995 resultados para Periodicos-Criticas
Resumo:
No tratamento de águas residuárias o acúmulo de materiais sólidos (lodo) é comumente verificado ao final dos processos, cuja disposição apresenta-se como problemática e dispendiosa. Dentre as formas de reaproveitamento do lodo ou biossólido gerado nas estações de tratamento de esgotos (ETEs), destaca-se a aplicação agrícola, permitindo a reciclagem de matéria orgânica e nutrientes ao meio. Baseando-se nos potenciais impactos associados ao descarte do biossólido em solos, os efeitos da aplicação do lodo da ETE do Município de Araraquara (SP) em solo do tipo argissolo vermelho foram avaliados. Desta forma, tanques (lisímetros) com o solo estudado foram construídos e doses distintas de lodo – 500 e 1500 gramas de sólidos totais (ST) por m2 – foram aplicadas em cada tanque. Os lisímetros ficaram expostos às condições ambientes e foram monitorados por aproximadamente quatro meses. Cinco aplicações acumulativas de lodo foram realizadas durante 90 dias. As águas de chuva infiltradas nos tanques foram analisadas para detecção de metais e patogenicidade. A composição química de gramíneas eventualmente germinadas nos tanques também foi analisada para detecção de metais e seu poder nutricional. As análises indicaram a ausência de organismos patogênicos nas águas percoladas. Quanto aos teores de metais na água, os valores obtidos foram superiores ao limite de detecção do equipamento utilizado e inferiores aos limites máximos permitidos para classificação de águas doces classe I. Além disso, um acréscimo na fertilidade do solo ao final das aplicações foi observado. Assim, verificou-se que o lodo amostrado apresenta potencial para reuso agrícola, ressaltando-se a necessidade da aplicação das doses recomendadas pela legislação vigente e do monitoramento periódico das areas aplicadas.
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Na região de Paran, província de Huaura–Peru, ocorre um depósito de Au e Cu, com caráter epitermal de média a baixa sulfetação. A área foi objeto de estudo geológico-estrutural, onde foram mapeadas as rochas aflorantes em escala 1:5.000. São representadas essencialmente por seqüências vulcânicas intermediárias cenozóicas do Supergrupo Calipuy e por um diorito relacionado ao Batólito Costeiro, de idade cretácea. São identificados cinco domínios litoestruturais, sendo quatro constituídos por sequências de lava, tufo e brechas andesíticas do Supergrupo Calipuy e um pelo diorito. A área se encontra fortemente tectonizada em regime rúptil, tendo sido identificados três sistemas principais de fraturas que foram investigados detalhadamente para caracterização cinemática. O sistema NW, com mergulhos íngrimes predominantemente para SW, é o mais antigo e limita os principais domínios litoestruturais. O sistema NE possui mergulhos em torno de 60º para SE. O sistema mais novo tem direção E-W, com mergulhos em torno de 80º para S. Os três sistemas são mineralizados, sendo que os dois primeiros são mais importantes em teores e volume. O estudo de paleo-esforço indica que o primeiro evento está relacionado à tectônica compressiva andina, e os outros dois eventos refletem processos extensionais.
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A mina Bom Futuro situa-se na região centro-norte de Rondônia e inclui dois morros denominados de Palanqueta e Bom Futuro e as áreas aplainadas adjacentes. As principais lavras de extração de cassiterita ocorrem nos placeres circunvizinhos ao morro Bom Futuro, bem como nos depósitos primários situados no próprio morro. Esses depósitos primários restringem-se aos corpos de pegmatito formados em pelo menos dois eventos distintos. O pegmatito Cascavel pertence ao evento mais antigo e é composto por uma lente principal e um enxame de diques, veios e vênulas com atitude geral NNW/35oENE. Os corpos são maciços ou zonados, sendo que na lente principal foram reconhecidas três zonas distintas, sob a forma de leitos subparalelos entre si e com as paredes da lente. Do muro para o teto tem-se: zona do quartzo e topázio, zona do feldspato alcalino e Li-mica e zona granítica. Os minerais principais do pegmatito Cascavel são quartzo, feldspato alcalino (microclínio pertítico), topázio e Li-mica e os minerais subordinados ou acessórios são cassiterita, sulfetos (esfalerita, calcopirita, pirita, galena e estanita), zircão, monazita, wolframita, uraninita, columbita-tantalita e rutilo niobífero. O pegmatito Cascavel é do tipo complexo e pode ser incluído na família LCT dos pegmatitos a elemento-raro. O pegmatito Cascavel é de natureza subvulcânica e mostra relações espacial e temporal com os granitos peraluminosos tardios da Suíte Intrusiva Granitos Últimos de Rondônia.
