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Resumo:
O sombreamento do solo com cobertura morta proporciona redução na germinação das sementes e diminuição da população de plantas daninhas, possibilitando às plantas da cultura de interesse se desenvolverem sob efeito de menor competição inicial. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho investigar o efeito do cultivo de leguminosas na evolução da comunidade de plantas daninhas na cultura do milho-verde cultivado em sucessão, num sistema orgânico. O ensaio foi realizado em delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. Inicialmente, houve o plantio das leguminosas: feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), guandu (Cajanus cajan), mucuna-preta (Mucuna aterrinum), mucuna-anã (Mucuna deeringiana) e crotalária (Crotalaria juncea); foi mantida uma testemunha sem cultivo em pousio. Anteriormente ao cultivo do milho, foi avaliada a produção de matéria seca de cada espécie de leguminosa. Em seguida, após a roçada das leguminosas foi semeado sobre a palhada o milho, cultivar HTMV 02. A amostragem das plantas daninhas foi realizada aos 15 e 30 dias após a emergência do milho, lançando-se de forma aleatória sobre cada parcela um quadro de 50 x 50 cm. As plantas daninhas dentro do quadro foram identificadas, pesadas e contadas por espécie, sendo posteriormente colocadas em estufa a 65ºC, por 72 horas, para determinação da matéria seca. As palhadas da mucuna-preta e da crotalária proporcionaram maior redução de matéria seca e população das plantas daninhas. A maior produtividade de espigas comerciais de milho-verde foi obtida na área de palhada de mucuna-preta e crotalária.
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Objetivou-se estudar o efeito de herbicidas aplicados em pré e pós-emergência, isolados e em combinações nas épocas seca e úmida, para o controle de corda-de-viola (Merremia aegyptia) na cultura de cana-de-açúcar colhida mecanicamente sem queima. O experimento foi desenvolvido no período de julho de 2008 a maio de 2009, em área de produção comercial de cana-de-açúcar localizada no município de Pradópolis, SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Foram avaliados na época seca os herbicidas amicarbazone (1.400 g ha ¹), clomazone + hexazinone (800 + 200 g ha-1) e imazapic (147 g ha-1), aplicados em 16/7/2008 após a colheita da cana, e o tratamento sem manejo prévio das plantas daninhas nessa época. Os herbicidas estudados na época úmida foram: mesotrione isolado (192 g ha-1) e em mistura (120 g ha-1) com atrazine (1.500 g ha-1), metribuzin (960 g ha-1) ou diuron + hexazinone (702 + 198 g ha-1), aplicados em 6/11/2008, além de testemunha capinada e outra sem manejo das plantas daninhas. Dos herbicidas utilizados na época seca, o amicarbazone promoveu o melhor controle de M. aegyptia. No entanto, para todos eles, a complementação de manejo com a aplicação de herbicidas na época úmida mostrou-se obrigatória. Nesta época, a associação de mesotrione aos herbicidas atrazine, metribuzin e diuron + hexazinone foi mais eficaz no controle de M. aegyptia do que quando aplicado sozinho. Nenhum dos tratamentos com herbicidas interferiu no número de colmos por metro linear, diâmetro e altura de colmos de cana-de-açúcar (variedade SP 81-3250).
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de lixiviação do ametryn num Argissolo Vermelho-Amarelo e num Latossolo Vermelho-Amarelo utilizados com pastagens no Brasil, com diferentes valores de pH. Para isso, foram avaliados 120 tratamentos (quatro solos associados a três intensidades de chuva e 10 profundidades), em parcela subdividida no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Colunas de PVC de 50 cm de comprimento por 10 cm de diâmetro foram preenchidas com os solos e umedecidas; em seguida, aplicou-se o herbicida e simularam-se chuvas no topo delas, nas intensidades especificadas de acordo com o tratamento. Após 72 horas, todas as colunas foram dispostas na posição horizontal e abertas longitudinalmente, coletando-se amostras dos solos a cada intervalo de 5 cm de profundidade, para posterior extração e quantificação do herbicida e análise por cromatografia líquida de alta eficiência - CLAE. Posteriormente, no restante das amostras de solo, semeou-se ao longo de cada coluna a espécie indicadora Cucumis sativus. Concluiu-se que solos com baixo teor de matéria orgânica e/ou pH mais elevado apresentaram maiores índices de lixiviação do ametryn. Além disso, o método do bioensaio foi mais eficiente na confirmação da lixiviação do ametryn em comparação à CLAE.
