1000 resultados para delineamento experimental
Resumo:
Os micronutrientes são importantes na nutrição das plantas, especialmente em solos tropicais com baixa concentração devido ao intemperismo. Como fonte alternativa de micronutrientes, tem-se a escória, resíduo da indústria de produção de ferro-gusa e aço. Assim, objetivou-se avaliar a escória como fonte de micronutrientes para mudas de goiabeira. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. As doses de escória foram aplicadas objetivando elevar em meia, uma vez, uma vez e meia, duas vezes e duas vezes e meia a saturação por bases do solo igual a 70%, correspondendo a 1,68; 3,36; 5,04; 6,72 e 8,40 g por vaso, além da testemunha sem aplicação. Após 90 dias de incubação da escória com o Argissolo Vermelho-Amarelo, cultivaram-se mudas de goiabeira (cv. Paluma) por 110 dias em vasos com 2,8 dm-3 de substrato, em viveiro telado, em Taquaritinga-SP, no período de outubro de 2000 a abril de 2001. A escória promoveu um efeito favorável na reação do solo e na disponibilidades de Zn, Cu, Mn e B do solo. Houve efeitos quadráticos nas concentrações de Zn, Cu e Mn do solo, que, por sua vez, estiveram associadas às doses de escória superiores a 5,8; 6,3 e 7,5 g por vaso, respectivamente, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. A saturação por bases do solo, entre 51 e 55%, resultou em maior disponibilidade dos micronutrientes Zn, Cu e Mn no solo, ao passo que, para o B, esse valor foi de 65%. Da mesma forma que ocorreu no solo, a aplicação da escória apresentou efeitos quadráticos nos teores de Zn, Cu e Mn da parte aérea e das raízes das mudas de goiabeira, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. Concluiu-se, portanto, que a escória se comportou como material corretivo da acidez e como fonte de micronutrientes.
Resumo:
A redução do período de formação do porta-enxerto para qualquer espécie frutífera é desejável sob o ponto de vista da diminuição dos custos de produção para o viveirista. Desta forma, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de estudar o efeito de diferentes concentrações de reguladores vegetais no crescimento e desenvolvimento do porta-enxerto Annona squamosa L.. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e cinco repetições de 15 plantas. Os tratamentos foram compostos pela pulverização com diferentes concentrações de reguladores vegetais: - Testemunha (sem pulverização); - GA3 (25, 50, 75 mg.L-1); - GA4+7 + fenilmetil-aminopurina (25, 50, 75 mg.L-1). Foram avaliados os seguintes parâmetros: - comprimento do caule (Cc); - número de folhas (Nf); - diâmetro do caule a 20 cm da base das plantas; - massa seca da parte aérea e da parte radicular. Os resultados de Cc demonstram que a aplicação de reguladores vegetais afetou positivamente o crescimento do porta-enxerto, pois ocorreu resposta quadrática e linear, para os tratamentos com GA3 e GA4+7 + fenilmetil-aminopurina, respectivamente. Quanto ao diâmetro do caule, observou-se somente resposta quadrática com a aplicação de GA3, o que também foi verificado no parâmetro massa seca da parte aérea.
Polpa congelada de acerola: efeito da temperatura sobre os teores de antocianinas e flavonóis totais
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a estabilidade das antocianinas e a ação protetora dos flavonóis em polpas de acerola armazenadas sob congelamento, foram montados dois ensaios com acerolas colhidas em pleno estádio de maturação. No ensaio I, a polpa foi obtida de acerolas de uma seleção conhecida e, no ensaio II, de acerolas de várias plantas, cultivadas em um pomar particular. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições e dois fatores: (a) polpas de diferentes origens; e (b) seis meses de congelamento. A intervalos de 30 dias, unidades amostrais de 30 g foram coletadas ao acaso e submetidas a determinação quantitativa de antocianinas e flavonóis totais. Ao final do experimento, houve redução nos teores de antocianinas totais da ordem de 4,30% e de 3,76% e nos teores de flavonóis totais de 13,44%, e 14,90% nos ensaios I e II respectivamente. O menor percentual de redução do teor de antocianinas na polpa do ensaio II decorreu, possivelmente, da ação protetora dos flavonóis que considerando o teor dos pigmentos antociânicos, se encontravam em maior concentração nesta polpa do que na polpa do ensaio I.