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Este estudo desenvolveu uma metodologia com o objetivo de identificar as áreas mais apropriadas para silvicultura baseada na interação entre elementos do meio físico utilizando um sistema de informação geográfica (SIG). A área de estudo corresponde a bacia do rio Paraíba do Sul (sudeste do Brasil) a qual foi escolhida por ter tido uma significativa ampliação de área de silvicultura nas últimas décadas. A bacia compreende aproximadamente 15.300 km2 sendo caracterizada por uma paisagem heterogênea e complexa. A análise do meio físico considerou os mapas temáticos regionais de geologia, geomorfologia e pedologia os quais foram obtidos em formato AutoCAD e depois convertidos e ajustados no ambiente ArcGIS®. Para cada elemento da paisagem (rocha e estruturas, relevo e solo) foram aplicados critérios de ponderação do mais adequado (5) para o menos adequado (1) no sentido de evitar o avanço dos processos erosionais e escorregamentos. O mapa de integração final foi o Mapa de Potencialidade à Silvicultura que possibilitou indicar as áreas mais favoráveis para a silvicultura. As áreas mais adequadas estão associadas a um conjunto de fatores que incluem rochas sedimentares, relevos suaves e solos espessos e homogêneos (latossolos). As menos favoráveis estão associadas com dois tipos de ambientes físicos: a) áreas de relevos de serras com substrato formado por rochas graníticas e solos pouco espessos (cambissolos) e b), áreas formadas por solos hidromorfos e nível freático próximo à superfície. Os resultados mostraram que cerca de 80% da área total poderia ser considerada adequada ou muito adequada para a silvicultura do ponto de vista do meio físico. A maioria das áreas adequadas representa vastas regiões formadas por rochas migmatíticas associadas a relevos de morros e solos relativamente pouco espessos. O Mapa de Potencialidade à Silvicultura constitui uma importante ferramenta para o gerenciamento da atividade de silvicultura, particularmente em áreas com elevada diversidade geológica e geomorfológica.
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O presente estudo teve como objetivo caracterizar os impactos decorridos da mineração de argila para cerâmica vermelha por 10 produtores localizados na Sub-bacia do Ribeirão Jacutinga. A extração da matéria-prima proveniente do manto de alteração da Formação Corumbataí constitui uma forma de mineração de pequeno porte, a qual acumula impactos por um longo período. Para caracterização dos impactos fez-se uso de Sistema de Informação Geográfica para análise de imagens orbitais (TM-Landsat) e dados obtidos em base 1:10.000 e observação in situ. Os principais impactos detectados foram: abertura de cavas em locais de várzea, formação de lagos em cavas abandonadas, modificação da paisagem, falta de ações de recuperação de áreas lavradas e corte de vegetação nativa. Foram identificadas as áreas de maior fragilidade ambiental na sub-bacia, as quais estão associadas a zonas de maior declividade ou a locais de extração. A exploração mineral trouxe significativas alterações no quadro natural desta sub-bacia e o conhecimento sobre as limitações ambientais, aptidões para exploração e formas de mitigação dos impactos, mostram-se de extrema necessidade para uma ocupação mais racional do espaço, respeitando as limitações impostas pelo meio físico e prezando por ações sustentáveis.
