1000 resultados para Vulnerabilidade ao HIV
Resumo:
BACKGROUND: Atherosclerosis has been assessed in human immunodeficiency virus (HIV)-infected persons by using various methods. Peripheral arterial disease (PAD) has not been evaluated, however. We studied the cross-sectional prevalence of lower limb PAD in an HIV-infected population. METHODS: PAD was assessed using the Edinburgh Claudication Questionnaire and by measuring the systolic ankle-brachial blood pressure index (ABI) at rest and after exercise. Patients with PAD were further evaluated by duplex scan of lower limb arteries. RESULTS: Ninety-two consecutive HIV-infected patients were evaluated (23.9% women; mean age, 49.5 years; 61.9% current smokers). Claudication was reported by 15.2% of the patients. PAD was found in 20.7% of the patients: 9.8% had an abnormal ABI (<0.90) at rest, and 10.9% had normal ABI at rest but a >25% decrease after exercise. Of the patients with PAD, 84.2% were investigated with duplex scan, all of whom had atherosclerotic occlusions or stenoses of the iliac or femoral arteries. Age, diabetes, smoking, and low CD4+ T lymphocyte counts were identified as independent predictors of PAD. CONCLUSIONS: The prevalence of symptomatic and asymptomatic PAD is high in the HIV-infected population and is much higher than expected (prevalence in the general population, approximately 3% at 60 years). This study suggests the presence of an epidemic of PAD approximately 20 years earlier in the HIV-infected than in the general population. Larger epidemiological studies are needed to better define risk factors and to evaluate whether PAD is associated with increased mortality, as it is in the general population.
Resumo:
Os conceitos de Vulnerabilidade e Adesão têm sido foco de debate na Saúde Coletiva. É desafio posto pela Saúde Coletiva, propiciar tecnologias, dispositivos e instrumentos que apóiem a construção de práticas qualificadas, para responder às necessidades dos grupos sociais. Na produção do conhecimento, tem buscado inovar no desenvolvimento de instrumentos que apóiem a captação da realidade de vida e saúde e que auxiliem na leitura das necessidades e no desencadeamento e sustentação de projetos de intervenção que produzam o impacto desejado: atender os grupos sociais que mais carecem de apoio para conquistar autonomia para viver a vida com qualidade e a consecução do auto-cuidado, no cenário da equidade e da justiça social. O artigo apresenta aspectos das categorias analíticas Adesão e Vulnerabilidade, quanto à proposição de marcadores/ indicadores para o seu monitoramento, o que pode contribuir para o adensamento do conceito e para a prática do processo de produção à saúde.
Resumo:
AIM: To evaluate the long-term safety and effectiveness of lopinavir/ritonavir (LPV/r) in a population-based cohort of HIV-1-infected children. METHODS: All children enrolled in the Swiss Mother and Child HIV Cohort Study, treated with LPV/r-based combination antiretroviral treatment (cART) between November 2000 and October 2008, were included. RESULTS: 88 children (25 (28%) protease inhibitor (PI)-naive, 16 (18%) ART-naive) were analysed (251 patient-years on LPV/r). After 48 weeks on LPV/r, 70 children had a median (interquartile range (IQR)) decrease in HIV-1 viral load of 4.25 log (5.45-3.17; PI-naive, n=17) and 2.53 (3.68-1.38; PI-experienced, n=53). Median (IQR) increase in CD4 count was 429 (203-593; PI-naive) and 177 (21-331; PI-experienced) cells/microl. These effects remained stable throughout 192 weeks for 25 children. Treatment was stopped for viral rebound in seven and suspected toxicity in 12 children. CONCLUSION: Long-term treatment with LPV/r-based cART is safe and effective in HIV-1-infected children.