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Objetivou-se estudar o efeito de herbicidas aplicados em pré e pós-emergência, isolados e em combinações nas épocas seca e úmida, para o controle de leiteiro (Euphorbia heterophylla) na cultura de cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido no período de agosto de 2008 a junho de 2009, em área de produção comercial de cana-de-açúcar localizada no município de Jaboticabal-SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Na época seca foram avaliados os herbicidas amicarbazone (1.400 g ha-1), imazapic (147 g ha-1) e sulfentrazone (900 g ha-1), aplicados em 1º/8/2008 após a colheita da cana, e testemunha sem manejo prévio das plantas daninhas. Os herbicidas utilizados na época úmida foram: mesotrione isolado (192 g ha-1) e em mistura (120 g ha-1) com ametryn (1.500 gha-1), atrazine (1.500 gha-1) ou diuron + hexazinone (702 + 198 g ha-1), aplicados em 14/11/2008, além de testemunha capinada e outra sem manejo das plantas daninhas. A aplicação de imazapic na época seca foi eficaz no controle de E. heterophylla, dispensando a complementação de manejo na época úmida. No entanto, para os herbicidas amicarbazone e sulfentrazone houve necessidade da aplicação de mesotrione, isolado ou em mistura com ametryn, atrazine ou diuron + hexazinone, para a manutenção do controle de E. heterophylla na época úmida (de 105 a 230 dias após a aplicação na época seca). Quando não foi realizada a aplicação de herbicida na época seca, constatou-se melhor controle de E. heterophylla na época úmida com o herbicida mesotrione associado a ametryn, atrazine ou diuron + hexazinone do que quando aplicado isoladamente. Apesar dos sintomas visuais de fitointoxicação ocasionados pelos tratamentos mesotrione + ametryn e mesotrione + (diuron + hexazinone) pulverizados na época úmida, nenhum dos manejos adotados ou combinações entre eles interferiu no número de colmos viáveis por metro linear, no diâmetro e na altura de colmos de cana-de-açúcar.
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Este trabalho avaliou a seletividade de herbicidas sobre espécies nativas de florestas estacionais semideciduais de São Paulo, amplamente utilizadas em projetos de restauração de ecossistemas naturais degradados: Acacia polyphylla e Enterolobium contortisiliquum (Fabaceae), e Ceiba speciosa e Luehea divaricata (Malvaceae). Os tratamentos consistiram de uma testemunha sem herbicida e da aplicação de herbicidas imazapyr (125, 250, 500, 1.000, 2.000 e 3.000 g ha-1), sulfentrazone (100, 200, 400, 800, 1.400 e 2.400 g ha-1), glyphosate (90, 180, 360, 720, 1.440 e 2.160 g ha-1) e metribuzin (360, 720, 1.920, 2.880, 5.760 e 8.400 g ha-1 ). Foram avaliados os sintomas de fitotoxicidade aos 30 dias após aplicação (DAA) e a biomassa seca da parte aérea. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento. Cada parcela experimental foi constituída de uma muda com 30 cm de altura. Os resultados permitem concluir que, entre os herbicidas testados, o glyphosate foi o menos seletivo às espécies arbóreas, razão pela qual são sugeridas aplicações dirigidas desse produto. As espécies estudadas diferiram em relação à seletividade dos herbicidas avaliados. Para C. speciosa, o imazapyr foi o herbicida mais seletivo, seguido do sulfentrazone. O herbicida metribuzin foi seletivo para A. polyphylla. Quanto a E. contortisiliquum, o metribuzin foi menos tóxico, seguido pelo sulfentrazone. Para L. divaricata, somente o herbicida sulfentrazone foi seletivo.
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As espécies do gênero Cyperus, pertencentes à família Cyperaceae, destacam-se entre as principais plantas daninhas nas regiãos orizícolas do Rio Grande do Sul (RS). Objetivou-se com este trabalho avaliar a diversidade de Cyperus ferax nas regiões orizícolas do RS e os níveis de sensibilidade dessa espécie ao herbicida penoxsulam. Para isso, conduziu-se experimento em casa de vegetação, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, em delineamento experimental completamente casualizado, com quatro repetições. Cada unidade experimental (parcela) foi composta por vaso com capacidade de 0,55 dm³ de solo, onde foram estabelecidas sete plantas. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial; o fator A avaliou os locais de coleta (origem) de sementes de C. ferax, infestante das lavouras de arroz irrigado do RS, e o fator B, a suscetibilidade ao herbicida penoxsulam (125 g ha-1), comparativamente à testemunha sem aplicação. Existe diferença entre acessos de C. ferax quanto à sensibilidade ao herbicida penoxsulam. Os biótipos de C. ferax oriundos de lavouras de arroz irrigado da Depressão Central apresentam, em geral, maior acúmulo de massa seca da parte aérea e área foliar. Os biótipos C. ferax ocorrentes em lavouras de arroz do Rio Grande do Sul podem ser divididos em dois grupos, segundo características morfológicas.
