999 resultados para SAÚDE MENTAL


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O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), conhecido por sua cronicidade, complexidade e altos índices de morbidade e mortalidade, é uma das principais causas de incapacitação no mundo. Há evidências crescentes de que seu curso pode ser modificado por abordagens psicoterápicas como a psicoeducação, que promove o aumento do funcionamento social e ocupacional, bem como da capacidade de manejarem situações estressantes. Trata-se de um relato de experiência sobre um grupo de psicoeducação para familiares e portadores de TAB, sendo esse pautado pela reflexão dos componentes do paradigma das práticas em saúde mental. A reflexão sobre os modos asilar e psicossocial quanto às concepções de objeto e modo de trabalho, possibilitou situar o grupo no modo psicossocial, pois o conhecimento e a vivência experimentados favorecem a autonomia dos sujeitos, que têm maiores chances de se posicionarem frente às dificuldades que lhes sobrevêm na sua existência-sofrimento.

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O estudo teve por objetivo compreender o cotidiano de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Trata-se de um estudo qualitativo, tendo como referencial teórico-metodológico a sociologia fenomenológica de Alfred Schutz. O campo do estudo foi um CAPS localizado em Porto Alegre e os sujeitos entrevistados constituíram-se em 13 usuários. A coleta de dados ocorreu entre abril e junho de 2008, por meio de entrevista com uma questão norteadora. Na análise compreensiva dos depoimentos, emergiram cinco categorias concretas e este artigo relata sobre a categoria denominada: Os usuários consideram o CAPS como uma dimensão do seu cotidiano. Com essa pesquisa pôde-se compreender as concepções que os usuários têm acerca do seu cotidiano, demonstrando que estão (re)adquirindo o convívio social em diversos espaços da sociedade. Considera-se que os CAPS estão promovendo, além do atendimento, a reabilitação psicossocial dos seus usuários.

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Este estudo teve por objetivo caracterizar o grau de dependência em relação ao cuidado de enfermagem dos pacientes internados na unidade de psiquiatria de um hospital de ensino, utilizando um instrumento para classificação do nível de dependência em enfermagem psiquiátrica. Foram classificados 11,07 pacientes/dia na enfermaria de psiquiatria (EPQU) e 7,76 pacientes/dia na enfermaria de psiquiatria de internação breve (EPIB), sendo a taxa média de ocupação dos leitos nestas unidades de 79,1% e 86,3%, respectivamente. Houve predominância de pacientes do sexo feminino (55,8%) e da faixa etária entre 20 a 30 anos (34,8%). O grau discreto de cuidado de enfermagem prevaleceu tanto na EPQU (62,7%) como na EPIB (61,8%). A investigação possibilitou conhecer as demandas de cuidados de enfermagem dessa clientela e forneceu elementos que apontaram para a necessidade de novos estudos referentes à composição do quadro de pessoal de enfermagem para esta unidade.

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Este estudo tem por objeto a produção dos projetos terapêuticos realizados pela equipe de um Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III. Considera o processo de criação e expansão do Sistema Único de Saúde - SUS e da Reforma Psiquiátrica do país. Nesse contexto, os trabalhadores têm o desafio de produzir um cuidado a partir de um projeto terapêutico individual que considere as necessidades das pessoas e seu contexto de vida real. O objetivo do estudo foi analisar e descrever as potencialidades e dificuldades da equipe na construção dos projetos terapêuticos tendo como base o método cartográfico e a técnica do grupo focal, do qual participaram trabalhadores de um CAPS III do município de Diadema - SP. Na análise realizada a partir dos dados provenientes das discussões nos grupos focais, identificamos, sobretudo, a cisão entre a equipe noturna e a diurna e a falta de espaços sistemáticos de conversa para elaboração e discussão dos projetos terapêuticos.

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A descrição do consumo e da oferta de psicofármacos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) é relevante para a efetividade da assistência dos serviços de saúde mental. Objetivou-se descrever o consumo e a oferta destes em CAPS dos tipos I e II na Região Sul do Brasil. Trata-se de um estudo de delineamento transversal, no qual foram pesquisados, em maio e junho de 2006, aspectos estruturais desse serviço, através dos prontuários de 1.162 usuários e de questionários respondidos por 30 coordenadores dos CAPS em que esses usuários encontram-se em acompanhamento. Identificaram-se usuários predominantemente do sexo feminino, adultos de meia-idade, de baixa condição econômica, majoritariamente com o diagnóstico de depressão maior e o consumo de antidepressivos. Constatou-se também que pode haver carência de distribuição e fornecimento de psicofármacos na rede do SUS, o que prejudica a terapia medicamentosa desse serviço especializado de saúde mental, diante das condições socioeconômicas dos usuários.

