1000 resultados para Pressão arterial Teses


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Resumo Introduo: Doena renal crnica (DRC) um importante problema de sade pblica que, no Brasil, tem como principais etiologias a hipertenso arterial (HA) e odiabetes mellitus (DM). O diagnstico precoce possibilita a implementao de medidas preventivas que retardam ou mesmo interrompem a progresso para os estgios mais avanados da DRC. Objetivo: Identificar a prevalncia e os fatores associados DRC entre adultos atendidos pela Estratgia de Sade da Famlia (ESF). Mtodos: Estudo transversal com delineamento epidemiolgico, descritivo e observacional, realizado com 511 adultos maiores de 20 anos, atendidos na ESF em regio de Goinia, GO. Definiu-se DRC como TFG < 60 mL/min/1,73 m2 e/ou albuminria &#8805; 30 mg/g. A taxa de filtrao glomerular (TFG) foi estimada pela equao de Cockcroft-Gault e a albuminria por meio da razo entre albumina e creatinina urinria em amostra de urina. Constituram variveis independentes: idade, sexo, pressão arterial, uso de lcool, DM, tabagismo e sobrepeso/obesidade. Resultados: A prevalncia de DRC foi 32,53%, enquanto TFG < 60 mL/min/1,73 m2 ocorreu em 10,64% e albuminria em 25,29% da amostra. A anlise identificou associao significativa entre idade &#8805; 60 anos e TFG < 60 mL/min/1,73 m2 (p < 0,001). Quanto albuminria &#8805; 30 mg/g, encontrou-se associao com sexo masculino (p = 0,043), DM (p = 0,002) e consumo de lcool (p = 0,035). Concluso: Observou-se alta prevalncia de DRC nos estgio iniciais na ESF, sendo os fatores associados doena idade &#8805; 60 anos, sexo masculino, DM e consumo de lcool. Logo, sugere-se a realizao de triagem e monitoramento para DRC em adultos atendidos na ESF.

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La butirilcolinesterasa humana (BChE; EC 3.1.1.8) es una enzima polimrfica sintetizada en el hgado y en el tejido adiposo, ampliamente distribuida en el organismo y encargada de hidrolizar algunos steres de colina como la procana, steres alifticos como el cido acetilsaliclico, frmacos como la metilprednisolona, el mivacurium y la succinilcolina y drogas de uso y/o abuso como la herona y la cocana. Es codificada por el gen BCHE (OMIM 177400), habindose identificado ms de 100 variantes, algunas no estudiadas plenamente, adems de la forma ms frecuente, llamada usual o silvestre. Diferentes polimorfismos del gen BCHE se han relacionado con la sntesis de enzimas con niveles variados de actividad cataltica. Las bases moleculares de algunas de esas variantes genticas han sido reportadas, entre las que se encuentra las variantes Atpica (A), fluoruro-resistente del tipo 1 y 2 (F-1 y F-2), silente (S), Kalow (K), James (J) y Hammersmith (H). En este estudio, en un grupo de pacientes se aplic el instrumento validado Lifetime Severity Index for Cocaine Use Disorder (LSI-C) para evaluar la gravedad del consumo de cocana a lo largo de la vida. Adems, se determinaron Polimorfismos de Nucletido Simple (SNPs) en el gen BCHE conocidos como responsables de reacciones adversas en pacientes consumidores de cocana mediante secuenciacin del gen y se predijo el efecto delos SNPs sobre la funcin y la estructura de la protena, mediante el uso de herramientas bio-informticas. El instrumento LSI-C ofreci resultados en cuatro dimensiones: consumo a lo largo de la vida, consumo reciente, dependencia psicolgica e intento de abandono del consumo. Los estudios de anlisis molecular permitieron observar dos SNPs codificantes (cSNPs) no sinnimos en el 27.3% de la muestra, c.293A>G (p.Asp98Gly) y c.1699G>A (p.Ala567Thr), localizados en los exones 2 y 4, que corresponden, desde el punto de vista funcional, a la variante Atpica (A) [dbSNP: rs1799807] y a la variante Kalow (K) [dbSNP: rs1803274] de la enzima BChE, respectivamente. Los estudios de prediccin In silico establecieron para el SNP p.Asp98Gly un carcter patognico, mientras que para el SNP p.Ala567Thr, mostraron un comportamiento neutro. El anlisis de los resultados permite proponer la existencia de una relacin entre polimorfismos o variantes genticas responsables de una baja actividad cataltica y/o baja concentracin plasmtica de la enzima BChE y algunas de las reacciones adversas ocurridas en pacientes consumidores de cocana.