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El Índice de Agresividad Espacial (IAE) es un parámetro bioecológico que indica las características de la distribución de malezas. No existen antecedentes sobre el tema en el cultivo de algodón. El objetivo de este trabajo fue determinar el IAE para Chenopodium album (CHEAL) y relacionarlo con las pérdidas de rendimiento. Se trabajó durante la campaña 2007-2008 en el Campo Experimental de la EEA INTA Santiago del Estero, con el cultivar Guazuncho-INTA. Para el cálculo del IAE, se utilizó un modelo que emplea: altura de planta sobresaliente, su biomasa seca y superficie infestada; número de descendientes, biomasa seca y altura media de los mismos. Dentro del cultivo, en 200 m², fueron marcadas 10 áreas de 1 m². Se realizaron análisis estadísticos paramétricos, ANOVA y Tukey (0,05). Los resultados fueron: a) Algodón: peso de parcela medio: 105.000 g; peso por planta: 597 g; el total de plantas: 79,30; altura media: 0,5951 m; rendimiento medio: 2592 kg ha-1 y, b) CHEAL: peso por parcela: 4920 g; nº de plantas por parcela media: 18,7; altura media: 2,72 m; altura de planta madre de maleza: 3,45 m; 187 plantas hijas, medias con 2,40 m de altura y 58 g de biomasa seca, en la parcela de la planta sobresaliente. El rendimiento de algodón fue de 2.329,50 kg ha-1 en el testigo y las pérdidas medias fueron de 89,76%. El IAE obtenido fue de 3,76 (bajo-intermedio) e indica que, en la distribución, actúan numerosas plantas que se desarrollan en torno a una maleza principal. Con un menor IAE, son mayores las pérdidas producidas en el cultivo de algodón.
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Objetivou-se com este trabalho estudar os efeitos do consórcio de milho com colonião (Panicum maximum cv. Aruana) na infestação de plantas daninhas e na cultura da soja em rotação. O experimento foi realizado em campo, no período de dezembro de 2008 a abril de 2010, em área experimental da UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Foram estudadas duas formas de semeadura (a lanço e em linha) de colonião nas parcelas e quatro quantidades de sementes (200, 400, 600 e 800 pontos de valor cultural - PVC) nas subparcelas, além de três testemunhas, representadas pelo monocultivo das espécies, como tratamentos adicionais. O cultivo consorciado não afetou o desenvolvimento do milho, comparado ao milho solteiro. Embora na colheita do milho houvesse maior matéria seca e densidade de plantas de colonião com a semeadura de 800 PVC, antes da semeadura da soja o acúmulo de massa não diferiu entre os tratamentos de consórcio. Portanto, a semeadura de 200 PVC de sementes de colonião, a lanço ou em linha, foi suficiente para a manutenção de quantidade (9,1 t ha-1) adequada de palha sobre o solo. Antecedendo a semeadura da soja, a infestação de plantas daninhas na testemunha de milho solteiro foi maior do que nos tratamentos de consórcio e nas testemunhas da forrageira solteira (a lanço e em linha). O mesmo foi observado para densidade de plantas daninhas após a instalação da cultura. Os sistemas de consórcio de milho com colonião não interferiram em nenhuma característica avaliada na cultura da soja cultivada em rotação. Da mesma forma, não foi observada diferença entre os tratamentos de consórcios e a testemunha de milho em monocultivo para produção de grãos de soja.