Resumo:
O artigo analisa o destaque conferido por profissionais de Equipes de Saúde da Família (ESFs) ao puerpério na adolescência como um período em que as mulheres estão particularmente vulneráveis. A especial vulnerabilidade de puérperas na idade da adolescência é justificada em função de modos adolescentes de viver a vida, revelando uma tendência à naturalização do fenômeno da adolescência. A análise traz alguns dos resultados de um estudo qualitativo realizado com ESFs de Santa Maria, RS, desenvolvido por meio de grupos focais, cujos dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Este estudo contribui para o trabalho dos profissionais de saúde, no sentido de indicar e dar visibilidade às circunstâncias e elementos implicados na produção da vulnerabilidade de adolescentes no puerpério. Os resultados sugerem a necessidade de reorientação das práticas de educação e promoção da saúde das ESFs dirigidas a puérperas adolescentes, para além do componente informativo, e a incorporação da perspectiva da vulnerabilidade no planejamento destas ações.
Resumo:
Este estudo objetivou analisar os motivos que levam os pacientes coinfectados TB/HIV a abandonar o tratamento da TB e conhecer a conduta da equipe de saúde frente a esse abandono. A abordagem foi qualitativa. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, aplicada a quarenta e cinco profissionais que atuam em uma Unidade de Referência no Pará. Após análise temática, foram construídas duas unidades: fatores relacionados aos doentes que dificultam adesão ao tratamento da TB; e fatores relacionados ao serviço que contribuem para o abandono. Mostrou-se, com relação aos pacientes, que a baixa condição socioeconômica foi o fator mais frequente que propicia o abandono. Também efeitos adversos dos medicamentos, uso de drogas lícitas, e pouca motivação pessoal facilitam esse desfecho. Quanto ao Serviço, as questões relacionadas à estrutura física, organização do processo de trabalho e acesso mostraram-se relevantes para não adesão. Os resultados apontam para a necessidade de alterar as práticas desenvolvidas nos Serviços.
Resumo:
BACKGROUND: HIV treatment recommendations are updated as clinical trials are published. Whether recommendations drive clinicians to change antiretroviral therapy in well-controlled patients is unexplored. METHODS: We selected patients with undetectable viral loads (VLs) on nonrecommended regimens containing double-boosted protease inhibitors (DBPIs), triple-nucleoside reverse transcriptase inhibitors (NRTIs), or didanosine (ddI) plus stavudine (d4T) at publication of the 2006 International AIDS Society recommendations. We compared demographic and clinical characteristics with those of control patients with undetectable VL not on these regimens and examined clinical outcome and reasons for treatment modification. RESULTS: At inclusion, 104 patients were in the DBPI group, 436 in the triple-NRTI group, and 19 in the ddI/d4T group. By 2010, 28 (29%), 204 (52%), and 1 (5%) patient were still on DBPIs, triple-NRTIs, and ddI plus d4T, respectively. 'Physician decision,' excluding toxicity/virological failure, drove 30% of treatment changes. Predictors of recommendation nonobservance included female sex [adjusted odds ratio (aOR) 2.69, 95% confidence interval (CI) 1 to 7.26; P = 0.01] for DPBIs, and undetectable VL (aOR 3.53, 95% CI 1.6 to 7.8; P = 0.002) and lack of cardiovascular events (aOR 2.93, 95% CI 1.23 to 6.97; P = 0.02) for triple-NRTIs. All patients on DBPIs with documented diabetes or a cardiovascular event changed treatment. Recommendation observance resulted in lower cholesterol values in the DBPI group (P = 0.06), and more patients having undetectable VL (P = 0.02) in the triple-NRTI group. CONCLUSION: The physician's decision is the main factor driving change from nonrecommended to recommended regimens, whereas virological suppression is associated with not switching. Positive clinical outcomes observed postswitch underline the importance of observing recommendations, even in well-controlled patients.