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Os placebos tm sido estudados ao longo dos tempos, apresentando resultados em vrias reas e potencialidades ainda por descobrir. A maneira como os utilizar e explorar mantm-se em aberto em vrias reas de interveno. Este trabalho pretendeu, com a elaborao de dois artigos, analisar a influncia do priming, mindfulness e efeito placebo na actividade fsica e exerccio fsico, no que diz respeito a parmetros de composio corporal e hemodinmica. Para isso realizou-se a reviso sistemtica da literatura do artigo 1, que tinha como objectivo analisar a influncia do Priming e Mindfulness como facilitadores do Efeito Placebo com base na Actividade Fsica, Exerccio Fsico e alterao de comportamentos visando a sade. No artigo 2, definiu-se como objectivo principal analisar a influncia de uma interveno com priming na actividade fsica, composio corporal e pressão arterial em sujeitos com uma actividade profissional blue collar. Os resultados apontam para a validade do priming como instrumento despoletador de mudana no comportamento e efeito placebo. A interveno realizada no surtiu os efeitos esperados no grupo experimental. O grupo de controlo, por algum factor no controlado, revelou melhorias significativas na maioria dos parmetros avaliados. Verificou-se que o priming pode ser um instrumento vlido na mudana de comportamentos, havendo ainda a necessidade de compreender melhor como que se dever aplicar esta ferramenta ao contexto do exerccio fsico. Um estado de mindfulness mais elevado parece estar associado facilitao da mudana de comportamento.

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O nvel de financiamento que os Estados atribuem Educao e a subsequente utilizao das verbas disponveis constituem elementos cuja importncia para a anlise da situao educativa julgamos relevante ainda que, amide, tendam a ser secundarizados. Na fase actual do sistema-mundo, os Estados confrontam-se, em geral, com o dilema de, por um lado, precisarem de responder s crescentes expectativas e exigncias feitas Escola e, por outro lado, sofrerem a crescente pressão das teses neo-liberais visando limitar a interveno estatal e diminuir os impostos cobrados. No presente artigo procura-se caracterizar a evoluo do financiamento da Educao em Portugal e proceder a uma anlise tendo em conta as influncias e as condicionantes globais e nacionais existentes. Refere-se o histrico subfinanciamento do ensino portugus e reflecte-se sobre as crticas de alguns sectores de opinio quanto ao facto de a despesa com a Educao se ter aproximado, no final da dcada de 1990, dos nveis mdios da OCDE. Traa-se um quadro das perspectivas internacionais sobre a Educao, apresenta-se a actual situao da Unio Europeia nesta matria e abordam-se as perspectivas educacionais da OCDE, nomeadamente para Portugal. Da anlise da evoluo recente dos oramentos da educao reflecte-se sobre a diminuio dos investimentos educativos e a deslocao de verbas entre diferentes rubricas designadamente das rubricas de pagamento de pessoal para outras que, no essencial, correspondem aos objectivos e metas traados na Unio Europeia.