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13C e 14C obtidos da matéria orgânica do solo foram usados para diferenciar fases de flutuação da vegetação em transição floresta-savana. A região apresenta baixos platôs com depressões topográficas imperfeitamente drenadas na superfície. Na topossequência estudada foram analisados solos de cinco perfis localizados sob floresta (F), transição floresta-savana (S1), borda da depressão sob savana (S2) e centro da depressão sob savana (S3). Os valores de 13C e idades evidenciam que a ~ 200cm de profundidade, com idades entre ~ 12.000 e 10.000 A.P., valores de -27‰ a -27,7‰ indicam vegetação de floresta (C3) em todos os perfis. Na profundidade de 100 cm, com idades entre ~ 6.000 e 5.000 A.P., houve enriquecimento de – 20,2‰ a -22,3‰, indicando regressão da floresta e expansão da savana. Valores entre -15,9 e -18,7‰ a 50-60 cm, estimado entre ~ 4.700 a 3.800 A.P., sugere máxima expansão da vegetação C4 em resposta às condições climáticas mais secas, exceto no perfil S3 com valores mais empobrecidos (-20,9‰), sugerindo que na depressão, o desenvolvimento da hidromorfia possibilitou a presença de espécies de gramíneas C3 e C4 da savana em resposta as mudanças das condições ambientais.
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O objetivo desta pesquisa foi analisar a variabilidade anual e sazonal das precipitações pluviométricas, tanto em sua dimensão temporal, como em sua distribuição espacial e determinar regiões pluviometricamente homogêneas, na bacia hidrográfica do Rio Mogi Guaçu. Foram utilizados dados mensais de precipitação pluvial de 40 postos pluviométricos, no período de 1975 a 1999. Na primeira etapa deste trabalho, analisaram-se os dados pluviométricos por meio da estatística descritiva, observando-se que alguns anos apresentavam características pluviométricas diferentes. Considerou-se nessa análise, os mapas pluviométricos anuais, de cada ano do período, e uma planilha cromática na classificação dos anos-padrão. Aos mapas e à planilha atribuíram-se cores, as quais obedeciam a uma escala definida pela Regra de Sturges. Dos anos classificados, escolheu-se 1983 (padrão chuvoso), 1994 (padrão seco) e 1995 (padrão habitual), para identificar possíveis oscilações nas chuvas sazonais. Posteriormente, fez-se uma análise de agrupamentos, utilizando-se, o método aglomerativo hierárquico, com o coeficiente de Ward, para a identificação de grupos de postos pluviométricos homogêneos, formou-se quatro grupos homogêneos. Esses grupos identificaram regiões homogêneas na bacia, em função da precipitação anual. Nessa análise, foi possível localizar grupos com o mesmo comportamento, ou seja, as regiões com maiores e menores índices pluviométricos.
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Considerando a grande importância do Reservatório de Itupararanga para o abastecimento de água para a população da região de Sorocaba (SP), este trabalho teve como objetivo principal avaliar sua qualidade da água de acordo com os seguintes parâmetros: profundidade, condutividade elétrica, temperatura, pH, oxigênio dissolvido, Ca, K, Na, Mg, Al, Fe, Zn, Pb, Mn, Ni, alcalinidade, cloreto, nitrato, sulfato, fosfato. Além disso, as variáveis físicas e químicas foram analisadas em dois diferentes pontos de amostragem e períodos durante no ano 2007. Os resultados indicaram que o ponto de amostragem mais a montante (P1) é o mais afetado pelo uso e ocupação do solo da bacia do Alto Sorocaba e ao longo do Reservatório de Itupararanga, as concentrações da maioria dos cátions e ânions analisados diminuem a jusante, melhorando a qualidade das águas deste reservatório. Portanto, entende-se que são necessárias ações voltadas ao planejamento, diminuição da degradação ambiental e gerenciamento integrado do Reservatório de Itupararanga.