Resumo:
Trata-se de revisão integrativa cujo objetivo foi avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre os fatores associados à adesão ao tratamento por pacientes com a co-infecção HIV/TB. Foram levantados artigos publicados no período de 2002 a 2008, nas bases de dados LILACS e MEDLINE. O material foi categorizado de acordo com ano de publicação, periódico, local do estudo e fatores relacionados à adesão. A amostra final foi composta por oito artigos. Os fatores encontrados, associados à adesão ao tratamento da co-infecção HIV/TB, relacionam-se: ao indivíduo e ao estilo de vida (tratamento prévio de TB, receio de estigma e discriminação, uso de substâncias químicas, depressão, suporte social), à doença e aos medicamentos (tipo de regime medicamentoso, uso de outros medicamentos, efeitos colaterais, dificuldade de diagnóstico de TB nestes pacientes), e aos serviços de saúde (problemas operacionais para acompanhar o tratamento, treinamento dos profissionais, supervisão, locais distintos para atendimento de TB e de HIV).
Resumo:
The objectives of this study were to characterize raltegravir (RAL) population pharmacokinetics in HIV-positive (HIV(+)) and healthy individuals, identify influential factors, and search for new candidate genes involved in UDP glucuronosyltransferase (UGT)-mediated glucuronidation. The pharmacokinetic analysis was performed with NONMEM. Genetic association analysis was performed with PLINK using the relative bioavailability as the phenotype. Simulations were performed to compare once- and twice-daily regimens. A 2-compartment model with first-order absorption adequately described the data. Atazanavir, gender, and bilirubin levels influenced RAL relative bioavailability, which was 30% lower in HIV(+) than in healthy individuals. UGT1A9*3 was the only genetic variant possibly influencing RAL pharmacokinetics. The majority of RAL pharmacokinetic variability remains unexplained by genetic and nongenetic factors. Owing to the very large variability, trough drug levels might be very low under the standard dosing regimen, raising the question of a potential relevance of therapeutic drug monitoring of RAL in some situations.
Resumo:
A terapia antirretroviral de alta potência beneficia os indivíduos com HIV/aids na sobrevida, cronicidade e qualidade de vida. Este estudo de corte transversal, com abordagem quantitativa, objetivou avaliar a qualidade de vida de mulheres com HIV/aids, utilizando o WHOQOL - HIV bref e sua associação com variáveis sociodemográficas. Foi realizado em dois ambulatórios especializados no atendimento a indivíduos com HIV/aids. De 106 mulheres participantes, 99,1% eram heterossexuais e 92,4% foram infectadas por via sexual. Dentre os domínios de qualidade de vida, espiritualidade obteve maior escore (65,7), seguido pelo físico (64,7), psicológico (60,6), relações sociais (59,5). Menores escores foram atingidos nos domínios nível de independência (58,6) e meio ambiente (54,5). Evidenciou-se que os fatores baixo nível socioeconômico e educacional tiveram associação com diferentes domínios, denotando a relação entre qualidade de vida e condições de vida. Concluiu-se que persistem os desafios no âmbito das relações sociais, afetivas, financeiras, requerendo intervenções efetivas focando o empoderamento das mulheres com HIV/aids.
Resumo:
This paper describes behavioural surveillance for HIV and sexually transmitted infections (STI) among men who have sex with men (MSM) in Europe, focusing on the methods and indicators used. In August 2008, questionnaires were sent to European Union Member States and European Free Trade Association countries seeking information on behavioural surveillance activities among eight population groups including MSM. Thirty-one countries were invited to take part in the survey and 27 returned a questionnaire on MSM. Of these 27 countries, 14 reported that there was a system of behavioural surveillance among MSM in their country while another four countries had conducted behavioural surveys of some kind in this subpopulation. In the absence of a sampling frame, all European countries used convenience samples for behavioural surveillance among MSM. Most European countries used the Internet for recruiting and surveying MSM for behavioural surveillance reflecting increasing use of the Internet by MSM for meeting sexual partners. While there was a general consensus about the main behavioural indicators (unprotected anal intercourse, condom use, number of partners, HIV testing), there was considerable diversity between countries in the specific indicators used. We suggest that European countries reach an agreement on a core set of indicators. In addition we recommend that the process of harmonising HIV and STI behavioural surveillance among MSM in Europe continues.