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Hoje em dia, o uso abusivo de corticosteroide nos vrios tipos de choque(hipovolmico,distributivo e sptico) tem levado a debates polmicos. Ao comparar, os resultados dos inmeros autores que abordaram este tema, no possvel tirar uma concluso unnime. A opinio de cada um diverge, havendo autores que apoiam e outros que refutam a sua utilizao no choque. O objetivo deste estudo consiste em verificar se o uso metilprednisolona vai surtir algum benefcio na reverso e sobrevivncia do choque, nos animais, em que a teraputica inicial de abordagem ao choque no tenha surtido efeito. O presente estudo foi realizado no Hospital Veterinrio da Arrbida (HVA), em Azeito, ao longo de um perodo de 7 meses, decorrido entre 1 de Setembro de 2011 at 31 Maro de 2012. Durante esse tempo, procedeu-se ao acompanhamento de 57 animais em choque hipovolmico, distributivo ou sptico. Nas primeiras horas aps ser institudo a fluidoterapia de choque e vasopressores, existiram animais em estudo que no conseguiu estabilizar a pressão arterial mdia (PAM) dentro dos valores normais de referncia. Nestes casos foi administrado um tratamento adjuvante com metilprednisolona. Atravs da anlise descritiva da populao em estudo verificou-se que a taxa de mortalidade foi menor no grupo de candeos e feldeos em que no se efetuou o tratamento adjuvante com metilprednisolona.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da oftalmoscopia direta realizada por no-oftalmologistas em 400 pacientes hipertensos no diabticos. Em um estudo transversal, analisou-se a associao entre exame fundoscpico, categorizado em normal e anormal e de acordo com uma classificao de Keith, Wagener e Barker (KW) modificada, com pressão arterial, durao da hipertenso e anormalidades eletrocardiogrficas. Associaes entre pressão arterial e anormalidades eletrocardiogrficas tambm foram realizadas. As anormalidades de fundo-de-olho foram mais freqentes em pacientes com pressão arterial diastlica maior que 105 mmHg (P = 0,001), pressão sistlica maior que 180 mmHg (P < 0,001) e com durao da hipertenso maior que 3 anos (P = 0.003). Tambm houve maior freqncia de anormalidades fundoscopia em pacientes com estgios mais graves de hipertenso segundo a classificao do V Joint National Committee (V-JNC). No houve associao entre gravidade da hipertenso e as classes KW 1 e KW 2: 34,5% dos pacientes classificados como KW 1 tinham pressão diastlica acima de 105 mmHg, contra somente 25,3% daqueles classificados como KW 2. Esta categoria tambm foi mais freqente em todos os estgios de hipertenso segundo o V-JNC. As anormalidades da classe 3 de KW foram pouco freqentes, ocorrendo em somente 2,5% dos pacientes da coorte. Em um modelo de regresso logstica, o estreitamento arteriolar difuso foi associado com maior pressão diastlica (P = 0,002) e maior idade (P < 0,001). Anormalidades de cruzamentos arteriovenosos foram associados com maior pressão sangnea sistlica (P = 0,003) e durao da hipertenso maior do que 3 anos (P = 0,024). O valor preditivo positivo de qualquer anormalidade fundoscpica estimar a gravidade da hipertenso foi de 75,20% e o valor preditivo negativo, 41,75%. Observou-se maior proporo de eletrocardiograma anormal (qualquer anormalidade) e de sobrecarga ventricular esquerda em pacientes com pressão diastlica maior que 105 mmHg (P = 0,039 e P = 0,032 respectivamente) e com sistlica maior que 180 mmHg (P = 0,034 e P = 0,001 respectivamente). Anormalidades entre oftalmoscopia e eletrocardiograma no mostraramse associadas. Os resultados deste estudo demostraram que, apesar das anormalidades fundoscpicas terem sido mais freqentes em hipertensos mais graves, o exame de fundode- olho no proporcionou uma idia acurada da gravidade da hipertenso na maioria dos pacientes examinados por internistas e cardiologistas e, que a classificao de Keith, Wagener e Barker teve uma aplicao limitada. A observao de um cruzamento arteriovenoso alterado sugere que a pressão sistlica seja elevada. A presena de estreitamento arteriolar difuso mais freqente em pacientes mais velhos e naqueles com pressão diastlica elevada.