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A intrusão alcalina de Morro Preto, localizada ao norte da cidade de Piranhas (GO), corresponde a um corpo irregular a subcircular com aproximados 3,34 km2 alojado em gnaisses atribuídos ao Arco Magmático de Goiás. É constituída principalmente por carbonatitos e lamprófiros com graus variados de laterização e silicificação, além de silexitos e, em menor expressão, por sienito ferruginizado e basalto alcalino. Quimicamente mostram baixas concentrações em Cs, K, Na, Rb e altas concentrações em elementos como TR, Nb, Ba, Th e U. Isto aparenta resultar de processos de laterização/silicificação e da formação de fases minerais raras (ou neoformação de fases minerais), como fosfatos com alta concentração de TR e Th, oxi-hidróxidos de Fe, Ba, Mn, e oxi e/ou silico-fosfatos de ETR, Nb, Ta, dentre outros, e a formação de barita. A presença de rochas carbonatíticas com alto P2O5 e o enriquecimento acentuado em TR sugere a possibilidade de mineralizações destes componentes, similar às observadas em outros complexos alcalinos de Goiás e de Minas Gerais, como Catalão e Araxá. A distribuição de elementos menores, traços e TR mostram que as rochas são produtos de alteração de rochas ígneas alcalinas como carbonatitos, lamprófiros e basaltos alcalinos, rochas já enriquecidas em elementos como Th, U, TR (principalmente em ETRL), Nb e Ta. Os teores anormalmente altos são resultado do processo de enriquecimento supérgeno (processos de intemperismo como silicificação e laterização) e/ou alteração hidrotermal com baixa temperatura.
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A necessidade de questionar o “conceito essencial da educação” e de assumiruma postura crítica em face das “concepções usualmente presentes a respeitodos fins da educação” motivou o desenvolvimento desta investigação. Nossaintenção é contribuir para uma reflexão sobre os fundamentos da razão e daspráticas educativas de maneira geral e da educação ambiental em especial.Assim, entendemos como significativo investigar as concepções de educação eeducação ambiental presentes nos trabalhos de pesquisa e nos ensaios críticosapresentados no I Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (julho/2001).As questões que orientaram esta investigação podem ser assim sistematizadas:que concepções de educação e educação ambiental podem ser identificadas nostrabalhos apresentados no I EPEA? Que elementos ou indícios podem serevidenciados nos textos que permitem a identificação de tais concepções?Tanto a coleta de dados como a análise destes foram realizadas a partir dospressupostos da “análise de conteúdo”, privilegiando o desenvolvimento deanálises temáticas. A dimensão política do processo educativo,consubstanciada a partir das perspectivas de transformação social e daconstrução do ideal de cidadania, destaca-se nos textos analisados. Aconcretização de tal perspectiva, segundo os textos, deve considerar nasjustificativas, objetivos, diretrizes e/ou princípios o processo de participação, ainterdisciplinaridade, o desenvolvimento de valores, as relações local-global-local,o potencial de conflitos socioambientais, entre outros. Considerando o risco dapresença de concepções nos textos de pesquisas em educação ambiental que seaproximam de uma perspectiva “tradicional” ou “tecnicista”, associadas, às vezes, a um processo de instrumentalização da educação ambiental, assumindo, assim,uma perspectiva pragmática, entendemos ser necessário a busca da perspectivahumanizadora da educação.
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As pesquisas participativas, que têm perspectivas sócio-históricas e,portanto, de superação da tradição empirista da pesquisa científica, vêm seconsolidando como metodologia em educação ambiental exigindoreflexões e avaliações. Este artigo apresenta as análises de dezenoveprojetos de iniciação científica com a pesquisa-ação-participativa emeducação ambiental orientados pela autora. As categorias de análiseapresentadas são: a mediação do educador no processo grupal; os temasambientais como geradores de um processo educativo; a participação; e,por último, as possibilidades e limites da pesquisa-ação-participativa emeducação ambiental com crianças. As análises têm como objetivocontribuir para a consolidação da pesquisa-ação-participativa em educaçãoambiental como forma metodológica de produzir conhecimentospedagógicos e, ao mesmo tempo, proporcionar oportunidades para que,na formação inicial dos educadores ambientais, a universidade realize umarelação intensa e competente com a comunidade, respondendo às suasnecessidades de formação humana.
