1000 resultados para estabelecimento de plantas
Resumo:
Diante da crescente necessidade de realização de boas técnicas de manejo florestal, foi conduzido um experimento de campo com o objetivo de avaliar a possível interação entre o manejo de plantas daninhas e a adubação de cobertura no desenvolvimento de plantas de eucalipto. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x3, constituído de cinco situações de controle das plantas daninhas (testemunha "no mato"; testemunha "limpa"; isoxaflutole; glyphosate; isoxaflutole+glyphosate - em pré e pós- emergência, respectivamente) e três doses de adubação de cobertura (0,5 x; x; e 1,5 x, em que x corresponde à dose recomendada para adubação da cultura). No tricentésimo dia após o plantio do eucalipto, a massa de matéria seca de folhas e a massa de matéria seca de caule foram as características mais sensíveis à interferência das plantas daninhas. Quando em convivência com essas plantas, as doses de adubação de cobertura não promoveram grandes alterações nas variáveis supracitadas, indicando a competição da cultura com as plantas daninhas pelo recurso oferecido. Já nos tratamentos que ficaram livres da convivência com as plantas daninhas por todo o período avaliado (testemunha "limpa") ou por grande parte dele (isoxaflutole + glyphosate), a maior dose de adubação de cobertura foi responsável pelos maiores valores de massa de matéria seca de folhas e caule.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o envolvimento do fitocromo na germinação de aquênios do Bidens gardneri Baker., conhecido como picão preto. Os aquênios foram separados em curtos, médios e longos. Dois experimentos utilizaram apenas aquênios médios devido às diferenças quanto à resposta de germinação na ausência de luz, quando foram armazenados artificialmente no solo de cerrado, em um estudo anterior. A resposta dos aquênios curtos, médios e longos ao aumento da fluência de luz branca foi verificada sob um gradiente de luz branca entre 0 e 46,44 mmol m-2 s-1 de fluência. A reversão do fitocromo vermelho extremo (Fve) em fitocromo vermelho (Fv) no escuro em aquênios médios recém coletados e os armazenados por 14 meses a 4 ºC, que foram embebidos em água por 24 horas e incubados a 35 °C durante 24, 48 e 72 horas no escuro e a germinação foi a 25 ºC no escuro e observada após 15 e 30 dias. Por ultimo, foi construído um gradiente de fotoequilíbrio para cada tamanho e idade de aquênio em placas de petri umedecidos com água destilada, na qual a germinação foi observada a cada dois dias. Em irradiâncias de 0 a 46,44 mmol m-2 s-1, a germinabilidade dos aquênios longos e médios aumentou com a irradiância, porém os aquênios curtos sempre tiveram baixa germinabilidade. Aquênios médios armazenados, pré-embebidos por 24h e incubados no escuro por 24 h, 48 h e 72 h a 35 ºC mantiveram resposta fotoblástica quando a germinação foi observada a cada dois dias e após 15 e 30 dias, portanto não apresentaram reversão de Fve para Fv no escuro. No entanto, aquênios médios recém coletados e submetidos aos mesmos tratamentos tiveram o Fve removido quando incubados por 48 e 72 horas. Estes aquênios mostraram a resposta de fluência muito baixa de luz, quando a germinação foi observada a cada dois dias, sob luz verde. Os resultados indicam que heteroblastismo pode conferir à espécie estratégias diferentes de invasão e sobrevivência no cerrado: em locais com baixa disponibilidade de luz poderá ocorrer a germinação dos aquênios longos, ainda na estação chuvosa, (fevereiro). Enquanto os aquênios curtos podem permanecer armazenados no solo, vindo a germinar apenas no final da estação seca (em setembro). Portanto, o aquênio curto persiste no banco de sementes no solo por sete meses e é o que possibilita o estabelecimento de Bidens gardneri em campos de cerrado e pastagens.