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As áreas com plantios florestais estão constantemente em expansão, e a interferência das plantas daninhas alteram o crescimento e desenvolvimento de plantas de eucalipto, pois estas competem por água, nutrientes, espaço e luz. Objetivou-se com este estudo avaliar a seletividade do herbicida saflufenacil, aplicado com e sem óleo mineral Dash, em plantas de Eucalyptus urograndis, em diferentes locais de aplicação (planta, solo e solo + planta). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, constituído de um fatorial 3 x 11, sendo três locais de aplicação do herbicida na planta e 11doses do herbicida saflufenacil combinadas ou não com o adjuvante Dash. Cada parcela constou de um vaso com uma planta. Os tratamentos usados foram: 0, 25, 25+Dash (0,5% v/v), 50, 50+Dash (0,5% v/v), 75, 100, 125, 150, 175 e 200 g i.a. ha-1 . Foram realizadas avaliações visuais de fitointoxicação durante 56 dias após aplicação (DAA). Avaliouse, ainda, a altura, o diâmetro de caule e a biomassa seca das plantas. Todas as doses testadas de saflufenacil sem adjuvante mostraram-se seletivas às plantas de E. urograndis, independentemente do local de aplicação. A adição de Dash aos tratamentos proporcionou injúrias severas às plantas nas avaliações iniciais, quando aplicado sobre as plantas, com a recuperação total destas no fim do ensaio, aos 56 DAA. A aplicação do herbicida em mistura com adjuvante somente no solo não causou intoxicação às plantas de eucalipto.
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O sistema de semeadura direta e os diferentes sistemas de produção nele adotados podem contribuir para a supressão de plantas infestantes. Em razão disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o controle de plantas daninhas em função de diferentes sistemas de produção de grãos. Os tratamentos utilizados foram: I. Sistema "safra-pousio" - soja/ pousio/milho/pousio/arroz/pousio/soja; II. Sistema "safra-adubo verde" - soja/milheto/ milho/guandu/arroz/crotalária/soja; III. Sistema "safra-safrinha" - soja/aveia-branca/milho/ feijão-da-seca/arroz/mamona/soja; IV. Sistema "safra - forrageira"- soja + braquiária/milho + braquiária/arroz + braquiária/soja. Em novembro de 2009 (após três safras agrícolas), foi realizado o levantamento de plantas daninhas infestantes. Para isso, foi utilizado um quadro (0,3 x 0,3 m), lançado aleatoriamente quatro vezes dentro de cada parcela. As plantas foram identificadas, bem como feita a determinação do número total das espécies invasoras, da massa seca e da porcentagem de controle das espécies de acordo com o sistema de produção. Foi realizada ainda a análise fitossociológica da comunidade de plantas daninhas infestantes. Os sistemas safra-adubo verde, safra-safrinha e safra-forrageira apresentaram bom controle de plantas infestantes quando comparados ao sistema safra-pousio. Portanto, a presença de algum tipo de cobertura é importante para manter as características do solo favorável e um bom controle de plantas invasoras.
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Avaliou-se a eficiência do uso de roçadas no controle de picão-preto (Bidens pilosa) e trapoeraba (Commelina benghalensis) por meio de características morfológicas e fisiológicas do milho. O experimento foi realizado em condições controladas no ano agrícola 2009/2010. As características fisiológicas foram obtidas em parcela subdividida, sendo realizadas quatro avaliações no decorrer do ciclo do milho: 1ª - antes da primeira roçada (V3); 2ª - após a primeira roçada (V6); 3ª - após a segunda roçada (V9); e 4ª - plantas de milho no estádio de florescimento, por meio de um analisador de gases no infravermelho. Duas roçadas reduziram a interferência das plantas daninhas B. pilosa e C. benghalensisnas características morfológicas do milho. A roçada não influenciou os aspectos fisiológicos nas plantas de milho em competição com as plantas daninhas. C. benghalensis causou maior interferência nas características fisiológicas do milho, reduzindo a fotossíntese e a transpiração. A espécie B. pilosa, quando não roçada, apresentou maior capacidade de interferência na morfologia do milho.
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Este trabalho teve como objetivos estimar a fitomassa epigéa da mata ciliar do rio Mogi-Guaçu e determinar a melhor equação preditiva da fitomassa arbórea. O trabalho foi realizado num fragmento de mata localizado no município de Itapira - SP (22°21'S e 46°51'W). Foram delimitadas 12 parcelas de 25 m², para determinação da fitomassa através do método destrutivo. Os indivíduos arbóreos foram identificados e cortados ao nível do solo. De cada árvore, foram tomadas medidas de perímetro basal e altura. As folhas foram separadas manualmente dos ramos para determinação do peso fresco da porção foliar e lenhosa. A vegetação herbácea-arbustiva, de porte inferior a 1,3 m, existente em 3 m² de cada parcela, foi cortada ao nível do solo e tomadas as medidas de peso fresco da porção lenhosa e não lenhosa. O mesmo procedimento foi adotado para as lianas. Amostras de cada fração foram secas em estufa a 80°C, até peso constante, para determinação do peso seco. A fitomassa média obtida foi de 133,3 t.ha-1, sendo 88,5% referentes ao estrato arbóreo, 11,3% às lianas e 0,2% ao estrato herbáceo. A equação que melhor estima a fitomassa arbórea total de mata com características e condições semelhantes às da mata ciliar estudada foi definida como: Massa seca total = [ 0,523 + 0,053 perímetro]³.