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O objetivo deste estudo foi analisar o papel do polimorfismo de I/D do gene da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) e o polimorfismo K121Q da PC-1 nas modificaes das taxas de filtrao glomerular (TFG), excreo urinria de albumina (EUA) e pressão arterial em uma coorte de pacientes diabticos tipo 1 normoalbuminricos (EUA<20g/min) em um estudo com seguimento de 10,2 2,0anos (6,5 a 13,3 anos). A EUA (imunoturbidimetria), TFG (tcnica da injeo nica de 51Cr-EDTA), HbA1c (cromatografia de troca inica) e pressão arterial foram medidas no incio do estudo e a intervalos de 1,7 0,6 anos. O polimorfismo I/D e K121Q foram determinados atravs da PCR e restrio enzimtica. Onze pacientes apresentaram o gentipo II, 13 o ID e 6 apresentaram o gentipo DD. Pacientes com o alelo D (ID/DD) desenvolveram mais freqentemente hipertenso arterial e retinopatia diabtica. Os 3 pacientes do estudo que desenvolveram nefropatia diabtica apresentaram o alelo D. Nos pacientes ID/DD (n=19) ocorreu maior reduo da TFG quando comparados com os pacientes II (n=11) (-0,39 0,29 vs 0,12 0,37 ml/min/ms; P=0,035). A presena do alelo D, em anlise de regresso mltipla linear (R2=0,15; F=4,92; P=0,035) foi o nico fator associado reduo da TFG (-0,29 0,34 ml/min/ms; P<0,05). J o aumento da EUA (log EUA = 0,0275 0,042 g/min/ms; P=0,002) foi associado somente aos nveis iniciais de EUA (R2=0,17; F=5,72; P=0,024). Um aumento significativo (P<0,05) no desenvolvimento de hipertenso arterial e de novos casos de retinopatia diabtica foi observado somente nos pacientes com os gentipos ID/DD. Vinte e dois pacientes apresentaram gentipo KK, 7 KQ e 1 apresentou gentipo QQ. Pacientes com os gentipos KQ/QQ apresentaram um aumento significativo (P=0,045) de novos casos de retinopatia diabtica. Em concluso a presena do alelo D nesta amostra de pacientes DM tipo 1 normoalbuminricos e normotensos est associada com aumento na proporo de complicaes microvasculares e hipertenso arterial.

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Esta tese aborda o trabalho de cirurgies de um hospital de Porto Alegre, RS, durante procedimentos eletivos de pequeno, mdio e grande porte, visando o estudo das possveis relaes entre as demandas fsica e mental e a idade e a experincia do cirurgio. Inicialmente, foi feito um mapeamento de constrangimentos ergonmicos relacionados ao trabalho cirrgico e, num segundo momento: i) o nvel de demanda fsica imposta aos cirurgies eletivos por meio de uma tcnica de avaliao de posturas (REBA Rapid Entire Body Assessment) (HIGNETT & McATAMNEY, 2000), da Freqncia Cardaca (FC), da Pressão Arterial (PA) (sistlica e diastlica) e do nvel de hormonal (Noradrenalina) e; ii) o nvel de demanda mental envolvida no trabalho por meio do nvel hormonal (cortisol, Adenocorticotrfico ACTH e Adrenalina e, tambm, por meio da FC e PA). De maneira geral, ficou evidente que, independentemente do tipo de cirurgia, h a presena de carga fsica de pouca intensidade e de carga mental de mdia intensidade entre os cirurgies. Os resultados apontaram, tambm, que os cirurgies mais jovens (menos experientes) apresentam mais esforo mental do que fsico, principalmente nas cirurgias de grande porte, e os mais experientes tm mais esforo fsico nas cirurgias de pequeno porte e menos esforo mental, em comparao aos mais jovens (menos experientes), nas cirurgias de grande porte.