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Este estudo objetivou apresentar uma visão panorâmica da produção científica sobre os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Trata-se de revisão bibliográfica a partir das bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO. Foram selecionadas 68 referências. Dessas, a maioria era de artigos de periódicos (88,24%) e de trabalhos relacionados à conclusão de cursos de pós-graduação (10,29%); 75% das referências foram incluídas a partir do ano de 2003. Dentre os objetivos mais frequentes, destacam-se: a análise e avaliação da nova proposta assistencial em saúde mental, representada pela Reforma Psiquiátrica e pelo CAPS, e a análise dos profissionais de saúde mental e suas expectativas quanto aos serviços. Espera-se que a presente revisão contribua para refletir caminhos e implicações que (re)configurem novos trabalhos científicos e práticas no cotidiano dos serviços.

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Há evidências crescentes de que o curso Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) pode ser modificado por abordagens psicoterápicas, tais como a Psicoeducação. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar as implicações do grupo de Psicoeducação no cotidiano dos portadores. Para tanto, optou-se pelo estudo qualitativo, do tipo Estudo de Caso. Foram incluídos doze portadores de TAB que tiveram pelo menos seis participações no Grupo de Psicoeducação desenvolvido na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, gravadas, transcritas e trabalhadas por meio da Análise Temática. Este estudo demonstrou que tal experiência grupal favoreceu a aquisição de conhecimento; a conscientização da doença e adesão ao tratamento; a realização de mudanças positivas na vida; a possibilidade de ajudar outros portadores a se beneficiarem do aprendizado construído no grupo; a descoberta de outras realidades e estratégias de enfrentamento, obtidas por meio da troca de experiências entre os participantes.

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Objetivou-se identificar, entre pais de esquizofrênicos, elementos de sua convivência diária com o transtorno e com o cuidado recebido através do sistema de saúde. Pesquisa de campo na vertente história oral temática. Participou um casal, pais de quatro portadores de esquizofrenia. Foram realizadas entrevistas, gravadas e transcritas, usando três instrumentos (dois questionários específicos e um diário de campo). Identificaram-se três categorias que retratam dificuldades vivenciadas no cotidiano, entendimento da esquizofrenia com sentido de limitações, cansaço e sobrecarga com prejuízo da qualidade de vida, incerteza em relação ao futuro e resiliência fortalecida pela fé em Deus. A concepção de cuidado foi associada a procedimentos técnicos, mostrando satisfação com a atenção recebida. Concluiu-se que o sofrimento ocasionado pela convivência com portadores de esquizofrenia é intenso e os profissionais precisam estar preparados para lidar com as vivências de dor e sofrimento do portador do transtorno mental e seus familiares.

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Este estudo teve como objetivos verificar a adesão de portadores de transtorno afetivo bipolar (TAB) à terapêutica medicamentosa e identificar possíveis causas de adesão e não adesão ao medicamento de acordo com o perfil farmacoterapêutico. Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado em Núcleo de Saúde Mental de um município do interior paulista. Participaram do estudo 101 pacientes com TAB. Para coleta dos dados, utilizou-se a entrevista estruturada e o teste de Morisky-Green e, para a análise dos mesmos, o programa Statistical Package for the Social Science. Os resultados mostraram que a maioria (63%) dos sujeitos investigados não adere ao medicamento. Apesar de não ter ocorrido diferenças significativas entre o grupo de aderentes e não aderentes, para as variáveis investigadas, foi possível verificar a utilização de polifarmacoterapia e regimes terapêuticos complexos no tratamento do TAB. Permanece como desafio a implementação de estratégias que possam melhorar, na prática, a adesão de pacientes ao tratamento medicamentoso.

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Esta pesquisa qualitativa teve por objetivo analisar a experiência da equipe de incubação de um empreendimento solidário de usuários de saúde mental. As entrevistas ocorreram com sete membros da equipe, sendo os dados analisados segundo análise de conteúdo. Da análise emergiram quatro categorias: Considerando a incubação como um processo - aprendendo e encontrando os significados de ser apoio; Apontando facilidades e dificuldades no processo de construção do empreendimento; Visualizando resultados da inclusão pelo trabalho - percebendo a melhora dos usuários; Apontando necessidades de mudanças no processo, esperando uma maior autonomia dos usuários e a formalização do empreendimento. A experiência revelou ser um trabalho novo e gratificante para a equipe, possibilitando aprendizado, troca de saberes e vínculo. Identificamos o papel do técnico como educador/facilitador do processo. Além das facilidades e do reconhecimento da relevância do trabalho para a vida dos usuários, a equipe enfrenta desafios para gerar renda satisfatória.

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Trata-se de um relato de experiência vivenciada com usuários de crack sob tratamento de desintoxicação, na qual se buscou alcançar o cuidado integral ao ser humano por meio de oficinas de espiritualidade. Cultivadas e dinamizadas a partir de inspirações dos próprios integrantes, as oficinas se constituem em estratégias capazes de estimular o repensar de atitudes e comportamentos, bem como reassumir a vida com base em novos valores e ideais. O relato visa, em suma, contribuir para a ampliação das discussões sobre o tema, oferecendo subsídios para o repensar da prática do enfermeiro no tratamento de desintoxicação, além de assinalar a necessidade de condução de pesquisas nessa área.