Resumo:
O trabalho teve por objetivo estudar em condições de casa de vegetação a reação de clones de bananeira, em relação a Meloidogyne incognita raça 2. Mudas micropropagadas foram inoculadas, utilizando-se da suspensão de M. incognita, formada de ovos e de juvenis do segundo estádio, totalizando 20.000 / muda. A inoculação foi feita após cinco dias do transplante das mudas para sacos de plástico preto de cinco litros de capacidade, contendo solo, areia e esterco, na proporção 3:1:1, esterilizado em caldeira a 100ºC, por duas horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Após 120 dias, os clones foram avaliados. Determinou-se o número de ovos e juvenis contido no sistema radicular, sendo utilizado o clone CPA-34, a cultivar Grande Naine, como padrão de suscetibilidade. Amostras de 200 cm³ de solo foram coletadas para a determinação do número de nematóides no solo. De acordo com os fatores de reprodução (Pf/Pi), verificou-se que o clone CPA-34 apresentou-se suscetível ao nematóide, como era esperado, com o maior fator de reprodução, seguido do clone CPA-49, da cultivar Maçã, com índice superior a um. Os demais clones testados apresentaram fator de reprodução menor que um, indicando certa resistência ao nematóide M. incognita raça 2. Entretanto, nas análises estatísticas, foram verificadas diferenças significativas entre o clone-padrão CPA-34, quando comparado com os clones CPA-58 e CPA-54. Para os resultados de peso de raízes e peso da parte aérea, a diferença foi significativa (1%) para todos os clones testados, apresentando os maiores valores para os clones não inoculados.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a influência da irrigação na produção de pedúnculo e na relação peso de pedúnculo:peso de castanha em cajueiro-anão-precoce (Anacardium occidentale L.). Foram avaliados três clones (CP 09, CP 76 e CP 1001), submetidos a quatro regimes hídricos (A: testemunha sem irrigação; B: intervalo de irrigação de 1 dia; C: intervalo de irrigação de 3 dias; e D: intervalo de irrigação de 5 dias). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, tendo-se os regimes hídricos nas parcelas e os clones nas subparcelas, cada uma com 4 plantase 3 anos de avaliação. A quantidade de água aplicada nos três tratamentos irrigados baseou-se na evaporação do tanque classe A. Os resultados levaram às seguintes conclusões: a resposta do cajueiro-anão-precoce à irrigação é genótipo-dependente; o CP 76 apresenta a maior relação peso de pedúnculo:peso de castanha, constituindo-se num clone mais apto para o consumo in natura; o CP 1001 apresenta-se como o mais promissor para o cultivo sob condições de sequeiro.
Resumo:
Objetivando estudar o efeito de doses de fósforo e de zinco no acúmulo de nutrientes na folha e no caule de aceroleira ( Malpighia glabra L.), montou-se um experimento em casa de vegetação, localizada no pomar da Universidade Federal de Lavras-UFLA, utilizando-se de mudas oriundas de sementes. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3, constituído de 2 plantas por parcela, com 4 repetições. Os fatores consistiram de 4 doses de fósforo (0; 150; 300 e 450 mg dm-3 de P), na forma de superfosfato triplo e o zinco nas doses (0; 5 e 10 mg dm-3 de Zn), na forma de sulfato de zinco. Após 100 dias, as mudas foram colhidas, sendo avaliadas as quantidades acumuladas de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Zn e Mn na matéria seca de folha e caule. A interação entre os nutrientes fósforo e zinco afetou positivamente nos acúmulos de Ca, Cu, Fe e Mn na matéria seca da folha de aceroleira, sendo os acúmulos dos demais nutrientes afetados positivamente pelo fósforo. O Zn só teve efeito positivo no acúmulo de zinco na matéria seca do caule. A dose 450 mg dm-3 de P proporcionou aumento no acúmulo de todos os nutrientes na folha e caule das mudas de aceroleira.