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Neste estudo observamos os efeitos do bloqueio crnico do xido ntrico por uma (1s), duas (2s) e quatro (4s) semanas de tratamento sobre a pressão arterial, freqncia cardaca e o controle reflexo da circulao. O bloqueio crnico do xido ntrico pela L-nitro-arginina-metil-ster (L-NAME), na gua de beber, aumentou a pressão arterial mdia (PAM) em mmHg (1s=144; 2s=153 e 4s=167) de maneira tempo-dependente, quando comparado ao grupo controle (c=102). Tal aumento foi acompanhado pelo aumento de consumo de L-NAME e pelo aumento da relao peso do corao/peso corporal, um ndice de hipertrofia cardaca. A freqncia cardaca (FC) basal no foi diferente entre os grupos tratados e o controle. O reflexo comandado pelos pressorreceptores estava atenuado significativamente (c=-4,17; 1s=-2,72; 2s=-2,10 e 4s=2,41) nos animais tratados, enquanto o reflexo cardiopulmonar estava exacerbado, de forma semelhante, em todos os grupos tratados. possvel que a atenuao do baroreflexo esteja relacionada ao aumento da sensibilidade do reflexo cardiopulmonar onde houve tanto aumento da resposta bradicrdica em bpm (c=-77; 1s=-109; 2s=-114 e 4s=-122) quanto da resposta hipotensora em mmHg (c=-14; 1s=-28; 2s=-29 e 4s=-31) . A resposta hipertensora comandada pelos quimiorreceptores estava diminuda enquanto a resposta de bradicardia praticamente no se alterou. Em todos os reflexos testados a bradicardia reflexa estava normal ou aumentada. As respostas reflexas normalmente associadas ativao do ramo simptico do sistema nervoso autnomo estavam reduzidas enquanto os quimiorreceptores e os barorreceptores foram estimulados. J a resposta de hipotenso mediada pelos cardiopulmonares estava aumentada nos animais hipertensos. Esses dados em conjunto sugerem um aumento tnico da atividade simptica perifrica reduzindo a reserva para respostas excitatrias e facilitando as respostas inibitrias. Alteraes do sistema renina angiotensina como aumento da atividade da renina plasmtica nos animais tratados por duas semanas, no se correlacionaram com as alteraes de PAM ou do controle reflexo da FC. A atividade da enzima de converso da angiotensina I (ECA) se correlacionou positivamente com a hipertrofia cardaca. No foram observadas alteraes da ECA pulmonar e da aorta. Alteraes da atividade das enzimas antioxidantes mostraram variaes tempo-dependentes que culminaram, no grupo de quatro semanas, com reduo do estresse oxidativo expresso pela quimiluminescncia. Neste tempo de tratamento, o aumento da atividade da enzima superxido dismutase indica um papel para o nion superxido na fisiopatologia desse modelo de hipertenso. Finalizando, o bloqueio da sntese do xido ntrico em ratos, pela administrao crnica de L-NAME durante uma, duas e quatro semanas na gua de beber, induziu hipertrofia cardaca e aumentou a PAM. Esse aumento foi maior aps 4 semanas de tratamento. Entretanto, diferentemente do que espervamos, as alteraes do controle reflexo da circulao encontradas aps uma semana, no foram diferentes das encontradas em 4 semanas, com exceo do quimiorreflexo, que foi menor s na segunda e quarta semanas.