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A atenção à crise é um ponto estratégico no processo de mudanças paradigmáticas propostas pela Reforma Psiquiátrica brasileira, exigindo que serviços substitutivos e profissionais utilizem novas tecnologias de cuidado. Este estudo objetiva identificar as ações de atenção à crise no território e os sentidos que as envolvem, partindo das práticas discursivas dos profissionais. Trata-se de um estudo qualitativo que utiliza a perspectiva teórica do Construcionismo Social. No banco de dados da pesquisa Avaliação dos Centros de Atenção Psicossocial da Região Sul do Brasil (CAPSUL), foram analisados 27 entrevistas realizadas com profissionais do Centro de Atenção Psicossocial de Alegrete e três diários de campo com registro de 390 horas de observação. Os resultados evidenciaram o acolhimento e a responsabilização pelo cuidado. Conclui-se que liberdade, reciprocidade, contratualidade e responsabilização pelo cuidado são os novos sentidos necessários aos serviços substitutivos para superação do manicômio e dos sentidos de exclusão e periculosidade.

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A Humanização dos cuidados é uma temática que tem sido muito abordada ultimamente por muitos autores, para garantir melhorias e qualidade nos cuidados prestados aos doentes Hospitalizados, visto que há necessidade de haver cuidados humanizados de enfermagem, tanto a nível físico como mental para com os doentes. Constata-se que a humanização é a característica fundamental de uma administração eficiente, pois deve estar presente em todos os cuidados de saúde prestados aos doentes, com a finalidade de garantir o bem-estar físico, psíquico, social e moral do doente. A humanização enfatiza a prestação de cuidados nos serviços de saúde, neste sentido considera importante desenvolver um estudo intitulado Contributos das Intervenções de Enfermagem para Humanização dos Cuidados Prestados ao Doente Esquizofrénico, tendo como principal objectivo: identificar qual o Contributo das Intervenções de Enfermagem para Humanização dos Cuidados ao Doente Esquizofrénico no Hospital Baptista de Sousa (HBS) no Serviço de Saúde Mental (SM). Para melhor compreender os objectivos do trabalho optou-se por uma abordagem qualitativa, com um estudo de carácter descritivo e exploratório utilizando como método de colheita de dados uma entrevista semi-estruturada com perguntas abertas. Relativamente aos dados obtidos, constata-se que os profissionais de enfermagem do Serviço de Saúde Mental do HBS têm alguma noção da Humanização dos Cuidados. No entanto, os enfermeiros afirmam que existem dificuldades na implementação deste conceito, devido à falta de recursos materiais, humanos e conhecimentos técnicos científicos. Deste modo, os resultados desta pesquisa fornece um contributo enorme, servindo como fonte de informação para o serviço, de modo a que os profissionais de saúde possam implementar novas metas que visem a melhorar as condições de saúde do doente, e os próprios profissionais desse Serviço.

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Estudo transversal com duas amostras randomizadas de 50 alunos do segundo e 50 do sexto ano de graduação em Medicina. Foi aplicado um questionário com questões abertas e a escala "Instrumento de avaliação de atitudes de estudantes de medicina frente a aspectos relevantes da prática médica" (Colares, 2002). A escala contém 52 questões referentes à: 1. Aspectos psicológicos e emocionais nas doenças orgânicas e mentais; 2. Manejo de situações relacionadas à morte; 3. Atenção primária à saúde; 4. Aspectos relacionados à doença mental; 5. Contribuição do médico ao avanço científico da medicina; 6. Outros aspectos relacionados à atuação médica e às políticas de saúde. As atitudes são categorizadas em positivas, negativas e conflitantes. Observou-se que os estudantes apresentaram atitudes positivas frente a pelo menos três dos seis aspectos abordados; os alunos do segundo ano e do sexto ano apresentaram diferença estatisticamente significativa (chi² = 6,901, g.l. = 1, p < 0,05) nas atitudes relacionadas ao fator 2 (manejo de situações relacionadas à morte).

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Este trabalho descreve a experiência de preparação de alunos do primeiro ano da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp para as visitares domiciliares da disciplina Interação Universidade-Serviço-Comunidade. Docentes de Psicologia e Psiquiatria coordenaram a atividade, realizada com dois grupos de 45 alunos por meio da técnica de sociodrama, que inclui as etapas de aquecimento, dramatização e compartilhamento. Os principais temas trazidos pelos alunos nas dramatizações foram: a) briga e violência; b) miséria e carência; c) desapontamento e desinteresse; d) impotência e fracasso; e) rejeição e desconfiança. Assim, muitas situações temidas e emoções raramente abordadas nos cursos médicos puderam ser vivenciadas e elaboradas em poucas horas. Esta experiência reforça a necessidade de preparar o graduando para entrar em contato com os múltiplos e complexos determinantes do processo saúde-doença e para atuar no cuidado à saúde segundo uma perspectiva interdisciplinar e intersetorial. É fundamental que o aluno tenha uma visão ampliada do paciente inserido na sua família e contexto sociocultural, se dispondo a um trabalho de parceria, colaboração e mútuo aprendizado.