Resumo:
O subsolo, normalmente utilizado para produção de mudas de frutíferas, apresenta baixa concentração de zinco e, assim, existe grande probabilidade de resposta à aplicação deste micronutriente. Considerando a falta de informações sobre o assunto, procurou-se avaliar o efeito da aplicação de zinco ao substrato de produção das mudas de goiabeira e acompanhar os efeitos no desenvolvimento, na produção de matéria seca e no estado nutricional das plantas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. As doses de zinco, na forma de sulfato de zinco, foram: 0; 2; 4; 6 e 8 mg dm-3 de Zn. No plantio, as mudas receberam doses de N, P, K e B de 300; 100; 150 e 0,5 mg dm-3, respectivamente. O experimento foi conduzido em viveiro telado, em vasos com 2,8 dm³ de substrato de um Argissolo Vermelho-Amarelo. Após 135 dias do plantio, avaliaram-se: a altura, a área foliar e a matéria seca da parte aérea e das raízes, bem como os teores de macronutrientes e de Zn. As mudas de goiabeira responderam positivamente à aplicação de zinco. O maior desenvolvimento das mudas esteve associado à dose de 2 mg dm-3 de Zn. Doses iguais ou superiores a 4 mg dm-3 causaram redução significativa no desenvolvimento e no acúmulo de macronutrientes nas mudas de goiabeira.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do anelamento de tronco na antecipação da maturação de uvas finas de mesa produzidas fora de época, na região noroeste do Paraná. A técnica foi avaliada em três parreiras de videira 'Rubi' (Vitis vinifera L.) e consistiu na remoção da casca do tronco de aproximadamente 3-4 mm de largura, com um incisor de lâmina dupla, a uma altura de 1,5 m do solo. O anelamento foi aplicado no início do amolecimento das bagas, o que se deu no início de abril de 2001. O delineamento experimental para as três áreas experimentais foi o de blocos ao acaso, com dois tratamentos (anelamento e testemunha) e quatro repetições, sendo cada parcela composta por uma planta útil. Avaliaram-se, semanalmente, a partir da instalação do experimento, o teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez total titulável (ATT) das bagas até a colheita, em um total de seis amostragens. Tanto o teor de SST como a ATT apresentaram um comportamento linear em função do tempo para os dois tratamentos, e através de regressão linear foi estimado o período para que os cachos atingissem a plena maturação, considerando-se 14 ºBrix como padrão. O período de antecipação da maturação de cachos pelo uso do anelamento em relação à testemunha variou de 3 a 12 dias. Não foram observadas diferenças em relação ao decréscimo do teor de ATT entre os tratamentos nas parreiras avaliadas.
Resumo:
Com o objetivo de verificar o efeito de doses de fósforo e de zinco no desenvolvimento de mudas de aceroleira ( Malpighia glabra L.), conduziu-se um experimento em casa de vegetação situada no pomar do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras-UFLA. As plântulas, após a emergência em canteiros de areia, foram transplantadas em vasos plásticos contendo 1 kg de solo Latossolo enriquecido com 4 doses de fósforo (0; 150; 300 e 450 mg dm-3 de solo), na forma de superfosfato triplo, e 3 de zinco (0; 5 e 10 mg dm-3 de solo), na forma de sulfato de zinco como substrato. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3, constituído de 2 plantas por parcela, em 4 repetições. Após 100 dias, avaliaram-se a altura das plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas, massa seca da parte aérea (folha e caule) e raízes. As mudas apresentaram incremento linear na altura, diâmetro do caule, número de folhas e na massa seca das raízes e parte aérea. A combinação da dosagem de 450 mg de P. dm-3 e 0 mg de Zn.dm-3 proporcionou a obtenção de mudas de melhor padrão e com altura superiores às demais.
