919 resultados para Portugal – século XX
Resumo:
O propósito deste trabalho é estabelecer o caminho percorrido pelo idealismo em sua participação na construção das Ciências da Natureza desde a antigüidade até o final do século XX. Para os pensadores antigos, o mundo físico era governado pela idéia, e o modo de apreendê-la era por meio da contemplação da alma ou da observação e da lógica. Na escolástica essa idéia é Deus. Na renascença, Deus se torna matemático. em Galileu a Matemática do mundo é entendida pela experimentação. Para Descartes o mundo é mecânico e entendido por hipóteses dedutivas. Newton enxerga o mundo mecânico construído e corrigido pelo Deus geômetra e entendido pela observação e experimentação. Os empiristas retiram a idéia do universo e a colocam no espírito humano. em Kant as regras que organizam as idéias na mente também organizam o mundo mecânico. em Hegel o real só é real porque é racional, e essa racionalidade vem de Deus, que transforma o mundo natural e atinge o espírito humano. Os pensadores, influenciados por Hegel, percebem a incapacidade das leis da mecânica explicarem as leis da vida. Comte e Bergson procuram, de forma diferente, submeter às leis da Física às leis das ciências da vida. O universo mecanicista é absorvido pelo determinismo relativista e pelo probabilismo quântico. A linguagem da lógica se associa ao empirismo na descrição da ciência procurando retirar dela o idealismo e a metafísica e, após um período de florescimento, acaba não tendo sucesso. A dificuldade da apreensão do real volta a ser o problema da ciência no final do século XX, e a procura de uma possível solução reaproxima a ciência do idealismo.
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O texto analisa a ordenação do tempo nas escolas primárias paulistas no final do século XIX e início do século XX, período em que se institui e se consolida a arquitetura temporal escolar. Compreende, pois, as primeiras prescrições detalhadas sobre o tempo constantes na reforma republicana da instrução pública de 1892, as regulamentações instituídas no decorrer da Primeira República, até o momento de criação do Código de Educação de São Paulo em 1933, quando se inaugura uma nova fase da instrução pública no estado. O texto busca mostrar como o tempo constitui uma ordem que se experimenta e se aprende na escola. Para a realização deste estudo foram utilizadas fontes documentais, especialmente a legislação e textos oficiais da administração do ensino. As análises incidem sobre dois aspectos: a formulação política do tempo escolar e a organização pedagógica e disciplinar do tempo na escola. em relação ao primeiro aspecto, mostra como a ordenação do tempo pautou-se pela aspiração de uniformização e controle. Nesse sentido, as autoridades do ensino público procuraram regulamentar a obrigatoriedade do ensino, a freqüência, a duração do curso primário e a jornada escolar. em relação à organização pedagógica e disciplinar do tempo, põe em destaque a ordenação minuciosa do emprego do tempo compreendendo a racionalização curricular - a seleção e distribuição do conhecimento por séries, aulas, lições, e a definição dos horários.
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A destruição dos habitats naturais e a extinção de espécies têm crescido muito a partir da última metade do século XX. Nesse contexto, o aumento do número de espécies ameaçadas tem proporcionado maior uso da reintrodução como estratégia de conservação no combate à atual taxa de extinção. O presente trabalho focaliza um estudo de 16 meses realizado com cervos-do-pantanal reintroduzidos na Estação Ecológica de Jataí. Os animais foram marcados com rádio-colares e monitorados diariamente entre dezembro de 1998 e abril de 2000, tendo suas atividades de deslocamento e uso do espaço acompanhadas por triangulação. Os animais exploraram várzeas dentro da unidade de conservação e também uma área de várzea pertencente a uma propriedade particular localizada na fronteira oeste da estação. Durante o período de estudo, a maioria dos cervos reintroduzidos utilizou a área de várzea particular mais intensivamente que as várzeas da unidade de conservação. A preferência demonstrada por essa área confirmou sua importância ecológica, evidenciando a necessidade de proteção por meio de sua incorporação aos limites da Estação Ecológica de Jataí.
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Este artigo se propõe a analisar as memórias de pequenos produtores rurais do assentamento Camucim (litoral sul da Paraíba) sobre um conflito de terra ocorrido no final dos anos 70 e início dos anos 80, do século XX. Essas memórias foram obtidas através de entrevistas de história de vida, que foram submetidas à Análise de Discurso. A partir da história oral, pretende-se analisar o sentido subjetivo construído pelos narradores, através de suas memórias. Nesse sentido, o conflito é relembrado como uma luta legítima, abençoada por Deus, o que nos remete para o papel fundamental da Igreja nesse processo, através da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Além disso, os narradores constroem uma imagem de lutadores corajosos e vitoriosos.
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O texto compreende um estudo sobre as práticas de militarização da infância, isto é, práticas de natureza patriótica, cívico-militar que predominaram no ensino primário, no início do século XX. Nesse sentido, destaca a introdução da disciplina Ginástica e exercícios militares nos programas de ensino e seus desdobramentos mediante a criação dos Batalhões Infantis. Analisa, também, o escotismo escolar, movimento efervescente no estado de São Paulo nas décadas de 1910 e 1920, identificando-o como mais uma expressão do militarismo e do nacionalismo na educação brasileira. Para a realização deste estudo foram utilizadas fontes manuscritas encontradas no Arquivo do Estado de São Paulo e periódicos educacionais da época.
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Este artigo descreve o quadro de transformações históricas do Brasil, na segunda metade do século XX, para inserir aí a questão do idoso, numa perspectiva do envelhecimento da população. Situa as mudanças sociais, a perda de poder do idoso, fruto da urbanização e da modernização, com sua estrutura de empregos que transformou o antigo chefe da família extensa no aposentado. Propõe então medidas para recuperação da dignidade dessa importante categoria sociológica, a partir da educação da nova sociedade. Sugere ainda que, para os professores de crianças e adolescentes que receiam lidar com o Estatuto da Criança e do Adolescente, talvez um bom caminho para enfrentar a complexa área dos direitos humanos seja trabalhar com seus alunos na valorização da memória do idoso, o que significa ao mesmo tempo fazê-los adquirir conhecimentos e valorizar os mais velhos, reconhecendo-os como titulares de direitos.
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Um dos postulados da linguística do início do século XX é o de que o objeto da linguística deveria identificar-se com a parte homogênea dos fenômenos observáveis. Na segunda metade desse século, a sociolinguística representou uma ruptura significativa com o formalismo teórico mediante a introdução do conceito de variável linguística, mas, ao mesmo tempo, dele se aproximou ao adotar o conceito de regra variável. Este trabalho pretende discutir criticamente essa posição encarecendo a necessidade de repropor mais plenamente o falante enquanto agente condutor de seu próprio discurso e, consequentemente, a noção de variável linguística como o espaço privilegiado da construção do significado social da linguagem.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Incluye Bibliografía
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Incluye Bibliografía
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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA