998 resultados para aplasia de medula óssea
Resumo:
O A. fez a revisão bibliográfica sobre a patologia da lepra murina. Em 41 ratos espontaneamente infectados com lepra murina 39% tinham alopecia, especialmente no dorso; 78% tinham infiltração subcutânea; 13 apresentavam tumores que podiam atingir 5 cm. de maior diâmetro; oito animais tinham ulcerações variando em número de 1 a 15; 11 tinham nódulos, desde um desde um único até 10; dois apresentavam hipertrofia do baço e dois outros tinham pequenos nódulos na sua superfície; microabcessos no fíagado em cinco casos; dois ratos com pneumonia e dois outros com microabcessos no pulmão. Os demais orgãos estavam macroscopicamente normais. Foram feitos minuciososestudos histopatológicos com material de lepra murina espontânea e experimental. Granulomas foram vistos em cortes da pele, gânglios linfáticos, baço, médula óssea, fígado, pulmões e rins. os testículos estavam raramente atingidos. Os granulomas são constituidos por células mononucleares ou por grandes células semelhantes ás células epitelioides, nas quais existem numerosos bacilos. O processo infeccioso fica localizado por muito tempo nos gãnglios linfáticos. A lepra murina por sua natureza e provavel origem das células atingidas sugere ser uma doença primoedial do sistema retículo endotelial.
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1) Duas amostras de vírus capazes de produzir uma mielencefalite foram isoladas de dois camundongos brancos suíços, de criação, espontâneamente infetados, em um total de 7.000 animais examinados; uma terceira amostra foi obtida por trituração e filtração dos intestinos de camundongos aparentemente normais. 2) Foram feitas separadamente dez passagens por inoculação intra¬cerebral em camundongos jovens e adultos. Verificou-se por testes de imunidade cruzada que as três amostras eram idênticas. Prossegiu-se então nas passagens com apenas uma das amostras. 3) O poder infetante aumenta com o número de passagens: o período médio de incubação diminui e aumenta a letalidade. 4) A infecção espontânea e experimental é descrita. A doença parece ser mais comum em animais jovens. O período de incubação varia de 5 a 30 dias. Às vêzes observa-se uma fase prodromica: fraqueza, menor atividade, dificuldade em andar; geralmente surge a paralisia flácida sem sintomas prévios, na grande maioria das vêzes, nos membros posteriores. Três formas clínicas foram observadas: super-aguda, aguda e crônica. 5) Em camundongos normais o vírus pode ser demonstrado nas fezes e nos intestinos. Ele é comum no tubo digestivo e só ocasionalmente invade o sistema nervoso central, ou melhor, a encefalomielite e primàriamente uma doença do trato digestivo no qual a invasão do SNC é um acidente. 6) O vírus passa através de velas de CHAMBERLAND L3 e L5, em BER KEFED V, N e W e em filtro Seitz EK, a suspensão sendo tão ativa como antes da filtração. Conserva-se bem em glicerina a 50% pelo menos 60 dias, se guardado na geladeira. Suspensão de cérebro e medula aquecida em banho-maria a 56°C por 30 minutos perde a atividade. 7) O título variou entre 4.000 e 20.000 dmm. 8) Obteve-se infecção por inoculação intracerebral, por instilação nasal e, com menos regularidade, por inoculação intraperitoneal; a via gástrica deu sempre resultados negativos. Camundongos muito jovens são mais suscetíveis do que os adultos. 9) O vírus foi sempre isolado ate 90 dias pos-inoculação, do cérebro e da medula de camundongos com paralisia. Animais inoculados por via i.c., que permaneceram aparentemente normais, albergam o vírus no cérebro pelo menos durante 30 dias. 10) Não foi possível isolar vírus do fígado, pulmão, bago, rim e sangue de camundongos infetados por via intracerebral. 11) Camundongos que foram inoculados por via i.c. e não apresentaram sintomas de infecção, mostraram-se em geral imunes a uma posterior inoculação de vírus. Os soros de animais convalescentes apresentam anticorpos neutralizantes verificados por provas de proteção. 12) A inoculação intracerebral do vírus em macaco, coelho, cobaia e rato, todos jovens, não produziu infecção. 13) As lesões encontradas foram de poliomielencefalite aguda, com atrofia do corno anterior da medula. Ao nível da substancia cinzenta medular e cerebral encontram-se abundantes focos inflamatórios, com predominância de mononucleares, bem como em torno de numerosos vasos. Em certos pontos do cérebro, sobretudo no rinencéfalo, foram vistos focos extensos de encefalite hemorrágica. É evidente que em torno do foco e participando das infiltrações celulares, muitos elementos microgliais puderam ser reconhecidos. As meninges, especialmente a pia-máter, mostraram-se levemente alteradas e assim mesmo em focos esparsos.
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Neste trabalho descrevemos experiencias destinadas a mostrar a influência do pH nas crises convulsivas por resfriamento da medula espinhal da rã e estudar o mecanismo da ação inibidora do gás carbonico sobre estas conculsões. Verificamos que o CO² não age atravez um abaixamento do pH do sangue ou do meio intercelular. O gás carbonico teria uma ação específica que estaria ligada á sua grande difusibilidade. Essa sua propriedade permitiria que penetrasse ràpidamente no interior de neurônio, abaixando sensìvelmente o pH intracelular, sem que houvesse nítida variação do pH do sangue.
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1) Neste trabalho, expusemos a ação da mianesina sôbre o organismo do Leptodactylus ocellatus, sôbre as convulsões da crioepilepsia e estriquinina produzidas experimentalmente no mesmo e também a ação desta substância sôbre a contratura em flexão da perna do coelho espinhal produzida pelo arrancamento da pele da mesma. 2) A mianesina provocou em doses de 150 a 200 mg/kg paralisia flácida no Leptodactylus ocellatus. 3) A mianesina revelou-se capaz de suprimir os movimentos convulsivos de tipo epileptiforme, obtidos pelo resfriamento brusco da medula espinhal. 4) No Leptodactalus ocellatus o antagonismo da mianesina e estriquinina não é muito acentuado e doses paralisantes da primeira são ineficazes para impedir o surto dos efeitos do alcalóide. 5) A mianesina provocou uma abolição na contratura em flexão da perna do coelho espinhal motivada pelo arrancamento da pele da mesma.
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Since von Hibler gas grangrene has been considered a local infection with systemic symptoms. When we consider some of the symptoms of gas gangrene, those of the central nervous system are in evidence beeing similar to those observed in tetanus and botulism. It is likely therefore that gas gangrene intoxication and the disease caused by it are of neurotoxic nature. With Almeida Cardoso and Araujo Costa we were able to demonstrate lesions in the central nervous system of animals wich had been intoxicated during a short period of time as well in those with intoxication of longer duration. In acute intoxication, after intracreneal inoculation, severe alterations were seen within 20 to 30 minutes in the cells of the spinal cord, specially in motor cells and also in some cells of the posterior cord and spinal bulb. The changes consisted in chromatolysis and picnosis and were more marked in animals intoxicated with Clostridium histolyticum and Cl. perfringens toxines. Myelin sheet was unchanged. in delayed intoxication with greater and repeated dosis lesions of the central nervous system (brain, protuberance, medula ablongate and medula spinal) were observed. They consisted in hyperemia, perivascular hemorrages in white and grey substances, oedema, accumulation of glia cells with enlarged and hyperchromatic nuclei, fragmentation of the myelin sheet and balooning degeneration of the described by Spielmeyer. Such changes were found in the swollen and hemorragic zones and were generally similar to those found in the acute type of Spielmeyer 9acute swelling and liquefation). Other changes found sometimes were agglutination of Nissl's bodies, sinous appearence of the dendritic endings, shruncken cells of Spielmeyer and neuronophagy around "ghost" cells. In short the changes...
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Foi feita uma avaliação da presença de megacariócitos no pulmão, fígado, supra-reanais e gânglios linfáticos de animais portadores do Sarcoma 180. Concluímos que: 1. O número de megacariócitos encontrados no pulmão, estaria estreitamente correlacionado com o número de megacariócitos formados na medula. 2. Em determinadas circuntâncias (neste caso neoplasias) o número de megacariócitos no pulmão, aumenta como conseqüência de uma ativa megacariocitopoiese medular. 3. Os megacariócitos encontrados no pulmão dêstes animais apresentam núcleos extraordianàriamente polimorfos e às vêzes picnóticos. 4. Nos animais portadores de neoplasia (Sarcoma 180) encontram-se megacariócitos no fígado.