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A espécie Parkinsonia aculeata L. ocorre em zonas áridas, semiáridas e subúmidas, encontrando-se dispersa em várias regiões do planeta, onde é empregada em diferentes usos. Porém, em determinados ambientes, como caatinga e ecossistemas associados do Nordeste brasileiro, a espécie apresenta caráter invasor. Dessa forma, um experimento foi desenvolvido em abrigo telado para avaliar os efeitos da salinidade no comportamento germinativo e vegetativo de plantas de Parkinsonia aculeata. Inicialmente, o material de um Argissolo Vermelho-Amarelo foi irrigado com água salina (0,2; 1,5; 3,0; 4,5; e 6,0 dS m-1). Em seguida, foram acondicionados 16 kg de cada substrato em vasos plásticos com capacidade para 21 L, e os tratamentos foram arranjados em blocos casualizados com nove repetições. Após a emergência, 10 dias após a semeadura, realizou-se o desbaste, deixando quatro plântulas por vaso. As variáveis avaliadas foram: emergência, índice de velocidade de emergência, concentrações das clorofilas a, b e total, diâmetro do caule no nível do solo, altura e número de folhas, 69 dias após a semeadura. O aumento da salinidade no solo de não salino (CEes < 2 dS m-1) para ligeiramente salino (4 dS m-1 > CEes > 2 dS m-1) e moderadamente salino (8 dS m-1 > CEes > 4 dS m-1) estimulou a emergência, o crescimento inicial e a produção de clorofila nas plantas de Parkinsonia aculeata, ao contrário do que ocorre com a grande maioria das espécies. Em parte, isso explica o sucesso de sua proliferação em determinados sítios da caatinga.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento inicial de plântulas de M. urundeuva estabelecidas em diferentes substratos. O trabalho foi realizado no Laboratório de Sementes e no Viveiro de Mudas da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Barreiras, BA. As sementes foram coletadas de árvores daquela universidade. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos T1: solo; T2: areia; T3: solo + areia + esterco; T4: casca de madeira; T5: bagaço de cana-de-açúcar + esterco; e T6: bagaço de cana-de-açúcar + esterco + cinzas. A semeadura foi realizada em bandejas plásticas, com diferentes substratos, utilizando-se 20 sementes, colocadas a uma profundidade de 1,0 cm. Foram avaliados o índice de velocidade de emergência (%), a altura da parte aérea e da radícula, o comprimento das plântulas e das folhas, o número de folhas e as massas verde e seca da parte aérea e da radícula. Plântulas estabelecidas utilizando casca de madeira como substratos obtiveram melhores resultados quanto ao número e comprimento das folhas, altura da parte aérea e massa verde e seca da parte aérea. Em contraste, os percentuais de índice de velocidade de emergência obtiveram os piores resultados em plântulas estabelecidas em substratos com casca de madeira. Os resultados de radículas não diferiram entre as plântulas estabelecidas com os diferentes substratos. Os substratos contendo composto de casca de madeira ou bagaço de cana + esterco forneceram as melhores condições para o crescimento inicial de plântulas de M. urundeuva.
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A capacidade de utilização da luz varia entre as espécies, e o sucesso de cada indivíduo depende de suas respostas morfoanatômicas. Este estudo avaliou a influência de diferentes intensidades luminosas sobre a anatomia foliar de mudas de Carapa guianensis Aubl. Folhas sadias do segundo e terceiro nós foram coletadas de plantas jovens desenvolvidas em quatro níveis de sombreamento: 30%, 50%, 70% e 0% (pleno sol), durante oito meses de experimento. Análises anatômicas foram feitas sob Microscopia Óptica (MO), a partir de lâminas temporárias e permanentes e sob Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A densidade estomática não apresentou diferenças significativas. As dimensões estomáticas e a espessura dos tecidos da lâmina foliar foram maiores com o aumento da intensidade luminosa. C. guianensis apresenta plasticidade anatômica, possibilitando a sobrevivência na floresta sob distintas condições luminosas.