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A disfuno autonmica est associada com aumento da mortalidade em pacientes diabticos, especialmente naqueles com doena cardiovascular. Neuropatia perifrica, mau controle glicmico, dislipidemia e hipertenso so alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento de doena vascular perifrica (DVP) nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco associados com a presena de DVP em pacientes com DM tipo 2. Um estudo transversal foi realizado em 84 pacientes com DM tipo 2 ( 39 homens, idade mdia de 64,9 7,5 anos). Os pacientes foram submetidos a uma avaliao clnica e laboratorial. A presena de DVP foi definida, utilizando-se um um aparelho manual de ultrasom com doppler (ndice perna-brao < 0,9). A atividade autonmica foi avaliada atravs da anlise da variabilidade da freqncia cardaca (HRV) por mtodos no domnio do tempo e da freqncia (anlise espectral), e pelo mapa de retorno tridimensional durante o perodo do dia e da noite. Para a anlise da HRV, um eletrocardiograma de 24 horas foi gravado e as fitas analisadas em um analisador de Holter Mars 8000 (Marquete). A potncia espectral foi quantificada pela rea em duas bandas de freqncia: 0,04-0,15 Hz baixa freqncia (BF), 0,015-0,5 Hz alta freqncia (AF). A razo BF/AF foi calculada em cada paciente. O mapa de retorno tridimensional foi construdo atravs de um modelo matemtico onde foram analisados os intervalos RR versus a diferena entre os intervalos RR adjacentes versus o nmero de contagens verificadas, e quantificado por trs ndices refletindo a modulao simptica (P1) e vagal (P2 e P3). DVP estava presente em 30 (36%) pacientes. Na anlise univariada, pacientes com DVP apresentaram ndices que refletem a modulao autonmica (anlise espectral) diminudos quando comparados aos pacientes sem DVP, respectivamente: BF = 0,19 0,07 m/s2 vs. 0,29 0,11 m/s2 P = 0,0001; BF/AF = 1,98 0,9 m/s2 vs. 3,35 1,83 m/s2 p = 0,001. Alm disso, o ndice que reflete a atividade simptica no mapa de retorno tridimensional (P1), foi mais baixo em pacientes com DVP (61,7 9,4 vs. 66,8 9,7 unidades arbitrrias, P = 0,04) durante a noite, refletindo maior ativao simptica neste perodo. Estes pacientes tambm apresentavam uma maior durao do diabetes (20 8,1 vs. 15,3 6,7 anos, P = 0,006), nveis de pressão arterial sistlica (154 20 vs. 145 20 mmHg, P = 0,04), razo cintura-quadril ( 0,98 0,09 vs.0,92 0,08, P = 0,01), e nveis de HbA1c mais elevados (7,7 1,6 vs. 6,9 1,7 %, P = 0,04), bem como valores de triglicerdeos ( 259 94 vs. 230 196 mg/dl, P= 0,03) e de excreo urinria de albumina ( 685,5 1359,9 vs. 188,2 591,1 /min, P = 0,02) superiores aos dos pacientes sem DVP.. Nos pacientes com DVP observou-se uma presena aumentada de nefropatia diabtica (73,3% vs. 29,6% P = 0,0001), de retinopatia (73,3% vs. 44,4% P = 0,02) e neuropatia perifrica (705 vs. 35,1% P = 0,006). Os grupos no diferiram quanto idade, ndice de massa corporal, tabagismo e presena de doena arterial coronariana. Na anlise logstica multivariada, a DVP permaneceu associada com a disfuno autonmica, mesmo aps ter sido controlada pela pressão arterial sistlica, durao do DM, HbA1c, triglicerdeos e excreo urinria de albumina. Concluindo, pacientes com DVP e DM tipo 2 apresentam ndices que refletem a modulao autonmica diminudos, o que pode representar um fator de risco adicional para o aumento da mortalidade nestes pacientes.