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Experimental studies in nude mice with human colon-carcinoma grafts demonstrated the therapeutic efficiency of F(ab')2 fragments to carcinoembryonic antigen (CEA) labeled with a high dose of 131Iodine. A phase I/II study was designed to determine the maximum tolerated dose of 131I-labeled F(ab')2 fragments (131I-F(ab')2) from anti-CEA monoclonal antibody F6, its limiting organ toxicity and tumor uptake. Ten patients with non-resectable liver metastases from colorectal cancer (9 detected by CT scan and 1 by laparotomy) were treated with 131I-F(ab')2, doses ranging from 87 mCi to 300 mCi for the first 5 patients, with a constant 300-mCi dose for the last 5 patients. For all the patients, autologous bone marrow was harvested and stored before treatment. Circulating CEA ranged from 2 to 126 ng/ml. No severe adverse events were observed during or immediately following infusion of therapeutic doses. The 9 patients with radiologic evidence of liver metastases showed uptake of 131I-F(ab')2 in the metastases, as observed by single-photon-emission tomography. The only toxicity was hematologic, and no severe aplasia was observed when up to 250 mCi was infused. At the 300-mCi dose, 5 out of 6 patients presented grade-3 or -4 hematologic toxicity, with a nadir for neutrophils and thrombocytes ranging from 25 to 35 days after infusion. In these 5 cases, bone marrow was re-infused. No clinical complications were observed during aplasia. The tumor response could be evaluated in 9 out of 10 patients. One patient showed a partial response of one small liver metastasis (2 cm in diameter) and a stable evolution of the other metastases, 2 patients had stable disease, and 6 showed tumor progression at the time of evaluation (2 or 3 months after injection) by CT scan. This phase-I/II study demonstrated that a dose of 300 mCi of 131I-F(ab')2 from the anti-CEA Mab F6 is well tolerated with bone-marrow rescue, whereas a dose of 200 mCi can be infused without severe bone-marrow toxicity.
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The genomic architecture of the 10q22q23 region is characterised by two low-copy repeats (LCRs3 and 4), and deletions in this region appear to be rare. We report the clinical and molecular characterisation of eight novel deletions and six duplications within the 10q22.3q23.3 region. Five deletions and three duplications occur between LCRs3 and 4, whereas three deletions and three duplications have unique breakpoints. Most of the individuals with the LCR3-4 deletion had developmental delay, mainly affecting speech. In addition, macrocephaly, mild facial dysmorphisms, cerebellar anomalies, cardiac defects and congenital breast aplasia were observed. For congenital breast aplasia, the NRG3 gene, known to be involved in early mammary gland development in mice, is a putative candidate gene. For cardiac defects, BMPR1A and GRID1 are putative candidate genes because of their association with cardiac structure and function. Duplications between LCRs3 and 4 are associated with variable phenotypic penetrance. Probands had speech and/or motor delays and dysmorphisms including a broad forehead, deep-set eyes, upslanting palpebral fissures, a smooth philtrum and a thin upper lip. In conclusion, duplications between LCRs3 and 4 on 10q22.3q23.2 may lead to a distinct facial appearance and delays in speech and motor development. However, the phenotypic spectrum is broad, and duplications have also been found in healthy family members of a proband. Reciprocal deletions lead to speech and language delay, mild facial dysmorphisms and, in some individuals, to cerebellar, breast developmental and cardiac defects.