Resumo:
Este estudo buscou compreender a experiência de vulnerabilidade da família da criança internada em Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (UCIP). O Interacionismo Simbólico e o Conceito de Vulnerabilidade da Família foram utilizados como fundamentação para a compreensão dessa experiência. A Análise Qualitativa de Conteúdo foi o referencial metodológico aplicado. Os dados foram coletados por meio de entrevista e observação com 11 famílias de crianças hospitalizadas em uma UCIP de um hospital universitário, do Município de São Paulo. Emergiram seis categorias analíticas da experiência da família que, ao serem comparadas às categorias conceituais da Vulnerabilidade da Família, revelam os elementos definidores do conceito nesse contexto. Para a família, a internação de um filho em UCIP desencadeia sofrimento intenso, pois remete a possibilidade de uma perda definitiva. Assim, o poder e a autonomia da família em relação ao filho são diminuídos, intensificando o sentimento de vulnerabilidade.
Resumo:
O estudo objetivou reconhecer a autonomia e a vulnerabilidade do enfermeiro no processo de implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), através de revisão bibliográfica integrativa, mediante análise de conteúdo. Dentre os artigos pesquisados, selecionaram-se 40 em conformidade com o foco, publicados entre 1998 e 2008. Os resultados apresentaram duas categorias de significados principais: Benéficos Associados à Prática da SAE (ao paciente, para a profissão e para a instituição) e Fatores Determinantes para a Implantação/Implementação da SAE (competência do enfermeiro, formação e ensino, registro-instrumentos, infra-estrutura e compartilhamento-construção coletivos). Na integração de ambas, destacou-se a autonomia no agir com liberdade e responsabilidade, na tomada de decisão com base científica e na conquista do valor de seu trabalho social, bem como a vulnerabilidade expressa pelas relações interpessoais, no desgaste gerado pelo estresse profissional e no risco inerente à assistência.
Resumo:
After taking a dip in 2003, HIV diagnoses were back up in 2004. There were 103 persons diagnosed in 2004, very close to our ten-year average of 100 cases per year. In 2003, there were 91 diagnoses. The increase in 2004 was limited to one demographic group: white, U.S.-born males. Most of these were men who have sex with men, but there were also small increases among injection-drug-using men and those without a known risk. Their median age was 41, slightly older than the overall median age of 38 years. Eighty percent were residents of the 10 most populous counties in Iowa, particularly the counties of Polk, Pottawattamie, Johnson, Linn, Scott, Story, and Woodbury.
Resumo:
There were 33 new diagnoses of HIV infection reported in Iowa in the 4th quarter. Keeping in mind that more diagnoses will yet be reported for 2003, we have so far received reports of 79 Iowans who were newly diagnosed with HIV infection in 2003. Reports on persons diagnosed in the last quarter of the year will continue to trickle in through the end of March, but we’ll definitely be substantially below the 104 diagnoses we saw in 2002.
Resumo:
This quarter, we received reports for 26 HIV diagnoses. So far this year, there have been 79 HIV diagnoses reported, exactly the same as this time last year. Thirty-five percent received concurrent AIDS diagnoses. There were 57 AIDS diagnoses in the first three quarters of 2005, 20% higher than what we saw at this time last year. Nearly half (47%) of these were persons who had been diagnosed with HIV for at least one year (fifteen years for two persons), and the rest received concurrent HIV and AIDS diagnoses. In surveillance news, Illinois, Maine, and Philadelphia have announced that they will begin HIV reporting by name on January 1, 2006. Currently they use code or name-to-code systems to report new diagnoses of HIV. The Centers for Disease Control and Prevention do not accept information from areas that report HIV cases by code, so no national surveillance data are available for HIV diagnoses. For this reason, Ryan White CARE Act funds cannot be appropriated according to the number of persons living with HIV. Instead, funds are distributed according to the number of AIDS cases reported to surveillance systems. These data are not representative of current trends in the epidemic and may be rewarding areas for having poorer health care systems.