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Este estudo foi desenvolvido, visando identificar a correlao entre os sinais e sintomas prvios, apresentados pelos pacientes, e a ocorrncia de sinais e sintomas no decorrer do eco-stress farmacolgico, bem como a relao com o protocolo escolhido e o desfecho diagnstico. O trabalho foi realizado em uma unidade de diagnstico cardiolgico, de um Hospital Universitrio de Porto Alegre RS. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de crater exploratrio descritivo, em que foi realizado um estudo retrospectivo dos registros dos exames, em duzentos e quarenta e seis fichas dos pacientes, submetidos ao eco-stress farmacolgico, no perodo de junho de 1997 a julho de 1999. Os dados foram classificados, de acordo com os protocolos farmacolgicos, utilizados na unidade aonde foi realizada a pesquisa, dipiridamol, dobutamina, dipiridamol ultrafast, dipiridamol e dobutamina. Das fichas, que fizeram parte da amostra, constaram cento e trs pacientes (41,9%) do sexo feminino e cento e quarenta e trs (58,1%) do sexo masculino. O maior nmero de pacientes foi submetido ao protocolo dipiridamol ultrafast, com 131 pacientes, seguido de 89 indivduos submetidos ao teste com dobutamina. A mediana da idade dos sujeitos, submetidos ao eco-stress, foi de sessenta anos. A angina foi o sintoma, relatado com maior freqncia pelos pacientes, na entrevista que antecede o exame, constatado em 66,6% das fichas, seguido pela queixa de dor precordial em 16,8%. Houve correlaes estatisticamente significativas entre os sinais e sintomas: angina, dor precordial, cansao e cefalia, apresentados antes e durante o exame, no grupo de pacientes que fez o teste com dipiridamol ultrafast. Nos pacientes submetidos ao protocolo com dobutamina, para angina e ocorrncia de extrassstoles ventriculares. No houve correlaes estatisticamente significativas para os sinais e sintomas e o desfecho positivo e negativo para isquemia. As diferenas entre as mdias dos valores da pressão arterial sistlica, diastlica e da freqncia cardaca, antes e durante a realizao do eco-stress, foram estatisticamente significativas nos protocolos dipiridamol, dobutamina, dipiridamol ultrafast. Estes achados contriburam para prtica da enfermeira que atua no eco-stress farmacolgico e podero ser utilizados por enfermeiras que venham a desenvolver suas atividades em instituies que aplicam este mtodo diagnstico.

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Neste estudo observamos os efeitos da ausncia de receptores para LDL sobre os nveis plasmticos de colesterol, pressão arterial, controle reflexo da freqncia cardaca, nitratos totais e estresse oxidativo em eritrcitos e tecido cardaco. Para tanto utilizamos camundongos controle (n=13, para avaliaes hemodinmicas e de estresse oxidativo, e n=11, para dosagem de colesterol), e Knockout para receptores de LDL controle (n= 6, para avaliaes hemodinmicas e de estresse oxidativo, e n=5, para dosagem de colesterol). Como anlise estatstica utilizamos o teste T de Student para amostras no pareadas, considerando-se significativo quando p<0,05. A ausncia desses receptores aumentou os nveis plasmticos de colesterol total em mg/dL (179 35) no grupo knockout (KO), em relao ao controle (109 13). Esse resultado foi acompanhado pelo aumento da pressão arterial mdia (PAM) em mmHg no grupo KO (1403), quando comparado ao controle (1186). A freqncia cardaca basal no foi significativamente diferente entre os grupos, mas o reflexo comandado pelos pressoreceptores estava significativamente atenuado nos animais KO. Tanto em eritrcitos como no tecido cardaco, a atividade das enzimas antioxidantes apresentou-se significativamente reduzida; e o dano oxidativo, expresso pela dosagem de carbonilas e quimiluminescncia, esteve significativamente aumentado no grupo KO. Esses resultados foram acompanhados pela reduo dos nveis de nitratos totais, indicando uma reduo da biodisponibilidade de xido ntrico circulante nesses animais. Esses resultados indicam que a ausncia de receptores para LDL no s causam aumento dos nveis de colesterol sangneo, mas tambm do estresse oxidativo. Esses aumentos poderiam estar contribuindo tanto para aumentar a degradao do xido ntrico quanto para reduzir sua sntese, resultando em aumento da PA e prejuzo da sensibilidade barorreflexa, observados nesse estudo.