Resumo:
O cultivo de pessegueiros é uma atividade de grande importância econômica no Sul do Brasil, onde se destaca o Estado do Rio Grande do Sul como grande produtor brasileiro, sendo que 50% dos pomares se encontram na Metade Sul do Estado. Um dos principais problemas do pessegueiro é o tamanho dos frutos e a produção em épocas concentradas que dificultam a comercialização. Com o intuito de aumentar o tamanho e expandir o período de colheita do fruto, estudou-se o efeito de aplicações de auxinas e da execução da incisão anelar (I.A.) em ramos do pessegueiro 'Diamante'. A avaliação foi realizada no ano agrícola de 1999-2000, na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, na latitude 30º39'S, longitude 51º06'W e a altitude de 46 metros. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e uma planta por parcela, com os seguintes tratamentos: 1) 10 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 2) 20 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 3) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 4) 20 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina + (I.A.); 5) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA ácido livre; 6) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA ácido livre + (I.A.); 7) 25 mg.L-1 2,4-DP éster; 8) 50 mg.L-1 2,4-DP éster; 9) 75 mg.L-1 2,4-DP éster; 10) 50 mg.L-1 2,4-DP éster + (I.A.); 11) Incisão Anelar (I.A.) e 12) Testemunha. Os resultados demonstraram que os tratamentos com auxinas e (I.A.) não aumentaram o peso total de frutos por planta. Os tratamentos com auxinas, especialmente o 3,5,6-TPA 30 mg.L-1 ácido livre, com (I.A.) ou não, anteciparam a colheita em cerca de 20 dias. O tratamento com 30 mg.L-1 de 3,5,6-TPA ácido livre, associado à incisão anelar, resultou em incrementos de diâmetro e comprimento dos frutos em relação à testemunha, porém não diferiu estatisticamente dos demais tratamentos. Os tratamentos 3,5,6 TPA 20 mg.L-1 e 2,4 DP (Éster) 75 mg.L-1 anteciparam a colheita em 20 dias e não diferiram estatisticamente do tratamentos 30 mg.L-1 3,5,6 TPA ácido livre. A distribuição dos frutos de primeira categoria foi superior para os tratamentos 30 mg.L-1 3,5,6 TPA ácido livre + (I.A.) e 20 mg.L-1 de 3,5,6-TPA (álcool amina), embora não diferindo estatisticamente da testemunha.
Efeito do substrato na emergência, crescimento e comportamento estomático em plântulas de mangabeira
Resumo:
Procedeu-se a um estudo em plântulas de mangabeira, com o objetivo de avaliar a germinação, crescimento inicial e relações hídricas em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 50 repetições e três tipos de substratos: areia autoclavada, solo natural coletado em pomar espontâneo da espécie e uma mistura de húmus, areia e terriço vegetal na proporção de 2: 4: 4 (v/v/v). Verificaram-se a porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência (IVG), altura das plântulas, número de folhas, temperatura foliar (Tf), transpiração (E) e resistência difusiva (Rs). Foram mensuradas também a temperatura (Tar), umidade relativa (UR) e a radiação fotossinteticamente ativa (PAR). Os maiores percentuais de germinação e IVG ocorreram em areia autoclavada. A altura e o número de folhas não foram influenciados pelos substratos. Foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos para E e Rs. Folhas de plantas cultivadas em solo natural transpiraram mais do que as da mistura (9,59 e 2,59 mmol.m-2.s-1, respectivamente), sendo que ambas diferiram daquelas cultivadas em areia autoclavada (4,63 mmol.m-2.s-1). A Rs em folhas no substrato areia foi de 2,2 s.cm-1, enquanto, nas folhas em solo natural, esse valor foi de 0,9 s.cm-1. Verificou-se efeito inverso e significativo para as correlações entre a Tf e E, e positivo entre Tf e Rs. Os efeitos de E x Rs foram inversos e altamente significativos para todos os tratamentos estudados. A Tf, E e Rs, bem como a altura das plântulas e o número de folhas não foram influenciados pela Tar, UR e PAR.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi de avaliar o efeito do 1-MCP aplicado em diferentes épocas durante o armazenamento refrigerado (AR) e em atmosfera controlada (AC) sobre a qualidade do caqui cv. Quioto. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 30 frutos, e os tratamentos foram os seguintes: armazenamento refrigerado (AR); armazenamento refrigerado(AR) + 1-MCP (1000ppb) no início do armazenamento; armazenamento refrigerado(AR) +1-MCP (1000ppb) no final do armazenamento; armazenamento em atmosfera controlada (AC) com 1kPa de O2 e AC 5kPa de CO2 e AC com 1kPa de O2 e 5kPa de CO2 + 1-MCP no fim do armazenamento, após 2 meses de armazenamento a -0,5ºC mais 5 dias de exposição dos frutos a 10ºC e 3 dias a 20ºC. No armazenamento refrigerado, o 1-MCP, aplicado tanto no início do armazenamento como no final, proporcionou maior firmeza de polpa. Para os parâmetros: sólidos solúveis totais, podridão e escurecimento da película, não houve diferença estatística entre os tratamentos. Conclui-se que a aplicação de 1-MCP, tanto no início como no final do armazenamento mantém elevada a firmeza de polpa.