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Erythrovirus B19 (B19V) infection may cause red cell aplasia in patients infected with human immunodeficiency virus (HIV). The introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART) has improved the immune function of these patients by modifying the course of B19V infection. The purpose of this study was to estimate the frequency of B19 seroconversion in a cohort of HIV-infected patients and evaluate the occurrence of B19V-related anaemia during the seroconversion period. Adult HIV-infected patients were studied at a public hospital in Niterói, state of Rio de Janeiro, Brazil. IgG and IgM antibodies against B19V were detected by an enzyme-linked immunosorbent assay and B19 viraemia was assayed by polymerase chain reaction. Medical records were reviewed for any clinical evaluation of anaemia. Seroconversion was detected in 31.8% of the 88 individuals who began the study as anti-B19V IgG-negative. No clinical manifestations of B19V infection were detected during the period of seroconversion. Patients who seroconverted were 5.40 times more likely to have anaemia than those who did not [odds ratio 5.40 (95% confidence interval: 1.33-22.93)]. Anaemia was detected in eight patients. All patients recovered from anaemia by either beginning or continuing HAART, without requiring blood transfusions. In the HAART era, B19V infection may only be associated with a course of disease characterised by less severe chronic anaemia. This milder course of B19V-associated disease is likely due to the increased immune function of HAART-treated patients.
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Les progrès continus des connaissances réalisés dans le domaine de l'oncohématologie depuis quelques décennies ont permis une amélioration considérable du pronostic de la plupart des formes de cancer. Toutefois, la morbidité et la mortalité attribuables aux infections apparaissent actuellement comme les principaux facteurs limitant l'agressivité des traitements de la maladie cancéreuse, et un meilleur contrôle de ces dernières est devenu l'un des éléments essentiels de la prise en charge de ce type de patients. Une recherche clinique intense a permis d'en identifier les grands principes qui sont exposés dans cet article. Un algorithme thérapeutique susceptible de guider le clinicien face au développement d'un état fébrile, toujours suspect d'infection chez le patient cancéreux neutropénique, est ensuite proposé.
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Neste trabalho, as autoras descrevem a seqüência da técnica e os materiais utilizados na realização do autocateterismo vesical intermitente - técnica limpa. As informações foram obtidas junto aos pacientes que realizam este procedimento e que foram orientados no Serviço de Atendimento Interdisciplinar ao paciente com lesão medular traumática. Pretendemos, através da divulgação dos resultados, contribuir para a ampliação do conhecimento sobre o autocateterismo vesical e subsidiar a prática aos pacientes iniciantes neste processo terapêutico.
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O traumatismo raquimedular é uma agressão à medula espinhal que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alteração das funções motora, sensitiva e autônoma. Este artigo tem como propósito relatar detalhadamente as principais complicações clínicas resultantes desse tipo de lesão, e apresentar as intervenções assistenciais de enfermagem que possam auxiliar na promoção do bem estar e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, seja em caráter de acometimento já instalado ou profilático.
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O objetivo do estudo foi identificar as principais alterações decorrentes da presença de um indivíduo com lesão medular no convívio familiar; bem como as expectativas relacionadas com essa condição. Trata-se de um estudo quali-quantitativo desenvolvido junto à 32 famílias de indivíduos com lesão raquimedular no município de Maringá-PR. Na análise dos dados, surgiram três categorias: Relação com os serviços de saúde; Relacionamento familiar e Expectativas em relação ao tratamento. Os resultados nos permitem inferir que as mudanças advindas com o trauma raquimedular alteram não apenas a vida dos indivíduos, mas a dinâmica e o relacionamento familiar. Por isso, considera-se fundamental que a família desses indivíduos seja assessorada em suas dificuldades para que possa prover a continuidade da assistência e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de seus membros portadores de lesão raquimedular, ampliando as perspectivas de vida e as expectativas relacionadas ao tratamento.
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Este estudo teve como finalidade explorar e descrever o fenómeno de adaptação após lesão medular, enfatizando a explicação das estratégias de adaptação adotadas, e procurando identificar as implicações que têm nos cuidados de enfermagem. A metodologia utilizada foi a Qualitativa, tendo como referência metodológica a Grounded Theory. Para tal, foi dada voz ativa a nove indivíduos que sofreram lesão medular, com um percurso de adaptação de sucesso à nova condição, utilizando a entrevista semidirigida. Foi efetuada também análise documental de alguns relatos de vida, partindo para a análise dos dados à luz da Grounded Theory. Foi possível explicar o fenómeno de adaptação após lesão medular, sendo evidenciada a influência do encontro com um novo sentido da vida, na manutenção da disposição para gerir as consequências que advêm do confronto com uma lesão medular. O tema central do estudo prende-se assim com a dimensão espiritual da pessoa, o que antevê uma intervenção de enfermagem específica nesta área, junto do indivíduo após lesão medular.