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Os trabalhos do Grupo de Discussão “Pesquisa e Ação” no IV Encontro dePesquisa em Educação Ambiental – EPEA, em julho de 2007, partiram dadiscussão de um texto-base sobre essa metodologia de pesquisa que tratava de suasquestões centrais. Essas discussões foram realizadas em dois encontros durante oevento e apontaram características, limites e perspectivas para essa metodologia depesquisa em EA. O Grupo problematizou a metodologia através da explicitação dedúvidas e discussão do conceito de EA, da compreensão da pesquisa em EA comopesquisa qualitativa e dos limites e possibilidades da pesquisa-ação comomodalidade de pesquisa em EA. Este artigo trata, portanto, dos temas debatidos,ampliando as reflexões a partir de questões referentes a essa metodologia colocadaspela prática e pela literatura na pesquisa em educação e em educação ambiental.
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Este trabalho explora possibilidades abertas pelos campos teóricometodológicosde “conflito socioambiental” e “educação moral” para a constituiçãode uma proposta teórico-metodológica de formação continuada de professores.Trata-se de reflexão teórica aliada às análises de uma experiência de intervençãoanteriormente realizada e que se insere nas abordagens naturalístico-qualitativas depesquisa. As análises realizadas forneceram indícios de que subsídios daquelescampos podem apoiar a construção, pelos educadores, de entendimentos relevantesà nossa perspectiva de EA e podem subsidiá-los na criação autônoma de novaspráticas pedagógicas. Os trabalhos levaram à formulação de proposta teóricometodológicade formação em que se preparam os educadores, por meio dautilização de estudos de casos locais/regionais de conflito socioambiental e dosrecursos metodológicos (RMs) da educação moral, para a criação de atividades parasala de aula.
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Este trabalho apresenta o resgate da memória ambiental de moradoresidosos da cidade de Botucatu (SP) através da metodologia da História Oral deVida. Seu objetivo é contribuir para o levantamento e valorização da históriada cidade, gerando conhecimentos para propostas de sensibilização e ações deEducação Ambiental nos espaços urbano e rural do município. Observaram-senos relatos a percepção da crescente separação homem-natureza e a adesão aprocessos insustentáveis de desenvolvimento, o que gerou sérios problemassocioambientais.
Resumo:
A pesquisa teve por objetivo caracterizar as representações sobre ohomem, a natureza e as suas relações mútuas nas propostas ambientalistaselaboradas pela Campanha da Fraternidade de 2007, cujo tema foi“Fraternidade e Amazônia”. Para tal, procurou-se identificar as posições daIgreja durante o ano de 2007 a partir de fontes primárias, como obras deautores católicos, a revista Família Cristã e os endereços eletrônicos daConferência Nacional dos Bispos do Brasil e da Campanha da Fraternidade,com os quais se elaboraram os corpora de pesquisa. Os dados mostraram que atemática ambiental não teve grande representatividade nos meios decomunicação católicos, correspondendo geralmente a menos de 10% dostextos examinados. Especificamente, a Campanha da Fraternidade direcionouseus esforços para problemas sociais das populações e, quando tratou dasquestões ambientais da Amazônia, usou um discurso romântico eantropocêntrico rico em metáforas. Concluiu-se que a temática ambientalserviu de caminho para atrair a atenção de diferentes setores da sociedade edos meios de comunicação para as injustiças e desigualdades sociais no Brasil,nos moldes das ações baseadas na Teologia da Libertação.