Resumo:
Objetivou-se avaliar alterações físicas e físico-químicas, relacionando-as às taxas respiratória e de liberação de etileno, durante a maturação da graviola-'Morada'. Frutos colhidos na maturidade fisiológica foram armazenados (23,4 ± 1,1ºC e 81,8 ± 10,6% UR) e avaliados aos 0; 1; 2; 3; 4 e 6 dias, quanto a: atividade respiratória (RS), liberação de etileno (ET), perda de matéria fresca, cor da casca e da polpa, firmeza, pH, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e açúcares solúveis totais (AST). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos dois dias, iniciou-se rápido aumento na RS, resultando no primeiro pico (197,60mg CO2·kg-1·h-1), que foi seguido por queda e uma fase lag. Ao término desta, iniciou-se o aumento climatérico (pico = 298,82mg CO2·kg-1·h-1). ET só foi detectada por ocasião do primeiro pico respiratório, atingindo o máximo aos quatro dias. A cor da casca tornou-se mais clara, enquanto na polpa se observou apenas redução da luminosidade. Houve coincidência entre o primeiro aumento na RS, o pico de ET e as mudanças mais significativas na firmeza, na ATT e nos teores de SST e AST. Durante o período, a firmeza diminuiu de 60 para 0,9N, e a ATT aumentou de 0,18 para 0,88% de ácido cítrico.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo determinar a temperatura de armazenamento e o tipo de corte que proporciona melhor manutenção da qualidade de melões minimamente processados. Melões rendilhados, híbrido Bonus II, foram processados em câmara fria a 12ºC. Os frutos foram cortados manualmente em 8 fatias longitudinais. Em um dos tratamentos, as fatias foram divididas em pedaços de aproximadamente 3 cm de base e, no outro tratamento, foram utilizadas fatias inteiras. O produto minimamente processado foi acondicionado em embalagem rígida de politereftalato de etileno e armazenado a 3; 6 e 9ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial. Foram realizadas análises físico-químicas e sensoriais a cada 3 dias, por um período de 9 dias. A coloração e o teor de sólidos solúveis totais não foram afetados pelos tratamentos. O produto armazenado a 3ºC manteve maiores valores de firmeza, independentemente do tipo de corte. A aparência foi considerada boa até o 9º dia de armazenamento e o aroma, até o 6º dia, para melões a 3ºC. Em todos os tratamentos, houve declínio das notas atribuídas ao sabor durante o armazenamento. Pelos resultados obtidos, conclui-se que a qualidade de melões minimamente processados pode ser mantida por 6 dias a 3ºC, independentemente do tipo de corte.
Resumo:
A poda é uma prática cultural de grande importância para o cultivo da pinheira, influenciando no fenômeno da diferenciação floral de maneira a permitir frutificação fora de época, o que constitui uma importante alternativa econômica para as diversas regiões produtoras. O experimento foi conduzido no período de 21 de junho a 15 de novembro de 2000, em condições de clima semi-árido, no município de Tanhaçu -BA, com o objetivo de avaliar a influência que a poda de produção, executada em ramos com diferentes diâmetros, exerce sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da pinheira. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com sete repetições e três plantas por parcela. Os tratamentos utilizados foram: T1- ramos grossos (11-14 mm de diâmetro); T2- ramos medianos (7-10 mm de diâmetro); T3- ramos finos (3-6 mm de diâmetro). Constatou-se, nas condições estudadas, que o crescimento dos ramos e vigor das flores foram maiores para os ramos grossos, porém, os diferentes diâmetros não influenciaram na qualidade dos frutos (características físicas e químicas).