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O padrão de agrupamento espacial de três espécies arbóreas, Caryocar brasiliense, Pterodon pubescens e Sclerolobium paniculatum, e duas espécies de palmeiras, Syagrus comosa e S. flexuosa, nativas do cerrado, foi investigado usando três métodos de variância entre parcelas. Os dados foram coletados em uma área de cerrado sensu strictu da Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, em Brasília, DF, em 128 parcelas contíguas de 5 x 8 m cada. Em cada parcela, foram procurados todos os indivíduos das espécies, anotando o número encontrado e suas alturas. Os dados foram tabelados e analisados usando as técnicas de variância entre blocos de parcelas (BQV), variância móvel entre blocos de parcelas (TTLQV) e variância entre parcelas pareadas (PQV), tanto para todos os indivíduos encontrados quanto para somente os indivíduos lenhosos maiores do que 130 cm em altura. O número total de indivíduos encontrado foi 138 para C. brasiliense, 34 para P. pubescens, 82 para S. paniculatum, oito para S. comosa e 36 para S. flexuosa. Todas as espécies apresentaram um padrão agrupado de distribuição espacial em pelo menos uma das metodologias e três das cinco espécies tiveram resultados semelhantes em todos os métodos. O padrão para C. brasiliense foi semelhante ao encontrado para esta mesma espécie em outra região do cerrado, utilizando a mesma metodologia, com uma distância de aproximadamente 350 m entre grupos.
Resumo:
As sinúsias herbáceas e arbustivas são componentes de comunidades florestais pouco pesquisados nas regiões tropicais e subtropicais. Neste trabalho foram estudadas a composição florística e a estrutura fitossociológica destas sinúsias em uma floresta arenosa (restinga) da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados fitossociológicos foram obtidos em 30 parcelas de 2 x 2 m. Em cada parcela anotou-se a presença e a altura máxima das espécies herbáceas e arbutivas, e a cobertura foi estimada pela escala de Causton. A composição florística total da área compreende 61 espécies, 52 gêneros e 33 famílias. As famílias que apresentaram mais de duas espécies foram: Poaceae, Commelinaceae, Orchidaceae, Piperaceae, Rubiaceae e Asteraceae. As formas de vida hemicriptófita e caméfita foram as mais representativas. A amostragem fitossociológica resultou em 26 espécies herbáceas e 10 arbustivas, pertencentes a 31 gêneros e 24 famílias. As espécies mais importantes foram Carex sellowiana Schlecht., Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv., Spathicarpa hastifolia Hook. (herbáceas), Pavonia sepium St.-Hil. e Justicia brasiliana Roth (arbustos). A diversidade e eqüidade específica, segundo os índices de Shannon (H') e Pielou (J) estimados pela freqüência, foram 2,98 e 0,84, respectivamente.
Resumo:
O estudo teve como objetivo determinar a influência da fertilidade sobre nutrição mineral e distribuição das espécies nativas em duas florestas semidecíduas na Fazenda Experimental de Glória (FEG) e Estação Ecológica do Panga (EEP) em Uberlândia, MG. Foram amostradas de duas a quatro árvores, com circunferência mínima de 10 cm, a altura de 1,30 m do solo, de todas as espécies encontradas em 50 parcelas contíguas de 10 m X 10 m, em cada floresta. Foram analisadas amostras de solo dos horizontes A1 e A3 de cada parcela nas duas florestas. O solo da EEP apresentou menor acidez, associada à maior disponibilidade de Ca e menor disponibilidade de Al, Fe, Zn e Cu. A disponibilidade Mn foi menor no horizonte A3 e maior no A1 na EEP. As concentrações foliares de Ca e K foram maiores nas espécies da EEP. As diferenças no teor de Ca refletiram a maior disponibilidade do nutriente no solo. Não houve diferenças nas concentrações foliares de P e Mg. O teor médio de N foi maior na floresta FEG do que na EEP, apenas em espécies exclusivas. As concentrações de Mn foram menores na EEP, refletindo a influência do pH na absorção deste nutriente. Assim, a ocorrência de espécies presentes exclusivamente na EEP pode estar associada à capacidade de absorver K e Mg de solos com altos teores de Ca.