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A técnica de miniestaquia permitiu o estabelecimento de florestas clonais em larga escala. Porém, pouco se avançou no seu manejo em viveiro para genótipos recalcitrantes. Assim, esse estudo teve como objetivo avaliar a influência do sistema de cortes na base de miniestacas na produção de mudas de um clone híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus subsp. maidenii. Desta forma, foram realizadas três avaliações: 1) sobrevivência aos 30 dias em casa de vegetação; 2) enraizamento aos 45 dias em casa de sombra; e 3) aproveitamento final aos 60 dias na área de rustificação. O índice de enraizamento foi determinado com base no percentual de sobrevivência. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados constituído de três tratamentos: 1) miniestacas com corte na base perpendicular (testemunha); 2) miniestacas com corte na base em bisel (corte diagonal) e 3) miniestacas cortadas perpendicularmente, com três incisões longitudinais na base. Foram avaliadas quatro blocos de 228 plantas por bloco. Os resultados de enraizamento foram superiores a 80% nos melhores tratamentos e indicam que a propagação do clone via miniestaquia é viável, não apresentando comportamento recalcitrante. Os sistemas de corte basal das miniestaca em bisel e as incisões não favoreceram a formação de raízes.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do parasitismo e a biologia da prole do parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare e La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) em pupas de Thyrinteina arnobia Stoll (Lepidoptera: Geometridae) quando criadas em plantas de Psidium guajava ou Eucalyptus cloeziana. Ovos de T. arnobia foram coletados e colocados em sacos de tecido tipo organza envolvendo galhos de plantas de P. guajava (T1) e E. cloeziana (T2) até as lagartas alcançarem a fase de pupa. Trinta pupas de cada tratamento foram individualizadas em tubos de vidro e expostas ao parasitismo por quatro fêmeas de P. elaeisis por 24 h. Avaliaram-se a emergência da progênie do parasitoide por pupa; a porcentagem de parasitismo, pupas mortas e de adultos de T. arnobia emergidos; a duração do ciclo de vida (ovo-adulto);a longevidade; a razão sexual; e o tamanho da cápsula cefálica e do corpo do parasitoide. A porcentagem de parasitismo, a emergência de P. elaeisis por pupa, a longevidade das fêmeas e o tamanho da cápsula cefálica e do corpo dos machos do parasitoide foram menores quando seu hospedeiro foi criado em plantas de eucalipto. Isso pode ter ocorrido devido à grande quantidade de compostos do metabolismo secundário presentes nesta planta, que podem ser acumulados no corpo do herbívoro ao se alimentar, afetando negativamente o inimigo natural. Palmistichus elaeisis mostrou-se mais adaptado à mirtácea nativa da América P. guajava.
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RESUMOCorredores de biodiversidade são estruturas ambientais com a finalidade de conservar e recuperar a biodiversidade. Aplicam-se, principalmente, a áreas degradadas pelo desenvolvimento humano desordenado, que favorece a fragmentação florestal e a perda da conectividade entre os diversos hábitats. Utilizando o sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas, buscou-se identificar áreas para atuarem como corredores de biodiversidade, possibilitando, assim, o fluxo gênico entre os fragmentos remanescentes e as áreas de preservação permanente. Para tanto, foi realizada uma análise espacial dos fragmentos remanescentes em São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul, através de sua forma, tamanho e localização. Foram identificadas as áreas para os corredores a partir da localização de fragmentos com potencial, ou seja, de tamanho e conservação adequados, além de considerar a carta de classes das terras para mecanização e o mapa de áreas prioritárias para a conservação do Ministério do Meio Ambiente, permitindo a escolha de melhores áreas para corredores de biodiversidade. Verificou-se que as geotecnologias são importantes ferramentas de auxílio na determinação de áreas propícias para a análise integrada da paisagem, bem como de áreas propícias para implantação de corredores, gerando um cenário alternativo para a recuperação ambiental, o zoneamento ecológico e a conservação ambiental.