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A disfuno endotelial, avaliada atravs da vasodilatao mediada pelo fluxo (FMD) e no mediada pelo fluxo (NFMD), est associada ocorrncia de eventos cardiovasculares. Enquanto o consumo moderado de bebidas alcolicas est associado com baixo risco para doenas cardiovasculares, a ingesto de doses mais altas predispe a arritmias cardacas, acidente vascular enceflico e outros eventos, que tm maior incidncia no perodo da manh. A investigao dos efeitos do lcool sobre a funo endotelial pode trazer um melhor entendimento para esta associao. O presente estudo tem por objetivo avaliar, em uma amostra homognea, o efeito de uma dose relativamente elevada de lcool sobre parmetros vasculares e de funo endotelial. O dimetro da artria braquial (DAB), a FMD e a NFMD foram mensurados em trs horrios (17h, 22h e 7h), em 100 indivduos do sexo masculino, hgidos, com idades entre 18 e 25 anos (mdia de 20,74 anos), por ecodoppler da artria braquial (segundo o protocolo da International Brachial Artery Reactivity Task Force). Os indivduos foram randomizados para ingerir uma bebida contendo lcool ou uma bebida similar no alcolica, s 18h. O grupo que consumiu lcool apresentou um aumento no DAB entre as 17h (4,03 mm) e 22h (4,41 mm). Ocorreu uma reduo da FMD para 2,43% e da NFMD para 6,30% s 22h, quando comparados com os valores anteriores ingesto (FMD = 4,22% e NFMD = 13,7%). Foi constatado um efeito bifsico para a pressão arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD), com reduo s 22h (PAS = 105,18 mmHg; PAD = 60,14 mmHg), seguida de elevao s 7h (PAS = 117,50 mmHg; PAD = 70,98 mmHg). Conclui-se que, aps um perodo inicial de vasodilatao, a ingesto aguda de lcool no afeta a funo endotelial, comparado ao placebo.

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Justificativa: Embora pacientes portadores de insuficincia renal crnica terminal (IRCT) desenvolvam, freqentemente, anormalidades estruturais cardacas, em particular a hipertrofia ventricular esquerda (HVE), nem todos os mecanismos envolvidos neste processo esto adequadamente estudados. Objetivo: Avaliar a associao entre o paratormnio (PTH) e a massa ventricular esquerda (MVE) em indivduos urmicos terminais. Mtodos: Pacientes estveis em hemodilise crnica foram avaliados por ecocardiografia bidimensional e tiveram seus nveis de PTH medidos por radioimunoensaio (iPTH - molcula intacta). Foram excludos pacientes hipertensos no controlados, diabticos e os com mais de 65 anos. Os pacientes foram estratificados de acordo com os nveis de iPTH em nveis baixos ( 100 pg/ml), nveis intermedirios (101 280 pg/ml) e nveis elevados (281 pg/ml). Resultados: Quarenta e um pacientes em hemodilise, com tempo de tratamento hemodialtico de 3-186 meses foram avaliados. A mdia de idade foi de 45 anos (18 a 61) e houve predomnio de homens (63%). Foi identificada uma associao estatisticamente significativa e positiva entre o ndice de MVE (IMVE) e o iPTH (r=0,34; P=0,03) em toda a amostra. Na anlise de subgrupos no se constatou associao estatisticamente significativa nos grupos com iPTH baixo e intermedirio, no entanto, no grupo com iPTH elevado observou-se maior correlao com o aumento do ndice de massa do ventrculo esquerdo (IMVE) (r=0,62; p=0,003). O IMVE esteve inversamente associado a hemoglobina (r=-0,34; p=0,031). No foi observada associao estatisticamente significativa entre o IMVE e idade, ndice de massa corporal, pressão arterial sistlica e diastlica, colesterol, triglicerdeos, produto clcio-fsforo, albumina, tempo ou adequao da dilise. Na anlise multivariada, aps o ajuste para idade, nveis de hemoglobina, ndice de massa corporal e pressão arterial o nico preditor independente do aumento do IMVE foi o nvel de iPTH. Concluses: Em pacientes em hemodilise crnica o iPTH um preditor do aumento da MVE. O hiperparatireoidismo secundrio pode contribuir para a elevada morbidade cardiovascular observada em pacientes com insuficincia renal crnica terminal.