na Amaznia Oriental, a agricultura familiar representa uma parte economicamente significativa do setor agrrio. O enfoque dominante qualifica-a como uma agricultura nmade, ineficiente e insustentvel, baseada no modelo do ciclo da fronteira (a agricultura familiar expulsa pelas grandes fazendas de gado) e no modelo clssico de ecologia tropical da floresta amaznica. Resultados da pesquisa ecolgica recente mostram que o modelo precisa ser revisado em vrios aspectos relacionados diretamente com a sustentabilidade da agricultura familiar. Uma reconstruo histrica do desenvolvimento dos sistemas de produo de Igarap-Au e uma comparao com dados sobre outras fronteiras mais recentes no Par mostram que, dependendo do desenvolvimento histrico especfico da fronteira agrria, dos fatores condicionantes ecolgicos e econmicos e das condies macroeconmicas, uma ampla diversidade de trajetrias relativamente estveis do desenvolvimento agrrio pode ser identificada.

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Este texto tem o propsito de apresentar uma anlise scio-econmica e ecolgica das transformaes histricas que afetam as unidades econmicas camponesas no Estado do Maranho. Os dados oficiais disponveis permitem inferir a existncia de uma crise ecolgica que ameaa a sustentabilidade das mesmas. A reverso desse processo requer o desenvolvimento de pesquisas que qualifiquem o conjunto dos problemas existentes e desenhem uma matriz de indicadores de sustentabilidade para viabilizar a reestruturao tecnolgica dessas unidades produtivas. Neste sentido, esta reflexo, parte de uma pesquisa em andamento, tem a pretenso de subsidiar a interveno dos atores sociais e das instituies governamentais envolvidas no processo da reforma agrria no Brasil.

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A agricultura familiar do Cumaru, no Nordeste paraense, estabelecida por meio de assentamento espontneo, uma agricultura de formao dinmica, originria do processo de desenvolvimento interno e da migrao de indivduos oriundos do Nordeste brasileiro. No intuito de avaliar o uso de tecnologias de no queima no desenvolvimento dos sistemas de produo, este estudo busca analisar a evoluo dos estabelecimentos familiares do Cumaru, suas estratgias de intensificao e, particularmente, o papel da tecnologia de mulch e de enriquecimento na economia familiar.

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O artigo apresenta uma discusso crtica dos conceitos tericos e metodolgicos nos quais se baseiam as anlises da pequena produo agrcola na Amaznia a partir dos anos sessenta. A viso da agricultura amaznica como agricultura itinerante, pouco produtiva, destrutora do meio ambiente e condenada ao desaparecimento devido ao avano das grandes propriedades (o modelo do ciclo de fronteira) contrastada com a tendncia para uma consolidao da agricultura familiar baseada em sistemas de produo mais complexos, que incluem culturas permanentes, a pequena criao e gado. Essa tendncia foi detectada mais claramente no Nordeste paraense, mas comprovada estatisticamente para o estado do Par e a regio Norte. Isso significa que a tese do ciclo de fronteira tem uma validez limitada, sobretudo nas regies de colonizao mais antiga. Contudo, pesquisas sobre as fronteiras mais recentes mostram sistemas de produo que se baseiam mais fortemente na pecuria no Sul do Par e nas culturas permanentes na Transamaznica. Esses sistemas fogem classificao simplificada de agricultura itinerante, mas representam trajetrias diferentes do Nordeste paraense.

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O presente estudo se constitui em uma reflexo sobre a formao de agricultores familiares ribeirinhos e a sustentabilidade, a partir de um processo implementado pela Prefeitura de Tom-Au/PA na Comunidade de Marupaba, nas gestes municipais compreendidas entre os anos de 2000 a 2008. Tem como objetivo analisar como a educao planejada e executada via polticas pblicas e de governo para os agricultores familiares, alteram sua forma de produzir traduzindo-se em sustentabilidade econmica e social para essas famlias. Para tal, foi revisado, de forma pontual, a histria da agricultura no Brasil; a constituio da Poltica Agrcola, desde a colonizao at os dias de hoje e como parte dela, a assistncia tcnica utilizada pelo Estado como estratgia de formao para os agricultores e ainda, o processo implementado pela Prefeitura na Comunidade e qual sua contribuio para a sustentabilidade das famlias atendidas. Utilizaram-se mtodos de pesquisa bibliogrfica, documental e de campo. Na pesquisa de campo, realizaram-se entrevistas semi-estruturadas com 20 % dos membros da Associao de Moradores. Analisaram-se os dados qualitativos e quantitativos, visando compreender que conhecimentos, habilidades e atitudes foram adquiridas ao longo do processo. Enquanto resultado, chegou-se ao entendimento de que a sustentabilidade do ponto de vista do capital no foi alcanada. Como os cabanos, os agricultores familiares da Comunidade de Marupaba, resistem ao poder do grande capital e mantm sua cultura com prticas milenares de produo.

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Ps-graduao em Geografia - IGCE

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Neste trabalho so analisadas as relaes entre escolarizao (configurada na Casa Familiar Rural) e as estratgias de reproduo das organizaes sociais representativas do campesinato em interface com as famlias de agricultores na Transamaznica, frente pioneira de colonizao no Oeste do Par, particularmente no municpio de Medicilndia. Esta escola, pensada por estes agentes sociais e coletivos em um cenrio nacional e regional de publicizao dos quadros que fragilizam a agricultura de base camponesa, a partir de meados da dcada de 1990, tem sido instrumento da luta social. As tenses no espao social, lidas como crise da base e crise dos sistemas de produo, teriam desenhado simultaneamente uma crise de formao na qual as finalidades da escola foram sendo construdas por desafios scio-econmico e polticos. Este cenrio teria constitudo os jovens agricultores como categoria social, investidos da expectativa coletiva de tornarem-se, sob a mediao da CFR, tcnicos agrcolas e/ou dirigentes, a fim de dar continuidade ao grupo (seja dos atores, nos campos das organizaes sociais/sindicais e comunitrio-religiosas; seja das famlias, na sucesso agrcola e na manuteno de sua posio social). As repercusses da CFR na condio camponesa destes jovens so analisadas a partir de dados qualitativos e quantitativos, tomando-se como referncia os interesses e investimentos dos agentes sociais, das famlias, bem como as inseres scio-profissionais no campo e/ou na cidade destes jovens aps a escolarizao. Os resultados da CFR, considerando-se esta escola como estratgia coletiva organizada que visa transformar para conservar o campo de lutas enquanto sistema de relaes objetivas do grupo social que a constitui, revelam que a mesma tem possibilitado a permanncia dos jovens agricultores no campo sob diversos arranjos em que se imbricam as relaes com o campesinato, com a cidade, com o conhecimento escolar/tcnico, e com uma tica de trabalho e relao com a terra/natureza ambientalizada. No mbito dos grupos domsticos e da coletividade camponesa (nas quais se incluem as organizaes representativas do grupo estudado), a posio social destes jovens caracteriza-se por formas de distino social visveis nas prticas scio-produtivas intercedidas pelo capital escolar, bem como na posio de mediadores dirigentes e tcnicos.