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RESUMO A redução da disponibilidade hídrica causa efeitos sobre a fotossíntese e o desenvolvimento de espécies arbóreas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as trocas gasosas e a eficiência fotoquímica do fotossistema II em plantas adultas de gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium Schott.), guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.), ipê-amarelo (Handroanthus serratifolius (Vahl.), ipê-rosa (Handroanthus impetiginosa (Mart.) Matos), marupá (Simarouba amara Aubl.) e mogno (Swietenia macrophylla King.) cultivadas em condições de sequeiro e irrigadas, no Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú, Ceará. O delineamento experimental adotado foi o de medidas repetidas no tempo, num esquema de parcelas subsubdivididas (6 x 2 x 3), sendo a parcela principal composta por seis espécies, a subparcela por dois regimes hídricos (irrigado e sequeiro) e a subsubparcela pelas épocas de avaliação. As análises das trocas gasosas foram realizadas em 22/11/2012 (estação seca), 07/02/2013 (data que antecedeu o período chuvoso) e 17/05/2013 (estação chuvosa). As espécies mogno, guanandi e ipê-amarelo mostraram-se mais sensíveis ao déficit hídrico, em comparação com as outras espécies, o que foi evidenciado pelas maiores reduções nas trocas gasosas e na eficiência fotoquímica do fotossistema II. O ipê-rosa, o marupá e o gonçalo-alves mostraram-se mais adaptados às condições de baixa disponibilidade hídrica do solo.
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Este trabalho teve o objetivo de avaliar a altura de plantas e a produção de matéria seca da parte aérea e das raízes de soja e arroz em dois teores de água (água retida a 0,05 e a 0,01 MPa) e três de resistência do solo à penetração (entre 0,25 e 6,46 MPa), determinados com o penetrômetro de anel dinamométrico. Foram utilizadas amostras de Latossolo Vermelho, distrófico, textura média (LVd) e Latossolo Vermelho, eutroférrico, textura argilosa (LVef), coletadas na profundidade de 0,0-0,20 m e compactadas em camadas de 0,03 m, em vasos de 0,20 m de altura e 0,25 m de diâmetro. A altura das plantas foi reduzida para valores de resistência à penetração superiores a 3,0 MPa. A menor produção de matéria seca da parte aérea das plantas ocorreu na resistência à penetração de 3,76 e 3,37 MPa para soja; 3,93 e 3,37 MPa para arroz, no Latossolo Vermelho, textura média e Latossolo Vermelho argiloso, respectivamente, no teor de água retida na tensão de 0,05 MPa, e no maior teor de água somente ocorreu redução da produção de matéria seca das raízes.
Resumo:
Este estudo avaliou o efeito de lâminas de irrigação no crescimento vegetativo de limeira ácida 'Tahiti' (Citrus latifolia Tan) sob condições de campo. Os tratamentos consistiram de irrigações por gotejamento baseadas em 100% (T3) e 50% (T2) da evapotranspiração da cultura medida em lisímetro de pesagem e o tratamento sem irrigação (T1). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez repetições. Mediram-se o diâmetro do caule e a altura das plantas mensalmente, ao passo que a área foliar, o volume e a projeção de copa foram determinados após 14 meses do início dos tratamentos. Medidas de assimilação de CO2, condutância estomática e potencial da água na folha foram realizadas para verificar o estado fisiológico das plantas em virtude dos tratamentos. Plantas irrigadas submetidas ao T3 apresentaram os maiores valores de área foliar, diâmetro de caule, altura de planta e projeção de copa. Valores intermediários dessas variáveis foram observados em T2, quando comparado ao T3 e ao T1. O menor desenvolvimento das plantas não irrigadas (T1) foi possivelmente causado pelos menores valores de condutância estomática e assimilação de CO2.
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Com o objetivo de avaliar a capacidade de crescimento de raízes em camadas de solo compactadas, quatro espécies de plantas de cobertura (amaranto, milheto ADR 500, capim pé-de-galinha e kenaf) foram cultivadas em anéis de PVC, com níveis de compactação em subsuperfície (densidade do solo: 1,18; 1,34; 1,51 e 1,60 Mg m-3), sendo o experimento conduzido em casa de vegetação, utilizando-se de um Latossolo Vermelho distroférrico. A camada compactada em subsuperfície foi restritiva ao crescimento de raízes das espécies estudadas, ocasionando a concentração de raízes na camada superficial. O milheto ADR 500 e o amaranto foram as espécies que se destacaram na produção de massa seca da parte aérea e conseguiram desenvolver-se nas camadas compactadas e abaixo delas. O milheto ADR500 apresentou maior densidade de comprimento radicular em todas as camadas. O capim pé-de-galinha e o amaranto tiveram comportamento semelhante quanto à densidade de comprimento radicular. O capim pé-de-galinha e o kenaf apresentaram menor massa seca de raízes em relação às demais espécies. O kenaf apresentou menores valores de massa seca da parte aérea, mas não foi afetado pela presença de camadas compactadas.
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Na floricultura, a competição por mercados é intensa e o diferencial de produtividade consiste no manejo nutricional adequado, por promover grande impacto sobre a qualidade, a produtividade e a longevidade das inflorescências e da planta. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos de níveis de condutividade elétrica (CE) no desenvolvimento de plantas de crisântemo (Dendranthema grandiflora Tzvelev.) em vaso sob cultivo protegido. O experimento foi conduzido no município de Paranapanema - SP. Usou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições e parcelas divididas. As parcelas foram constituídas pelas épocas de amostragem, e as subparcelas, pelos diferentes níveis de CE, determinados na solução aplicada via água de irrigação: 1,42; 1,65; 1,89; 2,13 e 2,36 dS m-1 (fase vegetativa); 1,71; 1,97; 2,28; 2,57 e 2,85 dS m-1 (fase de botão). Determinaram-se, semanalmente, a altura da planta e o diâmetro do buquê, e a cada 14 dias, a área foliar e a fitomassa seca da parte aérea da planta. O tratamento, correspondente à aplicação de solução com CE de 2,13 dS m-1 na fase vegetativa e 2,57 dS m-1 na fase de botão, proporcionou melhor aspecto visual das plantas, além de apresentar maior valor de fitomassa seca da parte aérea, maior área foliar e melhores formação e coloração.
Resumo:
Foi avaliada a compostagem dos biossólidos gerados na Estação de Tratamento de Esgotos - ETE, de Cañaveralejo, da cidade de Cali - Colômbia. Ainda que o processo se mostrasse viável, a incorporação de materiais de suporte e emenda foi favorável ao mesmo e à qualidade do produto final ao melhorar as condições de manejo, estrutura e porosidade do biossólido (B), além de melhorar as relações carbono/nitrogênio. Dos materiais avaliados, os que apresentaram melhor desempenho como materiais de suporte (MS) e Emenda (ME), foram os resíduos de poda e a cachaça, respectivamente; a relação ótima B:MS:ME, em percentagem, foi 72:10:18. Do ponto de vista da gestão dos resíduos e considerando o crescente incremento no número de ETEs municipais, este estudo mostrou que o composto produzido a partir de biossólidos pode ser considerado um material com potencial agrícola; adicionalmente, nos casos em que a única opção é a disposição final, o processo permitiu reduzir o volume a ser disposto até em 70%.
Resumo:
Devido à dificuldade de se quantificar o consumo individual de água de uma árvore, tem surgido uma série de técnicas de medida do fluxo de seiva que passa por meio do caule, o qual é relacionado diretamente com a transpiração da planta. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de uma dessas técnicas, denominada método da sonda de dissipação térmica (SDT), na medida de fluxo de seiva em plantas de lima ácida Tahiti. O experimento foi instalado em pomar de plantas jovens, localizado na fazenda experimental de irrigação, do Departamento de Engenharia Rural da ESALQ, em Piracicaba - SP, sendo a avaliação feita utilizando dois lisímetros de pesagem. Os resultados indicaram que o método estudado pode ser utilizado para essa finalidade em condições de campo; no entanto, a exatidão de suas medidas depende de certos conceitos teóricos que devem ser considerados e de certas correções que devem ser realizadas. Essas considerações, assim como as vantagens e desvantagens desse método, são discutidas neste trabalho.